sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE EM TUDO RENDAMOS GRAÇAS AO SENHOR!

 QUE EM TUDO RENDAMOS GRAÇAS AO SENHOR!

Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos”. Colossenses 4.2.

                                                                                


O apóstolo Paulo falando aos Colossenses dentro de um contexto no qual ele ministra sobre a oração e a prudência, ele dá três conselhos imperativos. A vida de oração deve ser cultivada. Seguida de uma atitude de constante vigilância porque os dias são maus, mas sem nos esquecer das ações de graças em meio a tudo!  E, especialmente, nos dias maus vividos sobre a terra! Que  exercitemos o agir das três maneiras ordenadas pelo Senhor por meio do apóstolo Paulo. Nesta epístola Jesus é apresentado como Cabeça da Igreja. Isto significa que nada foge ao seu controle soberano. Do lado de cá da eternidade, nada é linear. Nada é uniforme! Contudo, há unidade na diversidade. A vida é isso: Claro, escuro. Alto e baixo. Largo e  estreito. Sem graça e cheio de graça. Feio e bonito. Auroras e crepúsculos. Montanhas e vales. Desertos e oásis. Fins e começos e vice versa. Partidas e chegadas. E no final das contas, tudo foi cuidadosamente preparado por Deus para o treinamento personalizado de cada um de nós. Sim, personalizado, porque Ele não fez um exército de soldados de chumbo. Ele gerou filhos  únicos com suas peculiaridades e singularidades! Tudo isto nos habilitará para que nos tornemos cada vez mais parecidos com o Seu Filho Jesus Cristo! Sejamos agradecidos!

Olhemos para cada uma das ordenanças do apóstolo Paulo aqui! Primeira Ordenança: Dediquem-se à oração! Segunda Ordenança: Estejam Alertas! E Terceira Ordenança: Sejam Agradecidos!  Orar é um exercício contínuo e intimo de diálogo com Deus. Dialogar demanda intimidade, conhecimento. Quando falamos com quem nos é intimo, partilhamos tudo! Às vezes as palavras são absolutamente desnecessárias! O Senhor conhece o nosso coração. Antes que a palavra chegue a nossa boca, Ele a conhece. Glorifico ao Senhor por isto! Aqui somos instados a andar em constante vigilância. A vigilância não nos livra da hora da prova, mas nos prepara para ela. O Soldado entrincheirado fica à espreita e percebe de onde vem o perigo e toma a providência necessária! Nada há mais desastroso do que cristão distraído. Tudo tem propósito da parte de Deus. Ainda que não conheçamos especificamente esses propósitos, entendemos que tudo converge para o Cristo e a nossa conformação à sua imagem. Todas as coisas definitivamente cooperam para o bem dos que amam ao Senhor e foram chamados segundo os seus propósitos. Qual o propósito dos propósitos de Deus? É que sejamos a cada dia conformados à imagem do Seu Filho Jesus! Vamos sendo esculpidos dia a dia e o grande formão do Senhor são as provas pelas quais passamos. Entender esse princípio doloroso faz toda a diferença! Tira a revolta ao passarmos pelas aflições inevitáveis da vida! Uma das grandes ferramentas desse processo “conformador” é a manifestação da nossa gratidão ao Senhor apesar das dores e estreitos atravessados!

O que é a gratidão, afinal?  É o reconhecimento da dádiva recebida! Os ingratos nada sabem do valor da dádiva! O Senhor tem nos agraciado de modo generoso, mesmo  apesar de nós! Isto não significa que não passaremos por dificuldades, muito pelo contrário, mas apesar de tudo, de todos os possíveis  pesares, Ele permanece firme e Fiel segurando a nossa mão. E em tudo, só podemos dizer: Graças te damos, ó Senhor! A esta altura da jornada podemos olhar para trás e computar as vitórias, mas não sem lutas. E aqui podemos contemplar a fidelidade do Senhor. Passamos por muitas pelejas, mas não sozinhos Ele esteve conosco durante todo esse tempo! O que aprendemos aqui? Como o salmista precisamos proclamar o amor e essa fidelidade do Senhor. É importante que todos saibam que Ele por sua benignidade nos acolhe, nos sustenta e nos capacita a vencer. O Senhor é compassivo e se apieda de nós. Fomos alcançados por sua misericórdia. Salvos da ira vindoura, mas Ele não nos deixa à deriva, entregues a nossa própria sorte, Ele nos segura pela mão e caminha conosco. E na certeza dessa presença gloriosa chegaremos ao nosso destino Eterno! Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece Fiel para sempre! Exaltado seja Seu Santo e Glorioso nome por sua fidelidade! Aleluia, Amém!Nadia Malta

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A VERDADEIRA ESPERANÇA!

 

BUSQUEMOS A VERDADEIRA ESPERANÇA! 

https://www.youtube.com/watch?v=qOXGbwVtO_g

 Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca”. Lm 3.21-25.                                             


 Nunca foi tão necessário que o povo de Deus redescubra  a verdadeira Esperança, que não é apenas uma simples expectativa positiva, mas uma pessoa, chamada Jesus Cristo, a Esperança Viva. Só Ele  para mudar o que parece impossível. Já falamos algumas vezes que Lamentações do profeta Jeremias possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O povo de Deus fora levado cativo para Babilônia. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total.  O sofrimento atingiu o nível mais profundo. Lamentações é o cântico fúnebre de uma nação morta. O profeta Jeremias para diante daquele  caos e redescobre a verdadeira Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor.

 Não estamos sozinhos. Não navegamos à deriva! Há Piloto em nossa embarcação e é ninguem menos que Jesus, o Filho do Deus Vivo, o Capitão da nossa Salvação! Assim como os servos do passado busquemos abrigo Nele, o único Refúgio perfeito. Ele é Abrigo e Escudo. Só refugiados Nele conseguimos escapar dos efeitos devastadores dos embates da vida. Temos falado de maneira recorrente sobre este assunto e iremos até a exaustão se for preciso até vermos a Palavra inundar os corações e as mentes desesperançadas em nosso meio. Às vezes manifestamos esta esperança mesmo em meio às lágrimas que insistem em correr, mas isto não significa que não cremos, apenas que somos humanos, frágeis e carentes de Deus! Clamemos por esta Esperança Viva que nos acena com as saídas impensáveis e com as possibilidades não cogitadas pela nossa humanidade limitada! Por isso temos sempre insistido com este tema! O povo de Deus precisa aprender a buscar o Senhor de todo o coração. É necessário que saiamos da nossa racionalidade e adentremos o sobrenatural das riquezas insondáveis de Deus. Conservemos firmes a confissão da nossa esperança, pois quem fez a promessa é fiel e não falha nunca!

