O JUSTO VIVE PELA FÉ!
“É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que
são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou
o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com
escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-
las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a
lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá”. Gálatas 3:6-12.
O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo.
Jesus sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-
la. Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos. Os irmãos daquelas igrejas
por causa da ação nefasta dos judaizantes haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de
Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigência da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar
para o Cristo, crer no Cristo e receber o Cristo como Senhor e Salvador pessoal é a maior e mais
significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Esta experiência pessoal é
redentora, resgatadora, perdoadora. É salvífica! Não se trata aqui de uma religiosidade de aparência,
mas algo que acontece na profundidade do coração do homem, vivificando seu espírito morto em
delitos e pecados. Só aqui a partir dessa morte e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa
história. Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios do homem ser resgatado do seu
vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se
oferece a si mesmo como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula,
prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais maldição
sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia, que alívio!
Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando
a graça e desdenhando do sacrifício vicário da cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos
tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber Jesus Cristo como Senhor e
Salvador pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele
e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas,
mas fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver
em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO! Ou seja, a obra está
absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer. O próprio Senhor pregou as
Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e transformando-o no pai da fé. E todos os que creem
no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o
Senhor nos faça enxergar essa verdade redentora!
Aguns pontos do texto chamam a nossa atenção e nos garantem uma vida debaixo da bênção do
Senhor! Vejamos: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o Evangelho a Abraão; O pacto da fé
diz que o “Justo viverá pela fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas a fé no Cristo; e Cristo
mesmo sendo inocente a si mesmo se deu para sofrer a penalidade da Lei em nosso lugar. Assim, A
obra de Cristo está completa, está CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos do Senhor!
Creiamos nisto e não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino que roube a centralidade da
obra de Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o Espírito da Graça aplique esta porção da Palavra ao
nosso coração! Nadia Malta
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