segunda-feira, 10 de abril de 2023

Meditação/Nadia Malta/O QUE SEMEARMOS, COLHEREMOS!

 

O QUE SEMEARMOS, COLHEREMOS!

Pois o dia do SENHOR está próximo para todas as nações. Como você fez, assim lhe será feito. A maldade que você praticou recairá sobre você. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Obadias 1.15; Gálatas 6.7. 


As palavras do Senhor tanto por meio do profeta Obadias quanto do apóstolo Paulo falam da mesma coisa: Semeadura e Colheita ou Lei do retorno, como muitos chamam. Não se colhe um fruto diferente da semente que se plantou, nem se recebe uma ação diferente da que se praticou. Ações, são como bumerangues, quer sejam boas ou más voltam para nós.  Muitas vezes queremos em vão mudar esse curso. Esta lei é implacável, nada pode mudá-la. A força de uma Lei é inegociável. Um velho provérbio chinês diz: “Podemos escolher o que plantamos, mas seremos obrigados a colher o que semeamos!”. O Dia do Senhor é o dia da sua vinda, mas podemos também fazer aqui uma aplicação ao dia das nossas colheitas. Ambos os textos apontam para verdades inegociáveis: O Dia do Senhor se aproxima; De Deus não se zomba; E O que semearmos colheremos. Reflitamos um pouco sobre essas verdades!

As nações que se levantaram contra o povo de Deus pagaram um alto preço e isto em todas as épocas. Esta Lei é válida tanto para nações quanto para indivíduos. Muitos raciocinam assim: “Mas eu me converti e a Bíblia diz que o Senhor perdoa pecados e apaga transgressões, por que estou passando por isso? O Senhor não me castigaria por algo que ele já perdoou”. Raciocínio está certíssimo, com uma ressalva, não é castigo, é colheita de uma semeadura feita. Semeou vai colher! E isto é imutável. Se semeamos no passado inevitavelmente colheremos não tem jeito. Quanta coisa poderíamos ter feito diferente, mas não fizemos. Numa curva ou outra do caminho essas ações nos emboscarão. Quanto ao passado não há nada que possamos fazer, mas podemos escolher com cuidado as novas sementes que plantaremos. Delas dependerá a nova colheita.

O apóstolo Paulo é categórico: “De Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Fato incontestável. Paulo ainda continua trazendo suas instruções a esse respeito: “Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”. Se esta Lei é válida quanto à espécie de semente também o é para a quantidade de semente e falando aos coríntios o apóstolo Paulo instrui: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente”. Embora a primeira aplicação aqui seja outra, podemos também aplicar ao que estamos tratando hoje. Assim, semeemos com abundancia para o Espírito e colheremos vida eterna. O que aprendemos aqui? Antes de quebrar maldições e se deixar enganar por todos os “pantins” das “igrejas-mercado”, como quebra de maldições e atos proféticos, verifiquemos se o que estamos vivendo não é uma colheita de uma semeadura feita no passado ou até mesmo o curso natural das coisas. Aprendemos também que o melhor adubo para as nossas semeaduras é a oração e a melhor rega são as lágrimas. Aqueles que assim fazem voltarão com alegria trazendo seus feixes diz por experiência própria o salmista. Atentemos! Nadia Malta

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