 Aprendamos com o Profeta Jeremias pelo menos três razões para confessarmos a nossa esperança. Vejamos:  Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a VERDADEIRA Esperança no meio da agonia, do caos, olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, sejamos bons alunos e aguardemos o agir de Deus, a resposta vem, confiemos e não desistamos! Nadia Malta

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS DEIXEMOS MODELAR PELO OLEIRO DIVINO!

 QUE NOS DEIXEMOS MODELAR PELO OLEIRO DIVINO!

https://www.youtube.com/watch?v=M3RB7UIyVFs&t=12s

Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.                       


Busquemos compreender o propósito transformador de Deus com as provações pelas quais passamos. O Senhor queria misistrar ao profeta, seu agente de comunicação com o povo, o propósito para as lutas que a nação estava enfrentando. O cativeiro não veio para destruição do povo, mas para conserto. Embora muitos tenham perecido, a nação permaneceria e cumpriria o propósito para o qual Deus a estabeleceu. Há quatro verdades aqui que não podemos perder de vista: Primeira: Precisamos aprender a descer sem resistência. O profeta foi levado a descer a casa do Oleiro; Segunda: Jeremias desce em obediência.  Lá ele olha atento aos ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar; Terceira: A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste; E Quarta: O Oleiro tem feito assim conosco. Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical. O Vale tem sido através dos séculos a grande escola de humildade do servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência as palavras que o Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a um lugar perfeito para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro. Aquele era sem dúvida um “data show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos também atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos que Ele usa para nos ensinar. Enquanto o Oleiro manuseava o vaso, este estragou-se em suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido, antes refaz a obra. Santificação é, transformação radical. Estamos todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos!

O mesmo processo seguido para a transformação do barro em vaso útil seria usado pelo Senhor na transformação do seu povo escolhido! O Senhor não perde vaso escolhido. Jeremias precisava saber disto para que não esmorecesse diante das aflições do cativeiro. O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o vaso já pronto, passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido. Há mais de duzentos tipos de barro, mas são poucos os que aguentam esse longo processo servindo para vasos úteis. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será terminada sem apelação. Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da maturidade.

O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto. Deus não quer jarros para adorno. A beleza está no serviço não em ser visto. Ele procura vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento! Muitas vezes não compreendemos o papel de determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. O que aprendemos aqui? A melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que a obra termine e nos tornemos vasos de honra, úteis para a glória do Supremo Oleiro! Nadia Malta

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/UMA CHAMADA AO VERDADEIRO DESCANSO QUE É O CRISTO!

 UMA CHAMADA AO VERDADEIRO DESCANSO QUE É O CRISTO!

 Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica. Porque inclinou para mim os seus ouvidos; portanto, invocá-lo-ei enquanto viver. Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então, invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma! Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia. O Senhor guarda aos símplices; estava abatido, mas ele me livrou. Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem. Porque tu, Senhor, livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas e os meus pés da queda”! Salmos 116.1-8.

                                                                                 


Leiamos todo o contexto, mas chamo a atenção para o versículo 7 do Salmo citado. Há aqui uma chamada a entrarmos no Descanso de Deus! O salmista parece respirar aliviado depois de passar por momentos extremamente difíceis! Aqui ele rende graças ao Senhor e fala consigo mesmo dizendo a sua alma para ela descansar em Deus porque Ele tem sido bom!  Encontramos em outro texto escrito tanto tempo depois, pelo apostolo Paulo em 2 Tessalonicenses 3.5, uma chamada oportuna, diz o apóstolo: “O Senhor conduza os seus corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo”. Rogando numa breve oração que o Senhor conduza os corações dos seus leitores ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. Uma junção perfeita dos dois textos! Como estamos necessitados de descanso e folga! Especialmente nesses tempos de doenças mortais, de catástrofes cada vez mais  aterradoras. Há fogo e destruição por toda parte, especialmente em nosso país, parece que o mundo  inteiro entrou em convulsão! Tudo isso tem deixado um rastro de morte absurdo! Haja Graça sobre Graça! A cristofobia cada vez mais em alta. O mundo respira ódio, as ameaças parecem vir de todos os lados. Uma violência absurda. Mata-se por tudo e por nada!

Há um desespero generalizado e ao mesmo tempo, uma falta de perseverança patológica. Apesar de toda crueldade que vemos ao redor, nada está fora do controle soberano de Deus. Muitos perguntam, mas quando Ele vai agir? Numa era de velocidade ninguém consegue esperar por pouco que seja. Todos querem tudo para ontem! E quando a espera faz parte da resposta? Aí não tem jeito quer queiramos ou não teremos que aprender a controlar a nossa ansiedade e esperar o agir de Deus, no tempo Dele, é claro! Olhando para as nossas vidas, todos nós estamos passando por um tipo de tribulação que nos faz sobressaltar! A sensação interna é de implosão, como se desmoronássemos por dentro a cada dia! É como se andássemos nos equilibrando sobre um cabo tênue esticado sobre grandes abismos. Só temos uma direção a seguir, pra frente! Equilíbrio aqui é tudo. Alem de não dar para retroceder tem que ser um passo de cada vez, do contrário, o abismo nos espera!

