sábado, 31 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE BATALHA E RECONSTRUÇÃO!

 É TEMPO DE BATALHA E RECONSTRUÇÃO!

Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita”. Neemias 4.23.

                                                                             


O livro de Neemias é uma lição viva sobre oração, prontidão, trabalho conjunto e unidade de fé. Essas características que devem pautar a vida de todo cristão genuíno. Neemias desistiu de uma posição privilegiada e bem remunerada junto ao rei da Pérsia para, em obediência ao Senhor reedificar os muros de Jerusalém e reunir os judeus como uma nação novamente. Aprendemos aqui que nem sempre estar no centro da vontade de Deus é estar no lugar mais cômodo. A obra que Neemias empreendera despertou uma oposição violenta dos homens poderosos em derredor de Jerusalém. Sambalate, Tobias e seus companheiros se levantaram para se opor a obra de Deus. Eles desejavam que os judeus continuassem fracos, dependentes e vulneráveis. Quem não tem muros, não tem defesas. Quando os judeus começaram a servir ao Senhor e a glorificar o nome de Deus, o inimigo entrou em ação. É sempre assim que ele age, por isso precisamos estar atentos.

O nome Neemias significa “o Senhor consolou” e foi exatamente o que o Senhor fez ao seu povo depois de um longo período de tristeza, fracasso, abatimento e jugo. A consolação de Deus veio através do seu instrumento, dando vitória ao seu povo, mas não sem luta. Esse capítulo mostra as armas usadas pelo adversário para atingir o povo de Deus, bem como as estratégias defensivas de Neemias juntamente com seu povo.A ideia central aqui é mostrar o valor da unidade da fé, da oração vigilante, bem como da diligencia na obra de Deus. Quando as coisas estão indo bem, devemos ficar atentos às possíveis investidas do inimigo, pois ele não quer ver a obra de Deus progredir. A oposição dos homens, além de ser um sinal da aprovação do céu, é também uma oportunidade de crescimento espiritual. Já reparou que ninguém atira pedras numa árvore que não dá frutos?  Quando a oposição é muito ferrenha e sem causa, é sinal que estão sendo liberadas muitas e grandes bênçãos do céu para nós. Guardemos essa verdade! O que temos a fazer nesses momentos é orar para que Deus nos fortaleça e nos dê estratégias da parte dele para lidar com a situação, usando as armas do Senhor, não armas ou influencias de homens.

Este capítulo mostra quatro armas do adversário usadas em oposição à obra de Deus. Primeira Arma: A Zombaria (escárnio); Segunda Arma: Conspirações ameaçadoras; Terceira arma: O Desânimo; e Quarta Arma: O Medo. Qual o segredo da vitória de neemias, que serve como lição para nós hoje? Colocar tudo diante de Deus em oração, sempre! Orar sempre! A oração é a chave para abrir os céus em nosso favor. Foi assim com Neemias e será assim conosco. É preciso trabalhar em Unidade! Quando há unidade na fé, na oração, na vigilância e no trabalho, as coisas acontecem. Chamamos à existência aquilo que não existe. Precisamos ser vigilantes!  Não basta construir o muro, precisamos vigiar para que o inimigo não o tome de nós. Construir e lutar vigilantes são duas atitudes que devem permanecer juntas. Ter em mente a certeza das promessas e da presença de Deus conosco e que Ele  tem sempre saídas impossíveis, improváveis e impensáveis! Precisamos nos manter ocupados, não paremos a obra, permaneçamos sempre em prontidão!  Nesses momentos, o Senhor nos supre com uma força que não conheciamos e assim completaremos como seus instrumentos, o que ele tem para fazer e sairemos de posse de vitória para glória e honra do seu nome. Aleluia, Amém! Nadia Malta

 

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/TUDO QUE RECEBEMOS DA PARTE DO SENHOR É PURA GRAÇA DE DEUS!

 TUDO QUE RECEBEMOS DA PARTE DO SENHOR É PURA GRAÇA DE DEUS!

E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. II Co 12.7-9.

                                                                             


O texto fala de uma experiência pessoal do apóstolo Paulo, através da qual ele é arrebatado até o terceiro céu e recebe da parte de Deus palavras e revelações que não devem ser compartilhadas.  Os oponentes de Paulo, no entanto, se gabavam de receber grandes revelações de Deus, das quais tiravam doutrinas e ensinos contrários às Escrituras. Essa tendência parece que é antiga e tem feito escola através dos séculos! Paulo então, sem querer descer a detalhes fala também dessa sua tremenda experiência pessoal, sem, contudo, tirar dali quaisquer ensinamentos alem daquilo já revelado nas Escrituras. Percebemos aqui a necessidade de mostrar que, as revelações e visões dadas por Deus aos seus filhos têm a finalidade de fortalecê-los, amadurecê-los e encorajá-los a seguir em frente, mesmo apesar de todos os pesares! É muito comum hoje a “comercialização” das pretensas experiências pessoais com Deus. Muitos tiram dessas experiências, ensinos e “revelações” absolutamente espúrios e contrários à Palavra de Deus.

Muitos estabelecem doutrinas para impressionar os incautos e muitos problemas têm sido criados nas igrejas a partir daí. A experiência de Paulo nos ensina que devemos guardar conveniente e humildemente os nossos momentos de enlevo e intimidade com Deus.  É preciso saber o que devemos falar e o que não devemos. As revelações, sonhos ou visões em relação a outras pessoas não devem ser contados a tais pessoas, eles são dados para que intercedamos por elas. Quanto maior for a obra que O Senhor tem para fazer em nós e através de nós, maiores serão as experiências com ele. A concessão delas nos encoraja e fortalece para não desfalecermos no caminho ao enfrentarmos as oposições que se levantam contra nós. De uma coisa o texto nos dá absoluta certeza, há coisas que nos afligem, pelas quais oramos e o Senhor nos livrará, outras, no entanto, vão permanecer em nós ou conosco como espinhos em nossa carne para não nos ensoberbecermos com tudo que temos recebido de Deus! E haja espinhos em nossa carne! Para o cristão genuíno, o espiritual é sempre mais importante que o físico. Deus sabe equilibrar em nossas vidas as bênçãos e os fardos; o sofrimento e as glórias. Nem todas as enfermidades ou aflições (os espinhos na carne) são causadas pelo pecado. Deus pode amorosamente estar construindo em nós o caráter de Cristo através deles.

 O pecado é pior que a enfermidade e o pior dos pecados, é o orgulho. Muitos ministérios têm sido derrubados por causa dele na terra e até no céu. Lúcifer era um querubim ungido e caiu por causa do orgulho, ele queria “ser semelhante ao Altíssimo”. A aflição física ou a perseguição não devem ser um impedimento para um serviço cristão eficaz! Todos temos recebido da parte do Pai “Graça sobre graça”, para seguir em frente. Podemos sempre descansar na Palavra e na suficiente graça de Deus, em nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, a quem rendemos toda  honra e toda glória, hoje e sempre! Nadia Malta

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE ATENTEMOS PARA ESTA LIÇÃO DE FIDELIDADE!

