ESTEJAMOS ATENTOS ÀS NOSSAS ESCUTAS!
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“Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Tiago 1.19,20.
Atentemos para o cuidado que
devemos ter quanto ao que ouvimos! Escutas precipitadas levam à conclusões
equivocadas e a grandes encrencas! O texto citado no inicio está no contexto
que fala da prática da Palavra de Deus. Tiago diz com muita propriedade: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para
falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus”.
Para que a Palavra seja praticada precisa ser ouvida com a devida atenção! Esse
princpio do ouvir prudente se aplica a absolutamente tudo! Atentemos! Nas
minhas longas escutas tenho visto e ouvido de tudo. E algo fica muito claro ao
meu coração: Quanta dor seria evitada se conseguíssemos corrigir a inclinação
de um ouvir precipitado! No texto citado Tiago dá três instruções que podemos
aplicar a absolutamente tudo! Primeira
Instrução: Sejamos prontos para ouvir; Segunda Instrução: Sejamos tardios para
falar; e Terceira Instrução: Sejamos
tardios para nos irar!
Vivemos em um mundo de
velocidade, de altas tecnologias, quando as comunicações ocorrem de forma
rápida fazendo uma informação percorrer a terra em questão de frações de
segundos. Como se tudo isso não bastasse está surgindo a tal da “Inteligencia
artificial”, que deveria ser usada para o bem, mas ao ser usada por mentes malignas
pode ser capaz das mais absurdas atrocidades, causando estragos inimagináveis. Mais
que em qualquer outra época, é necessário que tenhamos prudencia e atenção com
o que ouvimos e a maneira como fazemos as nossas leituras não só de textos, mas
de palavras, ações e situações. Um ponto, uma vírgula ou mesmo um ponto e
vírgula podem mudar totalmente o sentido de uma frase. E não há velocidade ou
tecnologia que substitua uma boa escuta e uma boa leitura e isto vale para
qualquer área da vida humana. Atentemos! Lembro-me de uma amada irmã que passou
uns dez anos com verdadeiro ódio de mim por causa de uma escuta e interpretação
precipitada de algo que falei. Depois daquele longo tempo tive a oportunidade
de esclarecer e fazê-la compreender que jamais dissera o que ela havia
imaginado! Quanto tempo de comunhão perdido! Aquela irmã querida passou dez
anos de sua vida cultivando uma ira desnecessária a meu respeito. Uma pena!
Parece que o adversário é especialista em se interpor entre o que dizemos e o
que é ouvido pelo outro.
Por outro lado tem a nossa
impulsividade que precisa ser tratada e só é possível através desses episódios
tão dolorosos. Lembrei-me agora de certa ocasião em que uma outra querida irmã
me perguntou: “Jesus proibiu tomar a ceia, por que então, tomamos?”. Perguntei
perplexa aonde ela havia visto essa proibição. Ela de pronto respondeu: em
Mateus 26.29. Vamos ao Texto: “Eu lhes
digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia
em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai". Ela abriu
a sua Bíblia e o leu para mim da seguinte forma: “Eu lhes digo que, de agora em
diante, não bebereis deste fruto da
videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu
Pai". A irmã acrescentou um “s” ao verbo beber que mudou totalmente o
sentido do texto. Pedi que ela lesse o texto repetidas vezes e devagar até que
percebesse o equivoco. Graças a Deus, ela percebeu! Assim são as nossas
percepções impulsivas sobre tantas coisas que ouvimos e ou lemos. As palavras
de ordem para nós em relação à essas coisas são: Paciência, atenção e prudencia!
E que Deus nos ajude e cure a nossa impulsividade! O que aprendemos aqui? A
escuta é excelente aliada de um falar e de um agir prudente. A nossa ira por
motivos precipitados gera muita ferida desnecessária! Sejamos cautelosos,
pacientes e atentos! Nadia Malta
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