terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/PRECISAMOS APRENDER A NOS AQUIETAR EM DEUS!

 PRECISAMOS APRENDER A NOS AQUIETAR EM DEUS!

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”. Salmos 46:1-11 


Completamos a jornada deste ano e nos preparamos para adentrar o novo ano, que continuemos a seguir na força que só o Senhor pode suprir!  O salmista faz questão de reafirmar duas vezes (VS.7, 11) que “O Senhor é o nosso refúgio”. Que esta seja a nossa bandeira para a nova jornada! O ano findo foi uma travessia dificilima, mas completamos a jornada e guardamos a fé!  Parece que essas travessias  surgem como parte de uma estranha e dolorosa didática de Deus, para nos ensinar algo proveitoso. Às vezes fico imaginando se não haveria métodos pedagógicos mais amenos. A resposta é: Claro que há, o problema é que quando são usados, não prestamos atenção a eles.  E muitas vezes o Senhor precisa usar seu megafone, que são as aflições para que possamos ouvi-lo, mais atentamente.

O que fazer nesses momentos? Como compreender o que Deus deseja e quer que façamos? Felizmente, o Senhor nos deixou a sua Palavra. Nela encontramos tudo o que é necessário para prosseguir a jornada.  Há momentos que Deus requer de nós passos ousados de fé, ao ponto de dar ordens aos montes para que se lancem ao mar ou mesmo andar sobre as ondas. Já em outras ocasiões ele deseja que nos aquietemos e esperemos o seu agir. A experiencia do salmista nos ensina que em meio às tribulações não podemos perder de vista três verdades. Vejamos: Deus é o nosso refúgio e fortaleza; Deus é o nosso rio de vida e alegria quando tudo cheira a morte; e Deus é nosso Deus e será glorificado em nossas vitórias!

O que aprendemos aqui? Já passamos e ainda passaremos por muitas lutas, mas somos fadados à vitória, pois o Senhor é o nosso refúgio e fortaleza. A alegria do Senhor é a nossa força, na sua presença há plenitude de alegria e delicias perpetuamente. Ele nos abastece de força e equilíbrio para enfrentar as dificuldades da vida. Ele será glorificado em nossas vitórias. Já somos mais que vencedores! Precisamos apenas aprender a nos aquietar em sua presença e esperar em sua benignidade! Nadia Malta

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O FIM DE TODAS AS COISAS SE APROXIMA, ATENTEMOS!

 O FIM DE TODAS AS COISAS SE APROXIMA, ATENTEMOS! 

Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.  Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.  Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.  Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.  Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém”!I Pe. 4. 7-11.                                


Na época em que o apóstolo Pedro escreveu esta epístola, o imperador Nero havia desencadeado uma intensa perseguição aos cristãos, obrigando-os a fugir para as regiões mais remotas do império romano. Essa fuga não os livrou da fúria assassina do imperador e muitos cristãos foram martirizados. Pedro escreve as palavras que acabamos de ler, prevendo que muitos morreriam inclusive ele. Ele diz para os seus leitores: “O fim de todas as coisas está próximo!” e passa a exortá-los a viverem sob a perspectiva de uma morte iminente. Pedro quer mostrar aqui a necessidade de imprimir na vida de cada um, certo caráter de urgência em cumprir tanto uma vida de santidade quanto em se colocar como fiel despenseiro da multiforme graça de Deus para que a obra do Senhor seja feita sobre a terra o mais rápido possível. Apesar de não estarmos vivendo nos dias de Pedro, não sabemos o dia em que partiremos desta terra ou o dia que o Senhor virá para arrebatar a sua igreja. Por isso a necessidade de despertar do sono e vigiar.  As palavras proferidas por Pedro foram dirigidas a cristãos. Se o Senhor o chamasse hoje, você estaria preparado?

O mesmo caráter de urgência e prontidão trazido aos leitores do passado é trazido hoje a cada um de nós. Se tivermos sentidos espirituais aguçados perceberemos que há um mover de Deus neste mundo para que as profecias em relação às últimas coisas, se cumpram. Estamos vivendo dias maus sobre a terra, isso é um fato. O Senhor nos vocacionou como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Será que os nossos atos têm testificado dessa mordomia que será requerida de nós? Somos despenseiros= mordomos da despensa de Deus. A graça de Deus é multiforme= se manifesta através de várias maneiras por intermédio de nós. Precisamos aproveitar o tempo que temos. E esse tempo se chama hoje. O apóstolo Pedro diz de forma profética: “O FIM DE TODAS AS COISAS ESTÁ PRÓXIMO!”. O que temos visto à nossa volta? Terremotos, tornados, tsunamis, enchentes, secas, incêndios, a natureza parece que enlouqueceu. São catástrofes de dimensões nunca imaginadas. Quando ouvimos as palavras de Pedro, elas mais parecem manchetes do jornal do dia. Contudo, não precisamos temer.

O apóstolo diz que fomos regenerados para uma viva esperança por meio da ressurreição de Cristo. Em Lc.21.28 o Senhor diz: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça porque a vossa redenção se aproxima”. Os cristãos precisam se mover, cumprir seu chamado. Falar do amor de Deus, deixar de brigar por bobagem, tirar os olhos desta terra e focá-los na eternidade. Não importa o que está acontecendo no mundo precisamos exercer nossa vocação de despenseiros, custe o que custar.  O apóstolo traz aqui quatro exortações aos seus leitores de todas as épocas:  Vejamos o que ele recomenda: Sejam criteriosos; Sejam sóbrios a bem das vossas orações; Acima de tudo, tenham amor intenso uns para com os outros; e Glorifiquem a Deus no falar e no agir. Tudo isso porque “O FIM DE TODAS AS COISAS ESTÁ PRÓXIMO!”. Atentemos! Nadia Malta

 

 

domingo, 29 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA?!