 QUE ATENTEMOS PARA ESTA LIÇÃO DE FIDELIDADE!

https://youtu.be/-LiFE-DM9Iw

Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes. Por isso, assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença”. Jeremias 35.12-14,19.

                                                                                  


Este capítulo do livro de Jeremias traz mais um sermão vivo de Deus pregado através da instrumentalidade de seu profeta. Aqui vimos o Senhor dando uma ordem estranha ao seu servo. O Senhor ordena a Jeremias convocar os recabitas. Eles formavam um clã de nômades descendentes dos queneus, da família do sogro de Moisés. Esse povo juntou-se ao povo de Israel na travessia do deserto por mais de dois séculos. Eles eram descendentes de Jonadabe, filho de Recabe. Jeremias os convida a irem a uma das câmaras do templo de Deus e ali lhes oferece vinho. Acontece que os recabitas receberam uma ordem, 300 anos atrás, de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe: Eles não deveriam plantar vinhas, deveriam habitar em Tendas e não deveriam beber vinho. Sempre que pensamos em fidelidade, logo os recabitas nos vem à mente! Jeremias além dos recabitas leva também alguns ministros do templo para testemunharem o que aconteceria naquele lugar. O povo de Deus estava prestes a receber uma das mais preciosas lições de sua vida sobre fidelidade. Quando o Senhor entende de falar conosco ou ministrar algo ao nosso coração, ele usa os meios mais inusitados possíveis. Foi o que sucedeu ali, Deus usa um povo fora da aliança para ministrar fidelidade ao seu próprio povo escolhido.  O que tem nos acontecido? O que falta a nós ou em nós? Será que temos sido fiéis ao Senhor. Às vezes são determinadas coisas ou atitudes que achamos de só menos importância, que insistimos em não nos libertar. São os nossos “pecadinhos” de estimação, guardados a sete chaves em nossos porões, que nos têm afastado do Deus Vivo. E o que mais assombra não são os pecados em si, mas a sua prática contumaz sem nenhum arrependimento ou pesar.

 A verdadeira regeneração traz à reboque um desejo enorme de fidelidade ao Senhor, que do ponto de vista bíblico é a soma da fé mais a obediência. Essa fidelidade não é um ato mecânico, mas a resposta ao amor apaixonado do Senhor por nós. Ela é manifesta pelo que o Senhor é não pelo que ele faz ou pode fazer por nós. Conta-se que certo homem, servo de Deus presbítero de uma igreja no interior, apaixonou-se por uma mulher que não pertencia à mesma fé que ele. Nos primeiros tempos tudo era muito bom, depois apareceram os problemas, o choque do jugo desigual começou a aflorar e a separação foi inevitável. Aquele homem acabou seus dias sozinho, nunca refez a vida conjugal. Ao ser indagado sobre a razão de permanecer sozinho, ele sempre respondia: “Eu sou casado, está escrito que enquanto os cônjuges viverem permanecerão casados!” e ainda “O presbítero deve ser marido de uma só mulher”. Era o que estava escrito que prevalecia não o sentimento ou as inclinações! Isto é fidelidade. Quantas vezes abandonamos o que está escrito para fazer valer as nossas inclinações e vontades! A fidelidade leva em conta o que foi ordenado, não aquilo que a nossa carne deseja. 

O que aprendemos aqui? O mesmo Sermão pregado a Israel com a fidelidade dos recabitas, serve também para nós hoje. Deus continua requerendo fidelidade. Que levemos a sério os mandamentos e preceitos de Deus; assim como os recabitas fizeram com os preceitos de seu pai Jonadabe. Deixo as palavras do próprio Jesus em: Jo 14.15: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; Jo 15.7: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.  Meditemos agora nessa pergunta de Jesus: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”. Nadia Malta

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE ESPEREMOS E NOS AQUIETEMOS NO SENHOR!

 QUE ESPEREMOS E NOS AQUIETEMOS NO SENHOR!

https://www.youtube.com/watch?v=X7q2tZ_FSqY&t=30s

Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar, não ando à procura de grandes coisas, nem coisas maravilhosas demais para mim. “Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”. “Espera, ó Israel no Senhor, desde agora e para sempre!”. Salmo 131.1-3.                                     


Aprendamos com a experiência de quem descobriu o Descanso de Deus e nos encorajemos mutuamente a experimentar esse Descanso bendito. Este curto salmo é de autoria de Davi e trata de uma das inúmeras experiências do rei salmista. Neste texto, seu autor diz que é possível sim, experimentar uma confiança absoluta no Deus Todo Poderoso, ao ponto de poder descansar em seus braços amorosos, mesmo em meio às dificuldades. O Senhor tem falado aos nossos corações sobre isto, especialmente nos ultimos tempos! E sempre que somos ministrados com uma ideia, doutrina ou princípio bíblico, Deus deseja que o pratiquemos e testemunhemos à respeito. Proponho que aprendamos com quem experimentou o descanso preparado por Deus para todos os que Nele esperam e  confiam verdadeiramente. A humanidade hoje vive em busca de uma fórmula mágica para se livrar de uma vez por todas da ansiedade, que tem sido a mãe das mais diversas patologias emocionais e físicas.

Nos meios cristãos, essa tendência também tem dado lugar a um sem número de ministérios oportunistas, que caçam e aprisionam as almas do povo de Deus, ao invés de ensiná-lo a buscar refúgio no Senhor, confiar e descansar nele. E note que não estou falando aqui da necessidade lícita da busca de um profissional, quando se reconhece uma patologia. Será que existe essa fórmula? A Bíblia afirma que sim. E ainda nos assegura que na verdade, essa não é uma fórmula, mas uma pessoa: JESUS CRISTO. O grande problema é que não conseguimos nos entregar a ele completamente. O recebemos como Salvador, mas não entregamos a ele o senhorio das diversas áreas de nossas vidas. O autor de Hebreus diz: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”. Precisamos entender que quando Jesus é Senhor de nossas vidas, os problemas não vão deixar de existir por causa disso, mas ao entregar a ele nossos problemas e inquietações, conseguiremos superá-los sem desespero ou desequilíbrio. Ele é Aquele que tem o controle de tudo em suas mãos. O profeta Isaias diz: “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras, tu as fazes por nós”.

