quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ QUE TEMAMOS E TREMAMOS DIANTE DO ETERNO!

 QUE TEMAMOS E TREMAMOS DIANTE DO ETERNO!

https://youtu.be/5G24CLZ8EGY

No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. Isaías 6.1-8. 


O texto lido faz parte de um contexto maior, que vai até o versículo 13 e descreve o momento do chamado ministerial do profeta Isaías. Esse chamado foi marcado por dois acontecimentos que abalaram profundamente a estrutura emocional e espiritual daquele homem de Deus: A morte do Rei Uzias e uma tremenda visão do Trono de Deus. A partir daqueles dois acontecimentos, Isaías nunca mais foi o mesmo. O significado do nome Uzias ou Azarias, é o Senhor é a minha força, ele era filho do rei Amazias; começou a reinar com 16 anos e reinou 52 anos em Judá. Ele fez o que era reto diante de Deus. O texto de II Cr 26.5 diz que Uzias “se propôs a buscar o Senhor e nos dias em que buscou o Senhor, Deus o fez prosperar”. A certa altura do reinado de Uzias, tendo ele se fortificado; exaltou-se o seu coração para sua própria ruína e cometeu transgressão contra o Senhor, abusando de sua própria autoridade quis queimar incenso no lugar dos sacerdotes, o que era proibido. O Senhor o feriu com lepra até o dia de sua morte. Mesmo assim era amado por todo o reino de Judá, porque era um grande líder. Involuntariamente, estabeleceu-se uma relação de profunda dependência da figura paternal de Uzias. Essa dependência acabou se tornando um tipo de idolatria, pois as pessoas acabavam recorrendo a Uzias ao invés de recorrer a Deus. O texto se refere também a Serafins; classe especial de anjos de Deus; a palavra Serafim= vem do hebraico e significa consumir pelo fogo. Esses Anjos são agentes purificadores de Deus.

 Muitos homens e mulheres em todas as épocas tiveram o privilégio de ter gloriosas visões de Deus: Noé, Abraão, Jacó, Moisés, Daniel, Ezequiel, Davi, Josué, a mãe de Sansão, Hagar, Maria mãe de Jesus, Saulo de Tarso e tantos outros. Há uma característica comum entre eles: eles nunca mais foram os mesmos. Esses homens e mulheres foram visitados pelo sobrenatural de Deus, porque tinham outra característica comum: Eram pessoas de busca; eles ansiavam por Deus. O Senhor os visitou por isso. No ano da morte do rei Uzias, Isaias teve uma grande visão que o despertou para quatro áreas específicas. Vejamos: Primeira Área: Para a Santidade e glória de Deus; Segunda Área: Para seu próprio pecado; Terceira Área: Para sua purificação; E Quarta Área: Para o serviço. Deus é infinitamente grande e absolutamente santo; por isso que nosso pecado sempre irá ofendê-lo; nossas mentiras; nossas atitudes dolosas; nossas atitudes imorais; nossas posturas impuras; nossas palavras frívolas; nossas rebeliões; nossos melindres; e tudo o mais que procede de nosso coração pecaminoso. O grande problema quando não contemplamos a santidade de Deus, é que nos tornamos cínicos e complacentes com os nossos próprios pecados.

Quando o Espírito Santo nos convence do nosso pecado, devemos nos arrepender, confessá-lo e abandoná-lo. A santidade e a glória de Deus nos fazem enxergar o pecado como ele é sem a maquiagem das palavras que o banalizam como: Erro, deslize, tropeço, equivoco e tantas outras. Quando nos arrependemos, confessamos e abandonamos os nossos pecados, os agentes purificadores de Deus entram em ação. Passamos por um batismo de fogo, para que à semelhança do ouro sejamos purificados. Depois de sermos purificados, Deus nos chama através de inúmeros instrumentos para o seu serviço e espera de nós respostas. O que apendemos aqui?  Precisamos buscar a presença viva do Senhor e nos submeter à sua santidade e glória. Precisamos reconhecer, nos arrepender, confessar e abandonar nossos pecados e isso todos os dias, porque pecamos diariamente. Precisamos ser purificados pelo Senhor.  Precisamos nos dispor para Deus e sua obra, aonde quer que Ele deseje que trabalhemos; a obra é dEle e Ele capacita os seus escolhidos. Que nos disponhamos para Ele nesse novo tempo que começa agora! Nadia Malta

 

terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/O PAI CELESTIAL CHAMA SEUS FILHOS ARREPENDIDOS DE VOLTA AO LAR!