O salmista no inicio do salmo diz que laços de morte o cercaram, angustias do inferno se apoderaram dele. Ele caiu em tribulação e tristeza. Era algo profundíssimo, afetou-lhe o ser inteiro, nos parece uma depressão devastadora. Quantos de nós não temos nos sentido assim, carentes que o Senhor fenda os céus e nos socorra! O salmista encontrou a saída: Ele invocou o Senhor e Ele o ouviu, livrou-lhe a alma daquele poço tão fundo! Aleluia! Não podemos perder de vista aqui, as palavras do salmista dirigidas à sua alma: “Retorne ao seu descanso, ó minha alma”; e “Porque o Senhor tem sido bom para você!”. O que o texto nos ensina hoje em meio às nossas assolações? Jesus é o perfeito Descanso de Deus para os homens. Ainda que as lutas nos transtornem, precisamos aprender a voltar ao nosso repouso. Que não é de modo nenhum um lugar, mas uma Pessoa chamada Jesus Cristo!  Ele é o Esconderijo do Deus Altíssimo para os seus escolhidos! Ou olhamos para Ele nessa perspectiva ou seremos esmagadoramente afetados em nossa interioridade ao ponto de nos arriscarmos a perder a nosso próprio equilíbrio emocional.  Que a Misericórdia nos assista e a Graça nos sustente até completarmos a nossa travessia sobre esse cabo retesado sobre o abismo da assolações, chamado confiança em Deus! Nadia Malta

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR INSTRUI OS QUE O BUSCAM DE FORMA ÍNTIMA E REVERENTE!

 O SENHOR INSTRUI OS QUE O BUSCAM DE FORMA ÍNTIMA E REVERENTE!

 Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher. Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra. A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança. Os meus olhos se elevam continuamente ao SENHOR, pois ele me tirará os pés do laço”. Salmo 25.12-15.

                                                                               


O salmista Davi aqui faz uma oração por auxílio divino. Não se sabe ao certo a situação histórica que ele experimentava ao orar de maneira tão pungente. Certamente algo doloroso o levou a estas palavras! Ele começa elevando a sua alma ao Senhor, declara a sua confiança Nele e pede que seja livrado dos seus inimigos e não seja envergonhado. Ele clama por instrução. Ele roga ao Senhor que se lembre das Suas misericórdias ao tratar da situação e não das transgressões do salmista. Tenho pensado muito sobre este assunto  especialmente, nos últimos tempos. E quanto mais penso mais me convenço de que esta atitude tem estado cada vez mais em falta no nosso meio. Será que isto não se deve a falta de um ensino sistemático da Palavra de Deus? Como ensinar  a todos, se são poucos os que querem aprender? Jejua-se, por barganha! Dizima-se como moeda de troca! Mas no rol das nossas práticas devocionais, sem dúvida, não conseguimos enxergar essa postura reverente ao Senhor! E a consequência disso é desastrosa sob todos os aspectos.

Quando ouvimos as palavras da oração do salmista logo percebemos ser alguém que teme ao Senhor e goza de Sua intimidade! Mas e quanto a nós, qual tem sido o teor de nossas orações em meio às nossas angustias? Temos consciência dos nossos pecados ou nos achamos santos demais e por isso mesmo passamos a fazer cobranças ao Senhor por não nos atender conforme desejamos?  O livro dos Salmos é sem dúvida a grande Escola de Oração da Bíblia Sagrada. Aprendemos que salmodiar é rasgar-se diante do Senhor com absoluta sinceridade de coração, sobretudo, reconhecendo os nossos próprios pecados. Até porque não adianta tentar impressionar Deus com as nossas performances religiosas exteriores, Ele vê as nossas mentes e perscruta os nossos corações. Antes que a palavra chegue aos nossos lábios Ele já a conhece, pois enxerga os nossos porões mal cheirosos.

Os versículos citados no início trazem grandes revelações sobre os que temem ao Senhor: A primeira coisa que aprendemos aqui é que o Senhor mesmo dará instrução quanto às escolhas dos que o temem.  Esse fiel será próspero e o texto não fala de coisas materiais, se estas forem importantes para o propósito de Deus na vida dele, ele as terá. Contudo, essa prosperidade vai muito além do que é tangível.  A descendência desse fiel herdará a terra. O que teme ao Senhor gozará de sua intimidade e terá seus pés livrados do laço do inimigo! Davi experimentou isto muitas vezes. O santo temor ao Deus vivo é prerrogativa para desfrutarmos tanto da sua intimidade, quanto para recebermos bênçãos e instruções contínuas. Que busquemos esta intimidade reverente com o nosso amado Senhor e Salvador. Nadia Malta

domingo, 15 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMAMOS AO SENHOR!

 TEMAMOS AO SENHOR!

https://www.youtube.com/watch?v=C4M5drgf_zQ

O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre”. Salmos 111.10.

                                                                               


Aqui encontramos o salmista exaltando o Senhor por sua glória e Majestade. Ele também exalta o Senhor por suas obras magníficas e por sua aliança estabelecida com o seu povo. E essa atitude não é incomum, pelo menos naqueles dias, por parte de vários outros salmistas e demais servos de Deus. Havia uma consciência muito grande da presença, dos atributos eternos de Deus e da sua obra redentora. Havia uma santa reverencia um santo temor em relação ao sagrado! Parece que perdemos isso: Quanta falta de reverencia ao Senhor, mesmo no meio dos que se dizem cristãos! O que tem acontecido em nosso tempo? O que se passa na cabeça, sobretudo, dos que se dizem cristãos? Tenho ficado abismada com a falta de temor e tremor diante do Senhor e de sua majestade! O Senhor ou é tratado de maneira distante e ritualística, numa religiosidade árida ou como “um” igual! Demonstra-se uma intimidade tão irreverente que muitos até se atrevem a dar ordens a Deus. Fazem suas exigências como se o Senhor fosse um empregado cósmico à disposição deles, para a satisfação de seus desejos carnais mais entranhados! Ou até mesmo o desrespeito das piadas infames que são feitas com o nome do Senhor com a maior sem cerimônia, mesmo no meio dos que se dizem cristãos! Há uma falta de reverencia e uma ausência da consciência da presença Dele que chega a ser doentia!

