segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 BUSQUEMOS A GENUINA SANTIFICAÇÃO!

 Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado”.  II Cr. 34. 3, 4. 


 O rei Josias começou a reinar muito jovem, com apenas oito anos. Reinou trinta e um anos em Jerusalém. Aos dezesseis anos ele se converte e começa a buscar o Deus de seu pai (ancestral) Davi. Aos vinte anos percebeu a sua vocação para um ministério de guerra contra o mal. A sua reforma começa pela purificação do Santuário. Só quando restauramos o lugar da verdadeira adoração, destruindo os deuses estranhos derribando os seus altares e purificando o santuário é que poderemos lograr êxito em nossas demandas pessoais. E não falo aqui de exterioridades, mas do verdadeiro santuário que é o nosso coração. Conversão genuína gera mudanças radicais bem como uma compulsão pela santidade (vida consagrada ao Senhor). Temos ouvido muito sobre o relacionamento que devemos ter com o Senhor. Contudo, para que este relacionamento aconteça é necessário nos achegar cada vez mais a Ele numa íntima e contínua comunhão. Essa comunhão leva a santificação, que por sua vez leva a um genuíno avivamento. Quanto mais se aproxima o dia da volta de Cristo mais se faz necessário que o seu povo persiga a santificação de forma radical. Não estou falando de “santarronice” exterior de usos e costumes, mas de uma legitima inclinação para fazer a vontade do Pai Celestial e uma profunda consciência de sua presença aonde quer que estejamos. Por isso hoje gostaria de compartilhar com a igreja a experiência radical do rei Josias ao purificar o santuário e renovar a aliança com o Senhor.

 A palavra radical tem sido muito usada em nossos dias para designar esportes, posturas e estilos de vida, sobretudo, dos jovens. Contudo, creio que essa palavra tem a sua aplicação mais apropriada na vida dos verdadeiros cristãos. É impossível alguém ser meio cristão! É comum ouvirmos que certas pessoas são amigas do evangelho, mas ainda não se converteram. Ninguém é amigo do evangelho a não ser os próprios cristãos! Estratégias do rei Josias que podem ser aplicadas a nós em nossos dias. Vejamos: Ele começou a buscar o Senhor; Ele começou a purificar o Santuário e o Culto; Ele mandou reparar a Casa do Senhor; Ele consulta o Senhor; E Ele renova a aliança com o Senhor. Note que apesar dele vir de uma família terrivelmente desestruturada espiritualmente, pois, tanto seu pai quanto seu avô fizeram o que era mau perante o Senhor, ele se posiciona diante de Deus e as maldições são quebradas. Mesmo sendo moço e inexperiente, diante da situação caótica em que estava mergulhada a nação de Judá, ele buscou o Senhor com sinceridade de coração. Oração é tudo! O Senhor ouviu o clamor de Josias e veio em seu auxílio. Quando nos encontramos com o Senhor de verdade, há uma mudança total, os modelos, padrões e práticas antigas já não atraem nem nos servem mais. Josias percebeu isso e logo tratou de fazer as mudanças necessárias. Quando abandonamos a idolatria, precisamos de uma obra de restauração em nosso interior. Essa obra é feita através da ação efetiva do Espírito Santo por meio da Palavra Deus. Há um lavar regenerador do Espírito em nós que repara o que foi danificado pelo pecado. Apesar da impiedade da nação, o Senhor responde a oração do rei, prometendo-lhe paz durante os dias de sua vida.

 O que este episódio de tanto tempo atrás nos ensina hoje? O Senhor deseja que o busquemos para que Ele mesmo revele o que precisa ser tirado de nossas vidas, sobretudo, aquilo que tem atravancado nosso relacionamento com Ele. Ele deseja que derrubemos aqueles altares escondidos, sobre os quais oferecemos nossos sacrifícios aos ídolos que cultuamos escondido. Não podemos perder de vista que somos santuários de Deus e como tais não podemos nos deixar profanar com as roupagens da carnalidade e do mundanismo. Ele espera que o consultemos em todas as situações. Muitas vezes o grande ídolo de nossa vida é o orgulho que nos faz agir de forma autônoma, à revelia da vontade de Deus. Ele também deseja que renovemos continuamente a nossa aliança com Ele e a tenhamos como um grande memorial diante de nós. Atentemos! Nadia Malta

domingo, 28 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/OS QUE SE CONFORMAM AO MUNDO SERÃO IRREMEDIAVELMENTE ABALADOS!