 O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA?! 

https://www.youtube.com/watch?v=0RBSjf_bIGk

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21

                                                                               


Que neste limiar do novo ano possamos à despeito de todo o caos à nossa volta redescobrir a esperança mesmo no meio de tudo que nos tem cercado. Que possamos  olhar para o poder sobrenatural do Senhor de mudar o que parece impossível. Lamentações do profeta Jeremias possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da forma mais explícita que se possa imaginar. Diferentemente do livro de Jó, que trata do sofrimento de uma forma pessoal, Lamentações trata de uma tragédia a nível nacional. A assolação atingiu a todos indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação. Em 587 a.C a cidade santa de Jerusalém caiu diante dos exércitos de Babilônia. Os líderes do povo e muitas pessoas comuns foram obrigados a caminhar novecentos quilômetros até o país vizinho. Não há como exagerar a intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali a perda foi total. Cadáveres amontoados por todos os lados. Canibalismo e sacrilégio eram dois terrores gêmeos que agiam nas ruas da cidade destruída. O assassinato indiscriminado de crianças inocentes demonstrou a perda da esperança na reconstrução da dignidade humana, e os sacerdotes mortos evidenciava o desaparecimento do respeito pela vontade divina.

O sofrimento atingiu ali o nível mais profundo e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor. Pior que não ter esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o povo quanto a observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam saídas mágicas e iminentes. O Senhor usou o profeta Jeremias para enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em Babilônia!  Quero convidá-los hoje a juntos irmos a Jerusalém assolada dos dias do cativeiro de Babilônia e, sobretudo, olharmos para o próprio profeta Jeremias e aprender com ele a redescobrir a esperança no meio do caos. Descobrimos aqui que Jeremias deixou de olhar para fora e olhou para dentro de si mesmo. Foi buscar o que estava impresso em seu coração. O que Deus tem imprimido em seu coração?

 Jeremias redescobre três razões para continuar fazendo sua confissão de esperança. Vejamos: Primeira razão: As misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda razão: A grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! O que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu a toda a nação de Judá nos dias do cativeiro de Babilônia!  Quando Deus entende de nos consertar e trazer as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança no meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pensemos  nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não desista! Agora deixemos o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência, arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus.  E Deus espera para ter misericórdia de Nós como fez com a nação rebelde de Judá. Nadia Malta

sábado, 28 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ QUE POSSAMOS NOS ESCONDER EM DEUS!

 QUE POSSAMOS NOS ESCONDER EM DEUS!

Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades. Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele dos céus me envia o seu auxílio e me livra; cobre de vergonha os que me ferem. Envia a sua misericórdia e a sua fidelidade. Acha-se a minha alma entre leões, ávidos de devorar os filhos dos homens; lanças e flechas são os seus dentes, espada afiada, a sua língua. Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória. Armaram rede aos meus passos, a minha alma está abatida; abriram cova diante de mim, mas eles mesmos caíram nela. Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores. Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva. Render-te-ei graças entre os povos; cantar-te-ei louvores entre as nações. Pois a tua misericórdia se eleva até aos céus, e a tua fidelidade, até às nuvens. Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a tua glória”. Salmos 57:1-11.

                                                                                    


O salmo citado é de autoria de Davi e foi inspirado no meio da experiência dramática da perseguição do rei Saul contra ele. Davi é chamado de  homem segundo o coração de Deus. Escolhido e ungido por Deus, rei legítimo de Israel. Aqui o rei salmista louva o Senhor por sua benignidade, ele tem certeza que será livrado por ele das perseguições que o assolam e os inimigos que o perseguem serão punidos pelo Senhor. Reconhecidamente vivemos dias maus sobre a terra. E esses dias têm sido de lutas e perseguições de todos os lados. Há momentos em que achamos que não vamos suportar tamanha investida do nosso adversário. Sempre que estamos às voltas com essas lutas tão intensas é sempre bom olharmos para o passado e atentarmos para os feitos de Deus na vida de seus servos em todas as épocas. Quando fazemos assim somos revigorados para continuar a jornada mesmo em meio a essas investidas. Deus não muda! Livrou no passado, livra hoje! É sempre bom e inspirador olharmos para a vida de homens como Davi e o apóstolo Paulo, bem como de tantos outros guerreiros de Deus, heróis de fé, que venceram porque sabiam em quem criam.

O salmista nos leva aqui a algumas percepções em meio a uma grande luta. Vejamos: Precisamos buscar a proteção de Deus no meio de nossas lutas; Precisamos no meio das nossas lutas evocar os atributos divinos de misericórdia e fidelidade e confiar naquilo que Deus fará; Precisamos reconhecer que somos perseguidos e assolados e não banalizar o poder de fogo do adversário; e Precisamos aprender a declarar a nossa confiança em Deus e render-lhe graças de antemão! As lutas, os perigos, as calamidades passam. São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra, tudo que precisamos é pela fé nos abrigar em Deus. Quando clamamos ao Senhor e confiamos em sua misericórdia e fidelidade, Ele dos altos céus nos ouve e por nós tudo executa. Banalizar o poder de fogo do adversário é meio caminho andado para a derrota. Estamos no meio de uma guerra, a nossa luta não é contra sangue e carne, mas contra os poderes infernais ao nosso derredor. Quando confiamos no Senhor, ele mesmo pelejará por nós e fará com que os nossos perseguidores caiam no laço que eles armaram para os nossos pés. Confiança é fé em ação! Ousemos crer!

Quando rendemos graças no meio da batalha mesmo antes do seu final estamos declarando que cremos na vitória porque servimos ao Deus que por nós tudo executa. Exercitemos as nossas ações de graças mesmo antes do fim das nossas batalhas. Aprendamos a contemplar as nossas vitórias com os olhos da fé porque o nosso Redentor vive e já se levantou sobre a terra. O Que aprendemos com o salmista aqui? Nosso Deus é o nosso refúgio e fortaleza.  Os atributos de Deus são imutáveis e nos assistem. As nossas lutas são reais, não podemos banaliza-las. Aprendamos a clamar a glória do Senhor nas situações. Aprendamos a render graças mesmo antes do fim das batalhas, porque o Senhor por nós tudo executa. Nadia Malta

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/ CONFIEMOS TÃO SOMENTE NO SENHOR, ELE É A ÚNICA SAÍDA!

 CONFIEMOS TÃO SOMENTE NO  SENHOR, ELE É A ÚNICA SAÍDA!

 Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”. Sl.55.22.                                               


Recobremos o ânimo diante de situações aparentemente insolúveis, pois o Senhor tem o controle absoluto de todas as coisas e na hora certa chegará com a providência. Segundo alguns estudiosos este salmo foi escrito por ocasião da rebelião de Absalão contra ao seu pai o rei Davi (II Sm caps. 15-18). Já falamos sobre este assunto muitas vezes. O rei ali experimentou uma das maiores dores de sua vida, a traição do filho que o desrespeitou e quis usurpar o trono. Provavelmente Davi pela primeira vez não soubesse o que fazer efetivamente. Que atitude tomar diante de um conflito nessas proporções, quando o opositor é o próprio filho? Quanto mais intima é a ligação entre as pessoas envolvidas em um conflito, mais difícil se torna tomar atitudes. É necessário que algo sobrenatural venha para oxigenar o nosso coração. E é precisamente sobre esse oxigênio celestial que gostaria de falar hoje. Temos falado muito sobre a grande batalha espiritual travada diariamente por todos os servos de Deus, especialmente, os que querem andar piedosamente. Todos indistintamente estamos às voltas com algum tipo de batalha. Seja pessoalmente, como nação ou mesmo em termos de mundo. 

As armas do Adversário são muitas e todas com grande potencial de destruição. Uma das armas mais usadas por nosso inimigo é a insensibilidade no meio da irmandade com as dores dos outros. Cada um se preocupa apenas com a sua própria dor, seu próprio sofrimento. A maior dificuldade é sempre a que atinge a nossa carne, a maior dor é sempre a nossa e não estamos nem aí para as dores dos irmãos. Na verdade, tendemos a banalizar a dor que não dói em nós até que ela venha mais cedo ou mais tarde e dilacere a nossa própria carne. Que tal despertar enquanto é tempo? Em geral os que estão à nossa volta tentam apontar soluções simplistas como: “não ligue”, “isso passa”, “saia, vá pra outro lugar”, “simplesmente ignore a situação” entre tantas pérolas da autoajuda. As pessoas agem em relação às outras como se sentimento fosse uma máscara que pudéssemos tirar ou colocar ao nosso bel prazer. Como se aqueles que têm um laço conosco pudessem ser descartados de uma hora para outra. Os conflitos familiares geram inquietação, angustia e tristeza, adoecendo o corpo e a alma. Em uma situação assim, mais que nunca precisamos de um bálsamo do céu que proteja nossa interioridade e uma direção do Alto que nos aponte o que fazer. Foi assim com Davi e é assim com cada um de nós.

A experiencia de Davi nos aponta a saída quando não há saída. Vejamos: Confiar nossos cuidados ao Senhor; Ele sustentará o aflito; e Ele jamais permitirá que o justo seja abalado. O que fazer quando não sabemos o que fazer? Entregar o nosso cuidado ao Senhor de todo o nosso coração e confiar que ele fará o melhor na situação. Todas as infinitas possibilidades estão em suas mãos soberanas. Confiar que ele nos sustentará diante da situação e, sobretudo, diante daquilo que ele fará. Confiar na Palavra do Senhor quando ele diz que jamais o justo será abalado, lançado fora de sua presença. Tão somente confiemos! Nadia Malta

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/SOMOS FILHOS E HERDEIROS!

 SOMOS  FILHOS E HERDEIROS!

https://www.youtube.com/watch?v=NmjQOOPL7yE

E porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito do seu Filho, que clama Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro de Deus” Gl.4.6,7.                                                    


No texto lido o apóstolo Paulo fala a respeito da nossa filiação em Cristo. Percebemos aqui, a Trindade toda envolvida nessa experiência pessoal de filiação: Deus, o Pai enviou Jesus, o Filho para morrer por nós; Deus, o Pai enviou o Espírito Santo para habitar em nós. A ênfase dessa passagem não é entre filhos pequenos e adultos, mas entre filhos e escravos. Aqui encontramos a ideia central deste texto. Apesar dos gálatas se comportarem como escravos, eles eram filhos e precisavam se comportar como tal. Por isso Paulo os exorta tão severamente. A Igreja de Jesus Cristo hoje se divide em duas vertentes: Primeira: Aqueles que externam uma reverência hipócrita, deixando de experimentar a intimidade com o Pai Celestial, mas parecendo escravos do que filhos; Segunda: Aqueles que extrapolam e manifestam uma intimidade tão irreverente, ao ponto de agirem como se Deus fosse o seu empregado. Agem como se Deus tivesse obrigação de fazer o que eles querem. Precisamos encontrar o equilíbrio de um relacionamento intimo e ao mesmo tempo respeitoso com o nosso Pai Celestial. O que é preciso para alguém se tornar um filho de Deus? A resposta é simples: Crer em Jesus Cristo e o receber como Senhor e Salvador. O Espírito Santo continua ministrando sobre isto desde os dias do pentecostes, a quantos tenham ouvidos para ouvir.

Todo o que é nascido de Deus é filho e herdeiro de Deus. O grande problema, é que insistimos em nos comportar como escravos, por isso vivemos atemorizados. O povo de Deus quando foi libertado do cativeiro do Egito e se dirigia para a Terra Prometida, ainda carregava no peito o peso e o embaraço do cativeiro. Eles haviam saído do Egito, mas o Egito não havia saído dos seus corações. Assim como muitos de nós, fomos libertados do reino das trevas, mas continuamos agindo como escravos do diabo. Essa mentalidade de deserto, de escravidão tem sido cultivada por muitos de nós e precisa ser banida de nosso meio. As palavras do apóstolo Paulo aqui nos fazem meditar no contraste entre ser filho e ser escravo. Vejamos: O filho tem a mesma natureza do pai; o escravo não tem a mesma natureza do seu senhor; O filho tem um pai; o escravo tem um senhor; O filho obedece ao pai por amor; o escravo obedece ao seu senhor por medo; O filho e herdeiro é rico; o escravo é pobre: e O filho tem futuro; o escravo não tem nenhuma perspectiva.

