domingo, 9 de fevereiro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS ESTANDARTES VIVOS DO AMOR DE DEUS!

 QUE SEJAMOS ESTANDARTES VIVOS DO AMOR DE DEUS!

https://www.youtube.com/watch?v=6OEhnltRuIA

 “Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4

                                                                                


O livro de Cantares para alguns é apenas uma parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as interpretações. Mas vamos deixar por enquanto os teólogos com suas exegeses. Na verdade, o texto é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a igreja.  Em toda a mensagem encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar: Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10. Há sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas.  Creio que a culpa desse engano seja da multidão de pregações que se prolifera em nossos dias, especialmente na igreja eletrônica, salvo raríssimas exceções, claro, que focam naquilo que é material. 

Fomos alcançados, gerados de novo para a plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.  Não era só o povo do passado que possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como povo da Cruz! O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O que há de tão especial na Sala do banquete?  A Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia, da Plenitude!

O Que aprendemos aqui? A verdadeira prosperidade existe e é possível experimentá-la ainda nesta terra. Essa prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só nos é legado quando usamos estes recursos para investir no Reino de Deus.  A verdadeira prosperidade só pode ser encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do Rei. A sala do banquete é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da Abundancia.  Descobrimos que o resultado da experiência na Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei. A Sulamita diz no final do versículo: “E o seu Estandarte sobre mim é o amor!”. Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este estandarte pode ser visto em nós? Atentemos e reflitamos!  Nadia Malta

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