domingo, 23 de abril de 2023

Meditação/Nadia Malta/ENQUANTO DESTE LADO DA ETERNIDADE SEREMOS PROVADOS!

 ENQUANTO DESTE LADO DA ETERNIDADE SEREMOS PROVADOS!

https://www.youtube.com/watch?v=E4cZHYhwjww

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Habacuque 3.17-19. 


Habacuque chamado também de profeta filósofo ao mesmo tempo em que se sentia incomodado pela intensa impiedade do povo de Deus, não entendia porque o Senhor, dentro da visão dele, retardava o julgamento dos inimigos do seu povo. O livro é entremeado por intercessão e espera pelas respostas de Deus. Ele termina seu escrito com uma das mais tocantes orações da Bíblia Sagrada. Os versículos lidos no inicio é o final de sua oração. Uma das grandes revelações do livro é que “o justo vive pela fé!”. Ele termina com uma tocante declaração de fé apesar de todos os pesares! É impossível não nos lembrar da grande declaração de fé do profeta Habacuque ao final do seu curto livro profético. Sobretudo, quando “as nossas próprias figueiras estão destituídas de flores, quando as nossas videiras deixaram de frutificar e há falha nas nossas safras de azeitona”. Manifestar uma fé viva quando tudo nos vai bem é fácil demais!

A grande declaração de fé do profeta em meio a intensa luta traz algumas verdades quanto ao exercício da fé verdadeira: A fé do justo não depende das circunstancias; A força para continuar crendo apesar dos pesares vem do Soberano Senhor!; A fé genuína produz resultados.; A força para continuar crendo apesar dos pesares vem do Soberano Senhor! E Percebemos que o desafio de crer tem sido a cada dia intensificado, mais parece aquele tipo de jogo que muda de fase e se torna cada vez mais difícil. Os pesares têm se tornado praticamente insuportáveis, mas apesar deles Deus não perdeu o controle, embora as nossas forças tendam a se esvair. A fé do tipo “ainda que” é requerida de nós a todo o momento. O profeta nos ensina a avançar à despeito de tudo e de todos. A tristeza nos paralisa, o medo nos faz retroceder. Habacuque crê no Deus da sua salvação. Ele exulta nEle.

Onde ou em quem o profeta buscava forças para seguir em frente? Eles mesmo responde: “O Senhor Soberano é a minha força”. Olha aqui a grande estratégia de vitória. Confiar no nosso Soberano Senhor. Dele vem o socorro do profeta e o nosso. Confiar demanda relacionamento. A nossa fé não pode ser árida, ela precisa ser relacional, do contrário não sobreviveremos às lutas nas quais estamos inevitavelmente engajados. No meio da luta intensa o profeta sabe em quem crê. Ele sabe que o Senhor reina sobre tudo e todos. Nada vem como obra do acaso. Esse controle soberano não falha. Qual o resultado dessa confiança irrestrita do profeta no Soberano Senhor? “Ele faz os meus pés como os do cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Os cervos ou corsas são animais das alturas. Eles bebem nas altas fontes e se refugiam nas alturas das rochas. Seus pés são treinados para subir por lugares íngremes. Assim são os pés daqueles que andam em fé e fidelidade. Serão do mesmo modo habilitados para as alturas. O que o texto nos ensina em meio às nossas lutas? O justo vive pela fé, aliás, esta é a grande declaração do livro. Somos desafiados a crer apesar dos pesares! A nossa força para crer vem do Soberano Senhor. Autor e Consumador da nossa fé! A fé genuína produz resultados sobrenaturais. Permaneçamos firmes sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel! Nadia Malta

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