sábado, 20 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS: A SANTA PALAVRA DE DEUS SE CUMPRIRÁ!

 ATENTEMOS: A SANTA PALAVRA DE DEUS SE CUMPRIRÁ!     

 “Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” Mt 16.23-27                                                                                    


 Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a idéia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações. O Espírito de Deus tem ministrado fortemente ao nosso coração sobre o discernimento espiritual, que devemos ter em relação aos desígnios de Deus nas situações adversas que enfrentamos. Muitos hoje, apregoam um triunfalismo ufanista absolutamente inconsequente. Quando as pessoas descobrem na prática, que mesmo os cristãos por viverem num mundo caído estão sujeitos a passar por aflições, se decepcionam com Deus. Este contexto, no entanto, nos ensina que o único meio de encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir, meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são infinitamente maiores que os nossos”.  Percebemos uma ressurreição do hedonismo, aquela filosofia grega que apregoava a fuga do sofrimento a todo e qualquer custo e a busca do prazer pelo prazer. Esse caminho não procede de Deus. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente e muito menos espiritualmente. Meditemos nisso!

 Jesus, depois de repreender Pedro, volta-se para os demais e traz alguns princípios, os quais precisamos observar. Vejamos: Não dá para seguir Jesus e seguir as próprias inclinações; Aquilo que o mundo considera ganho é perda para Jesus e vice versa; E Cada um receberá segundo as suas obras! O erro de Pedro no v.23 foi pensar como homem, instigado por satanás, desejando escapar do sofrimento e da morte. Na verdade é isso que todos nós fazemos ante a perspectiva da dor ou da perda.   Ele não cogitou dos pensamentos e propósitos de Deus, quanto ao que estava para acontecer. Pedro teve fé suficiente para confessar no v.16 que Jesus era o Filho do Deus vivo, mas não para crer que era plano de Deus que Jesus sofresse e morresse. Para aceitar a cruz precisamos negar a nós mesmos. A cruz representa o sofrimento temporário para que alcancemos a glória da ressurreição. Seguir ao Cristo Vivo significa também aceitar a cruz que nos é imputada. E agir segundo as armas espirituais que nos foram concedidas pelo Senhor: Oração, santificação que nos confere autoridade, o nome e o sangue de Jesus, a armadura de Deus e a sua Santa Palavra, essas armas espirituais são como rolimãs que nos ajudam a seguir levando nossas cruzes.

 Essa cruz tem várias faces: Ela vem na forma de uma enfermidade que não é curada; da rebeldia contumaz de um filho e da incredulidade ou indiferença de um cônjuge através dos quais exercitamos graça e misericórdia; vem através das perseguições e ações demoníacas diretas ou indiretas, através das quais exercitamos fé. O fato é que devemos clamar ao Senhor que mande mais graça sobre nós, para que sejamos fortalecidos ao carregar cada um a sua cruz! Que o sigamos perseverantemente! O que aprendemos aqui? Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus. A  cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Antes clamemos para que sejamos fortalecidos para enfrentar as dores provocadas pelo peso de nossas cruzes. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para nós. Muitas vezes no cenário desse plano tem uma cruz para ser encarada. Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus e não das dos homens.  Que possamos nos empenhar para realizar as obras de Deus. Realizar obras de Deus= “crer naquele que por ele foi enviado” = Jesus Cristo. Creiamos, pois! Nadia Malta

 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS EM OBRAS, QUE NOS DEIXEMOS TRANSFORMAR!

 ESTAMOS TODOS EM OBRAS, QUE NOS DEIXEMOS TRANSFORMAR! 

 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Jo. 8.1-11                                                         


 Se formos ao Senhor com sinceridade de coração deixando cair todas as máscaras e nos desnudando completamente diante de sua soberana presença, sairemos perdoados, curados e libertos. Por que muitos não alcançam a cura? Talvez por não saberem como lidar com a culpa. Pecar é facílimo em todos os sentidos, o difícil é lidar com a culpa. O sentimento de culpa é uma das forças mais poderosas e devastadoras que existe, chegando a ser destrutivo se não for tratado. Muitos diante da culpa reagem das mais diversas maneiras e a Bíblia está cheia de exemplos: Esquivam-se como Adão; Endurecem-se como Caim; Fogem como Moisés; Enlouquecem como Saul; Comovem-se como Davi; Choram amargamente como Pedro; Suicidam-se como Judas; Reconhecem, se quebrantam como o filho pródigo e fazem o caminho de volta para o Pai; Cada um age e reage de um jeito próprio. É comum também transferir a culpa para os outros como forma de defesa. Aliás, essa reação é a preferida de muitos. Há um poder libertador e terapêutico no reconhecimento e na confissão de pecado, que precisa ser experimentado por cada um de nós. Perdoar e receber perdão gera cura e libertação!

