QUE
SEJAMOS FORTALECIDOS PELO SENHOR PARA SEGUIR EM FRENTE!
“Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. 2 Tessalonicenses 2.16,17.
Esta
epístola foi enviada pelo apóstolo para corrigir um ensino errôneo de que as
tribulações que aqueles irmãos estavam experimentando eram já as tribulações
referentes ao Dia do Senhor. Este ensino fora disseminado como tendo vindo
supostamente de Paulo. Fato comum naqueles dias. O apóstolo trata imediatamente
de desfazer o engano e encorajar aqueles irmãos que também haviam passado por
perdas de entes queridos. Tenho ouvido tantas queixas de mães tão aflitas no
meio de suas lutas, com filhos distantes do Senhor! Que o Senhor os traga de
volta! E já dizemos amém para a forma que Ele fará! Encontramos várias
exortações do Senhor para encorajar seu povo a seguir em frente. Quando as
nossas orações quanto ao que necessitamos aparentemente demoram em ser atendidas
é hora de nos aquietar e esperar as infinitas possibilidades de Deus. A
resposta está à caminho! Que sejamos fortalecidos para fazer o bem tanto em
atos como em palavras.
A
Palavra também nos exorta a buscar fortalecimento em Deus! É quando agimos no
meio das nossas debilidades fazendo o bem tanto em atos quanto em palavras, que
a glória de Deus é avultada. Nesses momentos temos a nítida consciência que a
honra e a glória são exclusivamente dEle e não nossa. Esse é o grande
propósito: Glorificar o Senhor sempre! Como estamos necessitados dessa bendita
dádiva do ânimo e do fortalecimento vindos do Senhor para fazer sempre o bem, tanto em atos como em palavras! Aliás,
atos e palavras não podem ser dissociados! Ortodoxia e ortopraxia. Discurso e
prática andam juntos. Tenho ouvido muitas dessas histórias tristes de
tentativas de “se dar bem”, de se tirar vantagem à custa do outro. Prática, que
tem extrapolado as fronteiras da política e encontrado adeptos em todas as
áreas da sociedade, na verdade a inclinação para este tipo de coisa está
arraigada e tem a origem na própria natureza caída do homem. Podemos pensar:
Mas isso é tão comum, qual a surpresa, então? A surpresa é quando as pessoas em
questão são cristãs, ou pelo menos, dizem ser.
Como é difícil e triste a sensação de não poder confiar em ninguém, ou
quase ninguém! Claro que há raras e honrosas exceções!
Em
tempos de ‘“selfies”, fazer com uma mão sem que a outra veja é quase
impossível! Há uma verdadeira compulsão
para se registrar tudo! E as boas ações realizadas no anonimato para a glória
exclusiva de Deus, estão quase extintas! E parece que é exatamente nessas horas
quando as pessoas ao imaginarem que não estão sendo vistas e nunca serão
descobertas que aplicam seus “golpes” pra usar uma palavra da moda. Triste
demais! Esses esquecem que somos observados por homens e por anjos. Anjos
eleitos e caídos e esses últimos estão sempre à espreita aguardando uma
oportunidade dada por nós para calcar nossos pontos de vulnerabilidade. Filhos
honrem seus pais! Cuidado, a fatura chegará e invariavelmente quando não há
liquidez para pagar! O que aprendemos aqui? O mesmo desejo que estava no
coração do apóstolo Paulo pelos irmãos de Tessalônica deve estar em nós
continuamente. Aqueles irmãos precisavam
de consolação por causa tanto das mentiras de ensinos forjados, quanto por
causa da perda de entes queridos. Precisavam ter seus ânimos renovados e de
fortalecimento para seguir adiante. Nós
precisamos do mesmo ânimo e do fortalecimento para seguir a jornada apesar das
muitas perdas como a morte da confiança, do zelo, do caráter em nosso meio e,
sobretudo, o que é mais trágico, a morte do temor do Senhor! Quando essas
coisas acontecem lá fora dói, mas é compreensível, mas quando os protagonistas
são aqueles aos quais chamamos de irmãos, aí é trágico e haja graça sobre
graça, viu! Que possamos despertar do sono antes que seja tarde! Nadia Malta