O QUE TUDO ISSO QUER NOS ENSINAR HOJE? Deus é o nosso Pai e deseja que nos acheguemos a ele como filhos amados e o chamemos de Aba (papai). Ele é o nosso papai querido que nos vê em secreto e sempre que o buscamos de todo o nosso coração, não voltamos de mãos vazias. Precisamos olhar para a lei (A Palavra de Deus) e obedecê-la, como um ato de amor ao nosso Pai, não por medo do inferno como escravos assustados. Temos um futuro glorioso a nossa frente, porque o nosso Pai Celestial tem entesourado para nós. Todos os que receberam a Cristo, não são mais escravos, mas filhos e herdeiros, portanto é necessário combater a mentalidade de escravos. Assumamos a nossa condição de filhos e herdeiros, não mais de escravos medrosos. Nadia Malta  

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/HÁ UM DECLINIO DE SANTIFICAÇÃO E TESTEMUNHO SEM PRESCEDENTES!

 HÁ UM DECLINIO DE SANTIFICAÇÃO E TESTEMUNHO SEM PRESCEDENTES!

https://www.youtube.com/watch?v=CDHIg-McYfE

Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 1:3-11.                  


A salvação é de graça e pela graça, todos sabemos disso. A única ação efetiva do homem no que tange a obter a salvação é crer somente! Contudo, para receber as bênçãos de Deus já ordenadas, é necessário viver de acordo com as instruções dadas pelo Senhor na Bíblia Sagrada. O problema é que há dentro de nós uma guerra civil da velha natureza com a nova natureza recriada pelo Espírito de Deus. A natureza que mais alimentarmos sairá vencedora nessa guerra. O Espírito de Deus tem zelo por nós e deseja que completemos vitoriosos a carreira que nos está proposta. Não conseguimos ser santificados na força da carne, cumprindo regras impostas, mas quando nos deixamos persuadir pelos apelos do Espírito Santo em nosso coração, a santificação começa a fluir. Não há atalhos para a santificação, portanto, mãos à obra! O Senhor traz através do apóstolo Pedro uma revelação, uma instrução e o resultado da prática de ambas. Vejamos: A Revelação: Os eficazmente alcançados já receberam o que necessitam; A Instrução: A Prática da Palavra de Deus leva a uma vida de santidade e confirma tanto a eleição quanto a vocação; e O Resultados da revelação e da prática da instrução recebida: Uma vida frutífera e sem tropeços.

O que o Senhor deseja nos ensinar hoje? Ele nos revela através do apóstolo Pedro que tudo o que precisamos para a vida prática e para a vida espiritual, já nos foi doado, são as suas grandes e mui preciosas promessas para nós, tão grandes que a Palavra dele nos diz: “Que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam!”. É como se fosse depositado numa conta aberta por Deus para nós nas regiões celestes, tudo o que precisamos depois da salvação. É só nos habilitar através da obediência (que é a nossa senha) para sacar o que já é nosso. Nada substitui a obediência e obedecer é sempre melhor que sacrificar! Fomos capacitados a nos esforçar a obedecer aos comandos do Espírito Santo que nos constrange a fazer a vontade do Pai. É só querer! Quando nos dispomos a fazer a vontade revelada de Deus em sua Santa Palavra, aquelas promessas já doadas e depositadas no “Banco de Deus” começam a ser liberadas e se tornam realidade. Os nossos atos de obediência trazem à existência o que não existe. O servo de Deus torna-se ativo na obra do Senhor e frutífero no conhecimento de Jesus Cristo e não tropeçará em tempo algum, porque passará a andar em uma vereda plana e luminosa. A vocação e eleição do servo de Deus são plenamente confirmadas pelo seu testemunho. Nadia Malta

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE RESERVEMOS UM TEMPO DIARIAMENTE PARA BENDIZER AO SENHOR!

 QUE RESERVEMOS UM TEMPO DIARIAMENTE PARA BENDIZER AO SENHOR!

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”. Salmos 103:1-5.

                                                                               


Que façamos uma pausa em em nossas lutas diárias para bendizer o nome Santo do Senhor nosso Deus. Neste salmos Davi, o salmista messiânico, inspirado por uma profunda experiência pessoal com o Senhor, nos parece fazer uma pausa para contemplação. Ele parece de forma proposital sair das suas tantas lutas, e parar para bendizer o santo nome do Altíssimo por tudo que Ele tem feito por sua alma. O poema nos parece apontar para a completa obra redentora do Cristo. Davi num diálogo íntimo convida a sua alma para bendizer ao Senhor. Aliás, esta é uma marca do salmista, percebemos este tipo de diálogo íntimo também no salmo 42, quando ele investiga a razão da tristeza de sua alma. Que possamos à semelhança do salmista meditar sobre nossas dores íntimas, bem como aprender a glorificar ao Senhor pontuando o que ele tem feito por nossa alma. Em tempos de uma religiosidade voltada apenas para o que é material e imediato, o homem contemporâneo tem perdido de vista a ação dos atributos eternos de Deus agindo sobre a sua vida. Esse tipo de comportamento tem levado muitos a uma aridez espiritual sem precedentes. Creio que enquanto o Senhor não vem, seria bem oportuno o exercício de trazer à memória os feitos de Deus em nossas vidas. A medida do ter parece não encher nunca e isso tem gerado uma insatisfação constante e cronica, mesmo naqueles que dizem ser discípulos de Cristo.

Quantas enfermidades emocionais têm sido geradas a partir dessa insatisfação! O caminho da contemplação da majestade de Deus parece ser o mais indicado para sairmos de nossos casulos de egolatria e experimentarmos uma atitude de íntima comunhão com o nosso amado Salvador. Neste poema de louvor e exaltação, o salmista convida a sua alma para bendizer o nome santo do Senhor por todos os seus benefícios. Quais os benefícios referidos aqui pelo salmista? Primeiro: Pelo Perdão dos Pecados; Segundo: Pela Saúde; Terceiro: Pelo Livramento da Morte e pela Vida Abundante; Quarto: Pela Longevidade Produtiva; Quinto: Pela Ação compassiva de Deus que faz justiça aos oprimidos que nele confiam; Sexto: Pela Ação de sua Graça que nos alcança apesar de nós; Sétimo: Pela Benignidade de Deus que conhece nossa fragilidade; Oitavo: Pela assistência de sua Misericórdia aos que o temem e guardam a sua aliança (para os quais é endereçado este salmo); e Nono: Pela Soberania de Deus que domina sobre tudo e todos.