Atentemos para as três grandes lições do texto:  Primeira: Pratiquemos a humildade reconheçamos as nossas fraquezas, incoerências, inadequações e limitações.  Segunda: Rendamo-nos a vontade do Senhor. Essa vontade é sempre boa, agradável e perfeita! E Terceira: Tenhamos cuidado com a soberba, que é um agir autônomo, independente da vontade de Deus! Disciplinemos a nossa alma exigente! Procuremos domá-la para que ela se renda à vontade Deus! Confiemos Nele incondicionalmente. Lembremo-nos que o Descanso de Deus é uma pessoa chamada JESUS CRISTO e só nele podemos nos entregar, confiar e esperar na certeza do seu agir soberano. Nadia Malta.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS SENDO TREINADOS! QUE SIGAMOS NA FORÇA DO SENHOR!

 ESTAMOS TODOS SENDO TREINADOS! QUE SIGAMOS NA FORÇA DO SENHOR! 

 Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,  mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. Isaias 40.28-31.

                                                                                


Que nos encoragemos mutuamente a encarar a espera em Deus como um tempo de preparação e treinamento, tanto para o nosso crescimento, quanto para alcançarmos aquilo que Ele tem para nós! No contexto geral onde está inserido o texto lido, vimos o profeta Isaías exaltando a majestade de Deus. O profeta aqui exalta a majestade e o poder de Deus. Distante do Senhor até os mais fortes e jovens podem cair de cansados. Em compensação há um vigor sobrenatural, que será derramado sobre os que verdadeiramente esperam no Senhor. Pois essa espera é na verdade um tempo de preparação para grandes coisas da parte de Deus para os seus escolhidos. Certo pensador Cristão disse que: “a espera, muitas vezes faz parte da resposta”. Nessa espera Ele nos multiplica as forças! Ninguém gosta  de esperar, principalmente no mundo de rapidez e velocidade que vivemos. Contudo, esperar é o que mais fazemos em relação a absolutamente tudo! Agora, são poucos os que esperam no Senhor verdadeiramente. E é exatamente o que precisamos aprender a fazer, segundo o texto lido. Quando esse tipo de espera se instala em nosso coração, estamos dizendo: “Eu tenho esperança, pois estou sendo preparado pelo Senhor!”.  Esperar no Senhor é ter esperança no seu agir.

O Apóstolo Pedro em I Pe 1.3 diz que para esse tipo de espera fomos regenerados: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. A palavra “esperar” no hebraico significa: Amarrar entrelaçado e ter a expectativa certeira de que alguma coisa vai acontecer. Quando esperamos no Senhor, nossas vidas ficam entrelaçadas com a dele, ficamos tão fortalecidos nesse entrelaçamento que aguardamos sem temor o que ele tem para nós, seja o que for. As nossas forças são multiplicadas por Ele. Essa espera não pode ser confundida com acomodação ou preguiça. Ela é também um tempo de preparação. Enquanto esperamos, vamos sendo preparados para o que virá, através das orações e da leitura da Palavra. Se precisamos esperar por um emprego, devemos nos preparar, nos reciclar para ele. De nada adianta ficar em casa, de braços cruzados, achando que Deus vai mandar um kit do céu para o seu desemprego. Ore, confie, mas distribua currículos, faça contatos e Deus o honrará. Quando esperamos devemos associar a fé com a esperança. Fé+esperança= a confiança, a certeza do que se espera. No Sl 27.14 o salmista diz: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”.

 Para essa espera em Deus somos habilitados por Ele, sobrenaturalmente de quatro maneiras. Vejamos: Primeira: Ele renovará e multiplicará as nossas forças; Segunda: Ele nos fará voar nas alturas como a águia; Terceira: Ele nos treinará a Correr e não nos cansar; e Quarta: Ele nos fará empreender longas caminhadas sem nos fatigar! O que o Espírito de Deus deseja ministrar a cada um de nós hoje? Deus quer nos tirar da acomodação, para que nos tornemos águias do Senhor. Ele quer que à semelhança de Abraão, esperemos contra a esperança se for preciso, até alcançarmos o que ele tem reservado para a nossa vida. Ele quer nos visitar com um vigor espiritual, acima de todo entendimento. Nunca se viu tanta gente cansada no meio do povo de Deus. Parece que toda uma geração já nasceu aposentada. Ao menor esforço, se chega à exaustão! Não importa quantos anos se tenha. Estamos vivos sobre a terra? Então, ainda há algo para ser feito em nós, por nós, mesmo apesar de nós. Finalmente, se crermos nisto, teremos as nossas forças renovadas. Subiremos com asas como águia. Correremos e não nos cansaremos.  Caminharemos e não nos fatigaremos! Nadia Malta

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE OREMOS PERSEVERANTEMENTE E NOS ALEGREMOS ESPERANÇOSOS NO SENHOR!

 QUE OREMOS PERSEVERANTEMENTE E NOS ALEGREMOS ESPERANÇOSOS NO SENHOR!

Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes”. Romanos 12.12                                                 


  

Precisamos assumir uma postura vencedora diante das batalhas enfrentadas, que diga-se de passagem não têm sido poucas!  O texto citado faz parte das virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo aos seus leitores em Roma. A ideia central aqui é fazer com que o cristão através da alegria esperançosa, da paciência confiante e da oração perseverante, assuma uma postura vencedora perante o mundo que o cerca. E quando falamos em alegria aqui, não estamos falando do “jogo do contente” numa atitude caricata de riso exterior, mas da santa alegria desfrutada somente em Deus! Enquanto o Senhor me conceder forças para falar, estarei proclamando essa verdade: O Senhor é a nossa esperança e pode mudar todas as coisas, nos fazendo vitoriosos em nossas lutas diárias. Será que os cristãos creem verdadeiramente nisso? O que temos visto? Cristãos tristes, abatidos, derrotados, desesperançados e que desistiram de orar. Aqui está a fórmula da derrota!

Gostaria de encorajá-los  hoje a ler todo esse contexto que vai do versículo nove até o vinte e um deste mesmo capítulo. Ali, o apóstolo Paulo traz direções extremamente práticas de como agir diante das situações que nos cercam.  O próprio apóstolo Paulo fala sobre o efeito e desígnio das aflições da vida: Que é produzir em nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Contudo não é fácil atravessar esses momentos difíceis, mas na força que o Senhor supre somos mais que vencedores. Aliás, temos ouvido que Vencedor é o que vence dores! É impossível, especialmente para o cristão passar por esta terra de maneira indolor! Contudo, já fomos habilitados para superar todas as dores e aflições desta vida, apesar da conspiração maligna do Adversário para que fracassemos! O texto aponta três estratégias para a vitória! Vejamos: Primeira: Manifestar uma alegria esperançosa; Segunda: Exercitar paciência em meio à nossas lutas; e Terceira: Orar de modo perseverante!

