quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS AFLITOS! APRESSA-TE EM NOS RESPONDER, Ó SENHOR!

 ESTAMOS TODOS AFLITOS! APRESSA-TE EM NOS RESPONDER, Ó SENHOR!

O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. Salmos 143.4-7.                         


Este salmo de Davi é uma súplica por libertação. Aqui o salmista fala em perseguições. Em maquinações contra os fiéis.  A angústia íntima do salmista nos soa familiar! Quanta dificuldade temos vivido nos últimos tempos, misericórdia! Quantas perseguições temos sofrido! Muitas vezes os inimigos do homem são os da sua própria casa e aqueles do meio de sua parentela. Davi experimentou isso no passado e deixou registrado para que sejamos encorajados a seguir! Em vários lugares da terra os servos de Deus têm sido perseguidos e assolados. A grande perseguição aos cristãos tem se alastrado sobre toda a terra! Outro dia vi um artigo de certo jornalista de uma Revista de grande circulação aqui no país, que chamou os cristãos de: Essa Gente incômoda! O clamor familiar do salmista está divido em três partes: Ele apresenta seu estado de alma; Ele se lembra dos feitos de Deus do passado; E Ele faz a sua oração com absoluta sinceridade. Será que as palavras do salmista nos soam familiares? Imagino que sim! Todos nós estamos numa medida ou noutra sendo fustigados por muitos embates. E estamos todos carecidos que a graça seja abundante sobre nós para que possamos ser fortalecidos, sustentados e firmados em Deus em meio às lutas. A sensação é que estamos dentro de um túnel estreito e ele se torna cada vez mais estreito ao ponto de nos comprimir!

Mais uma vez olhamos para a Palavra de Deus! Este salmo é uma súplica por libertação. Por que essas palavras foram registradas? Para que sejamos instruídos e edificados. Para que saibamos que o Caminho se torna cada vez mais apertado à medida que caminhamos nele. Ao final encontraremos uma Porta igualmente estreita pela qual passaremos! A pergunta é: Passaremos? Com a graça nos assistindo esperamos que sim! Leiamos todo este salmo. Há muito a aprender aqui. As experiências dos servos do passado não eram diferentes das nossas. Eles não apregoavam um triunfalismo ufanista como se a fé nos isentasse de atravessar desertos. Muito pelo contrário, suas experiências foram registradas para que sejamos encorajados a seguir apesar dos percalços. Sim, ao final venceremos, pois já lutamos em vitória! Estamos do lado dAquele que é Vencedor por excelência. Creiamos e sigamos na força que o Senhor supre! Sentimos vontade de desistir? Muitas vezes, mas a ordem é seguir. À esmo? Claro que não! Somos convocados a seguir a Ele, o Cristo! E aqueles que desistem entristecem o seu coração! O amor dEle por nós é tão grande que Ele se deu, morreu de amor por nós! E assim, se nada nos encoraja a seguir, hora de parar e olhar para a cruz do calvário! De lá brotará a nossa motivação e força!

O que aprendemos aqui? A experiência do salmista é espelho para nós. Ele diz: “O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico”. Desânimo, pânico essas palavras lembram alguma coisa? São estados de alma bem conhecidos da maioria de nós. O salmista pára no seu abatimento e se recorda daquilo que Deus já fez nos dias antigos. O Deus que operou lá atrás pode operar hoje. Então, ele clama e em sua oração dramática ele pede: “Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. E na seqüência da sua petição ele pede por outras providencias do Senhor que remetem às nossas próprias necessidades! Façamos das palavras do salmista a nossa própria oração. O Senhor anda conosco, não estamos sozinhos!  Nadia Malta

 

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO NOS DEIXEMOS MOLDAR PELOS MODISMOS VIGENTES!

 NÃO NOS DEIXEMOS MOLDAR PELOS MODISMOS VIGENTES!

https://youtu.be/mJ4jQ7nTDQ8

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Gálatas 5.1, 13. 


Liberdade em Cristo não é libertinagem, mas um andar segundo o padrão do Cristo, não de homens! No contexto, o apóstolo Paulo confronta seus leitores da região da Galácia que estavam se deixando levar pela ação dos judaizantes daqueles dias. Eles queriam obrigar os gentios a se circuncidarem para só então, se tornarem cristãos. Nos versículos citados o apóstolo Paulo chama a atenção para duas verdades: Primeira: Eles precisavam se revestir da nova liberdade em Cristo e não se deixar levar outra vez por nenhum jugo de escravidão; Segunda: Eles Deveriam também ter cuidado para não se deixar levar pela carnalidade. Deveriam servir uns aos outros em amor. Desde os dias antigos que muitos falsos ensinos têm entrado sorrateiramente pelas igrejas com o fim de perverter a sã doutrina na cabeça dos mal instruídos. Essa ação maligna é orquestrada pelo adversário, usando seus inúmeros secretários com o fim de trazer prejuízo e embaraço à causa do Reino. Dentre esses ensinos encontramos tanto à escravidão de usos e costumes, quanto o extremo oposto que é a liberdade associada à carnalidade. São extremos que devem ser evitados e combatidos com veemência dentro das comunidades. Deve prevalecer o equilíbrio!

O que deve balizar o nosso viver em comunhão? Vejamos: Unidade no que é essencial; Liberdade no que não é; e Caridade para com todas as pessoas e suas percepções equivocadas. Contudo, essa caridade não significa pactuar com falsos ensinos e as heresias anunciadas. Tenhamos em mente que se o Senhor não abrir o nosso entendimento, de modo nenhum compreenderemos seus ensinos. A própria Palavra de Deus diz por meio do autor de Eclesiastes que “a moderação em tudo é boa”. Ensino reforçado pelo apóstolo Paulo em vários dos seus escritos. Quanta intemperança em nosso meio! Tenho ouvido muitas pessoas que apesar de terem sido alcançadas visivelmente pela graça salvadora do Cristo, ainda permanecem miseravelmente infelizes. Elas vivem subjugadas por doutrinas manipuladas dolosamente pelos que querem aprisionar suas almas para si. Novamente chamo a atenção para a prudência dos crentes bereanos. Eles iam checar tudo que ouviam nas pregações para ver se as coisas se passavam realmente daquela forma. “Coisas espirituais se discernem espiritualmente”!