 O PAI CELESTIAL CHAMA SEUS FILHOS ARREPENDIDOS DE VOLTA AO LAR!

 “Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.  Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se”. Lc. 15.11-24.                        


 Atentemos para o que o Senhor deseja nos ensinar através desta parábola do filho pródigo, que na verdade deveria ser chamada de parábola do Pai amoroso. Aqui o pai é o personagem principal, não o filho pródigo (esbanjador). Essa é a grande revelação de Deus para nós hoje, especialmente no limiar do novo ano que se avizinha!  Infelizmente em nossos dias, não ouvimos muito falar em graça de Deus. Parece que este assunto tornou-se obsoleto e tem sido relegado a um plano secundário por aqueles que pregam tanto o evangelho raso e de facilidades, quanto o evangelho de legalismos e terrorismo espiritual imposto por homens. Por isso, as pessoas têm perdido de vista algo que é o cerne da mensagem da cruz: A Graça Amorosa de um Deus Apaixonado por Pecadores arrependidos! A minha oração é para que nenhum de nós deixe de compreender essa verdade eterna. Não importa quem você é ou o que fez, Deus ama você e quer recebê-lo de volta! Ele próprio irá transformá-lo! A religião pode mudar o comportamento exterior por algum tempo, mas só o Senhor Jesus Cristo muda o caráter e a natureza do homem para todo o sempre.

 O texto em apreço nos traz três revelações acerca do caráter gracioso de Deus. Vejamos: Primeira Revelação: Deus é o Pai que espera que aprendamos com as nossas escolhas; Segunda Revelação: Deus é o Pai que ama incondicionalmente e não despreza um coração quebrantado que se volta para Ele; E Terceira Revelação: Deus é o Pai que restaura e restitui aquilo que seu filho perdeu por causa do pecado. Aquele que anda longe dos caminhos do Senhor além de chafurdar na lama come comida de porcos, vive na desgraça, na imundície. A Bíblia também diz em Pv 14.12: “Há caminhos que ao homem parecem direito, mas ao cabo deles  dá em caminhos de morte”. Tudo que o filho perdera com sua inconsequência, lhe seria restituído pelo pai. O perdão de Deus apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça. O Senhor lança os nossos pecados nas profundezas do mar.

 O que o Senhor deseja que aprendamos aqui? As nossas escolhas geram consequências e nem sempre agradáveis. Não importa quem somos ou o que fizemos. O Senhor é o Pai amoroso e misericordioso que espera por nós de braços abertos e quando nos voltamos para Ele arrependidos,  somos acolhidos como filhos amados. Ele perdoa nosso pecado, apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça, zerando a nossa vida e reescrevendo a nossa história. O Senhor é o Pai amoroso e perdoador que restaura tudo que foi danificado em nós pelo pecado e restitui a nossa dignidade de filhos e herdeiros! O mesmo tratamento dado ao pródigo é dispensado pelo Pai Celestial a cada um dos filhos que se volta para Ele com sinceridade de coração. A Graça maravilhosa do Pai Celestial, além de salvadora, ela também é libertadora, aperfeiçoadora, firmadora, fortalecedora e fundamentadora (ela é o nosso alicerce). Nela, portanto, devemos estar firmes, pois nada é feito fora da esfera da Graça de Deus por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador! .Nadia Malta

segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado”.  II Cr. 34. 3, 4. 