A primeira coisa que descobrimos aqui é que fomos regenerados (nascemos de novo) para manifestar uma viva esperança, baseada na ressurreição do próprio Cristo, o qual é a nossa Esperança Viva! Aliás, esperança é uma característica visível dos regenerados em Cristo Jesus.  Paulo falando aos Colossenses diz: “Jesus Cristo em nós é a esperança da glória!”. A paciência está intimamente ligada à fé, à confiança. Não é fácil atravessar desertos abrasadores, mergulhar em águas profundas e turbulentas ou mesmo entrar em vales áridos, mas tudo isso tem o seu lugar na perfeita pedagogia de Deus. Tudo isso é inevitável e imprescindível ao nosso crescimento. O próprio Paulo ordena: “Orai sem cessar”. Aqui ele fala de uma sintonia contínua com o Trono da Graça. Recolhamos o braço de carne. Paremos de nos debater, de argumentar, de confrontar e clamemos em todo o tempo. Entremos naquela conspiração santa com o Espírito de Deus. O mais Ele fará, não nós! Muitos em nosso meio perderam a perspectiva de vitória porque deixaram que a esperança jubilosa se esvaísse, se impacientaram com o tamanho dos gigantes e desistiram de orar. O que o texto ensina aos desencorajados em meio às lutas? Hora de retomar a luta e nos preparar para a vitória!  Regozijemo-nos na esperança. Nossa Esperança não é um sentimento é uma pessoa: JESUS CRISTO e Ele vive!  Sejamos pacientes na tribulação, ela tem prazo de validade.  Perseveremos na oração. Recolhamos o braço de carne e deixemos o Senhor operar, já dizendo amém para o que Ele fará e como fará! Nadia Malta

domingo, 25 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS PREPAREMOS PARA NOS ENCONTRARMOS COM O SENHOR!

 QUE NOS PREPAREMOS PARA NOS ENCONTRARMOS COM O SENHOR!

https://youtu.be/aJK7TLTd19k

Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Lucas 16:19-31.                            


O texto lido para muitos é uma parábola, no entanto, descobrimos que um dos personagens da história de Jesus era um conhecido mendigo chamado Lázaro. Entendemos aqui que o Senhor Jesus Cristo deseja abrir um pouco da cortina para o mundo espiritual, para que conheçamos ainda que superficialmente o que há do lado de lá. Duas das maiores heresias pregadas na atualidade que têm ganho adeptos cada vez mais fervorosos é a doutrina do universalismo da salvação e a outra é a negação de um inferno literal, ambas absolutamente anti-bíblicas.  Só os que creem em Jesus recebendo-o como Senhor e Salvador serão salvos da ira vindoura. O inferno é absolutamente real, por isso Jesus falou exaustivamente sobre ele em inúmeras passagens das Escrituras. As pessoas vivem se preocupando: Com quem casar, onde trabalhar, que concurso fazer, como investir o dinheiro, onde morar, onde passar as férias. Na verdade as preocupações são muitas. O que mais chama a atenção é o fato de que todas elas são voltadas para a vida na terra, como se ela jamais acabasse. Contudo, poucos são os que se preocupam onde passarão a eternidade. Só há dois lugares: Céu ou Inferno!

Durante a nossa vida na terra carregamos uma só certeza: Um dia deixaremos a nossa habitação terrena, o nosso corpo físico, e nos encontraremos com o Senhor. O profeta Amós diz (4.12): “Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus”. Será que temos nos preparado para esse encontro?  Essa partida é absolutamente democrática, independe de sexo, raça, idade, condição financeira ou social, grau de instrução ou credo religioso. A realidade é que todos indistintamente um dia partiremos desta terra. O que aconteceria se hoje o Senhor o chamasse? Para onde você iria? Você sabe onde passará a eternidade? Embora este assunto não seja agradável, o texto lido nos leva a uma visão do mundo espiritual. A história de Jesus acerca do rico e do mendigo Lázaro, parabólica ou não, nos ajuda a ter uma idéia dessa realidade. Aliás, o nome Lázaro significa Deus ajuda.

O texto lido nos aponta três verdades sobre essa realidade: Primeira: Mais cedo ou mais tarde partiremos desta terra; Segunda: Partir sem Cristo representa tormento eterno; e Terceira: Hoje e agora é o tempo da oportunidade de entregarmos a nossa vida a Jesus. O que esse texto nos ensina? A nossa vida sobre a terra é breve, todos indistintamente partiremos dela um dia. Já parou para pensar nisto? Só há dois caminhos a nossa frente céu ou inferno. Na eternidade não há território neutro.  Hoje e agora é o tempo da oportunidade de ouvir a Palavra do Senhor e entregar a vida a Jesus Cristo. Não há nada mais trágico que passar a eternidade longe da presença favorável de Deus e ser alvo de sua ira e justiça, além de ter preservada a memória das escolhas malditas que foram feitas. Você sabe onde passará a eternidade, no céu ou no inferno? Nadia Malta

sábado, 24 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUEM ATRAI O OLHAR DE DEUS? O ABATIDO DE ESPÍRITO QUE TREME DA SUA PALAVRA!

 QUEM ATRAI O OLHAR DE DEUS? O ABATIDO DE ESPÍRITO QUE TREME DA SUA PALAVRA!

Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: O aflito e abatido de espírito e que treme da minha Palavra”. Is. 66.2.                                           


O texto citado é uma chamada ao despertamento,  à seriedade e à reverencia diante da Santa Palavra do Senhor! O capítulo sessenta e seis é sem dúvida o capítulo escatológico do livro por que se refere à Segunda Vinda do Cristo. O Senhor aqui estabelece um contraste entre o verdadeiro servo de Deus e aquele que pratica a falsa religião e que será excluído da Nova Jerusalém.O texto lido é o versículo-chave deste capítulo e é um apelo ao verdadeiro quebrantamento de espírito. A cruz de Cristo tem sido relegada a um plano secundário, periférico, ninguém quer carregar a sua cruz, quando muito vemos a tentativa de se colocar “rolimãs no pé da cruz e almofadá-la” para livrar-se de qualquer tipo de sofrimento ou incômodo. O que temos visto em nossos dias já fora previsto por Isaías setecentos anos antes de Jesus vir em sua primeira vinda: Uma religião de resultados, mas que exclui a cruz em suas múltiplas formas de sofrimento!

