QUE SEJAMOS ESTANDARTES VIVOS DO AMOR DE DEUS!
https://www.youtube.com/watch?v=6OEhnltRuIA
“Leva-me à sala do banquete, e o seu
estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4
O livro de Cantares para alguns é apenas uma
parábola sobre o amor, para outros é uma alegoria, são várias as
interpretações. Mas vamos deixar por enquanto os teólogos com suas exegeses. Na
verdade, o texto é um Poema literal no mais autêntico estilo hebraico sobre o
amor conjugal entre Salomão e a jovem esposa sulamita. Contudo, a mensagem do
poema nos remete também ao relacionamento íntimo de Cristo com sua Noiva, a
igreja. Em toda a mensagem encontramos o
modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo. Apesar de
ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a ser
explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que
assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Vou explicar:
Mesmo aqueles que alcançam uma prosperidade financeira, não conseguem
experimentar a verdadeira vida abundante prometida por Cristo em Jo. 10.10. Há
sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas. Creio que a culpa desse engano seja da
multidão de pregações que se prolifera em nossos dias, especialmente na igreja
eletrônica, salvo raríssimas exceções, claro, que focam naquilo que é
material.
Fomos alcançados, gerados de novo para a
plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse
relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este
a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos inúmeras
figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia
hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da honra.
Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou
nação. Não era só o povo do passado que
possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa
também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como
povo da Cruz! O Estandarte do Amor aponta para a manifestação de atos concretos
de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas de simplesmente doar coisas,
mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O que há de tão especial na
Sala do banquete? A Sala do Banquete é o
lugar da Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A
Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da
Abundancia, da Plenitude!
O Que aprendemos aqui? A verdadeira
prosperidade existe e é possível experimentá-la ainda nesta terra. Essa
prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só nos é legado quando
usamos estes recursos para investir no Reino de Deus. A verdadeira prosperidade só pode ser
encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do Rei. A sala do banquete
é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da Abundancia. Descobrimos que o resultado da experiência na
Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei.
A Sulamita diz no final do versículo: “E
o seu Estandarte sobre mim é o amor!”. Esse estandarte testifica que
estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de
identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a
nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos
vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este estandarte
pode ser visto em nós? Atentemos e reflitamos! Nadia Malta
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