Enquanto o salmista pontua de forma reverente as alianças feitas e os feitos memoráveis de Deus, há hoje um desdém em relação a essas coisas. Alianças são desconsideradas!  Ordenanças são negligenciadas atraindo grandes juízos. Olha-se para a liberdade da Graça de Deus de forma irresponsável, como se esta fosse desculpa para pecar e Deus fosse uma papai Noel cósmico bonachão pronto a passar a mão sobre a cabeça de suas “crianças rebeldes e caprichosas”!  Não podemos usar da liberdade para dar lugar a carne, como diz o apóstolo Paulo. Graça é o favor imerecido de Deus e ela deve nos tornar cada vez mais reverentes e devedores do Senhor! Não atrevidos, irreverentes  e inconsequentes! Não nos esqueçamos: O Senhor não está apenas dentro das quatro paredes da igreja visível, mas em todos os lugares e especialmente habita nos templos vivos que são os cristãos. Tem faltado temor a Ele em nossos lares, Em nossos ambientes de trabalho. Nas relações interpessoais. Na seriedade da nossa adoração, isso, quando ela existe. Deus não tem sido priorizado. Tudo tem ocupado um lugar de honra na vida dos que se dizem filhos de Deus! Quantos altares têm sido erigidos aos deuses estranhos cultuados por nós, às ocultas nos porões de nossas almas carnais! Depois queremos ter vitórias em nossas demandas pessoais. Caso continuemos assim, só amargaremos derrotas! Tratamos Deus como se fosse um empregado cósmico sempre pronto a atender os nossos caprichos de filhos ingratos! O que aconteceu com a presente geração de cristãos?

O salmista aqui chama a atenção para três  fatos que o verdadeiro fiel não pode nem  deve perder de vista: Primeiro fato: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; Segundo fato: Revela prudência os que o praticam; e Terceiro fato: O louvor do Senhor permanece para sempre! O que tudo isso nos ensina hoje? Façamos tudo para a glória de Deus, somos desafiados a ser um ALELUIA da cabeça aos pés, temos sido? Tudo vem Dele, é para Ele e vem por meio Dele! Não podemos esquecer esta verdade que deve ser testificada por nós, assim como fazia José no Egito e Daniel e seus amigos em Babilônia! O Senhor honra aqueles que o glorificam com suas vidas! Que possamos rever nossas posturas ególatras e autônomas enquanto há tempo, antes que o Senhor nos envie grandes alfinetes do céu para furar nossos balões de vaidade! Temamos e tremamos diante do Senhor! Nadia Malta

 

sábado, 14 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS: NADA FICA OCULTO DEBAIXO DO CÉU!

 ATENTEMOS: NADA FICA OCULTO DEBAIXO DO CÉU!

Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo? Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo”. Isaías 29.15; Hebreus 3.12.                                             


Os textos citados embora escritos em épocas diferentes trazem advertências sérias sobre os que se imaginam incólumes, intocáveis quanto às suas práticas malignas. Agem como se achassem que jamais seriam apanhados! Nada fica oculto debaixo do céu. Tudo aquilo que tem sido planejado no interior das casas será proclamado no alto dos telhados. O próprio Senhor Jesus alerta sobre isto! Quando lemos tais textos sentimos um aperto, uma tristeza no coração ao ver escancarado tudo àquilo que tem sido praticado nas trevas com propósitos escusos para envergonhar o evangelho de Cristo! Jesus também disse que os escândalos são inevitáveis, mas ai daqueles por intermédio de quem vem os escândalos! Os escândalos vêm para conserto ou ruína completa! O que mais dói é que esta é uma palavra para cristãos, tanto por intermédio do profeta Isaías quanto por meio do autor de Hebreus. Contudo, ao mesmo tempo em que é uma palavra de dura advertência, mostra que o Senhor é Deus de oportunidades. Ele não aplica a sua ira antes de usar generosa e exaustivamente a sua misericórdia. O apóstolo Paulo chama a atenção dos seus leitores dizendo: “Aquele que pensa estar de pé veja que não caia!”.  Parece que os que querem se colocar no patamar da lisura e da incorruptibilidade, trazem à reboque um dedo em riste prestes a apontar os erros dos outros. E os que assim agem, o fazem para encobrir seus próprios erros. Temos visto isto tantas vezes ao longo da caminhada! Meu Deus que Tão coisa séria! Enquanto do lado de cá da eternidade, estamos todos em obras, quando estivermos prontos iremos para casa!

Quando ouvimos que Deus não se impressiona com as nossas exterioridades religiosas, mas sonda mentes e corações, qual foi a parte que não entendemos bem? Nossas práticas religiosas exteriores, nossos atos de bondade com platéias, nossas tolas tentativas de emboscar o Espírito Santo para que Ele respalde nossas vãs performances piedosas só causam repulsa ao coração do Pai. Até quando nos comportaremos como néscios na tentativa de nos esconder de Deus? Somos observados por homens e por anjos. Anjos eleitos e anjos caídos. E estes últimos estão sempre à espreita de uma oportunidade dada por nós, para nos fazer cair de nossa posição em Cristo. É a grande plateia do contra! Vigiemos! Tanto a advertência feita ao Israel do passado quanto a que foi feita aos cristãos neotestamentários nos mostram que santificação é inegociável e atemporal. Andar em novidade de vida é preciso, do contrário seremos vergonhosamente desmascarados pelos nossos próprios pecados. Clamemos por nossa nação, choremos por nós mesmos e por nossos filhos! Quebrantemo-nos e voltemos ao Senhor!

 A Bíblia tem muito a dizer sobre o olhar perscrutador de Deus. Passaríamos muito tempo listando textos que falam sobre isto. Termino com alguns desses textos que me fazem temer e tremer. Meditemos neles: "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons". "Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem, e veem todos os seus passos". E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas". “Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus".  O que mais nos resta agora, além de corarmos de vergonha, clamarmos por misericórdia e buscarmos ao Senhor enquanto o podemos achar? Quanto às perguntas trazidas por Isaías no inicio: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo? A resposta para ambas é: “DEUS E TODO O MUNDO!”. Sim, todas as obras serão irremediavelmente trazidas à luz! Nadia Malta.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE ESTEJAMOS ALICERÇADOS SOBRE O CRISTO, A ROCHA ETERNA!

 QUE ESTEJAMOS ALICERÇADOS SOBRE O CRISTO, A ROCHA ETERNA!

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína”. Mateus 7.24-27.