O que aprendemos aqui? Há os que transformam em libertinagem a graça de Deus. O apóstolo Pedro em sua primeira epístola traz mais luz a essa questão dizendo: “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus. No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante”. Diz o apóstolo Paulo em outro momento: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas são lícitas, mas não me deixarei levar por nenhuma delas”! Livres dos grilhões do mundo com suas teias do engano podemos fazer a vontade de Deus! LIBERDADE NÃO É LIBERTINAGEM! Atentemos! Nadia Malta

 

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/SIM, QUE O DEUS DA ESPERANÇA NOS ENCHA DE SUA GLORIOSA PRESENÇA!

 SIM, QUE O DEUS DA ESPERANÇA NOS ENCHA DE SUA GLORIOSA PRESENÇA!

Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Romanos 15.13. 


Estamos todos tão necessitados de ânimo e esperança para seguir em frente! Tudo do lado de cá da eternidade parece tão sem sentido, especialmente nos últimos tempos! Há uma insalubridade neste mundo insuportável! Derrotismo? Não, mas a constatação de um fato irrefutável! No contexto aqui que fala da imitação de Cristo e da necessidade de simpatia e altruísmo no meio da irmandade, o apóstolo termina com a oração do versículo citado. Em sua oração O apóstolo Pede: Que seus leitores possam transbordar de toda alegria e paz por sua confiança no Deus da Esperança; E Que esse enchimento produza um transbordar de esperança pelo poder do Espírito Santo, repetindo. Estamos vivendo em um tempo em que a desesperança tem dado o mote para a trilha sonora de muitos! Não é incomum ouvirmos os desabafos desalentados daqueles que estão ao nosso redor. A incidência de suicídios tem crescido assustadoramente, até mesmo no meio cristão. São tantos os relatos, que o coração chega a entristecer! O que fazer diante dessa realidade tão desanimadora?

A resposta a essa pergunta podemos ouvir dos lábios do profeta Jeremias em seu Livro das lamentações: “Preciso trazer à memória aquilo que me pode dar esperança”! E o que efetivamente nos pode dar esperança? Confiar nos atributos eternos e imutáveis de Deus. A esperança é uma das três virtudes teologais. Mais que isso, a Esperança é uma pessoa chamada Cristo. Esperança fora dessa perspectiva não passa de uma mera expectação positiva acerca de algo. Jesus é infinitamente maior que isto! O apóstolo Paulo no versículo citado deseja aos seus leitores na forma de uma oração: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Continuamos tão necessitados dessa oração! Só o Deus da Esperança que é a própria Esperança Viva tem o poder para nos tirar do estado de desesperança e nos encher de toda alegria e paz. Como Ele faz isso? Por meio da confiança que devemos ter nEle. Só assim poderemos transbordar dessa viva Esperança pelo poder bendito do Espírito Santo. Será que confiamos verdadeiramente?

Não há esperança fora do Cristo! É quando voltamos ao ponto que já mencionamos tantas vezes: Para que essa Esperança viva brote em nós precisamos nos relacionar intimamente com o Senhor. Cristianismo é relacional, experiencial, não um conjunto de regras Pode, Não Pode! Na verdade fomos alcançados e regenerados para uma viva esperança diz o apóstolo Pedro. E o apóstolo Paulo em outro texto afirma que “Jesus Cristo em nós é a Esperança da glória”! O autor de hebreus diz: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”. Ele diz ainda que a “esperança é a âncora da alma”. O que aprendemos aqui? A esperança é a âncora da nossa fé! Tem muitos que estão navegando à deriva! Que possamos voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias! Voltemos ao Senhor! Nadia Malta

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE GRAÇA E A PAZ DO CRISTO NOS SEJAM SEMPRE MULTIPLICADAS!

QUE GRAÇA E A PAZ DO CRISTO NOS SEJAM SEMPRE MULTIPLICADAS!

 Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor”. 2 Pedro 1.2.                                              


As palavras dessa saudação têm ecoado em meu coração nos últimos tempos. E perguntas inevitáveis surgem: Qual o propósito dessa saudação tão específica? Qual o seu significado real! Aqui o apóstolo Pedro saúda na forma de um desejo ou de uma oração. Ele quer que seus leitores recebam de maneira multiplicada e diz como podemos obter! Vejamos:  Graça. O que seria essa graça? Favor imerecido de Deus. A abrangência desse favor é indizível. O próprio Paulo experimentou isso ao pedir que lhe fosse tirado um espinho na carne e o Senhor lhe responde que a graça dEle bastaria ao apóstolo.  E o apóstolo em outro momento diz que sua suficiência vinha de Deus. Assim, a graça de Deus não é apenas salvífica, mas sustentadora, fortalecedora e firmadora. Paz, aqui  não é a ausência de guerras, conflitos ou problemas, mas a paz com Deus conquistada para nós pelo sacrifício de Cristo. Justificados, pois, temos paz com Deus por meio do sacrifício vicário (substitutivo) de Cristo na cruz do calvário. Éramos inimigos de Deus, hoje fomos reconciliados com Ele. Também precisamos dessa paz fundamentada pela certeza que somos dEle para viver e enfrentar os reveses da vida. Como recebemos? Pelo pleno conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Conhecimento não teórico, mas, sobretudo, relacional, experiencial.

