domingo, 31 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/PARA OS QUE ESTÃO EM CRISTO JÁ NÃO HÁ MAIS CONDENAÇÃO!

 PARA OS QUE ESTÃO EM CRISTO JÁ NÃO HÁ MAIS CONDENAÇÃO!

https://www.youtube.com/watch?v=4Zmk-bKaCK0&t=181s

Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês”. Rm. 8.1-11.                                  


Este capítulo oito de Romanos é considerado a grande declaração de liberdade do cristão. A maior ênfase deste contexto é a ação do Espírito Santo em nossas vidas. O apóstolo Paulo leva seus leitores a compararem a conduta a partir da nova vida em Cristo, com a que tinham anteriormente quando ainda estavam na carne, obedecendo às suas inclinações. Essa nova vida em Cristo nos leva a experimentar a liberdade dos filhos de Deus. Temos ouvido que a única maneira de nos tornarmos vencedores sobre o mundo, sobre a carne e sobre o diabo é nos enchermos do Espírito Santo dia após dia. Essa busca é incessante, esse enchimento só cessará quando fecharmos os olhos nesta terra e nos encontrarmos com o Senhor face a face. Esse enchimento nos leva a experimentar a liberdade dos filhos de Deus, conquistada para nós por Jesus na cruz do calvário.  No entanto, liberdade no Espírito não é licença para pecar agindo de modo contrário à vontade de Deus!

 A grande diferença aqui é para onde temos nos inclinado: Se para a carne sob o domínio do Adversário ou para o Espírito Santo. Note que estamos falando de liberdade no Espírito. Ou seja, somos livres sim para fazer a vontade do Pai Celestial. Não estamos dizendo com isso que o cristão é impecável, muito pelo contrário, a própria Bíblia está repleta de servos de Deus que pecaram feio, mas constrangidos se arrependeram e voltaram para o Pai em legitimo quebrantamento. Esta é a grande diferença, quando pecamos somos constrangidos pelo Espírito Santo para o qual nos inclinamos. A liberdade apregoada pelo apóstolo Paulo aqui nos leva a quatro princípios através dos quais experimentamos vida e paz! Vejamos: Primeiro: Nenhuma condenação há. Note que o texto não diz: nenhum erro, nenhum fracasso, nenhum pecado. Muitos servos do passado erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora receberam na carne as conseqüências de suas atitudes pecaminosas; Segundo: Estamos debaixo da jurisdição de uma nova Lei; Terceiro: Antes de Cristo, além da lei não poder salvar ainda condenava; e Quarto: Uns se inclinam para a carne e outros para o Espírito! E quanto a nós?

O que Paulo quer nos dizer? Morte aqui significa não só a morte literal, mas toda ausência de vida em todas as áreas da existência humana: física, financeira, profissional, relacional, emocional e espiritual. Deixo algumas perguntas para a reflexão: Será que temos realmente a natureza divina ou fingimos ser um cristãos? Que motivação tem nos levado à igreja? Para onde temos  nos  inclinado, para a carne sob o comando do Adversário ou para o Espírito Santo? Qual o resultado da nossa inclinação: Morte ou vida e paz? Temos sido impactados pela cruz? Será que temos permitido que a  nossa velha natureza controle nossos pensamentos, atos e desejos? Reflitamos! Nadia Malta

 

sábado, 30 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/A GENUINA FÉ NO CRISTO É TRANSFORMADORA E LIBERTADORA!

 A GENUINA FÉ NO CRISTO É TRANSFORMADORA E LIBERTADORA!

Então, Jesus lhes disse: Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?” Mc. 9. 19.                                          


A fé verdadeira no Cristo é operante gerando salvação e vitória nas lutas da vida! O episódio lido aconteceu logo a após a Transfiguração. Quando Jesus desce do Monte, com seus três discípulos mais chegados, Pedro, Tiago e João e encontra um grande problema para resolver: os nove discípulos que haviam ficado não puderam expulsar o demônio de um jovem, embora já estivessem comissionados para isso. Que o Senhor abra os nossos olhos para que contemplemos as maravilhas da sua lei e uma dessas maravilhas é o exercício da fé operante! O desejo do coração de Deus é que sejamos vitoriosos, que tenhamos uma vida abundante para que através dela glorifiquemos o seu nome. E aqui não estamos falando de bens materiais, mas dos bens eternos. Teremos o material de acordo com a vontade soberana de Deus, para uso em sua obra não para usar nos prazeres que militam em nossa carne! A cerca da fé encontramos muitas coisas na Palavra de Deus, colocadas ali com o propósito de nortear a nossa vida, mas em Hb 11.1 encontramos a revelação mais preciosa: “A fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”.