 OS QUE SE CONFORMAM AO MUNDO SERÃO IRREMEDIAVELMENTE ABALADOS!

https://youtu.be/B6dAP0-hHt4

 Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?  O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade;  o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado”.  Salmo. 15.                                                                           


 Aqui Davi responde às seguintes perguntas: Que tipo de pessoa desfruta da presença do Senhor e tem intima comunhão com Ele? Como reconhecemos um cidadão do céu? Podemos chamar este salmo de radiografia do verdadeiro cidadão do céu, daquele que embora esteja no mundo tem a firme convicção que não pertence a ele. O CIDADÃO DO CÉU é antes de tudo um eterno inconformado com o presente século. Ele é sal, é perfume e luz nas trevas. Este salmo suscita outras indagações igualmente pertinentes como: “Será que nasci de novo?”; “Que mudanças reais se operaram em mim?”; “Meu testemunho tem apresentado Cristo às pessoas?”; “Será que abandonei verdadeiramente as velhas convicções espirituais ou tenho servido a dois senhores?”; “Tenho interferido positivamente onde estou plantado?”. Quanto mais empreendemos essa jornada de fé, mais se faz necessário um autoexame diário de nossos pensamentos, atos e palavras. Confessar nossos pecados e abandoná-los um a um é o grande desafio à nossa frente, para nos apresentarmos diante do Senhor aprovados. Nada pode ser mais trágico para um servo do que perder a comunhão com o Senhor. Perder a comunhão com o Senhor é perder tudo! O inimigo de nossas almas é astuto e planeja de todas as formas nos derrubar de nossa posição em Cristo. O nosso encontro com Deus pode ser iminente, nunca saberemos quando seremos chamados por Ele!

 Seguindo o raciocínio pormenorizado do salmista , vejamos o que caracteriza o cidadão do céus: Ele vive em integridade e pratica a justiça; Ele de coração fala a verdade; Ele não difama com a sua língua, não é crítico, nem melindroso; Ele não faz mal ao próximo; Ele não lança injúria contra o seu vizinho, não usa de caminhos escusos para se beneficiar. Para esconder os próprios pecados; Ele tem por desprezível o réprobo, o perverso; Ele honra os que temem ao Senhor; E Ele mantém a sua palavra mesmo com dano próprio. Este cidadão do Céu não se conforma com o presente século, ele tem consciência plena de sua condição de peregrino e forasteiro nesse mundo. Ele não mais se adéqua aos antigos padrões. O cidadão do céu é compulsivo pela verdade, porque ele sabe que a Verdade é uma pessoa: CRISTO. Ele tem temor de Deus e não abre seus lábios dolosamente. Se não tivermos algo positivo para falar, então permaneçamos calados. O cidadão do céu é uma bênção aonde quer que esteja. Ele se coloca sempre como canal da multiforme graça de Deus em todo o lugar.  Ele é um bom vizinho, é um bom amigo, é um bom marido, um bom irmão, é um bom profissional, é um bom patrão. É alguém que sempre queremos ter por perto. O cidadão do céu abomina o mau e o perverso, não se associa com eles. Não fecha os olhos de forma conivente às ações malignas, antes as reprova. Não se assenta na roda dos escarnecedores. Ele não se conforma com o presente século, mas procura ser transformado pela renovação de sua mente, antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e nela ele medita de dia e de noite. Ele teme e treme diante dessa Lei. Ele honra os que são verdadeiramente irmãos, honra a igreja, honra o nome do Senhor pelo qual ele próprio é chamado, honra a Santa Palavra de Deus, honra seu ministério. Ele tem temor de Deus e recusa-se a ser objeto de escândalo no meio do povo de Deus. Ele se devota a obra de Deus e não a faz relaxadamente, mas em adoração reverente.

 A vereda desse justo vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito! O que o texto nos ensina sobre o cidadão do céu? Ele é integro e pratica a justiça. Ele fala a verdade, tem uma palavra só e tem uma língua consagrada ao Senhor, não a usa para o mal. Ele se preocupa com o próximo, não lhe faz mal, nem se associa com os perversos e não tira proveito de empréstimos ilícitos para se beneficiar. Ele honra os que temem ao Senhor. Por que o cidadão do céu se empenha nessas práticas? Ele não se empenha, ele simplesmente nasceu de novo, foi transformado por Deus. Ele não precisa mostrar que é espiritual, ele é espiritual. A comunhão com o Senhor é testificada no viver diário, aonde quer que ele esteja. Nadia Malta

 

sábado, 27 de dezembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/OS ESCOLHIDOS OUVIRÃO A VOZ DO SENHOR E SERÃO ALCANÇADOS POR ELE!