 O que aprendemos aqui? O salmista retomando a convocação feita inicialmente à sua alma estende-a aos anjos, aos exércitos do Senhor, aos ministros de Deus, a todas as suas obras em todos os lugares e ao final chama a atenção novamente de sua alma para bendizer ao Senhor VS. 20-22: “Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade. Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR”. Que possamos à semelhança do salmista fazer a mesma coisa: BENDIZER O SANTO NOME DO SENHOR POR TODOS OS SEUS BENEFÍCIOS PARA COM A NOSSA ALMA. Nadia Malta

 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO SENHOR POR SUA MISERICÓRDIA E ELE NOS OUVIRÁ!

 CLAMEMOS AO SENHOR  POR  SUA MISERICÓRDIA E ELE NOS OUVIRÁ!

Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome”. Daniel 9.18,19.

                                                                                


Esta oração do profeta é um clamor pela misericórdia de Deus por causa do pecado do povo. Aqui o profeta reconhece o pecado do povo e se inclui no meio dele e prostrado pede perdão. A Bíblia para o cristão verdadeiro é a única regra de fé e prática em tudo que diz respeito à vida e à piedade. Visto que, para nós não há uma separação entre vida espiritual e vida secular, e sim vida transformada pelo Espírito aonde quer que estejamos. Quando pensamos em oração, precisamos percorrer especialmente a trilha dos salmos, chamada de grande escola da oração, bem como, a vida de oração de homens e mulheres de Deus, mencionados nas Escrituras. O testemunho deles é digno de ser seguido. Com a proliferação da tal teologia da prosperidade alardeada, sobretudo, pelos meios de comunicação, as pessoas não querem investir numa vida sistemática de oração. Oração é diálogo íntimo com o Senhor. E diálogo demanda intimidade relacional, que por sua vez é construída a partir de um andar diário com o Senhor.  Esse relacionamento íntimo foi trocado por um toma lá da cá, que não nutre nem edifica o discípulo. Que possamos voltar às Escrituras e percorrer as trilhas da oração com o propósito de nos instruir nessa prática espiritual imprescindível na vida dos que dizem servir ao Senhor.

Aqui encontramos algumas atitudes fundamentais para uma vida eficaz de oração. Vejamos: Primeiro: Ir à presença do Senhor com um coração quebrantado; Segundo: Reconhecer e Confessar Pecados diante do Senhor; Terceiro: Reconhecer diante de Deus que as assolações sofridas são frutos da desobediência; e Quarto: Clamar ao Senhor confiado nas misericórdias Dele! Um coração quebrantado é um coração arrependido, que se humilha diante do Senhor. O espírito de humilhação toca o coração do Pai. Temos falado exaustivamente sobre o fato do Senhor não se impressionar com nossas exterioridades, pois, ele vê mentes e sonda corações. Graça de Deus não é licença para pecar. A diferença entre nós e os pecadores que ainda não foram alcançados pela misericórdia de Deus é que nós somos pecadores justificados pela fé em Cristo, mas ainda pecadores. O povo conhecia a Lei do Senhor e mesmo assim se desviou dela. Maldição sem causa não se cumpre. Daniel sabe que não há mérito nenhum em nós e o que recebemos é por pura graça de Deus. Ele clama por amor do próprio Senhor, confiado em Sua misericórdia, não em seus méritos próprios.  E ainda chama a atenção de Deus para o fato de que o povo mesmo pecador era chamado pelo nome do Senhor.

O que aprendemos aqui? Sigamos as trilhas da oração nas Escrituras Sagradas. Ouçamos os servos de Deus do passado orando. Sigamos seus exemplos.  Um coração quebrantado e contrito agrada ao Senhor e ele não despreza. Devemos sim reconhecer e confessar pecados na presença do Pai. Reconheçamos que as assolações sofridas são frutos de nossas desobediências. Vamos ao Senhor confiados nos méritos de Jesus, não nos nossos, pois até as nossas justiças são como trapos de imundícia. Nadia Malta

 

domingo, 22 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO SALVADOR E NADA NOS FALTARÁ!

 CONFIEMOS NO SALVADOR E NADA NOS FALTARÁ!

https://www.youtube.com/watch?v=GHp46sqTknY

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Salmos. 23.

                                                                                


O Salmo 23 é sem a menor sombra de dúvida, o mais lido, conhecido e citado da Bíblia, até mesmo por aqueles que não fazem parte do rol de cristãos. É um dos inúmeros salmos de Davi, onde o salmista se vale de sua experiência como pastor de ovelhas, para transmitir ricas e preciosas lições sobre a suficiência de Deus, como Supremo Pastor, às suas ovelhas. É também chamado de salmo da intimidade e da comunhão, por isso não pode ser usado como um amuleto por aqueles que não conhecem o Pastor Amado. Antes de qualquer coisa quero registrar a ideia original: Lá encontramos, não “O Senhor é o meu Pastor”, simplesmente, mas “O Senhor está me pastoreando”, ato contínuo. As ovelhas são animais frágeis e docilmente se deixam conduzir, proteger e guiar pelo seu pastor, não oferecem resistência.

Quando as ovelhas se afastam deliberadamente do seu Pastor Celestial, se perdem. As ovelhas não precisam compreender as ações do seu pastor, elas só precisam segui-lo. Neste salmo, Davi explica, usando a metáfora do pastor de ovelhas, que se seguirmos ao Senhor que é o nosso Supremo Pastor e está nos pastoreando continuamente e confiarmos nEle, Ele suprirá todas as nossas necessidades (não nossas vontades). Necessidade é diferente de vontade. Necessidade= aquilo que é imprescindível. Vontade= anseio, cobiça, aspiração. Hoje, de maneira especial, gostaria de convidá-los a fazermos juntos, uma releitura deste salmo, não numa perspectiva romântica e muito menos emocional, mas com honestidade de coração à luz do Espírito Santo, rogando ao Senhor que comunique ao nosso espírito, o que ele quer dizer neste salmo. O que será que o Senhor quer nos dizer com “nada nos faltará”, se muitos em nosso meio estão sem trabalho, sem casa pra morar, com relacionamentos destruídos, sem saúde, sem dinheiro e por aí vai a interminável lista?