                                                                                 


Mais que em qualquer outro tempo precisamos fortalecer nossos alicerces espirituais! Nunca os ventos contrários foram tantos e as enchentes tão intensas! O texto traz a ilustração do tipo de construção espiritual que o Senhor espera que sejamos. Uma construção feita para resistir! Neste capítulo, Jesus traz outras ilustrações para ensinar a mesma coisa. Fala de dois caminhos e também fala do tipo de árvore e de seus respectivos frutos. Quando professamos uma fé genuína, essa fé logo é evidenciada pela nossa postura, sobretudo, diante das adversidades. Temos falado incansavelmente sobre as dificuldades enfrentadas em nossa caminhada cristã.  A Bíblia fala sobre esse assunto inúmeras vezes. O livro do profeta Habacuque é um bom exemplo a ser seguido. Ali somos instruídos pelo Espírito Santo através daquele homem de Deus a continuar firmes no Senhor mesmo à despeito das circunstancias.

No início do texto, ouvimos dos lábios do próprio Senhor Jesus Cristo sobre a firmeza que precisamos ter nele que é a Rocha Eterna.   Vivemos num tempo em que se apregoa um evangelho raso e de facilidades, onde as pessoas invertem os papéis e passam a dar ordens a Deus para que cumpra os seus desejos pessoais mais absurdos. Por isso mesmo não é fácil falar da Verdade, da forma como ela nos é apresentada nas Escrituras Sagradas. Somos tratados por muitos como uma casta inferior de cristãos que não obtém lucros com sua fé. Jesus ilustra a nossa firmeza Nele através da figura dos dois construtores e seus respectivos fundamentos. Vejamos: Primeiro o Construtor Prudente. Na versão de Lucas (Lc.6.48) diz que este construtor  cavou, abriu profunda vala e lançou o seu alicerce sobre a rocha (Cristo); e Segundo, ele apresenta o Construtor Insensato. Diferentemente do anterior, foi insensato e construiu a sua casa sobre a areia.

A primeira construção mencionada resistirá às intempéries e permanecerá firme. Esse prudente construtor é comparado àquele que ouve a Palavra de Deus e a pratica. Este permanecerá firme no Senhor, mesmo apesar de todos os pesares! Não precisamos ser conhecedores no assunto para perceber que a segunda construção não aguentará a ação do tempo. Na primeira tempestade ou vendaval, ruirá. Esse construtor é comparado àquele que ouve a Palavra de Deus e não a pratica. Aqui cabem algumas perguntas.  Como está a nossa confissão de fé? A nossa vida de fato mudou ou somos grandes farsas como cristãos? Estamos produzindo frutos de piedade, de arrependimento sincero para Deus? Temos resistido às tempestades da vida? Se até aqui respondemos afirmativamente a essas questões, então glória a Deus, é porque o nosso alicerce está firmado sobre a Rocha eterna que é Jesus Cristo. A nossa confissão de fé é verdadeira. Do contrário somos realmente grandes caricaturas de cristãos! Que nos examinemos a nós mesmos! Nadia Malta

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Meditação/Nadia malta/SALVAÇÃO É PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ!

 SALVAÇÃO É PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ!

https://www.youtube.com/watch?v=tMnZ0lPeaf0

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie!”. Efésios 2.8,9. 

                                                                              


O texto todo fala da grande dádiva de Deus ao conceder a salvação ao homem pecador, que estava encerrado na condenação eterna.  Por um ato da sua Soberana Graça Ele alcança esse pecador.  O texto é incisivo e esclarecedor. Salvação é de graça e pela Graça. Não fomos alcançados porque havia algo interessante em nós que pudesse sequer despertar um só olhar de Deus. Não havia nada, nenhuma obra meritória de nossa parte. Na verdade estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Éramos chamados de filhos da desobediência ou filhos da ira. A nossa condição anterior não nos permitia escolher o bem. Andávamos segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar que continua agindo nos filhos da desobediência. A verdade aqui contida é a viga mestra da soteriologia Cristã. Aliás, Graça é favor imerecido de Deus, baseado única e exclusivamente na sua vontade soberana e ponto final. Não há o que se discutir aqui. Fomos salvos pela Graça mediante a fé no Cristo, regenerados pelo poder do Espírito Santo de Deus. Isso feito, passamos a andar em novidade de vida. As coisas velhas passam tudo se faz novo. Contudo, não podemos perder de vista a parceria que se estabelece entre a vontade do salvo e a ação do Espírito Santo que passa a habitar nele. Aí, entra empenho, diligencia, esforço perseverante. Na verdade, nos tornamos uma guerra civil ambulante. É carne militando contra Espírito Santo e vice versa. Não podemos negligenciar o esforço humano ancorado sim pela Graça fortalecedora, firmadora e sustentadora para resistir às oposições que se levantam.

Resistir às tentações demanda esforço, empenho, diligencia obstinada, repito. Santificação é entrega diária, ininterrupta do EU carnal no Altar! Altar é lugar de sacrifício, de morte. Um pastor conhecido diz que fomos salvos pela Graça e o mais é raça! Atingir a perfeita varonilidade não é tarefa fácil. Não se entra no Reino com as velhas bagagens! Tenho me admirado com a forma irresponsável como muitos ditos cristãos têm negligenciado a santificação. Regeneração do espírito morto é um ato único, mas santificação é ato contínuo! A Graça nos salva e nos capacita a vencer especialmente a nós mesmos, mas se não nos empenharmos com raça seremos vergonhosamente nocauteados pela nossa rebelião ao atender às nossas vis inclinações. Carne não se converte, precisa ser domada. A medida da estatura da plenitude de Cristo é o nosso padrão! Para isto contamos com Graça e Raça para domar a carne e fazer o que é da vontade de Deus! É a graça que capacita para que façamos, mas cabe a nós decidir fazer ou não! Depois de salvos Graça e Raça precisam andar juntas para que não ultrajemos o Espírito Santo, nem calquemos aos pés o Filho de Deus! E aqui não falo de salvação, mas do que foi requerido de nós depois de termos sido alcançados pela Graça salvadora.

O que aprendemos aqui?  Fomos salvos pela Graça de Deus mediante a fé em Cristo, não por obras para que ninguem se glorie. É a salvação genuína que produz  as obras. Que tipo de obras? Caridade? Não apenas a caridade de doar coisas, mas a caridade de doar-se ao Senhor como um todo para que Ele faça as mudanças necessárias, para que cheguemos à estatura da plenitude de Cristo. Jesus é o paradigma! Uma vez alcançados, Graça e Raça precisam andar juntas. Empenho, diligencia, esforço, perseverança são as palavras de ordem aqui. Tudo isto alicerçado na Palavra e regado com orações e lágrimas. Deus muda sim caráter e personalidade. O velho padrão não mais nos serve.   Em resumo o que éramos não podemos mais ser, porque morremos e a nossa vida está agora oculta em Deus. Somos novas criaturas. Não há lugar em nossa vida para as velhas inclinações do trato passado. Que o Senhor nos ajude a ser encontrados fiéis! Nadia Malta

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE ENFRENTEMOS OS GIGANTES NA FORÇA DO SENHOR!

