sexta-feira, 19 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/ TEMPO DE REDESCOBRIR A ESPERANÇA!

 TEMPO DE REDESCOBRIR A ESPERANÇA!

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”. Lm 3.21, 22

                                                                              


Lamentações do profeta Jeremias possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. O livro das Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. As instituições haviam falido. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. Ali não havia humanamente a quem recorrer.  A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação. Já falamos sobre isto muitas vezes especiaçllmente neste espaço. Contudo, nunca a mensagem de Lamentações foi tão oportuna quanto em nossos dias, por tudo que temos visto. Em 587 a.C a cidade de Jerusalém caiu diante dos exércitos de Babilônia. Os líderes do povo e muitas pessoas comuns foram obrigados a caminhar novecentos quilômetros até o país visinho. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total. Um caos generalizado! Semelhante ao que temos visto em nossos dias.

O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor. Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto à observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. Os falsos profetas procuravam trazer falsas esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele cativeiro durou setenta anos (Jr. 25). O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em Babilônia.

No meio de uma agonia profunda, o profeta Jeremias redescobre a verdadeira Esperança e apresenta três razões para continuar esperançoso. Vejamos:  Primeira Razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda Razão: A grandeza da fidelidade de Deus; Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança no meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de arrependimento, mudança e crescimento. Pensemos nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não desista! Agora deixe o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência, arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus.  E Deus espera para ter misericórdia de Nós como fez com o seu povo  no passado! Que sejamos ensináveis! Nadia Malta

 

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE VOLTAR AO SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

 TEMPO DE VOLTAR AO SENHOR, ENQUANTO HÁ TEMPO!

https://www.youtube.com/watch?v=REvrXojg2_c&t=11s

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”.Is. 55.6, 7.

                                                                              


O texto lido faz parte de um contexto maior que vai do versículo primeiro até o treze deste capítulo e aqui o Senhor conclama  seus leitores a buscarem a Ele em um grande despertamento espiritual. Deus deseja que desfrutemos de um relacionamento intimo com ele. Ele é a saída, ele é a Porta, ele é a Possibilidade, ele é a Resposta. Contudo, precisa ser buscado enquanto se pode achar e com inteireza de coração. O convite gracioso de Deus aqui, diz respeito à salvação, mas podemos aplicá-lo também às nossas vitórias. Quando olhamos à nossa volta, o panorama é verdadeiramente desolador. Vemos pessoas enlouquecidas correndo de um lado para o outro procurando escapes para os problemas que as assolam. Umas buscam na bebida e nas farras o consolo, outras nas drogas e na prostituição. Quantos pais e mães de família têm deixado o aconchego de seus lares para buscar refúgio lá fora? O homem sem Deus está simplesmente morto em seus delitos e pecados.

 Nada vai preencher o vazio do coração humano a não ser o Senhor. Mesmo os que estão na igreja por mera religiosidade, não vão ser saciados. É preciso mais que uma fachada religiosa. O Cristo vivo precisa ser plasmado em nós, já falamos sobre isto muitas vezes. Ele precisa ocupar todos os nossos espaços. A Graça Viva de Deus derramada sobre o homem tem o propósito de despertá-lo a cinco atitudes descritas no texto de Isaias já citado. Vejamos: Primeira Atitude: Buscar a Deus: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar”; Segunda Atitude: Invocá-lo: “Invocai-o enquanto está perto”; Terceira Atitude: Deixar os velhos caminhos e velhos pensamentos: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus pensamentos”: Quarta Atitude: Converter-se ao Senhor: “Converta-se ao Senhor que se compadecerá dele”; E Quinta Atitude: Voltar-se para ele: “E volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”.

O que essas atitudes provocam? Deus se deixa encontrar quando buscado por aqueles que o invocam em verdade. O  Senhor se compadece daquele que se aproxima dele e o invoca em verdade. O Senhor perdoa os nossos pecados, apaga as nossas transgressões e reescreve a nossa história, nos fazendo novas criaturas. Para aqueles que se posicionam diante dele, dando os passos de fé mencionados pelo profeta Isaías, ele promete nos versículos 13 e 14 deste capítulo: “Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça, crescerá a murta; e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto”. É isso que ele quer fazer hoje nas vidas dos que tiverem ouvidos para ouvir esta palavra. A esses o Senhor pergunta: Quantos querem tomar as atitudes sugeridas por Isaias neste texto? Nadia Malta

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR VELA PARA QUE SUA PALAVRA SE CUMPRA!

 O SENHOR VELA PARA QUE SUA PALAVRA SE CUMPRA!  

https://youtu.be/qpwO3z8K-dE    

 Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” Mt 16.23-27.                                                                               


 

Todos nós de uma maneira ou outra tentamos fugir do sofrimento. O episódio se deu logo após Jesus predizer a sua morte e ressurreição. Naquele momento Pedro foi repreendido por tentar dissuadir Jesus do propósito para o qual tinha vindo ao mundo. As palavras de Jesus a Pedro ecoam ainda hoje em nossos ouvidos! Cogitar significa refletir, pensar à respeito, imaginar. Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a idéia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações. O Espírito de Deus tem ministrado fortemente ao nosso coração sobre a necessidade do discernimento espiritual, que devemos ter em relação aos desígnios de Deus nas situações adversas que enfrentamos. Contudo, como tem sido difícil para nossa humanidade frágil compreender os propósitos de Deus!  Há momentos que tudo nos parece tão injusto, tão incompreensível, que humanamente ficamos sem ação, perplexos. A única explicação plausível é que infelizmente ainda não conseguimos cogitar das coisas de Deus.

Confesso que não é fácil falar sobre provações e aflições num tempo em que a maioria dos pregadores, sobretudo, da igreja eletrônica, não cogita das coisas de Deus e sim das dos homens. Apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se decepcionam com Deus. As pessoas procuram meios para fugir do sofrimento e resolver a qualquer custo os seus problemas. Esse contexto, no entanto, nos ensina que o único meio de encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir, meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são infinitamente maiores que os nossos”. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente e muito menos espiritualmente. Meditemos nisso! Jesus depois de repreender pedro, volta-se para os demais discípulos e traz alguns princípios os quais precisamos observar. Vejamos: Primeiro: Não dá para seguir Jesus e seguir as próprias inclinações; Segundo: Aquilo que o mundo considera ganho é perda para Jesus e vice versa; e Terceiro: Cada um receberá segundo as suas obras.

O que aprendemos aqui? Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus, porque a cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes, clamemos para que sejamos fortalecidos e enfrentemos com ousadia e fé as dores provocadas pelo peso de nossas cruzes. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para nós. Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada.Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus e não das dos homens.  Que Diante das situações que nos assolam, possamos perguntar: “Senhor, qual o teu propósito para isto?”. Que possamos nos empenhar para realizar as obras de Deus. Realizar obras de Deus= “crer naquele que por ele foi enviado” = Jesus, o  Cristo. Nadia Malta

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