terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/O PAI CELESTIAL CHAMA SEUS FILHOS ARREPENDIDOS DE VOLTA AO LAR!

 O PAI CELESTIAL CHAMA SEUS FILHOS ARREPENDIDOS DE VOLTA AO LAR!

 “Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.  Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se”. Lc. 15.11-24.                        


 Atentemos para o que o Senhor deseja nos ensinar através desta parábola do filho pródigo, que na verdade deveria ser chamada de parábola do Pai amoroso. Aqui o pai é o personagem principal, não o filho pródigo (esbanjador). Essa é a grande revelação de Deus para nós hoje, especialmente no limiar do novo ano que se avizinha!  Infelizmente em nossos dias, não ouvimos muito falar em graça de Deus. Parece que este assunto tornou-se obsoleto e tem sido relegado a um plano secundário por aqueles que pregam tanto o evangelho raso e de facilidades, quanto o evangelho de legalismos e terrorismo espiritual imposto por homens. Por isso, as pessoas têm perdido de vista algo que é o cerne da mensagem da cruz: A Graça Amorosa de um Deus Apaixonado por Pecadores arrependidos! A minha oração é para que nenhum de nós deixe de compreender essa verdade eterna. Não importa quem você é ou o que fez, Deus ama você e quer recebê-lo de volta! Ele próprio irá transformá-lo! A religião pode mudar o comportamento exterior por algum tempo, mas só o Senhor Jesus Cristo muda o caráter e a natureza do homem para todo o sempre.

 O texto em apreço nos traz três revelações acerca do caráter gracioso de Deus. Vejamos: Primeira Revelação: Deus é o Pai que espera que aprendamos com as nossas escolhas; Segunda Revelação: Deus é o Pai que ama incondicionalmente e não despreza um coração quebrantado que se volta para Ele; E Terceira Revelação: Deus é o Pai que restaura e restitui aquilo que seu filho perdeu por causa do pecado. Aquele que anda longe dos caminhos do Senhor além de chafurdar na lama come comida de porcos, vive na desgraça, na imundície. A Bíblia também diz em Pv 14.12: “Há caminhos que ao homem parecem direito, mas ao cabo deles  dá em caminhos de morte”. Tudo que o filho perdera com sua inconsequência, lhe seria restituído pelo pai. O perdão de Deus apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça. O Senhor lança os nossos pecados nas profundezas do mar.

 O que o Senhor deseja que aprendamos aqui? As nossas escolhas geram consequências e nem sempre agradáveis. Não importa quem somos ou o que fizemos. O Senhor é o Pai amoroso e misericordioso que espera por nós de braços abertos e quando nos voltamos para Ele arrependidos,  somos acolhidos como filhos amados. Ele perdoa nosso pecado, apaga as nossas transgressões e nos purifica de toda injustiça, zerando a nossa vida e reescrevendo a nossa história. O Senhor é o Pai amoroso e perdoador que restaura tudo que foi danificado em nós pelo pecado e restitui a nossa dignidade de filhos e herdeiros! O mesmo tratamento dado ao pródigo é dispensado pelo Pai Celestial a cada um dos filhos que se volta para Ele com sinceridade de coração. A Graça maravilhosa do Pai Celestial, além de salvadora, ela também é libertadora, aperfeiçoadora, firmadora, fortalecedora e fundamentadora (ela é o nosso alicerce). Nela, portanto, devemos estar firmes, pois nada é feito fora da esfera da Graça de Deus por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador! .Nadia Malta

segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado”.  II Cr. 34. 3, 4. 