 QUE ENFRENTEMOS  OS  GIGANTES NA FORÇA DO SENHOR!

https://www.youtube.com/watch?v=JgdX8qut500

Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo”. I Sm 17.37.

                                                                              


Confrontemos  os nossos gigantes e prevaleçamos sobre eles na força que o Senhor supre. A luta de Davi ali tipifica as nossas lutas diárias com todos os “gigantes” que tentam nos derrubar de nossa posição em Cristo. Golias era um enaquim, descendente de Enaque, um gigante que viveu no passado. Golias levanta-se para afrontar os exércitos de Israel. Temido pelo seu tamanho descomunal, ele faz todo o Israel tremer e se acovardar diante de suas ameaças. Todos conhecem essa história. Golias tipifica tudo que se levanta para nos assombrar e embaraçar os nossos passos! A ideia central desse texto é que não há gigantes suficientemente fortes para nos destruir, quando os enfrentamos na força que o Senhor supre. Em vários lugares nas Escrituras, especialmente no Livro dos Salmos (a maioria escrita por Davi) encontramos versículos que nos encorajam a enfrentar nossos medos confiando em Deus. O medo tem sido o grande gigante enviado pelo Adversário para nos destruir. Especialmente nos dias de hoje, que antecedem a Segunda vinda de Cristo, somos confrontados diariamente com gigantes que tentam nos neutralizar e nos tirar de circulação para que não superemos obstáculos, desistamos de lutar e deixemos de fazer a obra de Deus.

Há um cântico antigo que diz: “Com Cristo no barco, tudo está muito bem”. Esse deve ser o nosso mote dia após dia. A certeza da presença viva do Cristo conosco e a nossa experiência com ele, fazem toda a diferença. São tantos os medos que se agigantam diante de nós! Esses medos têm nos paralisado e adoecido. Nunca se viu falar tanto de depressões e síndrome de pânico como nos nossos dias. Esses medos têm impedido que cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. O que fazer para vencer nossos gigantes? Primeiro: Precisamos nos posicionar diante do nosso gigante; tenha ele o tamanho que tiver; Segundo:  Precisamos ter ousadia para dar um salto de fé nas mãos de Deus; Terceiro: Precisamos como Davi rejeitar as palavras derrotistas e de escárnio que são proferidas pelos inimigos; Quarto: Precisamos aprender com Davi a ter zelo pelo Senhor e por sua reputação; Quinto: Precisamos à semelhança de Davi rejeitar as armas e os recursos que não conhecemos e utilizar aquilo com que Deus tem nos equipado; e Sexto: Precisamos aprender com Davi a prevalecer e colocar nossos gigantes debaixo de nossos pés! Normalmente o nosso gigante se chama MEDO. MEDO de quê? Qual o sobrenome do seu medo? São tantos os gigantes de medo que se levantam contra nós, que se fossemos lista-los todos não sairíamos do lugar. Entreguemos hoje  os nossos medos ao Senhor e não vamos pegá-los de volta. A primeira coisa que Davi nos ensina aqui é não fugir da luta; não importa a aparência do oponente. O Senhor pelejará por nós!

Tudo que temos vivido são treinamentos de Deus, preparações que nos habilitam para cumprir seus propósitos. Davi não se deixou impressionar ou intimidar diante daquele gigante; ele olhou para AQUELE que é invisível e é infinitamente maior que qualquer gigante que se levante contra nós. Quando nos deixamos intimidar por qualquer gigante estamos difamando o Senhor que nos comprou com seu precioso sangue e tem cuidado de nós continuamente. Davi escolheu como arma uma funda (tipo de estilingue) e 5 pedras lisas do ribeiro; alguns comentaristas bíblicos dizem que as 5 pedrinhas no alforje de Davi representavam alguns dos atributos pelos quais o Senhor se manifesta: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE E PRINCIPE DA PAZ. Uma única pedra foi suficiente pra derrubar aquele gigante; o Deus MARAVILHOSO entrou em ação; Ele é Aquele que faz e opera MARAVILHAS. A vitória de Davi foi espetacular ele derrubou, pisou sobre ele e cortou-lhe a cabeça. Pise hoje no seu medo e corte-lhe a cabeça em nome de Jesus Cristo. Davi cortou a cabeça de Golias; a cabeça do mal tem que ser cortada e lançada fora para glória do nosso Deus. O que aprendemos aqui? Sigamos sempre na força que só o Senhor supre e superaremos TUDO que se levanta para nos assolar e destruir! Nadia Malta

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA AUTORIDADE SUPREMA DO CRISTO!

 CONFIEMOS NA AUTORIDADE SUPREMA DO CRISTO!

Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lucas 7:7-10.

                                                                               


Somos desafiados a confiar inteiramente na autoridade suprema do Cristo! Será que temos reconhecido isto, ou titubeamos diante de nossas demandas?  Em todo este capítulo sete de Lucas encontramos Jesus ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora arrependida. Todos carecendo desesperadamente da  compaixão de Jesus. E Ele socorreu a todos. Gostaria de me ater ao primeiro caso relatado no capítulo: O do oficial romano cuja fé causa admiração no Mestre. Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade.

Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: Em Cafarnaum com a fé desse gentio, em Nazaré com a incredulidade dos judeus, com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada. Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade suprema do Cristo vivo! Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam. Se esse homem com tão pouca instrução espiritual possuía tamanha fé na autoridade de Jesus, a nossa fé não deveria ser infinitamente maior?

