quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE FAZER A DIFERENÇA: FAÇAMOS!

 TEMPO DE FAZER A DIFERENÇA: FAÇAMOS!

                                                                                    


 Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar escondido, nem debaixo do alqueire, mas no velador, a fim de que os que entram vejam a luz. São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.  Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz. Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!”. Lucas 11.33-44. 


O quanto da Luz que é o Cristo tem refletido através de nós? Neste capítulo Jesus traz ilustrações sobre a repercussão da palavra de Deus no coração de quem a ouve. O texto citado mostra Jesus extraindo da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. Em seguida ele aplica a ilustração dada à vida de um religioso que o convida para jantar e se choca por Jesus não obedecer ao ritual de purificação antes de comer. Que lição aquele religioso recebeu! Jesus lança três “Ais” sobre os religiosos que se achavam iluminados pela palavra de Deus: Primeiro Ai: Contra os que colocam a religiosidade exterior acima da justiça ou do amor de Deus; O Segundo Ai: Contra os que valorizam o prestígio, o aplauso e a honra dos homens mais que a glória de Deus e Terceiro Ai: Contra Aqueles que são fontes de contaminação ao invés de instrumentos da graça salvífica. Prestemos atenção ao poder revelador da Palavra de Deus. Não, não estou falando desse poder na vida do outro, mas em nossa própria vida. Sejamos luz! Façamos a diferença com atos concretos de amor!

O Senhor não está preocupado com o cerimonialismo de fachada, antes Ele deseja que o glorifiquemos com atos concretos de amor. O grande desafio para os cristãos de todas as épocas é fazer com  que aquilo que falamos se reflita no que fazemos. Do contrário, somos grandes farsas! O Senhor sempre coloca em nosso caminho  oportunidades de fazer brilhar a sua luz! Essas oportunidades são como fotômetros de Deus para ver quanto de sua luz há em nós, que dizemos ser cristãos! Que a luz que dizemos que há em nós não seja trevas!O poder revelador da palavra de Deus, semelhante ao poder da luz se revela sem esforço. Nada fica oculto diante dela.  A Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem. Não é de se admirar que as palavras mais duras do Senhor foram dirigidas aos religiosos de sua época. E o que nos faz pensar que seria diferente com os religiosos de nosso tempo? Esta semana li um artigo muito bem escrito que falava do pior pecado e no início o articulista trazia algumas perguntas instigantes para fazer o leitor imaginar qual seria o pior dos pecados. E ao final ele revelava que o pior dos pecados é aquele sem arrependimento. Assim, o pior pecado é achar que não temos pecados! Fomos chamados para fazer a diferença, temos feito? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas.

Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. Muitas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da luz e as trevas acabam prevalecendo. Outros acreditam estar seguindo a luz, mas a sua religiosidade é tão repulsiva que na realidade estão seguindo a escuridão, como os religiosos dos dias de Jesus e acabam afastando aqueles que querem seguir ao Senhor. Felizmente há os que são verdadeiros luzeiros no meio de uma geração pervertida e corrupta, brilham como candeias em lugar tenebroso, e aonde quer que estejam revelam a luz do Cristo. Reflitamos sobre isto! Quanto da luz que é o Cristo tem brilhado em nós? Nadia Malta

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