sábado, 25 de outubro de 2025

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO NOSSO DEUS POR SAÍDAS!

 CLAMEMOS AO NOSSO DEUS POR SAÍDAS!

Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvi­rei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês', declara o Senhor, 'e os trarei de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde eu os dispersei e os trarei de volta para o lugar de onde os deportei', diz o Senhor”. Jeremias 29.10-14.                                                                      


O texto lido faz parte do conteúdo da carta do profeta Jeremias inspirada por Deus aos cativos em Babilônia. A finalidade desta carta era alertar o povo à respeito dos falsos profetas que profetizavam segundo o desejo do coração do povo, que era se libertar do jugo de Babilônia. Jeremias usado pelo Senhor alerta o povo a não confiar nos profetas e sonhadores mentirosos que se levantaram para agradar o povo em detrimento da vontade de Deus. O profeta Naum (1.3b) traz uma revelação tremenda para o povo de Deus: “O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Isto significa que nem sempre a tempestade ou mesmo o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes faz parte da estranha e eficaz didática de Deus. Nenhum mestre de Deus é tão eloquente e tão convincente quanto o sofrimento. O socorro de que realmente precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço à vontade de Deus. Se a dificuldade fizer parte do plano de Deus para nossas transformações, então, não tem jeito, passaremos por ela sim.

O texto nos traz três revelações quanto aos propósitos de Deus para as tempestades da vida, que inevitavelmente passaremos! Vejamos: Primeira Revelação: A tempestade, a dificuldade, a tribulação tem prazo de validade, tem tempo para acabar; Segunda Revelação: Só Deus conhece os pensamentos que tem a nosso respeito; E Terceira Revelação: Nenhuma oração fica sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas e NÃO também é resposta! Enquanto o Senhor prepara a vitória, prepara o nosso coração para recebê-la. Enquanto não se cumprirem os dias determinados para que sejam consolidadas as mudanças em nossos corações, nada acontecerá. Esse tempo de certa forma é determinado por nós. Quanto mais nos endurecemos, mais a vitória será postergada. Propósito de Deus se cumpre! Deus é Deus! Quando pedimos algo ao Senhor, só Ele conhece o tempo e o modo de fazer o que necessitamos. A ferramenta que Ele vai usar para quebrar o coração endurecido vai depender do material de que é feito aquele coração. Ele poderá usar do pequeno martelo à dinamite. Uma coisa o texto deixa bem claro: Tudo concorrerá para o bem. Ele tem pensamentos de paz e não de mal para nos dar o que desejamos. O cativeiro de Babilônia demorou 70 anos por causa da dureza do coração do povo. Não sei o tempo que Deus vai usar para lhe dar a vitória nessa situação que o aflige, mas de uma coisa tenho certeza: Ele sabe fazer caminhos no meio das nossas tormentas.

Deus se agrada da sinceridade do coração dos seus filhos. Na verdade Ele sonda mentes e corações, para nos dar aquilo que precisamos. O Senhor deseja de nós um relacionamento íntimo com Ele. Ele deseja que o busquemos de todo o coração, só aí Ele se deixará achar e mudará a sorte daquele que o buscar em verdade. Ele não olha nem se impressiona com as nossas performances religiosas ou nossas práticas religiosas exteriores, como longos jejuns sem mudanças de atitudes. O que esse texto nos ensina? As nossas tribulações, tempestades e dificuldades nesta vida têm prazo de validade, têm tempo para acabar. O próprio Jesus disse “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”- Jo.16.33b. O tempo de duração de nossos cativeiros é o tempo de duração de nossa rebelião. A obediência nos capacita a receber o que está reservado para nós. O Senhor é especialista em fazer caminhos nas piores tormentas que nos assolam, porque só Ele conhece os pensamentos que tem a nosso respeito. Nenhuma oração ficará sem resposta, ao seu tempo todas serão respondidas e NÃO também é resposta! Atentemos! Nadia Malta

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Meditação/Nadia Malta/NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS PARA O SENHOR, CONFIEMOS!

 NÃO HÁ IMPOSSÍVEIS PARA O SENHOR, CONFIEMOS!

 E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo: Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água; E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo. E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-o aqui. E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou. Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível” Mateus 17:14-20. 