O apóstolo Paulo falando a Timóteo o saúda assim: “Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Senhor”. Ele acrescenta misericórdia na sua saudação. Ouvimos tantas vezes a saudação apostólica, seja no modelo Petrino ou Paulino, mas nunca prestamos atenção na profundidade espiritual dessas palavras. Como estamos necessitados da consciência daquilo que já recebemos da parte de Deus para a vida e para a piedade! Ao pararmos para meditar nas palavras trazidas pelos apóstolos Pedro e Paulo percebemos que eles, mais que um simples desejo, também ministravam sobre seus leitores de todas as épocas, a certeza dessa provisão indizível de Deus. Não fomos alcançados e deixados entregues à nossa própria sorte. Antes, fomos capacitados, equipados com tudo de que realmente necessitamos para enfrentarmos os reveses da vida e também para um viver piedoso. Sim, necessitamos que a Graça, a Misericórdia e a Paz nos sejam dia a dia multiplicadas e isto só é possível pelo conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo que sempre nos conduz em triunfo. Esse conhecimento não se trata apenas de algo teórico, árido, mas experiencial. Precisamos aprender a aplicar o Cristo em nossas vidas. Que muito mais que simples carregadores de Bíblias, que sejamos Bíblias ambulantes. A Graça de Deus não é apenas salvadora e se fosse já estava de bom tamanho. Ela é sustentadora, somos alimentados por ela que nos nutre e satisfaz.  Ela é fortalecedora, por ela somos fortalecidos para enfrentar os embates da vida que não são poucos. Ela é firmadora, por ela somos colocados de pé na presença do Senhor. Ela nos firma sobre a Rocha que é o próprio Cristo.

Também necessitamos da consciência da Paz que excede todo o entendimento, especialmente quando lançamos sobre o Senhor toda a nossa ansiedade, na certeza que Ele cuida de nós e essa paz nos traz equilíbrio. Não a paz como ausência de problemas, mas a paz conquistada pelo próprio Príncipe da Paz, Jesus, nos reconciliando com Deus e nos fazendo seus filhos. O trio é completado pela presença da Misericórdia, essa compaixão indizível de Deus por nós, apesar de nós! Ele conhece as nossas fragilidades. Ele sabe que sozinhos não chegaremos a lugar nenhum, por isso Ele nos assiste em nossas fraquezas. E também nos ordena a ser misericordiosos como Ele é misericordioso. O que aprendemos aqui? Essas três bênçãos divinas são derramadas e multiplicadas sobre nós não apenas para que desfrutemos delas, mas para que sejamos canais delas. Despenseiros delas. Deus nos chamou para a sua própria gloria e virtude. Que provisão foi essa que já recebemos de Deus? Graça, misericórdia e a paz! Que possamos reaprender a saudar os nossos irmãos com essas bênçãos que são verdadeiros suprimentos para um viver em plenitude. Não sejamos tímidos nesse cumprimento! Que a graça, a misericórdia e a paz vos sejam sempre multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo! Nadia Malta


domingo, 14 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA O PROPÓSITO DE DEUS EM TUDO!

 ATENTEMOS PARA O PROPÓSITO DE DEUS EM TUDO!

“Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que
ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". João 21.21,22.

Que deixemos de vigiar a vida dos outros e cuidemos da nossa própria vida! Há muito a ser
consertado em cada um de nós! Atentemos! Há duas coisas no texto que chamam a nossa
atenção em particular: A preocupação de Pedro em querer saber do que sucederia a João não
porque realmente estivesse preocupado, mas talvez por pura especulação ou curiosidade.
Possivelmente ele esquecera que o Senhor conhece as intenções do nosso coração. Antes
mesmo que a palavra nos chegue a boca; E A resposta confrontadora dada por Jesus a Pedro
repercute na vida de todos os curiosos de todas as épocas. Gosto particularmente dessa
resposta dada pelo Senhor Jesus a Pedro em relação a João. Interessante ler todo relato para
uma melhor compreensão da questão. O texto todo mostra a terceira aparição de Jesus aos
discípulos depois de ressuscitado. Logo em seguida da pescaria que os discípulos apanharam
cento e cinquenta e três grandes peixes, numero simbólico que representava a totalidade das
nações conhecidas na época. Aquela pescaria apontava para o fato da necessidade de
pescarmos os que são do Senhor em todas as nações.
Pedro é interrogado pelo Senhor. Ele liderava o colegiado apostólico e o Senhor o confronta
para saber se verdadeiramente ele o amava. O diálogo é cheio de significado. Inclusive Jesus
depois de mencionar de maneira cifrada o gênero de morte com o qual ele glorificaria o
Senhor acrescenta: “Segue-me”! Quando Pedro se volta percebe que João os estava seguindo.
“Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que
ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". É este o ponto de partida
para a nossa meditação de hoje. Como somos parecidos com Pedro! O Senhor não nos
comissionou para sermos fiscais ou auditores da vida ou ministério dos irmãos. O Senhor
deseja que façamos a nossa parte. Que cuidemos do que nos foi confiado, não é da nossa conta
se os outros fazem bem ou mal! Todos indistintamente daremos contas de nós mesmos a
Deus! Naqueles dias a partir do que fora dito por Jesus e presenciado apenas por Pedro e João
surgiu o boato de que João não morreria. Jesus não disse isso em nenhum momento. Assim
imaginamos que um dos dois espalhou a fofoca. Quantas vezes vemos isso acontecer em nosso
meio! Palavras mal interpretadas se tornam voz corrente, especialmente para os “sem noção”,
sempre apostos!
O que aprendemos aqui? Deveríamos prestar mais atenção ao desempenho espiritual de uma
vida: A nossa própria! Vivemos em um tempo de grandes escândalos nos meios eclesiásticos.
O apóstolo Paulo aconselha: “Aquele que pensa estar de pé veja que não caia”! A minha mãe
costumava usar uma advertência muito comum aos antigos que dizia assim: Cuidado na vida,
não na dos outros, na sua própria! E o que fora dito a Pedro por Jesus também serve para nós.
Diz o Senhor a cada um de nós: “O que lhe importa o outro? Siga-me você". O outro na
perspectiva do que está fazendo de certo ou errado é assunto de Deus não nosso! Atentemos!
Nadia Malta

sábado, 13 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE NOS ENCORAJARMOS UNS AOS OUTROS A IRMOS AO SENHOR!

