quinta-feira, 23 de julho de 2015

Meditação/Nadia Malta/ESTA PODE SER A NOSSA ÚLTIMA HORA!

ESTA PODE SER A NOSSA ÚLTIMA HORA!
   
                                                       


O lamento de Jesus em Mateus 26.38-40: Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” ecoa pelos séculos dos séculos. São poucos os que encontram tempo para ele. São poucos os que abdicam, que abrem mão, sobretudo, dos prazeres fugazes e enganosos do mundo em prol do Reino de Deus. Embora continuem afiliados ao rol da igreja visível, tenho as minhas dúvidas que tenham sido verdadeiramente regenerados. Há um sono, um torpor, uma distração patológica que tem se abatido sobre uma maioria esmagadora de cristãos contemporâneos que me assombra. O interessante é que a desculpa recorrente pra os que não se envolvem na obra de Deus é “não tenho tempo!”. Contudo, basta dar uma passada nas redes sociais para descobrir onde tais cristãos “ocupados” estão gastando o precioso tempo. São baladas, jogos eletrônicos, filmes, encontros para não listar outras coisas que o “só referir é vergonha!”.

Tempo de acordar, de despertar do sono irresponsável antes que venham os maus dias nos quais não teremos neles prazer. Aqueles dias alcançarão a todos indistintamente. O diferencial é como estamos aproveitando hoje o tempo de Deus a nós confiado. Sim, porque a dádiva do tempo não é nossa, mas de Deus. É um tipo de mordomia que será cobrada de nós! Será que quando essa fatura chegar teremos liquidez para o pagamento? Ou acusaremos Deus por nossa negligencia e indolência?  O apóstolo Paulo nos ordena a remir o tempo porque os dias são maus! As ordenanças em relação à vigilância são muitas.

Em nossa pequena comunidade, por exemplo, os cultos e estudos bíblicos têm uma duração de uma hora. Explico. A comunidade é frequentada por muitas irmãs cujos maridos ainda não são cristãos e por uma questão de prudência é bom que essas irmãs tenham hora pra sair de casa e para voltar. Contudo, há os caçadores de novidades, cuja Palavra há muito deixou de ser atrativa, por causa do fastio de Deus. E há aqueles que não têm nenhum embaraço, mas têm muitas desculpas. Agem como se estivessem fazendo um favor ao Senhor em ir ao Culto apenas aos domingos. Um velho presbítero dizia parafraseando Jesus, ao chegar à igreja e encontrar poucas pessoas: “O banquete está pronto, mas os convidados não são dignos!”. O que diria Jesus se viesse até esses? “Nem uma hora pudesses adorar!”. “Nem uma hora pudesses cultuar!”. “Nem uma hora pudesses orar!”. “Nem uma hora pudesses estudar a Palavra!”. “Nem uma hora pudesses evangelizar!”. “Nem uma hora pudesses sair e visitar um enfermo!”. Que espécie de crentes somos nós?

Será que as atividades pelas quais muitos têm trocado o Senhor e o Seu Reino poderiam convidá-lo a participar? Receio que não. É interessante como o tempo, antes escasso, aparece como num passe de mágica no meio das provas pelas quais passamos. Nessas horas varamos madrugadas orando e chorando na presença do Senhor pedindo que nos acuda nas aflições. É nos momentos de estreitos que perscrutamos a Palavra de Deus em busca de direções e saídas. Mas lamentavelmente quando recebemos a bênção, abandonamos o abençoador. Deus para muitos é como um Self-service de bênçãos. Por isso tem crente que não sai da prova, não avança, não progride, pois esqueceu o princípio do priorizar o Senhor e o seu Reino em sua escala de valores.

Choremos como igreja contemporânea, lamentemos, coremos de vergonha. Batamos no peito como as mulheres de Jerusalém que ao encontrarem com Jesus choraram por ele e ouviram a grande revelação em Lucas 23. 27-28: “Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos”. Quantas horas diárias oferecemos ao mundo, a nossa carne e ao diabo? E quantas ao Senhor que morreu por nós? A resposta honesta a essas perguntas pode ser embaraçosa. Esta pode ser a nossa última hora! Não desperdicemos! A nossa alma deveria estar profundamente triste! Choremos por nós mesmos enquanto há tempo! Artigo/Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



Um comentário:

Unknown disse...

Como sempre, sensato e acertivo!

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