O
SENHOR NOS CHAMA DE VOLTA AO PRIMEIRO AMOR!
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas
coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no
meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como
a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova
os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e
tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste
esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras
obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não
te arrependas. Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas,
as quais eu também odeio. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus”. Apocalipse 2:1-7.
Precisamos
despertar como cristãos para voltarmos ao primeiro amor, manifestando
entusiasmo com o Senhor e a sua obra como nos primeiros tempos. Essa chama não
pode se apagar. Do contrário, tudo que fizermos será mecanicamente. Éfeso é a primeira das sete igrejas da Ásia
Menor para as quais foram enviadas cartas da parte do Senhor, por intermédio do
apóstolo João. Cada igreja descrita em todo esse contexto traz em si mesma uma
radiografia de suas entranhas, bem como retrata a história eclesiástica em
todas as épocas. A palavra éfeso, por exemplo, significa desejável. No entanto,
aquela igreja tornou-se descuidada, mecânica sem entusiasmo. O Senhor fala a
igreja como um todo, mas fala também a indivíduos. E é como indivíduos que
definimos a temperatura espiritual da congregação. O Senhor tem as estrelas ou
anjos em suas mãos, sob o seu controle. Ele é o SENHOR da Igreja. O Senhor é
Deus de oportunidades e sempre espera que mudemos as nossas posturas, por isso
ele fala amorosamente a cada igreja. Todos os acontecimentos à nossa volta apontam
para algo de uma magnitude infinitamente maior: A Segunda Vinda de Cristo e
antes da Segunda Vinda propriamente, o ARREBATAMENTO da igreja e este
acontecimento é iminente. Por isso é tão necessário que a igreja se apronte
para aquele dia glorioso quando encontraremos com o Senhor nos ares e haverá as
Bodas do Cordeiro. Contudo, quando o Noivo chegar quer encontrar uma Noiva
alegre, feliz, avivada, entusiasmada, ataviada para ele como toda noiva deve
ser. O que temos visto em nossos dias: cristãos tristes, abatidos, sem viço,
carregando a obra de Deus como se fosse um fardo, misericórdia!
Precisamos
urgente de avivamento, mas para isto precisamos voltar ao primeiro amor e amar
o Senhor apaixonadamente. O que foi dito a igreja de Éfeso que serve também
para as igrejas dos nossos dias? O Senhor reconhece aquilo que é bom: Éfeso tem
obras, perseverança e doutrina aprovadas pelo Senhor; O Senhor repreende a
igreja de forma dura: Éfeso abandonou a alegria do primeiro amor ou entusiasmo
dos primeiros tempos; O Senhor aconselha e faz uma promessa: O primeiro amor
pode ser restaurado se forem observadas três condições da parte do Senhor: Primeira
condição: “Lembra-te de onde caíste”: Lembrar o que foi perdido e cultivar
o desejo de restabelecer a comunhão íntima. Vale para a igreja, vale para nós
individualmente. Segunda condição: “Arrepende-te”: É preciso
arrepender-se, mudar de atitude, confessar o pecado da mornidão ao Senhor. Terceira
condição: “Voltar à prática das primeiras obras. Era uma igreja que servia,
trabalhava com zelo na obra do Senhor. Provavelmente tinha uma agenda semanal
repleta de atividades. Era perseverante na fé e não desistia diante das
adversidades. Tinha zelo com os que ministravam. Possuía uma doutrina sólida,
separavam-se das falsas doutrinas. Rejeitava as obras dos nicolaítas que
encorajavam os cristãos a participarem das festas pagãs daqueles dias. Essa
igreja que parecia perfeita, ativista, separada, disposta a sacrificar-se
estava sofrendo de uma doença espiritual muda, assintomática: A falta de amor
pelo Senhor. Quem via de fora não imaginava, pelo contrário, achava que aquela
igreja era perfeita, mas o Senhor vê mentes e sonda corações. Ele não se
impressiona com exterioridades. Éfeso perdera a alegria do primeiro amor porque
perdeu de vista a consciência da presença de Deus. Na verdade o que nos motiva
a fazer com alegria a obra de Deus é a profunda consciência de sua augusta
presença.
Assim como o verdadeiro amor conjugal deve
torna-se com o tempo mais profundo e intenso, do mesmo modo é o relacionamento
espiritual com o Senhor. Há casais que com o tempo se acostumam um com o outro
e deixam de manifestar as gentilezas e atenções dos primeiros tempos. Deixam de
se cortejar de prestar atenção um ao outro, de trocar delicadezas e elogios.
Fazem tudo direito cumprem as obrigações, suprem necessidades, mas se esquecem
de se devotar um ao outro, tudo se torna muito mecânico sem graça. Quando isso
acontece o relacionamento corre risco. Do mesmo modo acontece com o nosso relacionamento
com o Senhor. Arrepender-se é preciso! Ler a Bíblia, orar, adorar antes de
qualquer outra coisa. Jamais podemos esquecer o nosso chamado para a adoração!
Hoje a gloriosa cidade de Éfeso não passa de um montão de ruínas onde não
brilha mais luz alguma. Descobrimos que o Senhor não estava brincando ao usar
aquelas palavras de dura repreensão. Não houve mudança naquela igreja, ela
perdeu seu candeeiro. A antes desejável tornou-se descuidada, negligenciou o
entusiasmo do amor a Cristo e perdeu seu lugar de privilégio. As instruções de
Cristo a Éfeso servem para a igreja de hoje, bem como para os relacionamentos
conjugais partidos. Aquele que vencer a negligencia e permanecer fiel receberá
como premiação o privilégio de se alimentar da Árvore da Vida que se encontra
no paraíso de Deus. O Senhor fala aqui de plenitude de vida eterna. Isto é
avivamento! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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