 TEMPO DE NOS ENCORAJARMOS UNS AOS OUTROS A IRMOS AO SENHOR!

Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”! Marcos 9.22-24. 


Vivemos tempos sombrios de muitas discrepâncias de opiniões sobre inúmeros assuntos e até os que se dizem cristãos têm se deixado enredar por essas inclinações, chegando mesmo a deixar de considerar a nossa única regra de fé e prática que é a Santa Palavra de Deus! Os últimos tempos têm sido muito difíceis, especialmente quando vemos a politicagem secular abjeta adentrar a igreja dividindo aqueles que deveriam andar em comunhão! Muitos têm trocado a oração, o clamor para que o Senhor entre com providencia nas situações, por ações e estratégias humanas, absolutamente ineficazes! Olhemos agora para o texto que trata da cura de um jovem endemoninhado. Todos conhecem este texto, mas gostaria de meditar um pouco sobre a postura desse pai aflito. O texto nos traz algumas questões que chamam a nossa atenção: Um pai que quase desfalecia pelo peso da sua dor por causa do seu filho que desde a infância sofria pela ação de um espírito maligno. Ele vai ao Senhor e em um primeiro momento tendemos a achar que ele fora desrespeitoso com o Senhor; A resposta provocativa de Jesus àquele pai o leva a pensar; E O resultado da sinceridade daquele pai aflito: Jesus age!

Os dias não têm sido fáceis para a maioria absoluta de nós.  Estamos sempre às voltas com uma série de dificuldades de saúde dentre outras tantas, que nos surpreendem a cada dia nos tirando o chão e o fôlego. Outros estão perdendo o sono por causa de causas na justiça que são aparentemente insolúveis. As ações malignas parecem cada vez mais sofisticadas incidindo nos relacionamentos em todos os níveis. O que fazer diante disso tudo? Só há uma resposta: Confiar em Deus. Já temos afirmado muitas vezes que quando cessam as possibilidades do homem começam as infinitas possibilidades de Deus. Embora saibamos que fé é uma certeza de fatos que ainda não são vistos, a nossa natureza pragmática e até certo ponto cartesiana quer ver para crer. Sistematizamos tudo e nos atrevemos até a tentar enquadrar Deus em nossas formas. O Senhor é surpreendente sempre. E seus agires vão infinitamente mais além de tudo quanto pensamos ou sentimos. O episódio em questão ilustra essa postura. Quando Jesus desce do monte da Transfiguração encontrou um grave problema. Seus discípulos apesar de comissionados, não puderam libertar um jovem de uma ação demoníaca. Até quando o Senhor terá de suportar a nossa incredulidade?

Jesus era a única saída por isso, aquela observação do pai do menino quase soa como um lamento: “Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. Jesus retruca: "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". E aquele homem já cansado de tantas tentativas confessou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”! O que ele quis dizer com isso? Que apesar de ter fé, esta não era suficiente, então, antes de qualquer coisa ele fez o pedido mais acertado e em outra versão diz que aquele homem em lágrimas pediu que o Senhor o ajudasse na sua falta de fé, ou por outra, aumentasse a sua fé. Pedido concedido. Milagre realizado! Rapaz liberto! Tudo é possível ao que crê! O que aprendemos aqui? Nossa busca cessa quando encontramos o Cristo. Às vezes nos sentimos como aquele pai aflito: Cansados e desesperançados. Precisamos reconhecer quando a nossa fé fracassa e precisamos dizer isto ao Senhor com toda sinceridade de coração. Sejamos sinceros diante do Senhor e peçamos mais fé. Não vamos conseguir resolver aquilo que nos assola buscando saídas humanas, mas as infinitas possibilidades de Deus! Quando vamos a Ele assim, somos agraciados com o milagre. Foi assim no passado e será assim sempre!  Nadia Malta

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS TÃO SOMENTE NO SENHOR!

 CONFIEMOS TÃO SOMENTE NO SENHOR!

Mas o Senhor está comigo, como um forte guerreiro! Portanto, aqueles que me perseguem tropeçarão e não prevalecerão. O seu fracasso lhes trará completa vergonha; a sua desonra jamais será esquecida”. Jeremias 20.11.  


Sim, confiemos tão somente no Senhor, especialmente em tempos de uma mistura abjeta da política com a manipulação da fé, por parte dos espertalhões sempre apostos, especialmente na cabeça dos incautos! Crer é também pensar, diz John Stott! Assim, pensemos, reflitamos e busquemos ao Senhor com inteireza de coração clamando para que as obras dos que lideram em todas as instancias sejam irrefutavelmente trazidas à luz, não importando para que lado se inclinem! O difícil oficio de ser profeta numa época de assolação foi experimentado na carne pelo profeta Jeremias e por muitos outros, não só naqueles dias, mas especialmente hoje quando o mal tem se tornado cada vez mais sofisticado. O Senhor enviava no passado por meio deles palavras duras por causa da rebelião do povo, que causou o cativeiro. Enquanto o povo queria ouvir palavras que pudessem aliviar os rigores daquele cativeiro tão hostil, o Senhor enviava mais juízo e conserto. E chama a nossa atenção a integridade de Jeremias ao repetir literalmente as palavras vindas da parte do Senhor ao povo rebelde. Para ele importava mais agradar ao Senhor que a homens. O texto citado traz duas certezas da parte do profeta que todos nós precisamos experimentar: Primeira: Apesar de todos os pesares e das perseguições e ameaças sofridas, o Senhor estava com ele; E Segunda: O Senhor, o Forte Guerreiro iria à sua frente e prevaleceria contra seus perseguidores. Assim, clamemos ao Senhor sem partidarismos, repito, para que as obras dos que lideram em todas as instancias sejam trazidas à luz, independente de quem sejam e não nos deixemos enredar por palavras e atos falsamente Cristãos! Tempo de acordar e voltar ao Senhor com inteireza de coração