 Que garantias esse pastoreio oferece? Vejamos: Primeira: Esse pastoreio nos garante SUFICIÊNCIA; Segunda: Esse pastoreio nos garante SERENIDADE, mesmo nos vales sombrios; Terceira: Esse pastoreio nos garante SEGURANÇA mesmo a despeito dos nossos inimigos;e  Quarta: Esse pastoreio nos garante que CHEGAREMOS seguros à Casa do Pai, na eternidade! O que aprendemos com esta releitura do Salmo 23? Apesar das nossas lutas, da aridez da vereda, estamos sendo pastoreados ininterruptamente, e NADA NOS FALTARÁ de tudo que realmente necessitarmos para completar a jornada. Nos momentos mais dramáticos, em que o VALE É DE SOMBRA DE MORTE, não precisaremos temer, pois é a SUFICIÊNCIA do Pastor que nos susterá; haverá sempre um bordão e um cajado prontos para nos proteger, corrigir e consolar se necessário for. O fim de cada batalha deve ser celebrado com gratidão e alegria; somos ali honrados diante de nossos adversários, pela fidelidade do Pastor. Há um alvo a ser atingido e esse alvo é a eternidade e nós, com a provisão da suficiência de Deus chegaremos lá em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta

sábado, 21 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É A NOSSA ÚNICA E REAL ESPERANÇA!

 O SENHOR É A NOSSA ÚNICA E REAL ESPERANÇA!

“Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus”. Salmos 145.18; 146.5.                         


Estes salmos estão entre os muitos anônimos que encontramos na Palavra de Deus. O salmista aqui trata tanto da bondade, grandeza e providencia de Deus, quanto da sua fidelidade e também da fragilidade do homem. O Senhor não desampara os que o buscam com sinceridade de coração e considera bem-aventurados os que recorrem a Ele em meio às lutas e têm nele a sua esperança. Quando pensamos em bem-aventuranças logo nos lembramos do Sermão do Monte proferido por Jesus, especialmente no Evangelho de Mateus. No entanto, a Palavra do Senhor está repleta de bem-aventuranças dirigidas aos eleitos de Deus. Aprendemos que, embora muitos traduzam esta expressão de um modo simplista, o seu significado vai muito além de “feliz”. Bem-aventurado significa aquele que goza de altos privilégios. Precisamos mais que nunca percorrer essa trilha bendita das Bem-aventuranças por toda a Palavra do Senhor. Será que aqueles que são chamados de eleitos de Deus conseguem perceber aquilo que já receberam da parte dele? Creio que não, do contrário, não haveria tantos vivendo uma vida miseravelmente infeliz por não desfrutar daquilo que é direito de filhos.

Precisamos despertar para as três verdades reveladas nesses dois versículos citados: Primeira verdade: O Senhor está perto de todos os que o invocam com sinceridade de coração. Segunda verdade: É Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó como seu auxílio. Nas agonias pelas quais passamos, acabamos recorrendo a seres humanos que são tão frágeis como nós e nos decepcionamos por eles não poderem ajudar como esperávamos. Só o Senhor é o nosso auxílio, nosso refúgio e fortaleza, consolo presente em nossa tribulação. Recorramos a ele somente. Terceira verdade: É Bem-aventurado aquele cuja esperança está no Senhor seu Deus. A nossa esperança não é um sentimento é o Próprio Deus encarnado, Jesus Cristo! Por que são bem-aventurados os que buscam a Deus, recorrem a Ele e põem nEle a sua esperança? Porque O Senhor é o Autor e Sustentador de todas as coisas; Porque o Senhor é Fiel; Porque Ele acode ao necessitado; Porque O Senhor liberta os encarcerados; Porque Ele abre os olhos aos cegos; Porque Ele levanta os abatidos; Porque Ele ama os justos; Porque Ele é Deus amparador e faz justiça aos seus escolhidos; e Porque Ele reina para sempre de geração em geração.

O que acontece quando olhamos para o Senhor nesta perspectiva vitoriosa? Descobrimos que somos bem-aventurados, gozamos de altos privilégios da parte de Deus, porque o temos invocado com sinceridade de coração, confiamos somente nele e Ele é a nossa única Esperança. Nada temos a temer porque o Senhor está atento a cada um de nós. Ele é o Autor e Sustentador de todas as coisas. Ele é Fiel. Ele acode ao necessitado. Ele liberta os encarcerados. Ele é Deus de revelação. Ele levanta os abatidos. Ele ama os justos. Ele é o amparador dos desvalidos. Ele é o Juiz que julga as nossas causas. Ele reina de geração a geração e tem o controle soberano de todas as coisas em suas mãos. Só precisamos recorrer a ele e confiar tão somente nEle. Nadia Malta

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/SERVIR AO SENHOR IMPLICA EM REVERENCIÁ-LO EM ABSOLUTAMENTE TUDO!

 SERVIR AO SENHOR IMPLICA EM REVERENCIÁ-LO EM ABSOLUTAMENTE TUDO!

"Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses! Js 24. 14-16.

                                                                                 


O capítulo 24 do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo  quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as práticas idólatras, aprendidas no Egito. O Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos.

O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo, mas ancestral. E a cada dia percebemos de maneira cada vez mais acentuada essa prática maligna! Como diz o Senhor em Jr. 2.13: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito. As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória”  - Is. 6.3 e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também! É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade. Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto?

A nossa resonsabilidade como povo escolhido implica em três atitudes inegociáveis. Vejamos: Primeira Atitude: Temer (reverenciar) ao Senhor; Segunda Atitude: Jogar fora os ídolos e Servir ao Senhor somente; e Terceira atitude: Escolher e Priorizar o Senhor. O que o Senhor está requerendo de nós hoje? Precisamos restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria. Pensemos nisso sempre que tivermos que sair e entrar; ir e vir; deitar e levantar; comprar e vender; trabalhar e se divertir – Lembremo-nos: Não há um só lugar em que possamos nos esconder de Deus. Afinal, a quem estamos servindo efetivamente? Será que verdadeiramente estamos servindo ao Senhor com integridade e fidelidade de coração? Fica a reflexão! Façamos como Josué, decidamos hoje, ratifiquemos a nossa aliança com o Deus Todo Poderoso e digamos: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. Nadia Malta.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE NOS ESFORCEMOS PARA VENCER A CORRIDA DA FÉ!

