segunda-feira, 19 de abril de 2021

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS POR SOCORRO DIVINO!

 CLAMEMOS POR SOCORRO DIVINO!

                                                                           


Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia? Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”.  Salmos 10:1, 12. 


Este é um dos muitos salmos anônimos, através do qual o salmista manifesta a sua dificuldade humana de lidar com a aparente prosperidade e impunidade do ímpio. Outro dia falamos sobre a difícil hora da fé. São aqueles momentos onde tudo que podemos fazer é esperar e confiar que o Senhor entrará com a providência, mesmo a despeito de todos os nossos medos e angústias, que, diga-se de passagem, não são poucos. Tenho a impressão que estamos vivendo um tempo assim e esse tempo tem se alongado. São tantas as dúvidas e as incertezas. Contudo, é junto ao Senhor que encontramos refúgio! Aqui a súplica desesperada e angustiosa do salmista tão parecida com aquilo que levamos à presença de Deus. O Senhor nos estimula a rasgarmos o nosso coração diante dele sem as máscaras da hipocrisia.

 A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida” diz o autor de provérbios. Tenho ouvido histórias de orações que já duram anos. São esperanças adiadas ao extremo do suportar! São súplicas a respeito de alguém ou de alguma coisa angustiosa. Mulheres com seus filhos enfermos, outras com seus filhos aprisionados a vícios quase irrecuperáveis. Outras ainda lutam com maridos violentos vivendo debaixo de um jugo opressor. Homens e mulheres de Deus sofrendo um desemprego interminável. A lista de dificuldades é longa, mas há algo em comum a todos, o caráter de urgência dessas súplicas! Por que Deus aparentemente demora nessas respostas?

As perguntas aqui são: Temos esta certeza? Cremos que Deus existe verdadeiramente e recompensa os que o buscam? Receio que a fé de muitos tem baqueado, especialmente quando somos assolados por todos os lados e temos as nossas forças minadas pela nossa humanidade tão limitada e ainda açoitada pelas ações do adversário. No final das contas tem faltado fortalecimento em Deus e foco em Deus. Muito rapidamente tiramos o olhar do Autor e Consumador da nossa fé: JESUS e colocamos no problema. Temos nos sentido como gafanhotos diante das dificuldades! Clamemos como o salmista: “Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”, na certeza que a resposta já está à caminho! Nadia Malta

           

 

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