Ansiamos por mais servos como Jeremias em nosso tempo. Por agradar ao Senhor ele sofreu as sanções dos homens. Foram ameaças de morte e flagelos sem conta. Contudo, isso não o fez recuar e uma certeza consolava o profeta: O Senhor estava com ele! Isso era tudo que ele necessitava! E o texto ainda afirma que o Senhor estaria com ele como um poderoso guerreiro. Aqueles que o perseguiam não sairiam vitoriosos, pelo contrário, tropeçariam e cairiam. Eles sofreriam vergonha contínua! Talvez em nosso tempo esteja faltando essa certeza absoluta dos agires de Deus nas situações que nos assolam. As frentes de combate são tantas que não poucas vezes nos atordoamos e quase desfalecemos face às muitas demandas. Por isso é tão importante ler a Palavra de Deus e buscar forças nos agires de Deus do passado. Aliás, tudo foi registrado na Santa Palavra para a nossa exortação, edificação e consolação em tempos de angústia. A Palavra de Deus é alimento que deve nos nutrir continuamente. As verdades e ensinamentos devem ser armazenados em nossos depósitos espirituais para na hora da fome e da necessidade podermos recorrer a esses depósitos.

A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Não apenas a mensagem ouvida nos cultos dominicais, visto que muitos só vão à igreja aos domingos, mas é necessário ir à mesa do banquete várias vezes ao dia como fazemos para ingerir o alimento físico. Contudo, parece haver um fastio de Deus no meio do seu povo. E não há estimulante de apetite para fome espiritual mais eficaz que as tribulações. Assim, que possamos nos apressar em ingerir esse alimento espiritual. Nada substitui a certeza da presença de Deus conosco. Essa presença é consoladora e encorajadora! Não basta conhecer a Deus, precisamos experimentá-lo e é nas horas das agonias que isto acontece mais eficazmente.  O que Jeremias nos ensina aqui? Precisamos confiar em Deus apesar de todos os pesares pelos quais passamos. Isso parece uma frase de efeito, mas confiança deve ser consequência da experiência de andar com o Senhor. O Senhor responde à nossa confiança com uma ação efetiva sobre os nossos perseguidores. Mesmo que às vezes para à nossa mente apressada esse socorro pareça demorado. Aquele que disse que viria, virá e não tardará! Tão somente confiemos! Nadia Malta

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Meditação, Nadia Malta/CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

 CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

https://youtu.be/S4N137_9ScY

 A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova. Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo. Não me arrastes juntamente com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade, que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração. Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus feitos; dá-lhes conforme o que fizeram as suas mãos; retribui-lhes o que eles merecem. Porquanto eles não atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mãos têm feito, ele os derrubará e não os reedificará. Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre”.Sl.28. 


O texto lido mostra mais uma vez Davi, o querido rei salmista de Israel, homem segundo o coração de Deus enfrentando uma situação difícil. Não se conhece detalhadamente o contexto histórico que motivou este poema. No entanto, podemos perceber pelas palavras do salmista, tratar-se de uma situação que envolve os ímpios, os que praticam a iniqüidade, bem como pessoas dissimuladas, que fingem ser amigas dele, mas querem arruiná-lo. Mais uma vez o salmista mescla súplicas com ações de graças. Na verdade, pouco importa a situação histórica deste salmo, o fato mais importante aqui, é que suas palavras proferidas há tanto tempo tocam profundamente os nossos corações e nos ensinam lições preciosas sobre o silêncio de Deus, a perseverança e a fé confiante no meio das grandes provas pelas quais passamos. A cada dia fica mais claro que os agires de Deus acontecem de acordo com a sua soberana vontade e obedecendo a um cronograma diferente daquele usado pelos seres humanos apressados.

 É imprescindível e terapêutico confiarmos no Senhor em toda e qualquer situação, mesmo quando Ele se cala. E quando ministro esta palavra para a igreja, também o faço para mim. Todos indistintamente estamos em processo de aprendizagem. O que fazer quando diante das situações aflitivas, Deus simplesmente se cala? A Bíblia nos mostra inúmeros servos do passado que experimentaram a dor de não se sentirem ouvidos por Deus. Assim, essa experiência não é algo que acontece apenas com você ou comigo. Há propósito até para o silêncio de Deus. Em algumas ocasiões, o próprio silêncio faz parte da resposta. O Salmo traz algumas revelações sobre a confiança que devemos ter em Deus. Vejamos: A Confiança deve ser exercitada mesmo diante das orações aparentemente não respondidas; A confiança deve ser exercitada por causa do que Deus fez no passado; E A confiança deve ser exercitada por causa das promessas de Deus e de seus atributos eternos e imutáveis!

