PRECISAMOS
DE AVIVAMENTO URGENTE!
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então,
eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão
abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste
lugar”. 2 Crônicas 7:14,15.
Clamemos
por um genuíno avivamento. O versículo lido faz parte das palavras do Senhor,
ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de
inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: O povo da Aliança
do passado e do presente. Nós somos chamados de: “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais
rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se “a nossa justiça não exceder em muito a dos
escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu”. Nos dias de
Salomão o povo fora alertado a assumir a sua posição espiritual de povo eleito.
O Senhor chama a atenção para o perigo da idolatria, da apostasia e o declínio
moral que rondava o Israel naqueles dias. Hoje, as coisas não mudaram muito,
tudo que nos ronda é tão ou mais danoso, quanto o que rondava Israel nos dias
passados e o motivo é um só: Deixamos de entronizar o Senhor no centro de
nossas vidas! Em todo o tempo o Senhor tem usado homens e mulheres para exortar
seu povo, quanto à necessidade de mudanças profundas. Não há brincadeira mais
perigosa do que brincar de ser cristão! Cuidado, de Deus não se zomba! Vidas
têm sido destruídas pelas línguas ferinas dos que se dizem cristãos. A inveja
amargurada tem ocupado um lugar de destaque na vida de outros. Relacionamentos
têm sido destroçados por falta de respeito e obediência ao Senhor. Contudo, o
Senhor é Deus de oportunidades e de pactos, ele deseja que sejamos fieis a
nossa parte em sua aliança. As promessas de Deus estão condicionadas à
obediência e não a votos ou sacrifícios de tolos. Exercitar uma fé obediente é
a grande senha para a nossa vitória.
A
igreja do Senhor está asmática, precisando de oxigênio do céu! O ar do mundo
tem adentrado à igreja poluindo-a. Esta é a realidade da igreja nos dias
atuais. A grande perseguição ao cristianismo já começou em vários lugares do
mundo. Será que estamos preparados? É certo que o Senhor está preparando a sua
Noiva e os anjos já se preparam para a grande ceifa. O trigo será recolhido ao
Celeiro do Senhor e o joio será atado em feixes e lançado no fogo inextinguível
onde há choro e ranger de dentes. Onde queremos ser encontrados, no celeiro do
Senhor ou no feixe de joio? Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em
alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de
ressentimentos, decepções e frustrações. Há muita falta de perdão. Há os que
por darem ouvidos a satanás, acreditam em suas mentiras e destroem
relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado,
sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias e os cenários são
muitos, mas a necessidade é uma só: A presença viva do Espírito Santo nos
transbordando. Não, não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas
de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando
radicalmente as nossas vidas. A grande verdade, é que o Senhor deseja liberar
esse avivamento sobre nós. Contudo tem faltado posicionamento de nossa parte,
como povo eleito de Deus.
Os versículos citados no
inicio apontam algumas condições para um genuíno avivamento: Humilhação
(Quebrantamento de espírito); Oração (Clamar ao Senhor de todo o coração);
Busca sincera da presença do Senhor (Entender que só ele tem poder para
reverter as situações); Conversão genuína dos maus caminhos (Mudar a rota da
vida). Quando nos distanciamos de Deus
por causa de nossas rebeliões, o primeiro sintoma que aparece é a ausência de
arrependimento e de confissão de pecados. Nosso coração se torna insensível à
voz do Espírito Santo, perdemos a capacidade de nos quebrantar em sua presença.
Sempre que a humilhação se ausenta de nós a soberba e a auto-exaltação tomam
seu lugar. Passamos a acusar sempre os outros, nós nunca temos culpa de nada.
Nossos olhos secaram, perdemos a capacidade de chorar pelos nossos próprios
pecados. E quando choramos, o fazemos como vitimas das ofensas que achamos que
fizeram contra nós. Que hoje possamos rasgar os nossos corações na presença do
Senhor! Outro sintoma da doença chamada rebelião é ausência da vontade de orar.
Quando cessa a oração, cessa também a comunhão com o Pai. A oração do cristão é
o grande combustível do relacionamento com o Senhor. Quando nos distanciamos de
alguém, a primeira coisa a ser abalada é o diálogo. As nossas rebeliões tem nos
afastado do Senhor. Deixamos de buscá-lo em verdade. Deixamos de fazer dele a
nossa rocha, o nosso refúgio e fortaleza. Buscar o Senhor é ansiar por ele
noite e dia. O grande problema é que temos recorrido a outros deuses, buscado
refúgio à sombra do Egito. Deus precisa ser levado à sério, precisa ser priorizado
em nossas vidas. Só os que o buscam em verdade, são achados por ele. O primeiro
sintoma da rebelião é a ausência de humilhação, de reconhecimento de pecado,
mas os que se humilham diante do Senhor reconhecendo seus pecados, também
precisam abandoná-los para que possam alcançar misericórdia. A conversão é
isso, mudança de rota, mudança de vida, de rumo, de natureza, de mente, de
atitude. As velhas práticas não podem mais encontrar lugar em nossas vidas. É
desejo de Deus trazer avivamento ao seu povo em todas as épocas, mas, tanto no
passado quanto nos dias atuais, o povo tem se tornado cínico e contumaz em seus
pecados de estimação. Voltemos ao Senhor e Ele mudará a nossa sorte! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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