quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/É NA VERDADEIRA ENTREGA QUE EXPERIMENTAMOS PROVISÃO DE DEUS!


É NA VERDADEIRA ENTREGA QUE EXPERIMENTAMOS PROVISÃO DE DEUS! 

                                                                                           

Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar – O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz”. Gênesis 22.1-18.                              

Reconheçamos os nossos verdadeiros ídolos, e os entreguemos no altar do Senhor! Calma, calma, não nos apressemos a tirar conclusões antes do fim desta mensagem. O texto em apreço é muito conhecido e muito se tem falado sobre ele. Trata-se da maior prova pela qual um ser humano pode passar: A entrega de um filho em sacrifício.  O patriarca Abraão é chamado de Pai da fé. Com esse homem de Deus aprendemos que nunca somos velhos demais para enfrentar novos desafios, lutar novas batalhas e aprender novas revelações de Deus. O texto aponta em primeiro lugar para o grande, único e perfeito sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário em favor de nós. Isaac é um tipo, uma prefigura do Cristo. Contudo, gostaria de fazer outra aplicação para qual o texto também aponta: A entrega daquilo que nos é caro, único e imprescindível.  E para tal peço licença ao Espírito ao Santo. Abraão esperou toda a vida por uma promessa de Deus, quando ela finalmente chega, o Senhor requer o objeto dessa promessa, que é seu filho Isaac. É inevitável perguntar: “Por que o Senhor requereu Isaac do velho e sofrido Abraão?”. A resposta a essa pergunta também é a ideia central deste texto: Um dos estágios da Escola da Fé é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como imprescindível em nossas vidas: Família, entes queridos, bens, conhecimento e até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de nós! A Palavra de Deus está cheia de tesouros escondidos. À medida que caminhamos nela vamos descobrindo esses tesouros, que apesar de estarem lá o tempo todo, só os percebemos quando nossa visão espiritual vai se tornando amadurecida. Essa visão é semelhante à visão física. Quando somos bebês temos uma visão turva, difusa. Mas à medida que vamos amadurecendo passamos a enxergar nitidamente.

Não quero falar dos ídolos de pedra e cal, mas daqueles que estão muito bem disfarçados em oratórios secretos em nossos corações. O Senhor quer revelar que os grandes ídolos aos quais reverenciamos estão no interior dos nossos corações, disfarçados de amor, zelo, cuidado. Esses ídolos têm ocupado o lugar que pertence unicamente a Deus. Isso mesmo, nos referimos aos ídolos do coração: Pais, mães, irmãos, filhos, esposas, esposos, avós, amigos, empregos, bens, status, nomes de família e até mesmo líderes espirituais. Deus deseja nos libertar, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los? Os ídolos vão para o altar do sacrifício, enquanto o Senhor é entronizado no Altar da Adoração. Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é mais caro! Quando ainda estava em Ur da Caldéia, Abraão foi tirado de um contexto pagão. O Senhor o tirou de lá e se revelou a ele como o Deus vivo, único e verdadeiro. O Senhor é aquele que conhece mente e sonda corações, por isso ele sabe quais são os nossos ídolos, mesmo quando eles estão disfarçados. Deus requereu de Abraão, não algo que ele amava superficialmente, mas aquilo que lhe era único, imprescindível e preciosismo: Seu filho Isaac. Ídolo tem nome. O de Abraão era Isaac e o seu como se chama?  O destronar dos nossos ídolos é uma grande prova exigida por Deus, para que o nosso coração fique livre para adorá-lo em verdade. Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações!

Quando somos provados a nossa primeira reação é perguntar: “Por que eu, Senhor?”. Com Abraão foi diferente. Ele ouviu a ordem de Deus e se apressou em obedecê-la. Aprendemos aqui que Deus não exige de nós algo que não nos custe nada. Apesar de sofrido, Abraão creu que Deus jamais entraria em conflito com suas próprias promessas. É possível que ele tivesse em mente Gn 21.12: “Porque por Isaac será chamada tua descendência”. Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da provisão de Deus! Essa instrução nos ensina que as grandes provas de Deus são requeridas dos servos mais maduros, não dos meninos na fé. Abraão conhecia o seu Deus. A prova disso é a sua resposta dada a Isaac no v.8: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto”.   O próprio Deus se revelou ali como o Deus que provê. Descobrimos aqui, que quando abrimos mão para Deus daquilo que nos é caro, ele nos restitui. O Senhor não confisca bênção, mas nos prova para saber se estamos prontos para recebê-la e às vezes a guarda por algum tempo para devolvê-la mais tarde. Espere confiantemente e com uma expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para você! Deus não desperdiça nenhum sofrimento. Algumas das grandes lições que aprendemos com o velho Abraão: Nada, nem ninguém pode ocupar o lugar de Deus em nosso coração.  Deus nos confronta hoje em relação aos nossos ídolos, por mais escondidos e disfarçados que estejam.  Eles têm nome e precisam ser confessados. Quando Deus requer de nós aquilo que nos é caro, devemos olhar firmemente para as suas promessas e não tentar encontrar explicações.  Na hora da prova tenhamos certeza que o Senhor proverá, por isso dependamos dessa provisão. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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