 O que aprendemos aqui? No meio de uma dificuldade pequena ou grande, devemos nos achegar confiadamente junto ao Trono da graça, a fim de recebermos misericórdia em ocasião oportuna. E a ocasião é de Deus, não nossa. O silêncio aparente de Deus, não significa que Ele não esteja ouvindo a nossa oração, normalmente é proposital, com vistas à nossa maturidade e crescimento espiritual. Quando entendemos este princípio, substituímos a voz de choro e lamentação pelo cântico de louvor antes mesmo da vitória consumada. Às vezes o louvamos até mesmo entre lágrimas. Passamos pela fé a testemunhar ousadamente sobre as mui grandes e preciosas promessas de Deus ao seu povo. Ele fez, Ele faz e Ele fará maravilhas em nosso meio. O grande mistério da fé não é mover Deus em nossa direção, mas nos mover na direção de Deus, nos refugiar nEle, sempre! Nadia Malta

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

 NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://youtu.be/Vz5dxGE5_xs

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. Já falamos recentemente sobre este assunto sempre tão recorrente, especialmente quando o mundo todo sofre numa crise de desesperança tão sem precedentes! A nação de Israel se achava espiritualmente morta naqueles dias. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. Ezequiel 37.11. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta, Ao seu estado de alma e ele traz aqui a razão da sua esperança: Ele redescobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos eternos e imutáveis de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo o que ele tem de fato; E Ele lembra da bondade de Deus!

Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! Repetindo. O apóstolo Pedro ainda ratifica as palavras do profeta dizendo em sua I Epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, que não é uma mera expectação positiva, mas uma pessoa, Jesus Cristo!  Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a única Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, repito, mas uma pessoa chamada Jesus Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”!

Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer hoje. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. O que aprendemos aqui? Não podemos perder de vista: Que Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! Que O choro é lícito e terapêutico. Que A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável, mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. E que Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

 NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6.                                                     


Este é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é, até gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria; E Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita. Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”. Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma.

Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo romper da manhã, quando os perigos se dissipavam. A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas. Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada. A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós! A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isso, mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele.

Tem sido difícil para muitos de nós. Chegamos todos a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então: Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! O que aprendemos aqui? Não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

domingo, 7 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS!

 TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS!

(8) 2025.09.07 - Hb.6.10-12 - TEM FALTADO PERSEVERANÇA PARA SEGUIR A SANTA PALAVRA DE DEUS! - YouTube

“Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, recebem a herança prometida”. Hebreus 6.10-12. 


Que perseveremos na fé, na oração, no amor, na unidade e no serviço! Hoje tem havido uma tendência à desistência de certo modo patológica! Ninguém investe no próprio crescimento, negligenciando o aprendizado que dura o tempo de vida que tivermos sobre a terra! Desistir parece palavra de ordem proferida pelo inferno, para fazer desistir os fracos, sobretudo, na perseverança e na fé!  Este capítulo todo trata do progresso da fé daqueles que uma vez foram verdadeiramente alcançados e experimentaram do dom celestial, se tornando participantes do Espírito Santo. Para os verdadeiramente alcançados pela Graça salvadora há um crescendo ininterrupto em santificação, amor e serviço! O contexto citado fala especificamente da necessidade de seguirmos em perseverança e fé não negligenciando a obra de Deus na esperança da glória vindoura. Diz o Senhor: “É na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas!". O autor da epístola encoraja seus leitores a: Não perderem de vista que Deus está atento ao empenho na sua obra; Manterem a perseverança no amor e nos serviço; E Não se tornarem negligentes, mas procurarem imitar a fé e a paciência daqueles que perseveraram e alcançaram a promessa antes de nós.

Temos meditado nos últimos tempos à respeito dos dias maus nos quais vivemos. Ser Cristão hoje demanda esforço diligente para não nos deixar esmorecer pelo cenário tenebroso ao redor de nós. Perseverar até o fim é preciso! Há uma herança prometida esperando pelos que não desistem. No capítulo dez o autor desta epístola faz um apelo ao passado, não numa perspectiva saudosista, mas para evocar o testemunho daqueles que foram perseverantes até o fim e hoje nos servem de exemplo. É muito fácil se deixar persuadir pelas adversidades e situações aflitivas em geral como se o Senhor não olhasse para nós. Elas têm o poder de nos distrair tirando a nossa atenção do Senhor! Assim, sigamos sem esmorecer na força que só Ele supre e aprendamos o que elas têm a nos ensinar! A escola da fé e da perseverança não dá aula teórica, já nos coloca no estágio para que aprendamos vivenciando! E termos essa percepção nos auxilia no aprendizado! Sejamos bons alunos! O Senhor não está com seus ouvidos moucos para que não nos possa ouvir nem com suas mãos encolhidas que não nos possa abençoar, antes Ele está atento a tudo que nos diz respeito.

No capítulo onze o autor da epístola apresenta a grande galeria dos Heróis da fé, homens e mulheres dos quais o mundo não era digno.  Eles servem de testemunhas para os cristãos de todas as épocas. O que tem nos atrapalhado? O que tem embaraçado os nossos pés de modo que não possamos correr desembaraçadamente e com perseverança a carreira de fé proposta? Que os nossos olhos estejam fitos no Cristo, Autor e Consumador da nossa fé! O que aprendemos aqui? A grande lição deste texto é a necessidade de perseverança na carreira proposta. Perseveremos e chegaremos ao Destino Eterno! Nadia Malta em 07.09.25

 

sábado, 6 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE FALEMOS DO CRISTO MAIS COM NOSSAS VIDAS QUE COM PALAVRAS!

 QUE FALEMOS DO CRISTO MAIS COM NOSSAS VIDAS QUE COM PALAVRAS!

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Efésios 5.15,16. 


A epístola aos efésios apresenta a Igreja como Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. E para que este corpo faça a diferença é necessário seguir as diretrizes do Santo Espírito. O Senhor sinalizou o Caminho que é o próprio Cristo, com a sua Palavra. E nós somos instados a viver o santo Evangelho como sermões vivos. O apóstolo traz aqui três instruções à respeito de como devemos viver: Precisamos ter cuidado com o testemunho; Precisamos ser sábios não tolos; E Precisamos aproveitar as oportunidades, pois os dias são maus. A advertência do apóstolo Paulo nos versículos lidos nos leva a refletir. A Bíblia diz por meio do autor de Provérbios que o “Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Sim, precisamos atentar para as ordenanças do Senhor, pois são elas que sinalizam a nossa estrada e nos garantem uma caminhada segura. O salmista no Salmo 7.9 afirma que o Senhor é aquele que sonda os corações, isto significa que Ele não se impressiona e muito menos se convence com as nossas exterioridades. Ele vai ao cerne do coração humano e lá já capta as intenções. Ele intercepta as palavras antes que elas nos cheguem à boca. O que verdadeiramente conta é o que Ele encontra na nossa fonte. Tudo Ele faz perfeito e esplendidamente!

