sábado, 12 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/NÃO HÁ QUEM POSSA SE ESCONDER DE DEUS!

 NÃO HÁ QUEM POSSA SE ESCONDER DE DEUS!

Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo”? Isaías 29.15. 


O texto todo fala da cegueira espiritual e da hipocrisia povo. O mais interessante e grave aqui é que não se trata daqueles que, pelo menos, de maneira visível estão fora dos guetos religiosos. Desde tempos ancestrais que tanto a cegueira quanto a hipocrisia têm sido encontradas no meio do povo chamado pelo nome do Senhor. O que é lamentável e trágico sob todos os aspectos. Não há nada mais perigoso do que brincar de ser cristão. Quantos têm levado vidas duplas achando que nunca serão apanhados! Aparência de piedade pode impressionar a alguns por algum tempo, mas não convence o Senhor! O versículo fala da cegueira e da hipocrisia do povo chamado pelo nome do Senhor. O Texto diz: “Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo”? Há aqui uma palavra de exortação severa de disciplina de Deus aos que agem nas trevas, às ocultas achando que não serão vistos.

Temos visto histórias trágicas de “Cristãos” assolados por situações que grosso modo imaginamos serem ocasionadas por perseguições pelo fato de serem cristãos. Ao chegarmos mais perto logo descobrimos a colheita das sementes malditas plantadas às ocultas! Toda semeadura tem colheita! E dependendo do tipo de semente poderá ser boa ou má! Nada fica oculto aos olhos perscrutadores do nosso Deus! Ele permite ou nos dá liberdade para fazermos as nossas escolhas, mas as conseqüências dessas são inevitáveis e inegociáveis. E essas semeaduras têm acontecido especialmente nos relacionamentos familiares. Entre cônjuges e entre pais e filhos. Nunca se viu tanta falta de respeito e zelo de uns pelos outros. Outro dia li uma frase que desconheço a autoria, apesar de que muitos a reclamam para si, que traduz o que estamos tratando aqui. Diz assim: “Não adianta culpar o vento pela desordem se nós deixamos as janelas abertas!”. Quanta reclamação no meio do povo de Deus por atos impensados que geraram as conseqüências amargas vividas no momento! Sementes benditas geram frutos benditos, do mesmo modo as sementes malditas geram frutos malditos. Cada semente produz segundo a sua própria espécie! Assim, quanta amargura seria evitada se trocássemos a reclamação pelo reconhecimento de pecado e o arrependimento seguido da confissão e abandono do mesmo!

O profeta Isaías traz uma dura advertência nesse contexto, especialmente no versículo citado no inicio. Ele fala aqui da onisciência de Deus e da sua severidade em julgar os hipócritas e cegos espirituais ao realizar seus atos insanos achando que ninguém os vê! Nada fica oculto aos olhos do nosso Deus! Não há quem possa se esconder ou esconder algo dele. Todas as coisas estão visíveis perante ele. Antes que a palavra nos chegue à boca ele já conhece as intenções do nosso coração. O que aprendemos aqui? Tempo de esquadrinhar os nossos caminhos, como diz o profeta Jeremias, e voltarmos ao Senhor.  Em seu livro das lamentações ele faz uma pergunta sempre oportuna e pertinente: “Do que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados”!  Quer se queixar de alguém? Olhe-se no espelho e então aponte o dedo acusador! Assumamos as nossas responsabilidades por atos e escolhas!  Nadia Malta

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