PERSEVEREMOS NA FÉ E ALCANÇAREMOS A VITÓRIA!
https://youtu.be/vMhfOPkHnac
“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”. Hebreus 12.1-3.
O texto lido continua
seguindo a trilha do capítulo 11, onde o autor da epístola fala de fé e
discorre sobre aqueles que obtiveram um bom testemunho de fé perseverante, indo
às últimas consequências. Percebemos aqui um salto da teoria à prática.
Primeiro ouvimos as definições de fé, agora o autor da epístola chama a nossa
atenção para aqueles que ousaram crer e experimentaram os resultados práticos
de sua fé viva. Ouvimos do apóstolo Paulo em Rm.12.3 que o Senhor repartiu uma
medida de fé com cada um de nós. Já partimos do princípio de que todos nós já temos
uma medida de fé. Cabe a nós agora cuidar desta semente adubando-a com a Palavra
de Deus, regando-a muitas vezes com as nossas lágrimas para que ela se torne
frutífera. A fé é além de um dom dado por Deus, também um aspecto do fruto do
Espírito Santo, e como tal se desenvolve em situação adversa. Somos colocados
em circunstancias nas quais a nossa fé é treinada a confiar Naquele que existe
e se torna galardoador dos que o buscam. Qual o objetivo deste treinamento? Até
que aquela medida inicial de fé, se torne uma certeza inabalável daquilo que
esperamos, uma firme convicção de fatos que ainda não são vistos com os olhos
humanos, mas já são uma realidade no mundo espiritual. Por que devemos crer
assim? Porque quem fez a promessa é fiel! Hb.10.23.
O texto em apreço traz
algumas instruções quanto ao exercício da fé verdadeira. Vejamos: Primeira
Instrução: Olhemos para os que ousaram crer antes de nós; Segunda Instrução: Desembaracemo-nos
de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia; Terceira Instrução: Corramos
com perseverança a carreira da fé; Quarta Instrução: Olhemos firmemente para o
autor e consumador da nossa fé – Jesus; E Quinta Instrução: Consideremos os
sofrimentos de Cristo, para não esmorecermos em nossas próprias lutas! Somos
chamados pelo autor da epístola a olhar para a grande nuvem de testemunhas dos
chamados heróis da fé do capítulo anterior, que creram antes de nós. Homens e
mulheres dos quais o mundo não era digno. O texto fala primeiro de peso que
atrapalha, que embaraça. Do que ele está falando de fato? Quantas coisas no
meio de uma luta que enfrentamos acabam nos distraindo e nos impedindo de crer
de fato! São conselhos, práticas, inclinações, pensamentos que confundem nosso
foco. Depois o texto fala de pecado, não apenas os pecados específicos, mas da
nossa própria pecaminosidade. Estejamos atentos em meio às nossas lutas,
pecados precisam ser confessados e abandonados para que alcancemos
misericórdia!
Não podemos deixar que nada
impeça, distraia ou nos embarace na corrida da fé. Isto tanto para a salvação,
quanto para a vitória. Olhar para Cristo sem desviar o olhar, é o segredo para
se chegar ao destino mais que vencedores. Quando focamos nEle estamos prontos
para viver ou morrer para a sua glória exclusiva. O Senhor Jesus é o Autor e Consumador
de nossa fé é o nosso verdadeiro Modelo a ser seguido. O que aprendemos aqui? Somos
desafiados a crer perseverantemente, independente das circunstâncias, crer
mesmo contra esperança temporal humana. A Esperança do Cristão não é uma mera
expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo, a esperança Viva! A medida
de fé recebida precisa ser cultivada para crescer e frutificar. Muitas vezes a
rega desta semente é feita com lágrimas. Devemos nos desembaraçar de tudo que
impeça o crescimento desta bendita semente. Devemos olhar para Cristo, focar nEle,
e, sobretudo, considerar seus sofrimentos cada vez que tendermos a esmorecer. Aleluia,
Amém! Nadia Malta

Nenhum comentário:
Postar um comentário