 QUE NOS ESFORCEMOS PARA VENCER A CORRIDA DA FÉ!

https://www.youtube.com/watch?v=_yGLqSBiToM

Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos”. Filipenses 3:12-16.

                                                                                  


O texto lido fala da grande corrida da fé a ser vencida por todos os verdadeiramente cristãos e o apóstolo Paulo se apresenta como um atleta cheio de vigor espiritual rumo à linha de chegada. Os estudiosos não apresentam um consenso quanto ao tipo de corrida aqui descrito: Se é uma corrida à pé ou uma corrida de carros. O carro grego da época, usado nos jogos olímpicos e em outras atividades era na verdade uma pequena plataforma com uma roda de cada lado. Para o condutor se equilibrar e controlar os cavalos, precisava se inclinar para frente retesando todos os nervos e músculos. O esforço era muito grande! O verbo “avançar” aqui significa literalmente: “se esticar como quem está numa corrida”. Por isso, imaginamos que Paulo tinha em mente este tipo de carro.  O apóstolo aqui não está falando de esforço para obter a salvação, pois sabemos que ela “vem pela graça, mediante a fé, e não por obras para que ninguém se glorie”. A salvação é a grande largada para essa corrida de fé pela santificação. O atleta daqueles dias, não competia para obter a cidadania, nem a perdia se não conseguisse o prêmio. Assim é o cristão, ele precisa ter a cidadania celestial para participar da corrida da fé rumo à santificação. O cristão corre em sua própria raia. Ele tem obstáculos a transpor e objetivos a alcançar. O que falhar perderá a recompensa, o galardão, não a cidadania celestial. Não sabemos o tipo de prêmio que recompensa a “soberana vocação”, suponho que seja alcançarmos a estatura de varões perfeitos conformados à imagem de Cristo, mas vale à pena correr e se esforçar para alcançá-lo.

As várias modalidades esportivas de hoje nos dão uma ideia do que o apostolo Paulo está falando. Para obter os títulos e premiações em cada uma, é necessário grande empenho por parte dos atletas. São horas de treino, alimentação balanceada, abstinência de bebidas alcoólicas e drogas, horário rígido de sono. Todo atleta tem um foco bem definido: Ganhar em sua modalidade e fazer bonito como representante de seu país. O atleta espiritual deve agir do mesmo modo, ele tem uma cidadania celestial para honrar e defender. O atleta físico corre por uma coroa perecível, nós por uma imarcescível coroa de glória. Não podemos perder de vista que todo dia há um obstáculo a ser vencido, uma dificuldade a ser superada e precisamos nos esforçar para isto. A. W. Tozer diz: “Lute, não há atalhos para a santidade”. Essa corrida pode ser comparada também a uma guerra interior entre a nossa velha carne pecaminosa e o nosso novo espírito recriado pelo Espírito de Deus. Há pecados a serem abandonados e se não nos empenharmos arduamente, matando a carne de fome, de modo algum alcançaremos a vitória. Há uma corrida à nossa frente, o sinal da largada já foi dado, que possamos nos empenhar para a vitória.

Quais os elementos essenciais para vencermos essa corrida e alcançarmos a recompensa prometida? Vejamos: Primeiro: Insatisfação; Segundo: Dedicação;  Terceiro: Direção; Quarto: Determinação; e Quinto: Disciplina. O texto nos deixa cinco lições: A salvação é de graça e pela graça, mas é também a grande largada para a corrida da santificação, onde nos desembaraçamos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia. Precisamos demonstrar uma “insatisfação santa” a respeito do nosso próprio desempenho espiritual. Porque nenhum de nós está completamente maduro. Precisamos demonstrar dedicação nessa corrida e ter uma única coisa em mente: Vencer a corrida. Precisamos ter senso de direção, deixar o passado para trás e focar no futuro. Precisamos ter determinação para “prosseguir’, porque muitos empecilhos surgirão para nos barrar o caminho”. E finalmente, precisamos ter disciplina para obedecer às regras e não sermos desqualificados. Atentemos! Nadia Malta

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS AO SENHOR E CONFIEMOS NO SEU AGIR!

 CLAMEMOS AO SENHOR E CONFIEMOS NO SEU AGIR!

https://www.youtube.com/watch?v=7Idlu1SNmYo&t=17s

Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos. Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” Tg. 5.13-20.                           


A epistola de Tiago é considerada a mais prática do Novo Testamento. Contudo no meio de toda essa praticidade, ele encerra falando sobre oração. Tiago quer mostrar aqui que oração deve ser uma atitude prática e contínua na vida do povo de Deus em toda e qualquer situação. Se está triste ore, se está alegre ore agradecendo, se está aflito, ore, se está com medo ore, se está sendo perseguido ore, se está oprimido ore, simplesmente ore, ore, sem cessar! A idéia Central aqui é ressaltar o poder eficaz da súplica do justo em toda e qualquer situação, pois a oração sincera move o sobrenatural de Deus a nosso favor. Um dos maiores privilégios do cristão é poder entrar com ousadia na presença de Deus, levando a ele as suas súplicas, demandas e ações de graças. É maravilhoso saber que como filhos de Deus, é possível sim, nos achegar a ele com toda liberdade e ousadia e lhe apresentar nossas demandas, necessidades e dificuldades. Esse livre acesso à presença de Deus foi conquistado para nós por Jesus na cruz do Calvário.

 O cristão maduro ora em meio às tribulações da vida, em vez de se queixar de sua situação, conversa com Deus sobre ela. A oração confiante é uma característica da maturidade espiritual. No texto citado Tiago estimula seus leitores à prática da oração perseverante e descreve quatro tipos específicos de oração que Deus ouve e responde. Vejamos: Orações pelos aflitos; Oração pelos enfermos; Oração pela nação; e Oração pelos desviados. A oração pode remover a aflição, se essa for a vontade de Deus; mas pode também dar graça para enfrentá-la. O Senhor é especialista em transformar fraqueza em força; maldição em bênção. Só o cristão maduro discerne o poder do cântico na agonia. Tiago não está apresentando aqui uma fórmula genérica e mágica para a cura de todos os enfermos, pois sabemos que muitas vezes Deus concede a cura, noutras, não. Deus tanto cura milagrosamente, quanto faz uso de meios humanos; ou ainda permite que seu servo conviva com a enfermidade e no meio dela glorifique o seu nome; mas em todos os casos, o nosso dever é orar sempre e nunca desistir.