O sacrifício da cruz tem sido banalizado e tem faltado quebrantamento de espírito pela própria falta de consciência de pecado, aliás, a palavra pecado é pouco usada em nosso tempo, porque não é politicamente correto usá-la dizem alguns. O desejo de Deus é se relacionar intimamente com o homem e o vínculo desse relacionamento é a cruz de Cristo. Em seu plano para relacionar-se com o homem não está apenas seu Filho crucificado, mas Jesus se torna cabeça de homens e mulheres crucificados com ele, andando em novidade de vida. E ele se faz primogênito entre muitos irmãos. Se não tivermos esse nível de percepção, se não abraçarmos a cruz radicalmente jamais impactaremos o mundo com as nossas doutrinas vazias de significado. No Reino de Deus não há lugar para celebridades mundanas, porque a única preeminência aceitável é atribuída exclusivamente à Trindade Santa (Pai, Filho e Espírito Santo). Por que será que o Senhor traz este assunto exatamente em um texto escatológico escrito há tantos anos atrás? Ouso responder: Porque a presença da falsa religião descomprometida com a cruz seria uma marca dos dias que antecederiam a Segunda Vinda do Cristo. Nos dias de João Batista quando ele pregava às margens do Jordão, algumas celebridades religiosas como fariseus e saduceus foram a ele para serem batizadas, sem a menor consciência de pecado e muito menos arrependimento. João Batista ao contrário de muitos líderes de nossos dias disse de forma contundente: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” Mt. 3.7

Podemos ver claramente essa tendência em nossos dias. Muitos acham que podem fugir da ira vindoura se filiando a uma igreja local ou professando uma religião de aparência, sem quebrantamento de espírito ou mudança de vida. Afinal, qual o perfil daquele que atrai o olhar de Deus? Primeiro: Essa pessoa tem o coração quebrantado; e Segundo: Essa pessoa treme diante da Palavra do Senhor! Que lições tiramos do texto? Jesus está às portas. A sua Segunda Vinda é iminente e acontecerá num “de repente”,  tudo à nossa volta testifica a esse respeito. Que possamos permanecer firmes na fé e perseverar de forma vigilante até aquele dia glorioso. O Senhor conhece o nosso coração e deseja que nos quebrantemos em sua santa presença. Tem faltado choro no meio do povo de Deus, não um choro por causa das dores que a vida impõe, mas um choro de quebrantamento pelos nossos pecados. Não temos chorado pelos nossos próprios pecados porque estamos ocupados demais julgando e condenando nossos irmãos. Precisamos voltar a tremer diante da Palavra viva de Deus para que ela faça a diferença em nossas vidas em nome de Jesus Cristo, a Palavra Viva que procde da boca de Deus! Vigiemos e sejamos sóbrios! Nadia Malta

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/SE CRERMOS VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!

 SE CRERMOS VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!

E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mateus 21.22.

                                                                             


O episódio da figueira que secou ao ser condenada por Jesus, logo após procurar figos nela e não encontrar é narrado por dois dos evangelistas: Mateus e Marcos. Enquanto Marcos se detém no fato de que a figueira não tinha figos e somente folhas, porque não era tempo de figos. O Espírito Santo nos leva a narrativa de Mateus que foca mais na fé geradora de resultados visíveis, que na própria frutificação da figueira, bem como no impacto que as palavras de Jesus tiveram nos corações dos discípulos. Assim, aprendemos aqui que precisamos ser frutíferos em tempo e fora de tempo! Temos falado exaustivamente sobre confiança em Deus, sobretudo, em um tempo em que a maioria dos cristãos além de não gostar de estudar as Escrituras, comem tudo que tem sido servido ali e acolá sem submeter ao crivo da Palavra de Deus.

Gostaria hoje de fazer mais uma aplicação específica da Palavra viva do Senhor que deve ser recebida com temor e tremor: Essa Palavra viva é geradora de uma fé verdadeira que produz resultados visíveis e é isso que precisamos experimentar. Quero deixar bem claro que não estou falando aqui de evangelho de prosperidade ou do triunfalismo ufanista dos seguidores do positivismo determinista, mas de uma fé verdadeira, operante associada à vontade soberana de Deus não a do homem. Para entendermos um texto bíblico precisamos colocá-lo à luz de outros textos da Palavra de Deus. Se retaliarmos um versículo, corremos o risco de fabricar heresias. Certamente o texto lido é um dos mais citados pelos ícones da prosperidade rasa e  irresponsável, além de também ser um dos textos mais mal interpretados.

O povo de Deus precisa se tornar ousado em sua fé e essa fé tanto para salvação quanto para a vitória vem pelo ouvir a Palavra do Senhor. Correr atrás de vitórias sem intimidade com o Senhor por meio do Cristo é correr atrás do vento. Ainda que essas vitórias sejam um direito nosso como povo da aliança, elas precisam ser conquistadas através de uma vida de testemunho, obediência e comunhão com o Senhor. E para isso montes precisam ser tirados do caminho e o maior deles é sem dúvida a incredulidade. O autor de Hebreus diz que um perverso coração de incredulidade pode nos afastar do Deus Vivo. O cristão não pode perder de vista que a vontade de Deus é sempre boa, agradável e perfeita. Quaisquer coisas que pedirmos que não se encaixe nesses três adjetivos não vêm de Deus. Muitas vezes lutamos por algo que até pode ser classificado como bom ou agradável, mas se não for perfeito, certamente não vem de Deus. Nada que não possa glorificar a Cristo vem de Deus, por isso não pode ser classificado como perfeito! Certo pensador cristão disse: “Qualquer ensinamento que não se enquadre na Bíblia deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias!”. Atentemos! Nadia Malta

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE ARREPENDIMENTO E MUDANÇA DE VIDA!

 TEMPO DE ARREPENDIMENTO E MUDANÇA DE VIDA!

https://www.youtube.com/watch?v=7sza6dPa7DY&t=7s

Portanto, ó nação de Israel, eu os julgarei, a cada um de acordo com os seus caminhos; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se! Desviem-se de todos os seus males, para que o pecado não cause a queda de vocês. Livrem-se de todos os males que vocês cometeram, e busquem um coração novo e um espírito novo. Por que deveriam morrer, ó nação de Israel? Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam”! Ezequiel 18:30-32.                                  


O texto lido faz parte do contexto do capítulo 18 do livro profético de Ezequiel e fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A obediência está para a bênção, como a maldição está para a desobediência. As ações não salvam, mas testificam da salvação e  de um viver transformado. Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece malignamente influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecado tem que ser chamado pelo nome, não podemos minimizá-lo usando termos como deslize, tropeço, falha ou coisa semelhante. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e Ele vai pedir contas sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para a salvação de todo aquele que crê.

Se somos verdadeiramente de Deus precisamos mudar a rota, mudar a mente, nos converter! Qual a direção a seguir? Deus! Qual o Caminho pra essa mudança radical? Cristo! Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, qu se fez carne e habitou entre nós, Ele é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores! Quem ainda não foi alcançado pela misericórdia de Deus e foi tocado por esta palavra tendo os seus olhos abertos precisa correr para Deus hoje e quem já foi precisa andar em novidade de vida, abandonar as velhas inclinações. O texto lido aponta quatro ordenanças para aqueles que já foram alcançados verdadeiramente por Deus e desejam andar em novidade de vida. Primeira Ordenança: Convertei-vos e Desviai-vos das vossas transgressões; Segunda Ordenança: Lançai de vós todas as vossas transgressões; Terceira Ordenança: Criai (alimentai, cuidai) em vós um coração novo e um espírito novo; e Quarta Ordenança: Convertei-vos e Vivei!

 Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. O texto ordena: “Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço”. Aqui somos advertidos a rejeitar de todo coração e não voltar às velhas práticas, vigiar para não cometer os mesmos pecados. Graça de Deus não é licença para pecar. Criar aqui tem o sentido de cuidar, alimentar, não de gerar, porque Deus é quem gera e regenera. Depois de regenerados pelo Espírito Santo de Deus, somos capacitados a mudar a rota, acertar o passo manquejante. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela Palavra de Deus. Conversão também leva a verdadeira Vida que é o próprio Cristo. O que o texto nos ordena a fazer? Que nos arrependamos e nos desviemos do mal. Que não voltemos às velhas práticas do passado.  Que busquemos viver em novidade de vida de acordo com o coração novo e o espírito novo que recebemos. Que nos arrependamos e vivamos em plenitude. Atentemos! Nadia Malta

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE VOLTEMOS AO SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

 QUE VOLTEMOS AO SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

https://www.youtube.com/watch?v=cwuSyRN4a2A

Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Ap. 2.4,5.

                                                                             


Éfeso é a primeira das sete igrejas da Ásia Menor para as quais foram enviadas cartas da parte do Senhor, por intermédio do apóstolo João. Cada uma daquelas igrejas traz em si mesma uma radiografia de suas entranhas, bem como retrata a história eclesiástica em todas as épocas. Nunca foi tão não necessário um despertamento da igreja, quanto em nosso tempo de tantas invencionices e tanta falta de reverencia! Aquilo que tem sido chamado de igreja por muitos, em vários lugares não passa de um arremedo cheio de blasfemia e permissividade,  para assegurar a frequencia sem nenhum compromisso com o Cristo e sua Santa Palavra! É tempo de voltarmos ao Senhor, de voltarmos às práticas das primeiras obras e deixar de dar ouvidos aos muitos pseudo-pregadores que servem aos seus próprios ventres e não ao Cristo! Acordemos, enquanto há tempo! O Senhor está às portas e pedirá contas, tanto da liberdade quanto dos recursos desperdiçados na satisfação carnal de muitos falsos líderes!  Recursos que deveriam ser usados para que o Evangelho chegasse aos confins da terra!

O texto traz uma acusação, um conselho e uma advertencia: A Acusação: A igreja havia abandonado o primeiro amor; O Conselho: A igreja precisava voltar à prática das primeiras obras; e A Advertência: Caso não houvesse arrependimento o Senhor moveria do lugar o candeeiro da Igreja. A palavra Éfeso, por exemplo, significa desejável. No entanto, aquela igreja tornou-se descuidada, mecânica sem entusiasmo. O Senhor fala a igreja como um todo, mas fala também a indivíduos. E é como indivíduos que definimos a temperatura espiritual da congregação como um todo. Tem faltado entusiasmo verdadeiro. Deixamos de adorar, perdemos o viço! E essa falta de entusiasmo apaixonado pelo Senhor tem se refletido em nossas vidas pessoais e relacionamentos em todos os níveis. Parecemos autômatos agindo mecanicamente quando Deus continua procurando adoradores apaixonados. Despertemos e voltemos ao primeiro amor, manifestando entusiasmo com o Senhor e a sua obra.  O Arrebatamento da Igreja é um acontecimento iminente. Por isso é tão necessário que a igreja se apronte para aquele dia glorioso quando nos encontraremos com o Senhor nos ares e haverá as Bodas do Cordeiro. Contudo, quando o Noivo chegar quer encontrar uma Noiva alegre, entusiasmada, ataviada para ele como toda noiva deve ser.

Lamentavelmente, o  que temos visto em nossos dias? Cristãos tristes, abatidos, sem viço, carregando a obra de Deus como se fosse um fardo pesado, misericórdia! Precisamos voltar ao primeiro amor e nos devotar ao Senhor apaixonadamente. O Senhor deseja que trabalhemos em sua obra, que sejamos perseverantes na fé, firmes na doutrina, mas tudo isso deve ser feito em genuína adoração. E adoração não é feita de gritos,  nem pinotes na igreja é um coração cheio de Deus aonde quer que estejamos! A nossa verdadeira motivação deve ser o amor pelo Senhor qualquer outra fere a santidade de Deus! Deixemos que o calor do Santo Espírito derreta o gelo espiritual e nossos corações sejam libertos para adorar outra vez como antes!  Que nos lembremos de onde caímos e voltemos à prática das primeiras obras! Precisamos reconhecer que o amor pelo Senhor e sua obra esfriou. Precisamos tomar uma atitude a partir dessa descoberta e voltarmos à prática das primeiras obas. E Não nos esqueçamos da advertência: Nosso candeeiro pode ser removido e apagado, isso seria trágico sob todos os aspectos! Atentemos! Nadia Malta

 

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/O DISCÍPULO DE CRISTO NÃO PODE OLHAR PARA TRÁS!

 O DISCÍPULO DE CRISTO NÃO PODE OLHAR PARA TRÁS!

Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”. Lucas 9.57-62.

                                                                              


O texto citado mostra Jesus pondo à prova aqueles que queriam segui-lo. As palavras ministradas ali são muito oportunas também para nós hoje. Atentemos para elas. O Dr. Shedd diz: “O Senhor não aceita soldados de verão ou discípulos turistas!”. Quem põe a mão no arado do Senhor e se volta para trás não é digno dele. Os que querem seguir a Cristo precisam atentar para alguns fatos, vejamos: Jesus não veio armar tenda nesta terra. Nós também não; Jesus não é Deus de mortos, mas de vivos; e também para o fato de que o seguidor de Jesus precisa se livrar do passado. O servo de Deus, sobretudo, aquele que está na obra do Senhor precisa entender que é um peregrino e forasteiro nesta terra e não pode se apegar aquilo que é material e nem viver para amealhar.

Os ministérios cristãos não são profissões, mas ofícios árduos de entrega abnegada a cada dia e o maior ganho é ver almas eternas sendo conduzidas para eternidade. Restauradas e santificadas. A união do Cristão com o Senhor é semelhante à aliança de casamento. Ambos estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade e aqui não tem até que a morte os separe, mas estarão juntos por toda a eternidade. Contudo, percebemos com tristeza a tendência à descartabilidade adentrando lares, relacionamentos e até mesmo à igreja e a obra de Deus. Como soldados arregimentados pelo Grande General Jesus Cristo, precisamos aprender a definir e realinhar as nossas prioridades. 

Como Novas Criaturas, se é que somos!  Precisamos entender que as coisas velhas passaram e tudo já se fez novo. Devemos olhar para trás só na perspectiva de conserto ou de gratidão, nunca de um saudosismo irresponsável que aprisiona e embrutece. O Senhor não se agrada dos que retrocedem, nem na vida, nem na piedade! Vençamos os desafios! Saltemos os obstáculos! Derrubemos as muralhas! Desbaratemos exércitos! Construamos pontes! Só não podemos desistir! Realinhemos a ordem das nossas prioridades e avancemos na força que o Senhor supre!  Nadia Malta

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE ANDEMOS DIGNAMENTE!

