sábado, 10 de janeiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL MUDAR A PERSPECTIVA DA VISÃO?

QUE TAL MUDAR A PERSPECTIVA DA VISÃO? 

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra!”. Colossenses 3:1-2. 

                                                            


As palavras do apóstolo Paulo soam tão encorajadoras hoje, quanto nos dias em que foram escritas por ele. Fomos alcançados pelo Senhor para um andar em novidade de vida e isto abrange a esfera dos nossos pensamentos e aspirações. É certo, que uma das maiores dificuldades do cristão é sem dúvida se desarraigar desta terra, por causa da velha natureza carnal que ainda não foi transformada. Aliás, é bom que nos lembremos de que a nossa carne não se converte, precisa ser domada e levada dia após dia ao altar do sacrifício. Paulo chama essa entrega de culto racional. Somos exortados por ele a uma transformação mediante a renovação da nossa mente. Em outras palavras, ele nos manda focar no que eterno, em detrimento daquilo que é terreno e temporal. Os crentes carnais e os mal instruídos se debatem e se desesperam por causa dos anseios terrenos. Estamos no mundo, mas não pertencemos mais a ele. Somos cidadãos do céu.  Somos “seres espirituais vivendo uma experiência terrena”, como tão bem se expressou certo pensador cristão cujo nome já não me recordo. O afã pelos teres e haveres deste mundo tem roubado a visão da pátria celestial. A sobrenaturalidade tem sido obscurecida pelo que é natural e tangível. Vivemos em um mundo do ver para crer. De violência e assimetria. O certo é o torto e vice versa. Parece que a tortuosidade tem ocupado o lugar da retidão e isto para muitos é politicamente correto. Tentam relativizar os absolutos de Deus! O que fazer diante deste quadro? Se não quisermos enlouquecer ou sair do Caminho, precisamos aprender a mudar a nossa perspectiva de visão. Somos desafiados aqui a manter o pensamento, que insiste em voar para longe, nas coisas do alto, não nas terrenas. Vale salientar que os verbos do texto apontam ações imperativas. Paulo não está simplesmente sugerindo ou apresentando uma bela ideia teológica, ele está dando uma ordem! Que o Senhor nos capacite a aspirar o que é eterno! Nadia Malta.
                          

         

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