 Jesus e três dos seus discípulos mais chegados: Pedro, Tiago e João, haviam subido ao monte, onde Jesus foi transfigurado à vista deles. Quando eles descem do monte encontram os demais discípulos que haviam ficado à espera deles, às voltas com a situação de um pai desesperado cujo filho padecia de uma aparente enfermidade, a quem o texto chama de lunático. Aquele homem no seu desespero procura os discípulos de Jesus, com a finalidade de ter seu filho curado. Na verdade aquele menino estava possuído por um espírito maligno e não acometido de uma enfermidade natural. Não houve discernimento por parte dos discípulos para perceber este fato. Lembramos que os discípulos além de terem recebido autoridade da parte de Jesus, já haviam testemunhado inúmeras vezes o Senhor agindo em situações semelhantes. Quando Jesus desce do monte encontra aquela situação e sofre com a incredulidade dos seus discípulos, mencionando a falta de fé como a causa do seu fracasso. Quando se trata de fé é importante atentarmos para três afirmações do autor de Hebreus em Hb 11.6, primeiro: “sem fé é impossível agradar a Deus”; segundo: “é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe” e terceiro: “que Deus se torna galardoador dos que o buscam”. Essas três afirmações nos levam a buscar uma fé de resultados. Na sua metodologia didática, Jesus usou muitas parábolas, mas usou também acontecimentos reais, dos quais fez preciosas aplicações práticas para seus discípulos de todas as épocas.

 Duas coisas chamam a nossa atenção no episódio descrito aqui. Vejamos: Primeira: O problema em si e a reação de Jesus; E Segunda: A ação eficaz de Jesus e a causa do fracasso dos discípulos! É interessante notar que três dos evangelistas narram esse episódio e cada um percebeu um detalhe diferente sobre o fato. De acordo com Mateus o menino era lunático (traduzido por epiléptico por alguns) e suicida, atirando-se repentinamente no fogo e na água. Marcos o descreve como um mudo, que caía no chão com frequência, espumando e rangendo os dentes, depois ficando com o corpo todo rígido. E Lucas diz que o menino era filho único e gritava ao entrar em convulsões. Apesar de muitos desses sintomas poderem ter causas naturais, aquele menino estava à mercê de um demônio. Aqui vemos a necessidade de entendermos a natureza dos problemas que nos assolam, ter discernimento.  Enquanto os discípulos recuaram da responsabilidade e autoridade de expulsar aquele demônio, o menino sofria sob aquela ação maligna. A primeira reação de Jesus foi uma tristeza profunda. Fico imaginando como O Senhor se sente ao olhar para os cristãos fracos e tímidos de hoje. Falta-nos intrepidez e ousadia para dar passos ousados de fé! Jesus não requer de nós nada que Ele mesmo já não nos tenha ensinado. Ele pediu que lhe trouxessem o menino e repreendeu o demônio e este o deixou. Jesus libertou o menino, ordenando ao demônio que nunca mais voltasse aquele corpo. O Senhor levantou o menino enquanto a multidão dava glória a Deus maravilhada. Jesus esperava que seus discípulos agissem daquela forma, que fossem ousados. Ele os havia comissionado com a sua própria autoridade

 O que aprendemos aqui? Muitos dos nossos problemas, que aparentemente têm causas naturais, na realidade são ações demoníacas. Obras malignas tramadas no inferno para tirar a nossa paz e nos fazer arrefecer na fé. Cabe a nós discernir e sermos ousados, usar a palavra de fé e ordenar aos espíritos malignos que se retirem em nome de Jesus Cristo! Jesus nos revela em sua Palavra como proceder em tais situações, do contrário, não precisaria haver nas Escrituras tantos relatos de Jesus e seus discípulos agindo. Talvez falte a nós ousadia e disposição para imitar o Mestre. Em Ef. 5.1 O apóstolo Paulo diz: “Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados”. A grande razão do nosso fracasso diante das situações aparentemente insolúveis é uma só: A pequenez da nossa fé! Aqueles discípulos até que tentaram, mas não por fé! O texto diz que “eles não puderam curá-lo”. “Quem planta fé genuína, colhe milagres”. Se a nossa fé fosse ao menos do minúsculo tamanho de um grão de mostarda, além de eficaz, ela geraria vida em nosso interior e fruto por onde quer que possamos passar. Nada nos seria impossível! Finalmente gostaria de deixar para sua reflexão uma pergunta de Jesus em Lc 18.8b que diz: “Contudo, quando vier o Filho do homem, achará porventura, fé na terra?”. Nadia Malta

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Meditação/Nadia Malta/QUE O SENHOR NOS AJUDE A VER!