Toda autoridade foi entregue a Jesus. No entanto, tem faltado em nós: Humildade para reconhecer que nada somos, profunda confiança na autoridade e senhorio do Cristo e bom testemunho ao ponto dos próprios inimigos não terem de que nos acusar.  Os dias não têm sido fáceis para nemhum de nós. Contudo, precisamos saber em quem temos crido. O que aprendemos aqui? Nossa jornada nesta terra não é numa estrada linear, mas cheia de curvas e ladeira acima. Aqui acolá aflições nos emboscam, mas buscamos o bom ânimo dado pelo Mestre para enfrentá-las. A Graça viva de Deus  tem poder para nos sustentar a cada dia. Que hoje cada um de nós possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”. E talvez o maior de todos os milagres seja a certeza profunda de que o Senhor tem o controle soberano de absolutamente tudo. Haja graça sobre graça para que entendamos essa verdade! Nadia Malta

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A ESTRANHA E EFICAZ DIDÁTICA DE DEUS!

 ATENTEMOS PARA A ESTRANHA E EFICAZ DIDÁTICA DE DEUS!

Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. Jeremias 29:10-14.

                                                                                 


O texto lido faz parte do conteúdo da carta do profeta Jeremias inspirada por Deus aos cativos em Babilônia.  A finalidade desta carta era alertar o povo à respeito tanto da dureza dos seus corações e chamá-lo ao arrependimento, quanto para os falsos profetas que profetizavam segundo o desejo do coração do povo, que era se libertar do jugo de Babilônia. Não podemos perder de vista  que nem sempre a tempestade ou mesmo o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes fazem parte da estranha e eficaz didática de Deus para colocar as coisas em seus devidos lugares. Nenhum mestre de Deus é tão eloqüente e tão convincente quanto o sofrimento. Vivemos em um tempo em que é muito comum as pessoas buscarem os “gurus” da atualidade com suas falsas profecias e revelações com o propósito de fazê-las fugir do sofrimento. O resultado desse tipo de busca é decepção e fracasso! O socorro de que precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço à vontade de Deus. O texto citado nos traz três revelações quanto aos propósitos de Deus em relação às tempestades da vida às quais precisamos atravessar. Vejamos: Primeiro propósito: A dificuldade, a tribulação, o cativeiro tem prazo de validade, tem tempo para acabar; Segundo propósito: Não estranhemos os métodos de Deus para cumprir seus propósitos em nossas vidas! E Terceiro propósito: Nenhuma oração ficará sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas. Não esqueçamos: Não também é resposta!

 Fiquemos atentos:  Enquanto não se cumprirem os dias determinados para que sejam consolidadas as mudanças em nossos corações, nada acontecerá! Esse tempo de certa forma é determinado por nós. Quanto mais nos endurecemos, mais a nossa vitória será postergada. Não adianta os mestres da autoajuda e ou os gurus tentarem dizer o contrário, nem profeta, nem visionário, nem prognosticador. Propósito de Deus se cumpre no tempo dele! Deus é Deus! Quando pedimos algo ao Senhor, só ele conhece o tempo e o modo de fazer o que desejamos. A ferramenta que ele vai usar para quebrar o coração endurecido vai depender do material de que é feito aquele coração. Ele poderá usar do pequeno martelo à dinamite. Uma coisa o texto deixa bem claro: Tudo concorrerá para o bem dos que amama ao Senhor. O Senhor é especialista em aparar lágrima de cristão e receber suas orações. Sobretudo, aquelas que brotam de um coração quebrantado e contrito. Deus se agrada da sinceridade do nosso coração. Na verdade ele sonda mentes e corações para nos dar aquilo que precisamos.

O que esse texto nos ensina? As nossas tribulações, tempestades e dificuldades nesta vida têm prazo de validade, têm tempo para acabar! Nossa jornada nesta terra não é numa estrada linear, mas estreita,  cheia de curvas e ladeira acima. Aqui acolá aflições nos emboscam, mas buscamos o bom ânimo dado pelo Mestre para enfrentá-las. O tempo de duração de nossos cativeiros é o tempo de duração da nossa rebelião. A obediência nos capacita a receber o que está reservado para nós. O Senhor é especialista em fazer caminhos nas piores tormentas que nos assolam, porque só Ele conhece os pensamentos que tem a nosso respeito e são pensamentos de paz e não de mal, para nos dar o fim que desejamos. Nenhuma oração ficará sem resposta, ao seu tempo todas serão respondidas. E NÃO também é resposta! Atentemos! Nadia Malta

 

domingo, 8 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O CASTIGO QUE NOS TROUXE A PAZ ESTAVA SOBRE O CRISTO!

 O CASTIGO QUE NOS TROUXE A PAZ ESTAVA SOBRE O CRISTO!  

https://www.youtube.com/watch?v=AiKd3GDLz4s

É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro )” Gálatas 3:6-13.                                                                                             


O Senhor Jesus já levou sobre Ele as nossas maldições.  O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-la. Ele se fez maldito em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos. O castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele. Por suas feridas fomos já sarados. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos judaizantes haviam esquecido dessa verdade central do Evangelho de Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigências da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar para o Cristo, crer no Cristo e recebe- Lo como Senhor e Salvador pessoal é a maior,  mais significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Essa experiência pessoal é redentora, resgatadora, perdoadora, e salvífica! Não se trata aqui de uma religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do homem alcançado-o pela obra salvífica da Cruz, vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só aqui, a partir dessa morte e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história.

Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios do homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais maldição sobre os que estão e são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia, que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a Graça e desdenhando do sacrifício vicário (substitutivo) de Cristo na cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal e nascer outra vez da água e do Espírito. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras já fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas, mas fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO!  Ou seja, a obra está absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer e confessar Jesus como nosso Senhor e Salvador pessoal! Essa confissão quando feita em integridade de coração nos fará andar em novidade de vida!

 O próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e transformando-o no pai da fé. E todos os que creem no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o Senhor nos faça enxergar essa verdade eterna e imutável! Chamo a atenção para alguns pontos do texto que nos garantem uma vida debaixo da bênção do Senhor. Vejamos: Primeiro ponto: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o Evangelho a Abraão; Segundo ponto: O pacto da fé diz que o “Justo viverá pela fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas a fé no Cristo; Terceiro ponto: Cristo mesmo sendo inocente a si mesmo se deu para sofrer a penalidade da Lei em nosso lugar. O que aprendemos aqui?  A obra de Cristo está completa, está CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos do Senhor! Creiamos nisso e não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino que roube a centralidade da obra do Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o Espírito da Graça aplique esta porção da Palavra aos nossos corações em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta

 

sábado, 7 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE ESTEJAMOS ATENTOS EM UNIDADE DE FÉ E PROPÓSITOS!