 O texto nos traz algumas revelações. Vejamos: Haverá sempre acusadores ao redor ávidos para condenar seus semelhantes; A graça pode alcançar o pior pecador porque ela tem a medida do amor de Deus (largura, altura, comprimento e profundidade); A graça é perdoadora, mas é também confrontadora! A primeira lição do texto é que não estamos aqui para julgar ou condenar os nossos semelhantes, mas para que sejamos canais da Graça de Deus, a fim de que os “desgraçados” sejam alcançados pela Graça salvadora que redime e apaga pecados. O pior e mais grave de tudo é que muitas vezes as pessoas são usadas pelo Adversário para acusar seus semelhantes. Toda acusação é maligna. E ainda há aqueles que congelam a imagem de alguém, pelo que aquela pessoa fora no passado, e não conseguem confiar na Graça transformadora de Deus. Mais uma vez gostaria de insistir: Jesus é Deus e sonda mentes e corações, nossas exterioridades não o impressionam. A nossa aparência de piedade não toca o coração de Deus. O que toca a profundeza de Deus é a sinceridade do nosso coração. Ele nos vê nus, como realmente somos. O texto lido traz uma série de contrastes: Lei e graça; treva e luz; escravidão e liberdade; desonra e honra, religiosidade de fachada e relacionamento íntimo com o Senhor. O versículo nove no seu final diz que todos fugiram acusados pela própria consciência, ficando somente Jesus e a mulher. Note que a acusada não fugiu, ela se sentiu amada, acolhida, apesar de sua nudez exposta.

 O que você prefere, qual a sua escolha? A atitude dos religiosos que se achavam no direito de acusar seus semelhantes e rejeitaram o perdão de Jesus fugindo acusados pela própria consciência? Você vai fugir mais uma vez? Você vai continuar da mesma maneira com essa vida de desgraça, de trevas, de morte, de desonra e de migalhas? E com os mesmos velhos pecados encapados achando que o Senhor não os vê? Ou hoje você finalmente se sentiu tocado pelo Espírito Santo e resolveu tirar as velhas roupagens e deixar que o Senhor contemple a sua nudez e perdoe seu pecado? Perdão de pecados implica em mudança de vida. Jesus diz a você hoje: “Vai e não peques mais!”. Aquela mulher saiu perdoada e restaurada e você como deseja sair desta situação que o tem aprisionado? Atentemos! Nadia Malta

 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS É IRRESISTÍVEL AOS ESCOLHIDOS!

 O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS É IRRESISTÍVEL AOS ESCOLHIDOS!

https://youtu.be/0S6F9v3tbks?si=eym_RCFLuNuH3wvP

Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei”. Ez. 18.30-32.                                                          


O texto lido fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Se lermos todo o contexto veremos que o Senhor coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Cada um responderá pelos próprios atos!  Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A OBEDIENCIA ESTÁ PARA A BÊNÇÃO, COMO A MALDIÇÃO ESTÁ PARA A DESOBEDIENCIA! As ações não salvam, mas testificam da salvação, de um viver transformado. Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecado tem que ser chamado pelo nome, não podemos minimizá-lo usando termos como deslize, tropeço, falha ou coisa semelhante. Na verdade, não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e Ele vai pedir contas sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê. Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

 Quem ainda não foi alcançado pela misericórdia de Deus precisa se entregar ao Cristo hoje, e quem já foi precisa andar em novidade de vida, abandonar as velhas inclinações. O texto citado aponta quatro ordenanças para aqueles que têm ouvidos para ouvir o que o Santo Espírito fala! Vejamos: Primeira: Arrependei-vos e Desviai-vos das vossas transgressões; Segunda: Lançai de vós todas as vossas transgressões; Terceira: Criai (alimentai, cuidai) em vós um coração novo e um espírito novo; E Quarta: Convertei-vos e Vivei. Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. Aqui o profeta manda que nos desviemos daquilo que nos aprisiona, enfraquece e serve de tropeço. Não adianta brincar com fogo e tentar a Deus. A ordem aqui é fugir de tudo que o mundo insiste em nos oferecer, que o diabo nos estimula a fazer e a nossa carne clama. Conversão é mudança de rota, para vencer um pecado ou inclinação maligna precisamos, depois de regenerados pelo Espírito de Deus, matar a carne de fome no tocante aos seus apetites. Jejuar especificamente na área do nosso apetite carnal. Graça de Deus não é licença para pecar. A liberdade dos filhos de Deus está em fazer a vontade de Deus, assim como a liberdade do pecador antes de ser regenerado, está na esfera do pecado em suas várias modalidades. Vigiemos!

O pecado na vida do servo deve ser um acidente de percurso não uma prática contínua, contumaz e deliberada. Depois de regenerados pelo Espírito Santo de Deus, somos capacitados a mudar a rota. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela Palavra de Deus. É desejo de Deus sim, que vivamos em plenitude e experimentemos a abundancia preparada por Ele para nós. Jesus é o Bom Pastor que deu a sua vida pelas ovelhas, diferentemente do ladrão que veio somente para roubar, matar e destruir, Ele veio para que tenhamos vida e vida em abundancia. A condição do homem sem Deus é legal e espiritualmente morto em seus delitos e pecados. Só através de Cristo Jesus somos vivificados e habilitados para fazer a vontade de Deus. O que o texto nos ordena a fazer: Que nos arrependamos e nos desviemos do mal. Que não voltemos às velhas práticas do passado. Que busquemos viver em novidade de vida de acordo com o coração novo e o espírito novo que recebemos. Que nos arrependamos e vivamos em plenitude. Atentemos! Nadia Malta

 

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