terça-feira, 24 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/RESTAURA-NOS A VISÃO, Ó SENHOR!


RESTAURA-NOS A VISÃO, Ó SENHOR!
                                                                    
Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora”. Marcos 10:51, 52. 
                                                                       
É tempo de recuperarmos a visão espiritual! O texto lido é citado por três dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos e Lucas. Cada um deles conta o episódio de sua própria perspectiva. Em todos os relatos, o cego ou os cegos foram encontrados à beira do caminho. Marcos é o mais específico dos evangelistas, apesar de ter escrito o menor dos evangelhos. A capacidade de síntese desse evangelista é uma característica peculiar. Quando Jesus estava saindo da Velha Jericó e entrando na Nova Jericó, encontrou um homem que tinha nome, chamava-se Bartimeu, seu pai era conhecido chamava-se Timeu. E essa poderia ser a história de qualquer um de nós ou de qualquer pessoa que conhecemos. Aquele homem por alguma razão perdera a visão. O texto diz que ele vivia esmolando à beira do caminho. O mesmo pedido feito pelo cego do relato de Marcos é feito pelo do relato de Lucas: “Que eu torne a ver” por isso cremos se tratar do mesmo cego. Já os cegos mencionados por Mateus, pedem: “Senhor, que se nos abram os olhos”. Aqui a situação parece ser outra.  Entendendo que não há contradição entre os relatos, vamos nos ater ao fato em si: Alguém perdera a visão e buscava ansiosamente tornar a ver.

Quantos ministérios têm sido negligenciados, quantos talentos escondidos! Quantas vidas de salvos, mas miseravelmente infelizes, porque houve uma perda da visão! Quantos em nosso meio tinham uma visão nítida de seu chamado e de repente, quase sem perceber foram encurtando a visão e se tornaram míopes espiritualmente até que cegaram completamente e passaram a viver à margem do Caminho! Não há nada mais triste do que encontrar alguém que andava desembaraçadamente no Caminho e de repente perdeu a visão. Se uma cegueira adquirida, do ponto de vista físico nos choca e comove o que se dirá de uma cegueira espiritual? Quando Jesus se fez homem por amor de nós, a sua intenção não era tratar os problemas do mundo, mas resolver o grande, único e crucial problema do homem: A sua salvação. O homem salvo, justificado pela fé em Cristo precisa crescer na graça e no conhecimento de Deus, essa santificação progressiva dura o tempo que ele tiver de vida sobre a terra. Salvação genuína não se perde, mas os salvos podem perder a visão e precisam se aperceber disso e clamar por Cristo. O Senhor é Deus misericordioso e compassivo e também de oportunidades, ele está sempre nos proporcionando chances de renovarmos a nossa visão concernente ao Reino, bem como ao nosso próprio chamado. Estejamos atentos!

Os que perderam a visão espiritual precisam tomar algumas atitudes urgentes à semelhança do cego Bartimeu: Clamar ao Senhor com sinceridade de coração e não nos deixemos abater pelas críticas e repressões; Lançar de nós a capa da falsa proteção e ir ao encontro do Senhor; E Precisamos ser extremamente objetivos e específicos em nosso pedido ao Senhor. Tanto para os cegos de nascença, quanto para os que perderam a visão ao longo da jornada a saída é uma só: Cristo! O que leva uma pessoa a perder sua visão? As causas da cegueira física são muitas, mas uma delas tipifica aquilo que acontece com a cegueira espiritual: a permanência num ambiente escuro por muito tempo. Fazer concessão às trevas é perigoso. Vivemos em um tempo em que a igreja tem feito muitas concessões às trevas. Os que perderam a visão da Luz foram obscurecidos pela insistência em permanecer nas trevas. Crente não pode perder o foco da Luz que é Jesus. Cuidado com a (capa) falsa segurança, à qual nos agarramos. A capa pode ser: uma pessoa; uma situação; um trabalho; bens materiais; a própria religiosidade e o “igrejismo”; tudo que de certa maneira embaraça nossos passos e impede de irmos a Jesus, que é nossa verdadeira segurança.  Esta passagem nos revela algo precioso: O mendigo já havia chamado Jesus de Filho de Davi, agora ele usa a palavra Rabboni, traduzida aqui por Mestre, testifica de uma fé pessoal. Algo permanecia vivo no coração daquele homem, apesar da cegueira. E esta semente viva o fez clamar pelo Cristo! Outra coisa que o texto nos ensina é ser objetivos quanto ao que necessitamos. Por que fazemos tantos rodeios em relação ao que precisamos? Qual o resultado das atitudes de Bartimeu? Primeiro: O Senhor se voltou para ele. Segundo: O Senhor atendeu o seu clamor, restaurando-lhe a visão. Terceiro: Ele saiu de posse de vitória. Tornou a ver e seguia Jesus estrada a fora. Voltemos ao Senhor e recuperemos a visão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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