sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/ABRE OS NOSSOS OLHOS, Ó SENHOR!

 ABRE OS NOSSOS OLHOS, Ó SENHOR! 

                                                                                  


 Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei. Faze-me discernir o propósito dos teus preceitos, então meditarei nas tuas maravilhas”. Salmos 119.18, 27. 


O povo de Deus precisa ver além e buscar discernimento. Hoje é o primeiro dia do novo ano. Tudo que vivemos até aqui foi extremamente difícil e doloroso. Foram muitas perdas de entes queridos, muitas agonias vividas, mas estamos aqui para contar a história e glorificar o nosso Senhor por tudo que Ele por sua graça tem nos concedido apesar de nós! Aprendemos grandes lições no ano findo! Gostaria de adentrar o novo ano com um pedido especial: Para que os nossos olhos sejam desvendados! A Palavra de Deus já foi revelada, mas os nossos olhos precisam ser desvendados para compreendê-la e só Ele pode fazer isso! O que a oração do salmista pede nos versículos citados? Ele pede que seus olhos sejam abertos, desvendados para que ele veja, contemple as maravilhas da lei do Senhor. O mandamento é puro e santo e precisa ser visto alem da letra da Lei. Ele pede que o Senhor o faça discernir o propósito dos seus preceitos para que ele possa meditar nas suas maravilhas. O salmista não quer ser impulsivo em seu julgamento das situações.

O que esta oração do salmista nos leva a refletir em nosso tempo? O Senhor é quem dá tanto a revelação escrita quanto desvenda os nossos olhos para que saibamos compreender aquilo que está escrito. Como podemos meditar em algo que não compreendemos? É o Santo Espírito que nos faz lembrar o que aprendemos e também nos ensina, nos capacitando a aplicar. Precisamos receber do Senhor entendimento não só para meditar, mas para aplicar. Somos chamados a exercitar a misericórdia. Notemos que o salmo todo está cheio de expressões do tipo: Dá-me luz! Abre meus olhos! Faz-me discernir! Dá-me entendimento! Ajuda-me a meditar! São expressões recorrentes aqui. Atentemos para elas! Acho que isto quer nos dizer algo, não?  Assim não nos arvoremos em teólogos precipitadamente! Isto tem levado a muitos a percorrerem o caminho árido do farisaísmo contemporâneo. Os escribas e fariseus estudavam incansavelmente a letra da Lei, mas tinham os olhos vendados ao Espírito da Lei. Conhecimento desprovido de sabedoria e discernimento é algo temível, pois torna o homem cego. E todo zelo cego é perigoso! É fanatismo.

Que neste novo ano possamos fazer diferente e buscar um relacionamento estreito com o Cristo Vivo. A Palavra já nos foi dada. Mas o preceito não é algo árido. O mandamento é vida. E está lá o tempo todo, mas precisa do holofote do céu para ser percebido, meditado, assimilado e, sobretudo, aplicado com graça e misericórdia! Não é incomum encontrarmos servos do Senhor perplexos se fazendo a seguinte pergunta: “Por que não vi isso antes!”. É como aquelas saídas pelas quais oramos tanto. Pareciam estar lá o tempo todo, mas não víamos. Os olhos ainda não haviam sido desvendados pelo Senhor. O mais interessante desse desvendar de olhos é que tem um tempo certo para acontecer com cada um de nós. Ninguém pode abreviar ou postergar tal momento. Nem os teólogos mais experientes podem fazer nada a esse respeito! Que neste novo ano recebamos discernimento! Deixemos a luz do céu entrar, como diz a letra do velho hino! Nadia Malta

 

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