 Em tempos de dias maus, o apóstolo Paulo chama a nossa atenção em relação à maneira como vivemos. Somos observados por homens e por anjos. O grande termômetro para as nossas ações, antes já intencionadas é o que fazemos quando ninguém que conhecemos está olhando. Já parou para pensar nisso? Vivemos um tempo de oportunidades tanto de evangelismo quanto de santificação. Será que o nosso viver tem feito a diferença? Cremos mesmo que o nosso amado Senhor está às portas. Basta uma breve olhada à nossa volta para chegarmos a esta conclusão: O amor tem a cada dia esfriado nos corações, a violência desenfreada, a promiscuidade sem precedentes, guerras, rumores de guerra, o saber se multiplicando a cada dia, grandes desastres naturais, a fé mercadejada por muitos, a completa inversão de valores de outros tantos. São só alguns dos sinais que testificam de uma vinda iminente! Assim, precisamos viver de modo digno da vocação para qual fomos alcançados. Que vocação é esta? É a santidade ou separação do modus vivendi do mundo caído!

As palavras de Paulo tinham uma aplicação para àqueles dias e para todas as épocas. Hoje tudo parece cooperar para nos confundir, assombrar e ameaçar. Chega de brincar de ser cristãos! É na hora da prova que seremos confirmados ou vergonhosamente desmascarados. Falando aos Filipenses o apóstolo Paulo diz que “O viver é Cristo e o morrer é lucro, mas muitos invertem o versículo dizendo: “Viver é lucro e o morrer é Cristo!”. Quem não vive o Cristo, morre sem Ele, e nada pode ser mais trágico! “A Palavra é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho” diz o salmista, em observá-la e absorvê-la está o segredo de um caminhar seguro. As perguntas aqui são: Como temos vivido? Tem o nosso viver glorificado ao Senhor? Somos instados a aproveitar ao máximo as oportunidades nesses dias maus. Quando olhamos para as situações com olhos espirituais percebemos que tudo é oportunidade da parte de Deus para crescimento e evangelismo. O apóstolo traz mais luz ao assunto e diz na sequencia: “Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.  Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. Em compreender e fazer a vontade do Senhor está um viver que faz a diferença! O que podemos aprender aqui? Como tem sido o nosso testemunho? Será que temos feito a diferença? O que somos quando ninguém conhecido está olhando? Temos aproveitado as oportunidades nesses dias maus e anunciado o Cristo ou nos tornamos cínicos e negligentes com a Santa Palavra de Deus? Reflitamos! Nadia Malta

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!

 O SENHOR CONTINUA REFRIGERANDO NOSSAS FORNALHAS!  

Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo? “Eles responderam: "Sim, ó rei". E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". Daniel 3. 24, 25.                                                    


Todos aqueles que estão familiarizados com a Palavra de Deus conhecem esta história dos três amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. O Rei de Babilônia havia mandado erigir uma estátua na província e deu uma ordem expressa que todos deveriam se curvar diante daquele ídolo. Nada poderia ser mais claro que aquela ordem, mas os amigos de Daniel se recusaram a obedecer! Há algumas verdades no texto que chama a nossa atenção: O Senhor responde ao ser desafiado pelos adversários; O Senhor honra a fidelidade e a ousadia do seu povo, sobretudo, quando este prefere obedecer ao Senhor; O Senhor surpreende até aqueles que se levantam contra nós. Ele mesmo entra na fornalha conosco; E Os próprios opositores se curvam diante do Deus vivo. 

Aqueles três jovens por se recusarem a se curvar diante da estátua do rei de Babilônia foram lançados na fornalha de fogo ardente. Babilônia era o centro da feitiçaria e idolatria do mundo antigo. A situação dos hebreus naqueles dias não era nada favorável e muito menos tranquila. Eles eram escravos e a sua condição pressupunha obediência incondicional. Contudo, quando se trata em manifestar a fidelidade requerida ao Senhor nada, nem ninguém pode se interpor entre nós e Ele. Nem a nossa vida é tida como preciosa. Foi isso que aconteceu naqueles com os três amigos de Daniel. E eles foram honrados diante de toda a corte do rei de Babilônia por sua fidelidade ao Senhor. Muitos outros servos também experimentaram momentos de grande aflição. O apóstolo Paulo, por exemplo, experimentou muitas vezes a necessidade de por sua fé à prova. A postura do servo do Senhor em relação a sua fidelidade a Ele precisa ser radical e inegociável. Aqui não há meio termo. Ou somos fiéis ou não somos.

Os amigos de Daniel foram às últimas consequências por sua fé no Deus único e verdadeiro. Nem a voracidade do fogo os assustou. Eles foram lançados atados dentro da fornalha acesa sobremaneira ao ponto de tragar os homens que os lançaram na fornalha e aqueles fiéis não foram sequer chamuscados. O Segredo daquele livramento? A presença do quarto homem na fornalha. O próprio Senhor entrou com eles naquela fornalha. O Senhor não abandona seus fiéis! Só Ele consegue refrigerar o próprio fogo. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas invariavelmente, Ele entra lá conosco e nos livra. O que aprendemos aqui? Servir ao Senhor não nos livra de experimentar fornalhas ardentes.  O Senhor honra a nossa fidelidade. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas na fornalha! E Ele mesmo entra na fornalha das nossas aflições. Assim, não temamos, Ele continua refrigerando fornalhas de modo que consigamos suportá-las. Creio mesmo que se aqueles fiéis tivessem que glorificar o Senhor com sua morte ali, e seus corpos tivessem sido queimados eles não teriam sentido os rigores do fogo, pois o Senhor os teria arrebatado antes. Sejamos fiéis! O Senhor continua refrigerando nossas fornalhas!  Nadia Malta

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Meditação/Nadia malta/ATENTEMOS E ANDEMOS NO SOBRENATURAL DE DEUS!!

