quinta-feira, 26 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/LOUVEMOS AO SENHOR COM CÂNTICOS E COM AÇÕES!


LOUVEMOS AO SENHOR COM CÂNTICOS E COM AÇÕES!
                                                                                   
Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”. Hebreus 13:15,16. 

O texto lido faz parte das considerações finais da carta aos hebreus. Há aqui um convite aos leitores para que saiam do sistema religioso cheio de regras e experimentem uma identificação com o Cristo num relacionamento íntimo e verdadeiro. Esse relacionamento íntimo leva o cristão a andar numa constante perspectiva de vitória. É exatamente essa certeza do agir de Deus que traz ao coração do cristão uma visão da vitória, mesmo antes dela se concretizar. Isso não é ufanismo irresponsável, é fé viva. O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar requer de nós cantarmos na agonia das tempestades da vida, este cântico não é uma atitude hipócrita de fingimento, como se não tivéssemos consciência do que está acontecendo, mas é uma manifestação da fé naquele que tem o controle de tudo em suas mãos. O sacrifício de louvor ou cântico na agonia é uma comemoração da vitória antes mesmo da batalha. Através dele chamamos à existência o que ainda não existe aos olhos humanos, porque sabemos em quem cremos. Quando o cristão canta ou trabalha para Deus em meio às lágrimas, o sobrenatural de Deus se move a seu favor. O texto fala em sacrifício e sacrifício lembra altar. No santuário do A.T. havia o altar de bronze usado para oferecer os sacrifícios de sangue e o altar de ouro para oferecer incenso, numa representação das orações subindo a presença de Deus. O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo no coração do cristão.

O autor desta epístola menciona aqui dois sacrifícios espirituais que agradam ao Senhor: O LOUVOR CONTÍNUO e A PRÁTICA DO BEM E DA COOPERAÇÃO MÚTUA. E Ambos lamentavelmente têm sido tão negligenciados pelos cristãos contemporâneos. Certo pensador cristão disse: “O cristão deve ser um aleluia da cabeça aos pés”. Na Velha Aliança os “levitas cantores” (porque todos os que trabalhavam no templo eram levitas, não apenas os cantores, como se pensa hoje em dia) se revezavam em turnos, noite e dia no santuário, de modo que houvesse sempre louvor diante do Senhor. Essa prática já apontava para o que Deus desejava que fosse feito na Nova Aliança. Hoje Cristo se torna o Altar de sacrifício em nosso coração. Isto significa que Nele, nós podemos louvar e servir, mesmo que signifique fazer isso de forma sacrificial. Esse tipo de oferta é feita na força que o Senhor supre. O texto lido diz que este sacrifício deve ser oferecido “sempre” à semelhança do que acontecia no A.T.; independentemente das circunstancias. Esse sacrifício é fruto da sinceridade e veracidade da confissão de fé que fizemos à respeito do nome de Jesus Cristo. Se essa confissão de fé foi verdadeira, então nós poderemos sim, entoar cânticos e servi-lo mesmo na agonia. No meio desse tremendo sacrifício seremos curados, libertos e alcançaremos nossas vitórias mais retumbantes. O resultado desse passo de fé é surpreendente: O cheiro de vida que exala desse sacrifício sobe a presença de Deus e é respondido na forma de grandes vitórias. “Quem com lágrimas semeia, com júbilo ceifará”.

A prática do bem e da cooperação mutua engloba tudo o que possamos fazer uns pelos outros, mesmo com sacrifício próprio, para que o nome do Senhor seja glorificado e não o nosso. Descobrimos que essas obras também são efetuadas por meio de Jesus Cristo. Tudo que fazemos em termos de obras, até um simples copo de água fria oferecido por nós a um sedento, deve ser feito para glorificar o Senhor e não para cobrarmos dos outros: gratidões, reverências ou deferências especiais. Devemos dar com uma mão sem que a outra veja. O apóstolo Paulo exorta: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa. A Cristo, o Senhor é que estais servindo”. Por que a prática do bem e a mútua cooperação são consideradas sacrifícios? Porque do ponto de vista bíblico devem suplantar o ego vaidoso que deseja aplausos e dar toda honra e toda glória unicamente a Deus. O Senhor não divide a glória dele com ninguém e fomos chamados para ser meros instrumentos e canais da sua multiforme graça. Faça essas coisas, não na sua própria força, mas na força que o Senhor supre. Nadia Malta

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