sábado, 13 de julho de 2019

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL PARAR DE RECLAMAR E AGRADECER?


QUE TAL PARAR DE RECLAMAR E AGRADECER?
                                                                    
“Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. Dize-lhes: Por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros”. Números 14.2, 27, 28. 

O texto citado fala da travessia de Israel no deserto, rumo à terra prometida. O povo havia adquirido a disposição mental de escravos. Israel havia saído do Egito, mas o Egito não havia saído dele! A saudade que aquele povo sentia do cativeiro era incompreensível! Há duas coisas aqui no texto que chamam a nossa atenção: Quando falamos em nossas reclamações é ao Senhor que estamos difamando; Palavras são sementes. O que falamos receberemos. Este é seguramente um daqueles textos que nos faz tremer nas bases, visto que há uma inclinação recorrente à murmuração desde os dias antigos. Como tem sido difícil encontrar corações cheios de gratidão ao Senhor! À semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por reclamar da vida na maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos. O apóstolo Paulo recomenda: “Fazei tudo sem murmuração nem contendas!”. E ainda: “Em tudo daí graças!”.

Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados se estão fáceis demais. Lembrei-me agora de um comercial antigo de lamina de barbear. Aparecia um homenzinho reclamando da barba horrível que estava fazendo. Alguém chegava e lhe oferecia uma lamina de barbear de boa qualidade. O homem em questão continuava agora usando a boa lâmina, mas no mesmo tom de reclamação dizia: “Oh, que barba formidável que estou fazendo!”. E ainda um desenho animado infantil que mostrava uma hiena sempre mal humorada cujo bordão era: “Oh vida, oh azar, oh miséria!”. Pois é exatamente assim que fazemos! Vida imitando a arte? Não, arte imitando a vida! Esses personagens são tirados do cotidiano de várias pessoas. Temos insistido para implantar uma cultura de gratidão, mas não tem sido fácil. Às vezes é até desencorajador.

O Israel do passado depois de 430 anos de um cativeiro opressor sob todos os aspectos, recebeu a dádiva da libertação. E mesmo depois de todos os portentos de Deus para libertar seu povo com mão poderosa e braço estendido, Israel tinha memória curta para lembrar essas intervenções.  O que aprendemos aqui? O povo em coro murmurou contra o Senhor e recebeu conforme a sua murmuração. Castigo de Deus? Não, conseqüência de sementes plantadas. Palavras são sementes e se forem semeadas, certamente brotarão! Cuidado com as palavras proferidas! Pensemos nisto e exercitemos as ações de graças! Substituamos a reclamação pelo cântico de gratidão ao nosso Deus!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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