 QUE ANDEMOS DIGNAMENTE!

Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”. Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. I Tessalonicenses 5.14; II Tessalonicenses 3.6.                                                                     


    

Há aqui uma chamada do Senhor para a um andar de modo a glorificá-lo tanto no cuidado quanto  na responsabilidade que devemos ter uns com os outros. Segundo um relatório trazido por Timóteo, alguns irmãos na igreja em Tessalônica andavam desordenadamente sem observar a sã doutrina, deixando de trabalhar e explorando uns aos outros.  Paulo escreve de Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. O apóstolo traz algumas ordenanças ao final da primeira epístola com o propósito de levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e responsabilidade de uns para com os outros. O apóstolo não está ensinando segregação, acepção ou distinção entre uns e outros. Ele está falando de um tipo específico de pessoas que se infiltram nas comunidades com o fim de levar vantagem, tirar a paz e minar a comunhão. Esses não querem o Cristo, mas apenas aquilo que podem aproveitar dos irmãos. Fiquemos atentos! As palavras aqui trazidas também se aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para elas! Peçamos ao Senhor que sonde os nossos corações e onde houver caminhos maus, Ele com toda liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno.

Paulo traz  palavras severas de exortação para os cristãos não só daqueles dias, mas de todas as épocas. Os textos pressupõem uma responsabilidade que devemos ter uns com os outros; O apóstolo torna-se prático em suas exortações dizendo o que deve ser feito por nós; O apóstolo torna-se mais enfático ainda e mostra que infelizmente há aqueles que andam desordenadamente sem arrependimento ou mudança, dos quais devemos nos afastar. A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Mas há os que não se deixam tratar e permanecem nas comunidades com o propósito de contaminar os outros com a sua amargura e malignidade disfarçada de vitimismo. A palavra aqui é: CUIDADO! Somos exortados de maneira imperativa pelo apóstolo a: Aconselhar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser tolerantes para com todos. Creio que o apóstolo está ordenando essas práticas em relação aos irmãos em Cristo, que acatam esses cuidados e se dispõem a ser ministrados. Mas há muitos que não se deixam cuidar, são como pés de mandacaru cheios de espinhos, impossível abraçá-los! Neste caso, recuemos sem culpa e apenas oremos por eles. Precisamos buscar do Senhor discernimento para perceber quais são aqueles que se misturam em nosso meio, mas não são dos nossos. Infiltram-se com o propósito de tirar vantagem e, sobretudo, tirar a paz da comunidade semeando contendas. Querem as bênçãos, mas não compromisso com o Abençoador! Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, tem gente que quer ser o outro a vida toda!”.

O que o texto nos ensina? Temos responsabilidade sim, com os nossos irmãos e essa responsabilidade também passa por não se deixar manipular pelas falsas necessidades dentro da comunidade. Tenhamos cuidado com os que andam desordenadamente! Ao final da sua Carta aos Romanos o apóstolo Paulo também adverte: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos”. A ordem aqui é apartar-se desses.  O apóstolo Paulo também diz: “Se possível, no que depender de vós tende paz com todos os homens”. Nem sempre é possível! Preservar a unidade nesses casos é ser conivente com o erro, FAVORECER OS QUE ANDAM DESORDENADAMENTE É PENALIZAR OS QUE ANDAM EM RETIDÃO.  Estejamos atentos e sempre que necessário digamos BASTA! E sem culpa! Nadia Malta

 

domingo, 18 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE REFLITAMOS A LUZ QUE É O CRISTO!

QUE REFLITAMOS A LUZ QUE É O CRISTO!

https://www.youtube.com/watch?v=0ZXlkZvk95o&t=10s

Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.  Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!”. Lucas 11.33-44.                                                    


Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da Palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! Jesus aqui lança três “AIS” sobre os religiosos que se achavam iluminados pela Palavra de Deus, mas na verdade não refletiam a sua luz. Vejamos! . Primeiro Ai: Contra os que colocam a religiosidade exterior acima da justiça ou do amor de Deus; Segundo Ai: Contra os que valorizam o prestígio, o aplauso e a honra dos homens mais que a glória de Deus; e Terceiro Ai: Contra Aqueles que são fontes de contaminação ao invés de instrumentos da graça salvífica. Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor! O Senhor não está preocupado com o cerimonialismo de fachada, antes Ele deseja que o glorifiquemos com atos concretos de amor.

O grande desafio para os cristãos de todas as épocas é fazer com  que aquilo que falamos se reflita no que fazemos. Do contrário, somos grandes farsas como cristãos! O Senhor sempre coloca em nosso caminho  oportunidades de fazer brilhar a sua luz! Essas oportunidades são como fotômetros de Deus para ver quanto de sua luz há em nós, que dizemos ser cristãos! Que a luz que dizemos que há em nós não seja trevas! A Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão ocultas no coração do homem. Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo? E afinal, qual o pior dos pecados é aquele sem arrependimento. Assim, o pior pecado é achar que não temos pecados!

O QUE O TEXTO NOS LEVA A REFLETIR? Fomos chamados para fazer a diferença, temos feito? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. Muitas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da Luz e as trevas acabam prevalecendo. Outros acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus e acabam afastando aqueles que querem seguir ao Senhor. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo, não com palavras, mas em atos concretos de amor.  Reflitamos sobre isto! Quanto da luz que é o Cristo tem brilhado em nós? Nadia Malta

sábado, 17 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/AS DEMANDAS E AFRONTAS DA VIDA TÊM SIDO MUITAS! SOCORRE-NOS, Ó SENHOR!

 AS DEMANDAS E AFRONTAS DA VIDA TÊM SIDO MUITAS! SOCORRE-NOS, Ó SENHOR!

Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR  e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo”. II Reis 19.14-16.                                       


Estendamos perante o Senhor as nossas múltiplas demandas e aguardemos seus agires! O texto lido trata da grande ameaça sofrida pelo rei Ezequias de Judá, por parte do rei Senaqueribe da Assíria, que prometia invadir o pequeno reino de Judá e ainda diz palavras insolentes contra o Senhor!  As nossas  demandas têm sido muitas e nas mais variadas áreas. Ainda nem vencemos uma situação e já há outra para nos tirar a paz! Hoje o mal tem se tornado cada vez mais atrevido e mais sofisticado, que nos dias antigos. A toda hora ouvimos palavras insolentes contra o Senhor e seu povo. Nunca se viu um tempo de tanta irreverência como o nosso. À medida que a Vinda do Cristo se avizinha, mais e mais veremos situações dessa natureza.  O povo de Deus mais que em qualquer outra época precisa se levantar e lutar com as armas corretas, que são espirituais e poderosas em Deus para derrubar todas as fortalezas malignas! Temos falado muito nos últimos tempos sobre tudo que nos assola e da necessidade do povo de Deus lutar na esfera espiritual, não na carnal, como ativismos políticos e coisas do gênero! Acordemos!

