domingo, 13 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE O ESTANDARTE DO REI SEJA VISTO SOBRE NÓS!

 QUE O ESTANDARTE DO REI SEJA VISTO SOBRE NÓS!

                                                                                  


 Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4. 


Busquemos a verdadeira intimidade com o Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Há sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas.  Creio que a culpa desse engano seja a multidão de pregações que se prolifera em nossos dias, especialmente na igreja eletrônica, salvo raríssimas exceções, claro, que focam naquilo que é material.  Fomos alcançados, gerados de novo para a plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.  Não era só o povo do passado que possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como povo da Cruz!

O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O que há de tão especial na Sala do banquete? A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude. Vale salientar aqui que este pedido foi feito por uma rainha ao seu Rei. Recebemos autoridade para reinar com ele. Fazemos parte da família de Deus. Somos privilegiados.  No lugar da intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade. Será que temos desfrutado efetivamente dessa comunhão? Comunhão pressupõe proximidade, unidade.

É desejo de Deus sim, que experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do Banquete. E mais uma vez quero deixar bem claro, não falo de bens materiais ou exterioridades, mas de algo que remete às coisas excelentes. Tudo isso só é possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença. O Que aprendemos aqui? A verdadeira prosperidade existe e é possível experimentá-la ainda nesta terra. Essa prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só nos é legado quando usamos estes recursos para investir no Reino de Deus.  A verdadeira prosperidade só pode ser encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do Rei. A sala do banquete é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da Abundancia.  Descobrimos que o resultado da experiência na Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei. A Sulamita diz no final do versículo: “E o seu Estandarte sobre mim é o amor!”. Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este estandarte pode ser visto em nós?  Nadia Malta

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