SÓ SANTIFICADOS VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!
“Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca da Aliança e foram andando adiante do povo”. Josué 3. 5.
Há aqui uma grande chamada para que nos
separemos das práticas consideradas normais pelo mundo! Busquemos como povo de
Deus um viver separado do mundo. Essa separação não se trata de “santarronice”
exterior de usos e costumes, mas um viver consagrado ao Senhor! O povo precisava atravessar o rio e tomar
posse da Terra Prometida, contudo, para que eles tivessem sucesso nessa jornada
uma coisa era necessária: Santificação. Santificação não é impecabilidade, mas uma inclinação para fazer a vontade de
Deus, bem como uma consciência daquilo
que lhe desagrada. Deus operou maravilhas no passado e quer operar hoje em
nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus com o mundo, uma contaminação
que assombra! Para entendermos melhor o texto lido, olhemos para o passado: O
povo de Deus havia se acostumado aos hábitos egípcios durante os 430 anos de
cativeiro. Josué agora, instruído por Deus requeria uma mudança nos hábitos,
nos valores, nos costumes e na crença do povo que havia se contaminado com a
maneira de ser pagã dos egípcios. O povo havia se “egipcianizado”! O Senhor deu
instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes. Se quisermos fazer
travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando. O
andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás,
o discipulado do cristão só termina quando ele fechar os olhos nesta terra.
Não estamos dizendo que devemos ficar numa
bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos pecadores, mas não nos
contaminar com suas práticas. O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em sua
oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não que nos tire do mundo, mas que nos
livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar. A vida do povo de Deus é
uma vida de múltiplas travessias e isso começou desde a saída de Abraão de Ur
na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada pelo
Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família atravessariam
Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar Vermelho, depois
o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um propósito
santificador de Deus. Santificação não é
uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembleias solenes, nem
clichês e cacoetes pentecostais para impressionar os tolos, ou ainda maneiras
de emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma
santa e contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente
aonde quer que estejamos, para que
Cristo seja revelado através de nós. Santificação é a mais sublime das maneiras
de cultuar ao Senhor. É temor do Senhor e vida no altar e altar é lugar de
rendição e de morte!
A
santificação através de um discipulado relacional e experiencial com o Senhor
tem o propósito de produzir Cristo em Nós. O que Deus está requerendo de nós
hoje? O Texto aponta para dois princípios: Santificação; e Passos ousados de
fé! A santificação do cristão se dá em
três níveis: Posicional, é aquele momento em que somos justificados pela fé em
Cristo e temos o nosso coração regenerado pelo Espírito Santo de Deus. A
Santificação Progressiva, é contínua, começa no ato da conversão e dura o tempo
de vida que o cristão tiver sobre a
terra. É o tempo de crescimento espiritual, à medida que ele caminha vai se
tornando cada vez mais parecido com Cristo. E por último a Santificação
Perfectiva, que é a glorificação do cristão por ocasião da Segunda Vinda de
Cristo quando ele será totalmente conformado à imagem do Senhor. Deus é Santo e
se manifesta através de vasos limpos e separados para ele. Hábitos, atitudes,
práticas antigas não podem fazer mais parte da vida daqueles que realmente
foram visitados e regenerados pela graça transformadora de Deus, a menos que
tudo tenha sido uma grande farsa e nunca tenha havido Novo Nascimento de fato.
O santo de Deus ousa, porque sabe em quem crê. Ele é ousado no agir e no falar.
Ousadia não é atrevimento, mas ação confiante Naquele que tudo pode. Foi isso
que o povo de Deus fez na travessia do Jordão. E é isso que precisamos fazer
hoje! A condição primeira foi santificação, em seguida o passo ousado de fé. Quantos
de nós estamos precisando atravessar o Jordão da incredulidade, da
desobediência, da frieza, da apatia, da falta de perdão, da prostituição, da
mágoa, da ira, da indignidade, da impureza, da desonestidade, da promiscuidade,
dos vícios? Há tantos obstáculos a transpor, só depende de nós, de nos
santificarmos e darmos o passo ousado de fé em direção a nossa vitória. Atentemos!
Nadia Malta
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