quarta-feira, 5 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/JESUS VIVE, NÃO ESTAMOS À DERIVA!

 JESUS VIVE, NÃO ESTAMOS À DERIVA!

https://www.youtube.com/watch?v=A2AEKZZk2tU

No caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo”. Lucas 24.14-16.                                                                


Busquemos consolação e renovo como povo de Deus. Este episódio narrado apenas por Lucas mostra dois dos discípulos de Jesus saindo de Jerusalém depois da morte de Jesus e indo a uma aldeia chamada Emaús. O episódio nos faz parar para pensar sobre aquelas horas amargas de dores e perdas profundas, quando buscamos uma rota de fuga. Sim, nessas horas, tudo que queremos é dar um basta ao sofrimento, embora, ele nos enlace de maneira tal que não conseguimos enxergar mais nada além da própria dor! E esta não é uma crítica, mas a constatação de uma realidade factual que nos alcança a todos indistintamente. Não existem gigantes emocionais! Em uma hora ou outra baqueamos sim. A pior das dores é a que dilacera a nossa carne, por mais que sejamos empáticos e compassivos com a dor do outro. O episódio nos mostra pelos menos três verdades no meio das nossas dores: Tendemos a fugir do local da dor; Na hora da dor necessitamos falar sobre o assunto até que ele se esgote; e A dor nos impede de enxergar aquele ou aquilo que nos foi enviado para consolar. Aqueles discípulos entristecidos e de certa maneira frustrados pela morte de Jesus, parece que haviam esquecido tudo que ele dissera sobre aquele acontecimento. Às vezes nos deixamos aprisionar pelas dores de ontem e perdemos a dádiva do hoje! Jesus está vivo e apesar de todos os pesares, não estamos à deriva! Aqueles discípulos estavam atrasados quanto à ultima novidade.

A dor e a tristeza tiram a visão da bênção do dia de hoje! Quantas vezes no meio das nossas jornadas dolorosas o próprio Senhor vem e se coloca em nosso meio, através de um amigo ou irmão amado que nos empresta seus ombros ou ouvidos, sem cobranças, para que possamos chorar e escoar a nossa dor! Outras vezes Ele vem silenciosa e invisivelmente nos inundando com a sua consolação, mas a tristeza e as lágrimas nos impedem de reconhecê-lo! Tento me transportar para aquela cena. Quase posso ver aqueles discípulos cabisbaixos, seguindo absolutamente sem esperança, pois a única que tinham havia morrido. Parecia fim da linha para eles! Quantas vezes não nos sentimos assim! Jesus segue com eles e chega o inevitável momento do confronto. O Senhor os chama e faz uma pergunta óbvia, mas necessária: “Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?". Eles ainda não haviam entendido ou sequer o reconheceram. Diz o texto: “Eles pararam, com os rostos entristecidos. Um deles, chamado Cleopas, perguntou-lhe: "Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?". Jesus ainda pergunta: “Que coisas?". E depois de ouvir-lhes pacientemente o relato,  vem o confronto: “Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória?”. Depois de uma aula sobre as Escrituras, Jesus faz menção de seguir adiante, mas foi constrangido a permanecer com eles que lhe pediram: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando". E só pelo modo inconfundível de partir o pão eles o reconheceram. Jesus desaparecera do meio deles e eles exclamaram: “Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?".

O que este episódio nos ensina hoje no meio das nossas situações sem saídas? De nada adianta tentar fugir do local da nossa dor, pois ela nos acompanhará.  Sim, falemos das nossas dores e sofrimentos sem nos esquecer de que não estamos sozinhos ele sempre encontra uma maneira de se colocar ao nosso lado. Tempo de abrir os olhos e enxergar o Cristo que está sempre conosco nos consolando e amparando, do contrário nem estaríamos mais de pé! A queixa dos discípulos quanto aos últimos acontecimentos, estava desatualizada. Algo novo já havia acontecido: Jesus ressurreto é a grande Boa Nova. Não podemos permitir que nada nos roube a alegria da ressurreição. Ele vive, nós viveremos! Há esperança para seu povo eleito apesar de todas as dores, pesares e perdas do tempo presente! Se há um povo que pode crer no amanhã somos nós, os cristãos. Olhemos para a Ressurreição do Cristo! Estamos unidos com ele na morte e na ressurreição diz Paulo falando aos Romanos (6.5).  Nadia Malta

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