quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Meditação, Nadia Malta/CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

 CONFIEMOS, DEUS NO CONTROLE, SEMPRE!!

https://youtu.be/S4N137_9ScY

 A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova. Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo. Não me arrastes juntamente com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade, que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração. Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus feitos; dá-lhes conforme o que fizeram as suas mãos; retribui-lhes o que eles merecem. Porquanto eles não atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mãos têm feito, ele os derrubará e não os reedificará. Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei. O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre”.Sl.28. 


O texto lido mostra mais uma vez Davi, o querido rei salmista de Israel, homem segundo o coração de Deus enfrentando uma situação difícil. Não se conhece detalhadamente o contexto histórico que motivou este poema. No entanto, podemos perceber pelas palavras do salmista, tratar-se de uma situação que envolve os ímpios, os que praticam a iniqüidade, bem como pessoas dissimuladas, que fingem ser amigas dele, mas querem arruiná-lo. Mais uma vez o salmista mescla súplicas com ações de graças. Na verdade, pouco importa a situação histórica deste salmo, o fato mais importante aqui, é que suas palavras proferidas há tanto tempo tocam profundamente os nossos corações e nos ensinam lições preciosas sobre o silêncio de Deus, a perseverança e a fé confiante no meio das grandes provas pelas quais passamos. A cada dia fica mais claro que os agires de Deus acontecem de acordo com a sua soberana vontade e obedecendo a um cronograma diferente daquele usado pelos seres humanos apressados.

 É imprescindível e terapêutico confiarmos no Senhor em toda e qualquer situação, mesmo quando Ele se cala. E quando ministro esta palavra para a igreja, também o faço para mim. Todos indistintamente estamos em processo de aprendizagem. O que fazer quando diante das situações aflitivas, Deus simplesmente se cala? A Bíblia nos mostra inúmeros servos do passado que experimentaram a dor de não se sentirem ouvidos por Deus. Assim, essa experiência não é algo que acontece apenas com você ou comigo. Há propósito até para o silêncio de Deus. Em algumas ocasiões, o próprio silêncio faz parte da resposta. O Salmo traz algumas revelações sobre a confiança que devemos ter em Deus. Vejamos: A Confiança deve ser exercitada mesmo diante das orações aparentemente não respondidas; A confiança deve ser exercitada por causa do que Deus fez no passado; E A confiança deve ser exercitada por causa das promessas de Deus e de seus atributos eternos e imutáveis!

 O que aprendemos aqui? No meio de uma dificuldade pequena ou grande, devemos nos achegar confiadamente junto ao Trono da graça, a fim de recebermos misericórdia em ocasião oportuna. E a ocasião é de Deus, não nossa. O silêncio aparente de Deus, não significa que Ele não esteja ouvindo a nossa oração, normalmente é proposital, com vistas à nossa maturidade e crescimento espiritual. Quando entendemos este princípio, substituímos a voz de choro e lamentação pelo cântico de louvor antes mesmo da vitória consumada. Às vezes o louvamos até mesmo entre lágrimas. Passamos pela fé a testemunhar ousadamente sobre as mui grandes e preciosas promessas de Deus ao seu povo. Ele fez, Ele faz e Ele fará maravilhas em nosso meio. O grande mistério da fé não é mover Deus em nossa direção, mas nos mover na direção de Deus, nos refugiar nEle, sempre! Nadia Malta

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

 NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA VIVA!

https://youtu.be/Vz5dxGE5_xs

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. Já falamos recentemente sobre este assunto sempre tão recorrente, especialmente quando o mundo todo sofre numa crise de desesperança tão sem precedentes! A nação de Israel se achava espiritualmente morta naqueles dias. Por meio do profeta Ezequiel o povo diz: “Nossos ossos se secaram e nossa esperança se foi; fomos exterminados”. Ezequiel 37.11. A partir do versículo citado o profeta disse: Um sonoro Basta, Ao seu estado de alma e ele traz aqui a razão da sua esperança: Ele redescobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos eternos e imutáveis de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus; Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo o que ele tem de fato; E Ele lembra da bondade de Deus!

Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! Repetindo. O apóstolo Pedro ainda ratifica as palavras do profeta dizendo em sua I Epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona, que não é uma mera expectação positiva, mas uma pessoa, Jesus Cristo!  Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a única Esperança Viva. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, repito, mas uma pessoa chamada Jesus Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver”!

Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer hoje. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. O que aprendemos aqui? Não podemos perder de vista: Que Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão! Que O choro é lícito e terapêutico. Que A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável, mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. E que Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Meditação/Nadia Malta/ NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

 NOSSAS SEMEADURAS DOLOROSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6.                                                     


Este é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é, até gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria; E Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita. Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”. Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma.

Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo romper da manhã, quando os perigos se dissipavam. A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas. Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada. A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós! A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isso, mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele.

Tem sido difícil para muitos de nós. Chegamos todos a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então: Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! O que aprendemos aqui? Não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

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