 O rei Josias começou a reinar muito jovem, com apenas oito anos. Reinou trinta e um anos em Jerusalém. Aos dezesseis anos ele se converte e começa a buscar o Deus de seu pai (ancestral) Davi. Aos vinte anos percebeu a sua vocação para um ministério de guerra contra o mal. A sua reforma começa pela purificação do Santuário. Só quando restauramos o lugar da verdadeira adoração, destruindo os deuses estranhos derribando os seus altares e purificando o santuário é que poderemos lograr êxito em nossas demandas pessoais. E não falo aqui de exterioridades, mas do verdadeiro santuário que é o nosso coração. Conversão genuína gera mudanças radicais bem como uma compulsão pela santidade (vida consagrada ao Senhor). Temos ouvido muito sobre o relacionamento que devemos ter com o Senhor. Contudo, para que este relacionamento aconteça é necessário nos achegar cada vez mais a Ele numa íntima e contínua comunhão. Essa comunhão leva a santificação, que por sua vez leva a um genuíno avivamento. Quanto mais se aproxima o dia da volta de Cristo mais se faz necessário que o seu povo persiga a santificação de forma radical. Não estou falando de “santarronice” exterior de usos e costumes, mas de uma legitima inclinação para fazer a vontade do Pai Celestial e uma profunda consciência de sua presença aonde quer que estejamos. Por isso hoje gostaria de compartilhar com a igreja a experiência radical do rei Josias ao purificar o santuário e renovar a aliança com o Senhor.

 A palavra radical tem sido muito usada em nossos dias para designar esportes, posturas e estilos de vida, sobretudo, dos jovens. Contudo, creio que essa palavra tem a sua aplicação mais apropriada na vida dos verdadeiros cristãos. É impossível alguém ser meio cristão! É comum ouvirmos que certas pessoas são amigas do evangelho, mas ainda não se converteram. Ninguém é amigo do evangelho a não ser os próprios cristãos! Estratégias do rei Josias que podem ser aplicadas a nós em nossos dias. Vejamos: Ele começou a buscar o Senhor; Ele começou a purificar o Santuário e o Culto; Ele mandou reparar a Casa do Senhor; Ele consulta o Senhor; E Ele renova a aliança com o Senhor. Note que apesar dele vir de uma família terrivelmente desestruturada espiritualmente, pois, tanto seu pai quanto seu avô fizeram o que era mau perante o Senhor, ele se posiciona diante de Deus e as maldições são quebradas. Mesmo sendo moço e inexperiente, diante da situação caótica em que estava mergulhada a nação de Judá, ele buscou o Senhor com sinceridade de coração. Oração é tudo! O Senhor ouviu o clamor de Josias e veio em seu auxílio. Quando nos encontramos com o Senhor de verdade, há uma mudança total, os modelos, padrões e práticas antigas já não atraem nem nos servem mais. Josias percebeu isso e logo tratou de fazer as mudanças necessárias. Quando abandonamos a idolatria, precisamos de uma obra de restauração em nosso interior. Essa obra é feita através da ação efetiva do Espírito Santo por meio da Palavra Deus. Há um lavar regenerador do Espírito em nós que repara o que foi danificado pelo pecado. Apesar da impiedade da nação, o Senhor responde a oração do rei, prometendo-lhe paz durante os dias de sua vida.

 O que este episódio de tanto tempo atrás nos ensina hoje? O Senhor deseja que o busquemos para que Ele mesmo revele o que precisa ser tirado de nossas vidas, sobretudo, aquilo que tem atravancado nosso relacionamento com Ele. Ele deseja que derrubemos aqueles altares escondidos, sobre os quais oferecemos nossos sacrifícios aos ídolos que cultuamos escondido. Não podemos perder de vista que somos santuários de Deus e como tais não podemos nos deixar profanar com as roupagens da carnalidade e do mundanismo. Ele espera que o consultemos em todas as situações. Muitas vezes o grande ídolo de nossa vida é o orgulho que nos faz agir de forma autônoma, à revelia da vontade de Deus. Ele também deseja que renovemos continuamente a nossa aliança com Ele e a tenhamos como um grande memorial diante de nós. Atentemos! Nadia Malta

domingo, 28 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/OS QUE SE CONFORMAM AO MUNDO SERÃO IRREMEDIAVELMENTE ABALADOS!