Vejamos a atitude de ezequias ante aquela afronta recebida e a resposta de Deus. Vejamos: Primeiro: A Atitude do rei: O Rei estende perante o Senhor a afronta recebida e ora! E Segundo: A Resposta de Deus: O Senhor ouve, responde e entra com a providencia. Na verdade, quando um verdadeiro servo de Deus é afrontado, o próprio Deus é afrontado, pois somos chamados pelo seu nome. Em sua angustia, Ezequias vestiu-se de roupas de luto e entrou no templo do Senhor. Enviou mensageiros ao profeta Isaías e ali derrama seu coração numa das orações mais tocantes da Palavra de Deus. O rei ora e estende diante de Deus, a carta afrontosa recebida de Senaqueribe. Quantas mensagens do inferno nós temos recebido nos últimos tempos! Quer sejam escritas ou de viva voz. São notícias ameaçadoras de todas as partes, instrumentos malignos são usados como porta-vozes, mas a fonte é uma só: O inimigo das nossas almas! São intimações de justiça que nos apanham de surpresa. São notícias de dívidas que não fizemos. São resultados de exames que apontam para doenças graves. São demissões inesperadas, quando há tantos compromissos a serem honrados. São ordens de despejo. Pedidos de divórcio, quando achávamos que estava tudo bem. Palavras maledicentes que machucam e entristecem os nossos corações. A lista é interminável. Contudo, seja qual for o conteúdo dessas mensagens do inferno, o propósito é desestabilizar a nossa fé e atingir em cheio a nossa interioridade para nos tirar de combate. E no final das contas afrontar o Deus vivo.

O que fazer, então? Ir à sala do Trono do Juiz do Universo! Diante de qualquer demanda, luta, ou ameaça, recorramos ao Senhor, estendamos diante Dele aquilo que nos aflige e vem para nos afrontar. Façamos isto com absoluta sinceridade de coração. Fiquemos atentos, pois enquanto esperamos Deus envia consolo e socorro. Não podemos deixar que o nosso desespero nos impeça de ouvir a voz de Deus através de seus vários instrumentos levantados para nos consolar. Aguardemos já em ação de graças aquilo que Deus fará. E estejamos certos, será muito mais de que tudo aquilo quanto pedimos ou sequer pensamos. O que fazer diante das demandas da vida? Confiar no Senhor e apresentar diante dele as nossas demandas.Esperar e descansar no Senhor, pois a resposta vem e já está à caminho! Confiemos em nome de Jesus Cristo e já em ação de graças pela vitória! Nadia Malta

 

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUANDO AS LUTAS SE INTENSIFICAM TEM BÊNÇÃO DE DEUS CHEGANDO!

 QUANDO AS LUTAS SE INTENSIFICAM TEM BÊNÇÃO DE DEUS CHEGANDO!

Naquele mesmo dia, pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes, dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço sobre esses homens, para que nele se apliquem e não deem ouvidos a palavras mentirosas. Então, saíram os superintendentes do povo e seus capatazes e falaram ao povo: Assim diz Faraó: Não vos darei palha. Ide vós mesmos e ajuntai palha onde a puderdes achar; porque nada se diminuirá do vosso trabalho. Então, o povo se espalhou por toda a terra do Egito a ajuntar restolho em lugar de palha. Os superintendentes os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa do dia, como quando havia palha”. Êxodo 5.6-13.                                   


Despertemos como povo de Deus para enxergar as bênçãos do Senhor, através do véu denso das dificuldades! O texto mostra o momento na história do povo de Deus, quando o Senhor levanta Moisés para libertar Israel. Ali faraó mandou aumentar o trabalho e as cargas do povo para fazê-lo esmorecer. O faraó nas Escrituras é um dos dos muitos tipos do Adversário! Sempre que algo grande da parte de Deus está vindo para o seu povo escolhido, o Coisa Ruim entra em cena para tentar tirar o nosso olhar das bênçãos de Deus e nos fazer esmorecer pelas cargas impostas por ele mesmo. O objetivo disso é nos fazer deixar de adorar e murmurar contra Deus! Que estejamos atentos! Estamos vivendo dias difíceis sobre a terra! São muitas as lutas por fora e múltiplos os temores por dentro! E o pior é que estamos distraídos e sobrecarregados demais com o acúmulo dessas cargas impostas pelo adversário para que não adoremos e nos desesperemos. São enfermidades e tribulações sem conta!  Há ocupações que nos deixam de fora das assembleias solenes. Tudo e nada tem sido motivo para não nos ajuntarmos para adorar ao Senhor em comunhão. E haja carga sobre carga! E enquanto isso na “sala da injustiça”, o adversário tem tramado projetos iníquos contra o povo do Senhor.  Acordemos, vigiemos,  sejamos sóbrios e sábios!

Gostaria de chamar atenção para alguns princípios do texto que nos servem de alerta! Vejamos: Primeiro princípio: O adversário toma conhecimento dos planos de Deus para o seu povo e tenta boicotá-los; Segundo princípio: O Adversário enfurecido começa a impor cargas e cargas ao povo escolhido, desafiando o Senhor; Terceiro princípio: O Alvo do adversário é atingido, quando o povo começa a se queixar do Senhor; e Quarto princípio: Moisés intercede pelo povo e o Senhor promete livrá-lo! Tem sido assim desde sempre! Mesmo sabendo que vai se levantar contra o povo escolhido, mas vai cair, o adversário não deixar de nos assombrar. Ele conhece o poder de fogo que o medo tem contra nós! Aí começam as cargas, os fardos, todas as tempestades e ventos contrários começam a soprar com fúria. O nosso inimigo parece esquecer que Jesus está conosco no barco e tem toda autoridade contra o mal.

Quando povo deixa de olhar para o Senhor e começa a focar nas cargas, começa a esmorecer e se revoltar contra Deus. É tudo que o Adversário deseja. Atentemos! Temos advogado e intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo e não ficaremos à deriva. Seremos acudidos e a vitória será nossa pelo sangue do Cordeiro. Tão somente confiemos! O que aprendemos aqui? Sempre que grandes cargas nos são impostas, tem bênção grande vindo para nós! Cuidado para não nos deixar sobrecarregar com essas cargas impostas pelo adversário com o fim de tirar a nossa atenção da grande bênção que se avizinha. O alvo do adversário é atingido quando começamos a nos queixar de Deus e em nossas murmurações o acusamos. O Senhor sempre vem em nosso socorro! Acordemos! Não temamos, nem nos impressionemos com as cargas! Tem bênção grande de Deus vindo para nós! Nadia Malta

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