terça-feira, 29 de setembro de 2020

Meditação/Nadia Malta/ABATIDOS SIM, DESTRUÍDOS NÃO!

 ABATIDOS SIM, DESTRUÍDOS NÃO!

                                                                                 


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo”. II Coríntios 1. 3-5. 


Busquemos estratégias de Deus para atravessarmos as tribulações e não nos sentirmos derrotados! O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corinto por vários motivos, mas gostaria de destacar o propósito de consolar aqueles que se encontravam abatidos. Paulo traz palavras de ações de graças e de conforto aos irmãos que atravessavam dificuldades, partilhando com eles a sua própria experiência. Paulo aqui em contraste com os falsos apóstolos se mostra fraco e inútil, mas através de sua fraqueza a graça e o poder de Deus são engrandecidos. Temos a tendência de achar que os servos de Deus muito consagrados a ele e a sua obra, não enfrentam lutas e pressões tanto internas, quanto externas. Contudo, esse é um grande engano. Por isso é sempre edificante e terapêutico fazermos releituras constantes de textos bíblicos que nos mostrem o contrário. É sempre bom e confortador observarmos o caminhar de homens de Deus como Jó, Davi, Jeremias, Isaías, e o próprio apóstolo Paulo, por exemplo. Qual o segredo da vitória de Paulo e dos demais ao passarem por lutas e pressões externas e internas? Só há uma resposta. Seu segredo: DEUS.

Olhar para Deus, depender de Deus, clamar a Deus, descansar em Deus, se refugiar em Deus. Essa é a grande diferença e o grande segredo da vitória dos seus escolhidos. Quando nos encontramos desanimados e prontos para desistir, devemos mudar o foco de nossa atenção de nós mesmos e dos problemas, para Deus.  Não devemos desanimar. As lutas que enfrentamos não são só nossas. O desânimo não faz acepção de pessoas: Crente, descrente. Velho, moço. Homem, mulher. Rico, pobre. Todos nós estamos sujeitos a enfrentar momentos de desânimo. Não neguemos nossos sentimentos. Paulo não nega os seus e Deus também não deseja que neguemos as nossas emoções. O apóstolo no capítulo sete desta epístola diz: “Em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. O Senhor deseja que sejamos absolutamente sinceros com ele em oração. Ouvi certa vez que Charles Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores de todos os tempos disse num sermão: “Passo por depressões do espírito tão assustadoras, que peço a Deus que vocês jamais experimentem tais extremos de infelicidade”. O próprio Paulo diz no contexto lido que passou por tribulações acima das suas forças ao ponto de desesperar da própria vida, ou seja, ele sentiu desejo de morrer. Quantas vezes não nos sentimos assim também?

Paulo era semelhante a nós. A Bíblia também diz que Elias era um homem semelhante a nós sujeito às mesmas fraquezas. Todos nós estamos sujeitos a atravessar desertos abrasadores.  De repente o que Deus quer com essa luta é trabalhar em nós, em nosso caráter. Firmar a nossa fé! É quando os estreitos se tornam absolutamente instransponíveis que a hora de Deus é chegada, para interferir na situação. Por isso Paulo recorre às ações de graças e procura trazer à memória o que lhe pode dar ânimo e esperança. É precisamente no momento do estreito que precisamos aprender a nos aquietar e nos refugiar em Deus. Só ele preenche o vazio. A nossa Fortaleza é o Senhor e Dele vem o nosso socorro. Se há algo a ser dito neste momento aos que atravessam estreitos e se acham desanimados, é: “Não percam Deus de vista!”; Podemos nos sentir “abatidos sim, derrotados jamais! Nadia Malta

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