 QUE ESTEJAMOS ATENTOS EM UNIDADE DE FÉ E PROPÓSITOS!

Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira. E disse: Porquanto o Senhor jurou, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração”. Êxodo 17:10-16.

                                                                                    


O texto fala da perseguição dos amalequitas ao povo de Israel na travessia do deserto. Eles faziam parte de uma tribo de beduínos que vivia no sul da Palestina, segundo Dr. Russel Shedd. Provavelmente eram descendentes de Esaú. Possuíam uma natureza opositora e traiçoeira. Eram ferrenhos inimigos de Israel e considerados um dos tipos de Satanás nas Escrituras Sagradas. Esse texto mostra a vigilância que devemos ter, bem como as estratégias que devemos usar nas lutas contra os nossos opositores, os amalequitas modernos, que estão por toda a parte e não se cansam de tramar contra o povo de Deus. São aqueles principados e potestades, aqueles príncipes espirituais da maldade que se levantam a todo o momento usando seres humanos como instrumentos para nos atingir. Eles estão por toda a parte. Estejamos atentos, vigiar é preciso!

A jornada do servo de Deus nesta vida é uma contínua batalha. O nosso Adversário não nos dá trégua, está sempre à espreita para nos atingir com seus dardos inflamados, seu propósito é roubar, matar e destruir, sempre. Essa é uma verdade que não podemos esquecer hora nenhuma! O grande problema é que esquecemos e negligenciamos a batalha e é exatamente aí que somos apanhados. É na hora do maior cansaço ou do maior descuido que somos atingidos e até nocauteados.  A terra não é lugar para se fazer turismo. É arena de guerra e lugar de santificação! Não se iluda onde há uma luta humana, seja em que área for, há uma ação “amalequita” por trás. Por isso, a oração vigilante e a vida no altar continuamente nos garantirão a vitória em todas as investidas. Nesses dias que antecedem a Segunda Vinda do Cristo, as lutas têm se intensificado muito e em várias áreas. É a técnica da guerrilha. Uma guerra feita de inúmeras guerras menores. Ataques em várias áreas vitais: saúde, família, relacionamentos, finanças dentre outras. Com especial destaque para as famílias que têm sido alvos contínuos desses ataques.

Moisés oferece ao povo sete estratégias para vencer aquela batalha, que também servem para nós hoje. Vejamos: Primeira Estratégia: Lutar e não desistir; Segunda Estratégia: Buscar os lugares Altos; Terceira Estratégia: Levantar as mãos em oração de fé; Quarta Estratégia: Buscar parceiros de oração; Quinta Estratégia: Não temer o inimigo; Sexta Estratégia: Levantar um altar e sobre ele hastear a bandeira do Senhor; e Sétima estratégia: Não negligenciar a vigilância! O que aprendemos aqui?   Prestemos atenção nos amaleques ao nosso redor, a nossa luta nunca é contra seres humanos, mas contra forças espirituais do mal. Não desistamos da luta! Devemos buscar os lugares altos da fé perseverante e da meditação nas promessas de Deus.  Levantemos as mãos em oração incessante, tanto por nós mesmos quanto por aqueles que estão à frente dos grandes combates. Façamos isto até a vitória chegar.  Busquemos parceiros de oração, não fiquemos na batalha sozinhos.  Não tenhamos medo, o inimigo será destruído. Levantemos a Bandeira do Senhor onde quer que estejamos.  Testemunhemos sempre sobre os feitos de Deus. Vigiemos sempre, as batalhas são muitas e a guerra só acaba quando passarmos a eternidade!  Tempo de vigiar e orar! Nadia Malta

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ESPEREMOS EM DEUS, ELE PELEJA POR NÓS!

 ESPEREMOS EM DEUS, ELE PELEJA POR NÓS!

Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de Maressa. Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem”. II Crônicas 14.10,11.

                                                                                 


Recobremos o ânimo e confiemos somente no Senhor para vencer cada batalha que surge!  O texto todo vai do versículo um até o quinze e mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá.  Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz. Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá.  As lutas e demandas têm sido muitas e cada vez mais violentas! Aqui somos exortados a confiar no Senhor. De um jeito ou de outro seremos livrados para a glória de Deus! O Rei Asa fez uma grande reforma religiosa em seu reino. Levou o povo a consertar as suas veredas. Aboliu os altares dos deuses estranhos. Aboliu o culto nos altos. Quebrou as colunas místicas, derrubou os altares de incenso e derrubou os postes-ídolos. Ordenou ao seu povo que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais e observasse a Lei e o Mandamento. Edificou cidades fortificadas, cercou-as com muros. Chamou o povo aos rudimentos da verdadeira fé!

Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: Ao todo o exército somava apenas 580.000 homens. O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós por isso nos intimida. O medo gera ansiedade, tormento que por sua vez gera alguns tipos de depressão e outras patologias emocionais que nos têm paralisado. Mas o Senhor, segundo alguns estudiosos, nos ordena 366 vezes em sua Palavra: A NÃO TEMER!  O que fazer em uma demanda como a do rei Asa? Primeiro: Clamar ao Deus Vivo e pela fé esperar a vitória! Segundo: Entender que tem propósitos de Deus para as lutas que enfrentamos;  e Terceiro: Buscar a Santificação. O clamor de Asa ao Deus vivo foi uma vitoriosa arma de guerra. São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo!

São muitas as aflições do justo, mas ao mesmo tempo é nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé e ou consertos. O texto fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje. Se quisermos ter vitória nas multiplas demandas comecemos fazendo os consertos necessários, tapando as brechas, confessando e abandonando os pecados de estimação, derrubando os velhos altares, caso existam; tirando as coisas condenadas da nossa vida e buscando ao Senhor somente! O que aprendemos aqui? Que tal reconhecer que só o Senhor é Deus; que só Ele é poderoso na batalha? Confiemos em Deus e não nos atemorizemos com o tamanho do inimigo; ele se levantou, mas vai cair em nome de Jesus!  Quando andamos em fidelidade, as nossas pelejas não só nossas, mas de Deus. Diz o salmista: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”.  Nadia Malta

 

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