SENHOR, QUE
OS NOSSOS OLHOS VEJAM!
“Por essa razão, desde que ouvi falar da fé
que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os
santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações. Peço
que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de
sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os
olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a
esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos
santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos,
conforme a atuação da sua poderosa força”. Ef 1. 15-19.
Busquemos
nos fortalecer no Senhor clamando pela sabedoria e o discernimento que só o
Senhor pode conceder. O texto é a primeira oração feita pelo apóstolo Paulo em
favor dos efésios. Essa epístola é uma encíclica (uma carta circular) que
deveria ser enviada a todas as igrejas gentílicas da Ásia menor, com o objetivo
de apresentar a igreja como o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra. Nos dias de
Paulo, a igreja enfrentou a ação nefasta dos judaizantes. Eles tentavam impedir
a obra realizada pelo apóstolo para edificação da igreja, infiltrando no meio
dela vários ensinos heréticos que feriam a liberdade da graça. Nos versículos
15 e 16 deste contexto, encontramos o apóstolo mencionando a fé e o amor
daqueles irmãos uns pelos outros. No entanto, ainda faltava algo essencial na
vida espiritual daqueles queridos: Sabedoria e discernimento. Parece que essa é
também uma necessidade da igreja contemporânea. Por ser o Corpo de Cristo, a
igreja precisa se revestir da sabedoria do Senhor, que é o seu cabeça. Esta
oração apostólica é um clamor por esta sabedoria e o discernimento, tão necessários
para a nossa sobrevivência espiritual em tempos não só de relativismos, mas de
assolações. Aproveitemos este momento de tanta inquietação por causa da
propagação desse vírus tão letal e clamemos por sabedoria e discernimento
espiritual. Tem faltado isto em nosso meio. Façamos uma pausa nas nossas
necessidades materiais e físicas para nos aplicarmos neste clamor tão oportuno
em nossos dias. Sendo esta uma carta
circular, também é endereçada a nós hoje, sobretudo, porque temos enfrentado
muitos ventos doutrinários contrários à Santa Palavra de Deus, além de uma
tentativa diabólica de transformar em libertinagem a graça do Senhor.
O clamor de
Paulo naqueles dias nos alcança hoje, façamos coro com o apóstolo. Atentemos
para as quatro petições do apóstolo Paulo: Primeira petição: Que o Deus
do Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória conceda a igreja Espírito de sabedoria
e de revelação no pleno conhecimento dele; Segunda petição: Que a igreja
tenha os olhos do coração iluminados para compreender a esperança do seu
chamamento; Terceira petição: Que a igreja aprenda a apreciar a riqueza
da glória de Cristo sobre ela; Quarta petição: Que a igreja possa
meditar continuamente na Suprema Grandeza do poder de Deus para com ela,
segundo a eficácia da força do Seu poder. O Senhor nos exorta em sua Palavra a
buscar conhecê-lo. Ele se queixa inclusive de que essa falta de conhecimento é
a causa da destruição do seu povo. Esse conhecimento não cessa e não é apenas
teórico, mas experiencial. À medida que caminhamos com o Senhor vamos sendo
moldados por ele. Essa sabedoria e revelação que vêm do Senhor não permitem que
sejamos enganados pela tolice dos homens, nem pelos sofismas de satanás, mestre
da mentira e do engano. Hoje se engole tudo e não faltam aqueles que vivem a apregoar
as invencionices que dão “ibope”. Tudo isso debaixo do jugo de uma teologia de
terror que tem aprisionado a muitos sob o tacão de líderes que enxergam mais o
poder do diabo que o do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos sim,
de sabedoria e revelação, mas isso só é possível através do conhecimento
experiencial de Deus, por meio da Palavra e do Santo Espírito.
Fomos
chamados e escolhidos com o propósito principal de nos tornar filhos de Deus,
membros de sua família, esse é o maior dos privilégios, que muitos não
compreendem; mas há também os vários objetivos ministeriais específicos que
precisamos conhecer. Não deprecie aquilo
que você já recebeu de Deus. Foi restaurada em nós a imagem e semelhança de
Deus, isso no âmbito do nosso espírito recriado. O Senhor nos transformou em
transporte da vida de Deus; em santuários das moradas do Altíssimo. O Espírito
Santo se move e age por nosso intermédio; é a glória de Deus em nós, apesar de
nós. O nosso espírito recriado recebe as impressões do Espírito de Deus, que
nos capacita a realizar a sua obra na terra. E isso é maravilhoso demais aos
nossos olhos. O Poder Supremo de Deus nos resgatou do reino das trevas, quando
estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos transportou para o Reino do
Filho do seu amor: JESUS. A ele foi dado todo o poder no céu, na terra e
embaixo da terra. Grandiosa é a obra da salvação, nos conferindo remissão de
pecados, libertação do poder do pecado, plenitude do Espírito Santo, autoridade
sobre o mal e nos tornando filhos de Deus. Se o cristão tivesse consciência do
poder que está sobre ele, poderia experimentar a vida abundante de plenitude,
liberdade e graça que o Senhor tem reservado para os que o buscam e o adoram em
espírito e em verdade. Há um carimbo santo em nós, que é o penhor do Espírito
Santo sobre as nossas vidas! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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