 QUE O SENHOR NOS AJUDE A VER!

https://youtu.be/bLTfwjmCfWs

E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora”. Mc 10.46-52. 


O texto lido é citado por três dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos e Lucas. Cada um deles conta o episódio de sua própria perspectiva: Mateus fala que foram dois cegos. Marcos e Lucas dizem que foi apenas um. Marcos diz que Jesus o encontrou na saída de Jericó, enquanto Lucas afirma que Jesus o encontrou quando se aproximava de Jericó. Em todos os relatos, o cego ou os cegos foram encontrados à beira do caminho. Marcos é o mais específico dos evangelistas, apesar de ter escrito o menor dos evangelhos. Quando Jesus estava saindo da Velha Jericó e entrando na Nova Jericó, encontrou um homem que tinha nome, chamava-se Bartimeu, seu pai era conhecido chamava-se Timeu. E essa poderia ser a história de qualquer um de nós ou de qualquer pessoa que conhecemos. Aquele homem por alguma razão perdera a visão. O texto diz que ele vivia esmolando à beira do caminho. O mesmo pedido feito pelo cego do relato de Marcos é feito pelo relato de Lucas: “Que eu torne a ver” por isso cremos se tratar do mesmo cego. Já os cegos mencionados por Mateus, pedem: “Senhor, que se nos abram os olhos” Aqui a situação nos parece que era outra. Entendendo que não há contradição entre os relatos, vamos nos ater ao fato em si: Alguém por alguma razão perdera a visão e buscava ansiosamente tornar a ver.

Quantos ministérios têm sido negligenciados, quantos talentos escondidos! Quantas vidas de salvos, mas miseravelmente infelizes, porque houve uma perda da visão! Quantos em nosso meio tinham uma visão nítida de seu chamado e de repente, quase sem perceber foram encurtando a visão e se tornaram míopes espiritualmente até que cegaram completamente e passaram a viver à margem do Caminho! Não há nada mais triste do que encontrar alguém que andava desembaraçadamente no Caminho e de repente perdeu a visão. Se uma cegueira adquirida, do ponto de vista físico nos choca e comove o que se dirá de uma cegueira espiritual? Quando Jesus se fez homem por amor de nós, a sua intenção não era tratar os problemas do mundo, mas resolver o grande, único e crucial problema do homem: A sua salvação. O homem salvo, justificado pela fé em Cristo precisa crescer na graça e no conhecimento de Deus, essa santificação progressiva dura o tempo que ele tiver de vida sobre a terra. Salvação genuína não se perde, mas os salvos podem perder a visão e precisam se aperceber disso e clamar por Cristo.

Em nenhum lugar nas Escrituras encontramos Jesus implantando uma religião, mas buscando um relacionamento íntimo com todos os que por Ele foram restaurados: Cegos, coxos, leprosos, endemoninhados, lunáticos, enfermos, até mesmo mortos ressurretos. Mas, como o Senhor é Deus misericordioso e compassivo e também de oportunidades, Ele está sempre nos proporcionando chances de renovarmos a nossa visão concernente ao Reino, bem como ao nosso próprio chamado. Que estejamos atentos! A experiência de Bartimeu aponta para algumas atitudes que devem ser tomadas por todos os que perderam a visão espiritual. Vejamos: Ele Clamou ao Senhor com sinceridade de coração e não se deixou abater pelas críticas e repressões; Ele Lançou de si a capa e foi ao encontro do Senhor; E ele foi extremamente objetivo e específico em seu pedido ao Senhor! O que esse texto nos ensina? Se você se encontra numa situação semelhante à de Bartimeu e não enxerga saídas, então, pare agora mesmo e clame ao Senhor com toda a força do seu coração. Lance fora toda capa que tem embaraçado seus passos; renuncie tudo que tem representado uma falsa esperança ou segurança e corra para Jesus; confie nEle e a resposta virá. A sua visão será restaurada.  Diante do Senhor, seja específico e exercite a sua fé; você certamente sairá de posse de vitória. Uma vez restaurada a visão, retome o Caminho. O Senhor é Deus de oportunidades e espera os arrependidos que desejam voltar a Ele! Nadia Malta

 

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