 OS QUE SE CONFORMAM AO MUNDO SERÃO IRREMEDIAVELMENTE ABALADOS!

https://youtu.be/B6dAP0-hHt4

 Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?  O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;  o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado”.  Salmo. 15.                                                                           


 Aqui Davi responde às seguintes perguntas: Que tipo de pessoa desfruta da presença do Senhor e tem intima comunhão com Ele? Como reconhecemos um cidadão do céu? Podemos chamar este salmo de radiografia do verdadeiro cidadão do céu, daquele que embora esteja no mundo tem a firme convicção que não pertence a ele. O CIDADÃO DO CÉU é antes de tudo um eterno inconformado com o presente século. Ele é sal, é perfume e luz nas trevas. Este salmo suscita outras indagações igualmente pertinentes como: “Será que nasci de novo?”; “Que mudanças reais se operaram em mim?”; “Meu testemunho tem apresentado Cristo às pessoas?”; “Será que abandonei verdadeiramente as velhas convicções espirituais ou tenho servido a dois senhores?”; “Tenho interferido positivamente onde estou plantado?”. Quanto mais empreendemos essa jornada de fé, mais se faz necessário um autoexame diário de nossos pensamentos, atos e palavras. Confessar nossos pecados e abandoná-los um a um é o grande desafio à nossa frente, para nos apresentarmos diante do Senhor aprovados. Nada pode ser mais trágico para um servo do que perder a comunhão com o Senhor. Perder a comunhão com o Senhor é perder tudo! O inimigo de nossas almas é astuto e planeja de todas as formas nos derrubar de nossa posição em Cristo. O nosso encontro com Deus pode ser iminente, nunca saberemos quando seremos chamados por Ele!

 Seguindo o raciocínio pormenorizado do salmista , vejamos o que caracteriza o cidadão do céus: Ele vive em integridade e pratica a justiça; Ele de coração fala a verdade; Ele não difama com a sua língua, não é crítico, nem melindroso; Ele não faz mal ao próximo; Ele não lança injúria contra o seu vizinho, não usa de caminhos escusos para se beneficiar. Para esconder os próprios pecados; Ele tem por desprezível o réprobo, o perverso; Ele honra os que temem ao Senhor; E Ele mantém a sua palavra mesmo com dano próprio. Este cidadão do Céu não se conforma com o presente século, ele tem consciência plena de sua condição de peregrino e forasteiro nesse mundo. Ele não mais se adéqua aos antigos padrões. O cidadão do céu é compulsivo pela verdade, porque ele sabe que a Verdade é uma pessoa: CRISTO. Ele tem temor de Deus e não abre seus lábios dolosamente. Se não tivermos algo positivo para falar, então permaneçamos calados. O cidadão do céu é uma bênção aonde quer que esteja. Ele se coloca sempre como canal da multiforme graça de Deus em todo o lugar.  Ele é um bom vizinho, é um bom amigo, é um bom marido, um bom irmão, é um bom profissional, é um bom patrão. É alguém que sempre queremos ter por perto. O cidadão do céu abomina o mau e o perverso, não se associa com eles. Não fecha os olhos de forma conivente às ações malignas, antes as reprova. Não se assenta na roda dos escarnecedores. Ele não se conforma com o presente século, mas procura ser transformado pela renovação de sua mente, antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e nela ele medita de dia e de noite. Ele teme e treme diante dessa Lei. Ele honra os que são verdadeiramente irmãos, honra a igreja, honra o nome do Senhor pelo qual ele próprio é chamado, honra a Santa Palavra de Deus, honra seu ministério. Ele tem temor de Deus e recusa-se a ser objeto de escândalo no meio do povo de Deus. Ele se devota a obra de Deus e não a faz relaxadamente, mas em adoração reverente.

 A vereda desse justo vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito! O que o texto nos ensina sobre o cidadão do céu? Ele é integro e pratica a justiça. Ele fala a verdade, tem uma palavra só e tem uma língua consagrada ao Senhor, não a usa para o mal. Ele se preocupa com o próximo, não lhe faz mal, nem se associa com os perversos e não tira proveito de empréstimos ilícitos para se beneficiar. Ele honra os que temem ao Senhor. Por que o cidadão do céu se empenha nessas práticas? Ele não se empenha, ele simplesmente nasceu de novo, foi transformado por Deus. Ele não precisa mostrar que é espiritual, ele é espiritual. A comunhão com o Senhor é testificada no viver diário, aonde quer que ele esteja. Nadia Malta

 

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