 ATENTEMOS E ANDEMOS NO SOBRENATURAL DE DEUS!!

https://youtu.be/PqfDslhAVlw

Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro”? "Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Romanos 11:33-36.                                                                 


O apóstolo Paulo ao contemplar a profundidade da soberania de Deus é tomado por um êxtase indizível. Em poucas passagens percebemos esta sensação de tirar o fôlego. Depois de discorrer sobre a misericórdia de Deus para com todos como um ato de sua maravilhosa graça, o apóstolo explode numa adoração extraordinária. E em sua adoração  ele foca em três pontos: Primeiro ele fala da profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus, assim como dos seus juízos e caminhos inescrutáveis (que não se pode investigar ou compreender; incompreensível) e insondáveis; Ele argumenta: Quem se atreve a conhecer o Senhor se Ele não o quiser revelar? E Ele fecha seu raciocínio afirmando que o Senhor é a fonte, o veículo e o fim de todas as Bênçãos concedidas. Ao meditar na maravilhosa sabedoria dos desígnios de Deus, o apóstolo Paulo parece explodir numa adoração que o leva a um êxtase. Chegamos a ficar sem fôlego tal é a natureza dessa revelação aqui descrita! Hoje não somos mais apenas seres terrenos, mas seres espirituais vivendo uma experiência terrena. Estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Somos cidadãos dos céus, filhos gerados pelo Espírito de Deus: Nascidos de novo da água e do Espírito! Aleluia! Embora os nossos pés estejam na terra, o nosso olhar está na eternidade. Como peregrinos e forasteiros em terra alheia sentimos uma saudade incurável de nossa verdadeira Pátria! Como diz a letra do velho Hino: “Da linda Pátria estou bem longe... Cansado estou! Tenho de Jesus saudades, quando será que vou”?

Fomos justificados pela fé em Cristo Jesus. Alcançados pelo favor imerecido de Deus ao qual chamamos graça, sem que houvesse em nós nada de bom ou meritório. Toda a iniciativa foi de Deus do princípio ao fim. Até o arrependimento para a salvação foi colocado por Ele em nossos corações. Sem ele continuaríamos irremediavelmente mortos em nossos delitos e pecados e encerrados na condenação eterna. O apóstolo Paulo nessa doxologia tem a revelação desse conhecimento e dessa sabedoria absolutamente insondável e inescrutável.  A impressão que temos ao ler os escritos paulinos é de que ele já não estava na terra há muito tempo.  Seu olhar permanecia na eternidade, nos tesouros eternais da sabedoria divina. Nada poderia afetá-lo do ponto de vista humano, nem as piores torturas pelas quais passou culminando com a sua morte! Todo o sofrimento daqueles dias não poderia ser comparado à glória vindoura. Depois de contemplar a revelação da Soberania de Deus tudo para ele foi reputado em nada pela sublimidade do conhecimento de Cristo.

Sim, as coisas espirituais se discernem espiritualmente! Por isso os olhos carnais não podem compreender nem enxergar as coisas do Espírito de Deus. Ninguém consegue perscrutar a mente de Deus. Ele é a Fonte bendita de toda boa dádiva e de todo dom perfeito. Ele é o veículo bendito que faz chegar à nós suas bênçãos infinitas. Ele é o propósito final dessas bênçãos existirem: Tudo é para a sua excelsa glória! Por isso é tão infantil e tolo fazer as “determinações a Deus propostas pelos ministros da prosperidade rasa”, eles não só “determinam”, mas “exigem” que Deus faça isso ou aquilo. Como se o Senhor fosse um empregado cósmico sujeito às ordens humanas. O que aprendemos aqui? Aqui somos instados a tirar os nossos olhos do que é temporal e colocá-los na eternidade. Curvemo-nos diante da Suprema Majestade nas Alturas. Deixemos de dar ouvidos a tanta bobagem pregada. Deixemos de ser meninos na fé. Façamos como o apóstolo Paulo: Ele não só enxerga a absoluta soberania do Senhor, mas declara em alto e bom som: "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.”.  Sem dúvida é uma revelação de tirar o fôlego! Adoremos ao Senhor: “A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

 AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

2025.09.03 - II Co.4.7-9 - AGUARDEMOS O AGIR DE DEUS!

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9. 


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. Vale ler todo o contexto que vai até o versículo dezoito quando ele arremata seu arrazoado falando do desígnio e efeito das aflições. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior (3.5) ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem de Deus”. O texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa fragilidade humana guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo; Apesar da nossa fragilidade humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder; E Apesar da nossa fragilidade, revestidos do poder de Deus, aquilo que vem para nos destruir nos fortalece e nos faz avançar. Ousemos esperar em Deus e crer nos seus agires!

A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação? Só uma: Fé no Cristo que por nós tudo executa!

Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo! Ele com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Estreitemos o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas benditas dessa Fonte Eterna pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo apesar de nós e para a glória excelsa dele somente! O que aprendemos aqui? Ainda que sejamos desgastados exteriormente, o nosso espírito se renova em Deus de dia em dia. A nossa tribulação tem prazo de validade e produz bênçãos eternas. Olhemos sobrenaturalmente para as coisas invisíveis do Espírito Santo, pois estas são eternas. Nadia Malta

 

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