Tiago cita Elias como um homem cuja oração mudou o panorama da nação inteira (I Rs. 17 e 18). Destruindo um sistema ímpio. Muitos imaginam que Elias fora ouvido porque fazia parte de uma “elite espiritual” e por isso Deus respondeu tão extraordinariamente a sua oração. No entanto, descobrimos, para o nosso alívio, que Elias era um homem semelhante a nós, sujeito às mesmas fraquezas, e assim mesmo orou e mudou o panorama da nação inteira. Assim como Deus responde as orações feitas em favor dos aflitos, enfermos e pela nação, ele também responderá o clamor pelos que se desviaram da Verdade. Desviar= sugere afastamento gradativo da vontade de Deus. Andar à margem do Caminho (Jesus). Assim como é dever nosso orar para alcançar os não salvos, é também de responsabilidade nossa, o desafio de orar pelos que se afastaram do Caminho e trazê-los de volta. Tão somente confiemos nos agires soberanos do Senhor! Nadia Malta

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/VIGIEMOS E OREMOS SEM CESSAR!

 VIGIEMOS E OREMOS  SEM CESSAR!

 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Mt. 26.41.                                    


As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. A idéia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância, sobretudo,  em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos.

Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e na vigilância. Há sempre aqueles irmãos e irmãs  com os quais nos identificamos, que os procuremos e lhes proponhamos uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para que nos ajudem em oração  a resistir às tentações mais secretas. Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente! Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e verão a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

O texto apresenta três atitudes a serem tomadas para nos tornar vencedores, especialmente em momentos de crise. Vejamos: Primeira Atitude: Reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca; Segunda Atitude: Vigilância; e Terceira Atitude: Orar e levantar intercessores! O que o Espírito de Deus deseja que aprendamos hoje? Busquemos  parceiros de oração e vigilância. A oração de concordância move os céus ao nosso favor. Jamais fiquemos sozinhos  em momentos de intensa luta espiritual. Revelemos o motivo da nossa luta, Jesus revelou o motivo dele aos seus discípulos mais chegados no v.38. Reconheçamos e confessemos diante de Deus as nossas fraquezas e inclinações. Confessemos  também aos nossos parceiros de oração para que possam orar e vigiar conosco e nos  ajudem a resistir às tentações. Vigiemos, fiquemos atentos a esses apelos da carne e não brinquemos com o pecado. Oremos, oremos e oremos sem cessar pedindo ao Senhor que nos fortaleça e liberte das tentações. Nadia Malta.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 É TEMPO DE FAXINA, COMECEMOS POR NOSSAS ALMAS!

 Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”. Amós 9:11-15. 

                                                                                  


O texto lido é o desfecho da profecia de Amós. O livro todo fala do juízo de Deus sobre a nação impenitente. A profecia encerra com uma nota de esperança para os arrependidos e isso mostra aos leitores que o Senhor é o Deus de misericórdia e Pai de toda consolação para àqueles que se arrependem e se voltam para ele. O Senhor sonda e conhece mentes e corações e se compadece dos que se quebrantam em sua presença. O Senhor dera ao profeta Amós uma visão dos seus juízos com vistas à correção do seu povo impenitente. A Nação de Israel (reino do norte) tornou-se reprovável por suas obras malignas. O Senhor repreende ali a arrogância, a falta de submissão às autoridades constituídas, a prepotência, a idolatria, a prostituição tanto física quanto espiritual e, sobretudo, a jactância pela prosperidade material nos dias do infiel Jeroboão II. Essa prosperidade fez que o povo relaxasse a sua dependência e compromisso com o Senhor. Em todas as épocas o Senhor levantou profetas para chamar a atenção do seu povo ao arrependimento e voltar-se para ele. A palavra citada tem aplicação final a dias vindouros, por ocasião da segunda vinda de Cristo, quando ele virá para restaurar seu povo e buscar seu Israel espiritual formado de judeus e gentios convertidos de todas as épocas.

O versículo 11 do contexto aponta três promessas de Deus para seu povo arrependido! Vejamos:  Primeira: “Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi”; Segunda: “Repararei as suas brechas; e levantando-o de suas ruínas”; e Terceira: “Restaurá-lo-ei como nos dias da antiguidade”. O abatimento e o jugo de opressão têm sido armas eficazes nas mãos do adversário em todas as épocas, com o fim de derrubar o povo de sua posição em Deus. Que possamos estar atentos a essas investidas. Vários instrumentos do maligno têm sido usados para nos abater. Muitas vezes dentro de nossa própria casa. Reparar as brechas também fala de santificação, de abandono das práticas e inclinações malignas. Só assim, poderá haver uma reconstrução daquilo que foi danificado pelo pecado. Restaurar é devolver a aparência original, e é isso que Deus quer fazer com cada um de nós. Claro que essa promessa tem aplicação completa e total  na segunda vinda de Cristo, mas se aplica também a nós seus filhos, nos dias de hoje, sobretudo, aos caídos e abatidos de espírito.

Qual o resultado das promessas de Deus na vida do seu povo? Alcançaremos e tomaremos posse da herança do Senhor em todas as nações; Quando nos dispomos para Deus como na Igreja primitiva, as coisas começam a acontecer e a fluir sem detença; Pela disponibilidade do povo para Deus, ele mudará a sua sorte, reedificando tudo que fora assolado; e O Senhor estabelecerá e honrará o seu povo para sempre! O que aprendemos aqui? O Senhor deseja nos levantar, reparar tudo que foi danificado pelo pecado e restaurar a nossa vida, devolvendo-nos a essência e aparência original. Seremos os instrumentos dele para alcançar e tomar posse de sua herança em todas as nações. O segredo do nosso sucesso é nos dispor para Deus, sobretudo, através das autoridades constituídas por ele sobre nós. Todo espírito de rebelião é demoníaco.Quando nos dispomos assim para ele em humildade, ele muda a nossa sorte. Seremos restabelecidos em honra para testemunho aos que nos rodeiam. Nadia Malta

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