quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Meditação/Nadia malta/FOMOS CHAMADOS PARA ANUNCIAR: ENTÃO ANUNCIEMOS!

 FOMOS CHAMADOS PARA ANUNCIAR: ENTÃO ANUNCIEMOS!

                                                                                


"Vocês são minhas testemunhas", declara o Senhor, "e meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. Isaías 43.10; Marcos 16.15. 


As palavras do Senhor pelos lábios do profeta Isaías reverberam através dos lábios de Jesus muitos séculos depois. Somos testemunhas do Senhor. Chamados para mostrar as evidencias do que se operou em nós. Evangelho é Boa Nova. É o anúncio da salvação por meio do Cristo e não podemos calar diante de tão grande maravilha. Dizem os estudiosos que o “ide” na verdade é o “indo” e pregando. É ato contínuo, se nos calarmos até as próprias pedras clamarão. O mundo perdido clama por um salvador! Como diz a letra do velho hino: “Eis que os milhões que em trevas tão medonhas, jazem perdidos, sem o salvador! Oh! Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador?”. Sim, quem irá? O Senhor poderia fazer isto por meio de anjos, mas em sua soberania resolveu nos usar para tão gloriosa tarefa!

O texto nos traz duas verdades: 1ª Somos as testemunhas que o Senhor levantou; 2ª Ele já deu a ordem: “Ide e pregai!”. Todos indistintamente foram chamados para testemunhar. Nenhum cristão está fora da esfera desse chamado. Assim, procrastinar esse comissionamento é atrair dor e sofrimento! Somos instados a falar em tempo e fora de tempo. Todos aqueles que se dispõem para Deus são capacitados por Ele quanto as estratégias a serem usadas em cada situação específica. Os velhos modelos de evangelismo estão desacreditados e as pessoas correm desses formatos. O bater de porta em porta por exemplo. As abordagens agressivas e segregadoramente jactanciosas não funcionam. O amor é quem dá o tom. Evangelismo pressupõe comunhão. Isto não significa que devamos fazer o que os pecadores fazem para ganhá-los para Cristo. Jesus sentou e comeu com pecadores sem precisar transigir com suas práticas.

A grande estratégia é esta, nos aproximar dos que estão perdidos e fazer a diferença. Pregar sim. Anunciar sim, se preciso com palavras. Nada é mais convincente que a nossa própria vida transformada. Na verdade discurso e prática precisam estar alinhados, do contrário seremos uma grande farsa. E uma farsa não atrai ninguém. O mundo não ouve as nossas palavras, vê as nossas ações. Não estamos aqui falando de impecabilidade porque deste lado da eternidade todos estamos sujeitos a equívocos, quedas e tropeços. Mas convém lembrar que a nossa nova natureza recriada pelo Espírito de Deus clama por santidade, mesmo que tropecemos inúmeras vezes, o Senhor é poderoso para nos suster. É carne contra Espírito e Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado. E até mesmo esta confiança precisa ser compartilhada em humildade. Ninguém está pronto, tudo é preparação deste lado de cá da eternidade. Não devemos ir aos pecadores ainda não alcançados “como inevitável total, melhor ir como parcela!”, como diria Dom Helder. Somos todos pecadores uns já alcançados outros ainda não, e cabe a nós fazê-lo! “Somos mendigos dizendo a outros mendigos onde há pão!”. Nadia Malta

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