quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Meditação/Sermão/Nadia Malta

 DESPERTA A TUA IGREJA, Ó SENHOR!

                                                                               


 

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Ap. 2.4,5. 


Éfeso é a primeira das sete igrejas da Ásia Menor para as quais foram enviadas cartas da parte do Senhor, por intermédio do apóstolo João. Cada igreja descrita em todo esse contexto traz em si mesma uma radiografia de suas entranhas, bem como retrata a história eclesiástica em todas as épocas. A igreja havia abandonado o primeiro amor. A palavra Éfeso, por exemplo, significa desejável. No entanto, aquela igreja tornou-se descuidada, mecânica sem entusiasmo. O Senhor fala a igreja como um todo, mas fala também a indivíduos. E é como indivíduos que definimos a temperatura espiritual da congregação. Tem faltado entusiasmo verdadeiro. Deixamos de adorar, perdemos o viço! E essa falta de entusiasmo apaixonado pelo Senhor tem se refletido em nossas vidas pessoais e relacionamentos em todos os níveis. Parecemos autômatos agindo mecanicamente quando Deus continua procurando adoradores apaixonados. Despertemos e voltemos ao primeiro amor, manifestando entusiasmo com o Senhor e a sua obra.

A igreja precisava voltar à prática das primeiras obras. Estamos vivendo tempos de grandes mudanças em todas as áreas: política, moral, ética, tudo parece que virou de cabeça para baixo. Há uma falta de paz generalizada, o mundo parece ter entrado em convulsão. Há perplexidade!  Também temos visto grandes catástrofes mundiais, pandemias, a natureza parece sentir dores de parto. Todos esses acontecimentos, no entanto, apontam para algo de uma magnitude infinitamente maior: A Segunda Vinda de Cristo, o ARREBATAMENTO da igreja e este acontecimento é iminente. Por isso é tão necessário que a igreja se apronte para aquele dia glorioso quando encontraremos com o Senhor nos ares e haverá as Bodas do Cordeiro. Contudo, quando o Noivo chegar quer encontrar uma Noiva alegre, entusiasmada, ataviada para ele como toda noiva deve ser. O que temos visto em nossos dias? Cristãos tristes, abatidos, sem viço, carregando a obra de Deus como se fosse um fardo, misericórdia! Precisamos voltar ao primeiro amor e amar o Senhor apaixonadamente. O Senhor está às portas e precisamos nos preparar para aquele Dia glorioso quando nos encontraremos com ele nos ares. Essa preparação passa por um auto-exame: Será que se têm achado íntegras as nossas obras perante o Senhor?

Caso não haja arrependimento o Senhor moverá do lugar o nosso candeeiro. A luz da igreja se apagará. O Senhor deseja que trabalhemos em sua obra, que sejamos perseverantes na fé, firmes na doutrina, mas tudo isso deve ser feito em genuína adoração. A nossa verdadeira motivação deve ser o amor pelo Senhor qualquer outra fere a santidade de Deus! Deixemos que o calor do Santo Espírito derreta o gelo espiritual e nossos corações sejam libertos para adorar outra vez como antes! Lembremo-nos de onde caímos e voltemos à prática das primeiras obras! Reconheçamos que o amor pelo Senhor e sua obra esfriou. Lembremos onde caímos. Tomemos a atitude a partir dessa descoberta de voltar à prática das primeiras obas. Não nos esqueçamos da advertência: Nosso candeeiro pode ser removido. Que o Senhor tenha misericórdia de nós! Nadia Malta

 

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