segunda-feira, 24 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO SENHOR!

 CONFIEMOS NO SENHOR!

Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”. Jeremias 17.5,6.                                


O contexto todo fala do engano do pecado. Deus por meio do profeta Jeremias chama o povo numa advertência severa a colocar a sua confiança nele e não nas próprias forças e recursos. Quantas vezes movidos pela impaciência “metemos os pés pelas mãos” como se costuma dizer e tentamos fazer as coisas do nosso jeito! Esse tipo de atitude quase sempre é desastrosa e traz consequências irremediáveis. Li uma frase interessante atribuída a Domenico Massareto, escritor e publicitário brasileiro, que diz: “A ansiedade é a irmã histérica da esperança!”. Como a ansiedade não se aquieta acaba sabotando a esperança e nos deixando em péssima situação. Muitos servos de Deus chegaram até a perder a vida e sua posição diante do Senhor por causa da ansiedade. O Texto lido traz uma visão lúcida da condição do homem que confia em seu braço mortal e as consequências dessa confiança: Condição do homem que confia em seu braço mortal e aparta seu coração do Senhor: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor”; Primeira consequência: “Ele será como um arbusto no deserto”. Ele Não terá vida; Segunda consequência: “não verá quando vier algum bem”; E Terceira consequência: “Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”.

Atentemos para o que nos diz o Senhor nos versículos citados. Esse homem mencionado ali que faz do braço mortal a sua força e confia nos homens e se afasta deliberadamente do Senhor colherá frutos amargos de sua escolha maldita. Esse homem insensato será como um arbusto solitário. Ele não enxergará bem nenhum. Ainda habitará em lugares áridos em uma terra salgada e estéril. Em toda a Palavra de Deus, de Gênesis até Apocalipse somos exortados e encorajados a confiar no Senhor que fez os céus e a terra. Aqui mesmo na sequencia do contexto o Senhor afirma: “Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". A confiança em Deus nunca será frustrada, muito pelo contrário, vale a pena esperar pelo Senhor e no Senhor. O salmista diz assim: “Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança!”.

Nem sempre é fácil exercitar essa confiança irrestrita. Às vezes a estrada da confiança absoluta se torna intransitável aos seres humanos ansiosos. Espera e confiança precisam andar juntas. E para que a confiança se instale precisamos ter intimidade com aquele em quem confiamos. Aquele que confia no Senhor é bendito. É comparado a uma árvore plantada junto às águas. Ele não receia o calor das aflições da vida. Esse bebe das águas profundas do Espírito. Apesar das circunstancias ele será sempre frutífero e glorificará o Senhor em meio às tribulações da vida. O que aprendemos aqui? Cuidado com aquilo que ansiamos. O desejo de realizar ou obter determinadas coisas sem consultar o Senhor pode gerar embaraço e morte. Exercitemos a nossa confiança no Senhor. Domemos nosso coração inquieto para que ele aprenda a esperar em Deus. Nadia Malta

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