 OS ESCOLHIDOS OUVIRÃO A VOZ DO SENHOR E SERÃO ALCANÇADOS POR ELE!

Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Havia ali um homem rico, chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu em uma figueira brava para vê‑lo, pois Jesus estava prestes a passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: ― Zaqueu, desça depressa, porque hoje preciso ficar na sua casa. Então, ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. Todo o povo viu isso e começou a se queixar: “Ele se hospedou na casa de um pecador”. Zaqueu, porém, levantou‑se e disse ao Senhor: ― Olha, Senhor! Darei a metade dos meus bens aos pobres e, se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais. Jesus lhe disse: ― Hoje houve salvação nesta casa, porque este homem também é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido”. Lc 19.1-10.          


O texto lido conta a história do encontro transformador de Zaqueu com Jesus. Se lermos todo o capítulo,  veremos que o Evangelista Lucas chama atenção dos seus leitores para a verdadeira identidade de Jesus ao apresentá-lo em seu tríplice ministério: O Salvador que procura o perdido – vs.1-10; O Senhor que recompensa os fiéis – vs.11-27; e O Rei que oferece paz – vs.28-48. Hoje, no entanto, olhemos para Jesus como o Salvador que procura os perdidos, movido por sua maravilhosa graça. Aliás, essa é a idéia central deste texto. Antes do encontro com Zaqueu, Jesus havia predito a sua morte e curado o cego Bartimeu.  Ele estava se dirigindo para Jerusalém, quando essas coisas aconteceram. Muitos no meio da multidão por terem uma visão equivocada de Jesus, achavam que Ele estava indo libertar Israel do domínio de Roma, outros estavam interessados em ver outros milagres. Na verdade aquela multidão estava prestes assistir o maior dos milagres que é a salvação de um pecador considerado um caso perdido. O nosso coração se alegra ao pensar que Jesus, o nosso Salvador, continua buscando o perdido para resgatá-lo de sua vida desgraçada. Quando uso essa palavra, uso-a no seu sentido literal, ou seja: desgraçada= sem graça (sem o favor e a provisão imerecidos de Deus). Graça é favor imerecido de Deus e o texto lido traduz bem o que é esse favor concedido ao mais vil pecador.

Quantos pensam: “Ah, se acontecesse alguma coisa boa nessa minha vida desgraçada!”. Zaqueu certamente era alguém que talvez pensasse assim. Ele era alguém que tinha tudo materialmente falando, mas sentia-se miserável, desgraçado. Apesar de o seu nome significar: “justo”, Zaqueu não fazia jus ao próprio nome. Ele bem que poderia ser comparado aos inúmeros corruptos e ladrões de colarinho branco dos nossos dias. Zaqueu, diz o texto: era “maioral dos publicanos e rico”. Ele era o supervisor geral dos coletores de impostos. Um cargo e tanto! Ele subiu não apenas na árvore, mas alcançou o mais alto patamar social e econômico daqueles dias. Era judeu, mas tinha a antipatia coletiva da comunidade judaica, porque trabalhava para gentios impuros. Os publicanos ainda tinham a má fama de recolherem mais impostos que o devido. Quanto maior fosse a sua arrecadação, maior a sua renda – Lc 3.12,13. Ainda que aos olhos dos judeus Zaqueu não passasse de um traidor e ladrão, aos olhos de Jesus, ele era um precioso pecador perdido que necessitava da graça salvadora de Deus.

Aquele encontro com Jesus mudou radicalmente a vida de Zaqueu e a transformação foi visível. Vejamos: Ele se tornou como uma criança e recebeu o reino de Deus; Ele que procurava foi achado; Ele era pequeno, mas tornou-se grande. Deixou de ser filho da ira para se tornar um filho da obediência; E Ele era espiritualmente pobre, mas tornou-se rico porque foi salvo por Jesus. É possível que o orgulho seja o maior impedimento para alguém que tem posses neste mundo crer em Jesus. Zaqueu rompeu a barreira do seu status, e se tornou como uma criança curiosa que não podia perder a oportunidade de descobrir quem era Jesus. Não sabemos como Zaqueu foi preparado para aquele encontro, mas é fato, que o Senhor que procura os perdidos, o encontrou. Zaqueu era um homem espiritualmente falido e precisava receber de Deus a riqueza da Vida Eterna. O que aprendemos com o texto? Precisamos aprender a nos tornar como crianças para receber o Reino de Deus em nosso coração. Quando o Senhor é buscado de todo o coração Ele se deixa encontrar. Quando somos encontrados por Ele a nossa vida é radicalmente mudada e nunca mais seremos os mesmos. Nadia Malta

 

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