 O rei Josias começou a reinar muito jovem, com apenas oito anos. Reinou trinta e um anos em Jerusalém. Aos dezesseis anos ele se converte e começa a buscar o Deus de seu pai (ancestral) Davi. Aos vinte anos percebeu a sua vocação para um ministério de guerra contra o mal. A sua reforma começa pela purificação do Santuário. Só quando restauramos o lugar da verdadeira adoração, destruindo os deuses estranhos derribando os seus altares e purificando o santuário é que poderemos lograr êxito em nossas demandas pessoais. E não falo aqui de exterioridades, mas do verdadeiro santuário que é o nosso coração. Conversão genuína gera mudanças radicais bem como uma compulsão pela santidade (vida consagrada ao Senhor). Temos ouvido muito sobre o relacionamento que devemos ter com o Senhor. Contudo, para que este relacionamento aconteça é necessário nos achegar cada vez mais a Ele numa íntima e contínua comunhão. Essa comunhão leva a santificação, que por sua vez leva a um genuíno avivamento. Quanto mais se aproxima o dia da volta de Cristo mais se faz necessário que o seu povo persiga a santificação de forma radical. Não estou falando de “santarronice” exterior de usos e costumes, mas de uma legitima inclinação para fazer a vontade do Pai Celestial e uma profunda consciência de sua presença aonde quer que estejamos. Por isso hoje gostaria de compartilhar com a igreja a experiência radical do rei Josias ao purificar o santuário e renovar a aliança com o Senhor.

 A palavra radical tem sido muito usada em nossos dias para designar esportes, posturas e estilos de vida, sobretudo, dos jovens. Contudo, creio que essa palavra tem a sua aplicação mais apropriada na vida dos verdadeiros cristãos. É impossível alguém ser meio cristão! É comum ouvirmos que certas pessoas são amigas do evangelho, mas ainda não se converteram. Ninguém é amigo do evangelho a não ser os próprios cristãos! Estratégias do rei Josias que podem ser aplicadas a nós em nossos dias. Vejamos: Ele começou a buscar o Senhor; Ele começou a purificar o Santuário e o Culto; Ele mandou reparar a Casa do Senhor; Ele consulta o Senhor; E Ele renova a aliança com o Senhor. Note que apesar dele vir de uma família terrivelmente desestruturada espiritualmente, pois, tanto seu pai quanto seu avô fizeram o que era mau perante o Senhor, ele se posiciona diante de Deus e as maldições são quebradas. Mesmo sendo moço e inexperiente, diante da situação caótica em que estava mergulhada a nação de Judá, ele buscou o Senhor com sinceridade de coração. Oração é tudo! O Senhor ouviu o clamor de Josias e veio em seu auxílio. Quando nos encontramos com o Senhor de verdade, há uma mudança total, os modelos, padrões e práticas antigas já não atraem nem nos servem mais. Josias percebeu isso e logo tratou de fazer as mudanças necessárias. Quando abandonamos a idolatria, precisamos de uma obra de restauração em nosso interior. Essa obra é feita através da ação efetiva do Espírito Santo por meio da Palavra Deus. Há um lavar regenerador do Espírito em nós que repara o que foi danificado pelo pecado. Apesar da impiedade da nação, o Senhor responde a oração do rei, prometendo-lhe paz durante os dias de sua vida.

 O que este episódio de tanto tempo atrás nos ensina hoje? O Senhor deseja que o busquemos para que Ele mesmo revele o que precisa ser tirado de nossas vidas, sobretudo, aquilo que tem atravancado nosso relacionamento com Ele. Ele deseja que derrubemos aqueles altares escondidos, sobre os quais oferecemos nossos sacrifícios aos ídolos que cultuamos escondido. Não podemos perder de vista que somos santuários de Deus e como tais não podemos nos deixar profanar com as roupagens da carnalidade e do mundanismo. Ele espera que o consultemos em todas as situações. Muitas vezes o grande ídolo de nossa vida é o orgulho que nos faz agir de forma autônoma, à revelia da vontade de Deus. Ele também deseja que renovemos continuamente a nossa aliança com Ele e a tenhamos como um grande memorial diante de nós. Atentemos! Nadia Malta

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