A pergunta aqui é: Por que os discípulos não foram capazes de expulsar aquele demônio, embora já estivessem comissionados? Primeiro: Porque a autoridade que Jesus havia lhes dado era operante somente através da fé genuína; Segundo: Porque negligenciaram a sua vida devocional. Entendemos aqui que a palavra da fé quando levada a serio produz uma certeza daquilo que esperamos. Aqueles discípulos de Jesus foram severamente repreendidos e chamados de geração incrédula e perversa. O Senhor disse ainda: “Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?”. A nossa falta de fé tem trazido sofrimento a Jesus. O Senhor já repartiu uma medida de fé para cada um de nós e espera que a cultivemos e a exercitemos para a glória de seu nome. Jesus diz que aquela casta só pode sair por meio da oração (da fé). Na verdade, a palavra jejum que aparece no texto, segundo os estudiosos,  foi inserida por algum copista da antiguidade por isso está entre colchetes, mas não aparece no original. O que Jesus está querendo ministrar aqui, é a pratica da oração da fé genuína. Na vida do cristão, ele precisa estar sempre preparado para se confrontar com as forças do mal e sair vitorioso. Para isso, no entanto, é necessário exercitar uma fé genuína, do contrário seremos envergonhados, como foram aqueles discípulos.

O que aprendemos aqui? Deus quer que experimentemos uma vida vitoriosa, abundante. Mas, isso só é possível por meio do exercício de uma fé viva. Crer sem duvidar! A dúvida é inimiga da fé.  Jesus diz que “Tudo é possível ao que crê”. Quando ele diz tudo, é tudo mesmo. Contudo, quer que sejamos honestos, que sondemos os nossos corações e admitamos que ainda não há dentro de nós a “certeza das coisas que se esperam”, requerida por ele. Talvez seja isso que o Senhor deseja de nós hoje, que reconheçamos: Eu creio, mas não com a fé operante, necessária para mover montes e alcançar a minha vitória. Que possamos orar assim:  Aumenta a minha fé ou ajuda-me na minha falta de fé, em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amem! Nadia Malta

sexta-feira, 29 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA AS ORDENANÇAS CONTIDAS AQUI!

 ATENTEMOS PARA AS ORDENANÇAS  CONTIDAS AQUI!

Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam tudo com amor! I Co 16.13,14. 


A jovem igreja de Corinto tinha muitos problemas de ordem moral e doutrinária que precisavam ser corrigidos pelo apóstolo, como seu pai espiritual. Embora aquela amada igreja possuísse uma grande diversidade de dons, ainda assim é chamada atenção pelo apóstolo Paulo por causa da sua carnalidade. Os versículos lidos no inicio trazem uma prática exortação àqueles que desejam andar em santidade e pureza moral de forma perseverante, tanto na Corinto dos dias de Paulo, quanto para a igreja de nossos dias. É interessante observar que para onde nos viramos hoje, há sempre uma oferta de fórmulas mágicas, sobretudo, para resolver problemas, que vão desde a obesidade, às enfermidades em geral e até mesmo as coisas mais simples. As livrarias estão abarrotadas dos livros de autoajuda que encabeçam as listas de best-sellers e enchem de dinheiro o bolso daqueles que os escrevem. Há uma coisa em comum em cada uma dessas publicações: Tem sempre um passo a passo a ser seguido.

As pessoas estão ávidas por respostas, soluções e possibilidades, desde que não tenham de fazer nenhum esforço ou sacrifício. E  quanto ao povo de Deus, que tem sido açoitado por ventos doutrinários cada vez mais devastadores? Será que não há também um passo a passo do céu, que nos assegure um andar firme e perseverante em Cristo? O apóstolo Paulo responde a essa questão nos versículos lidos no início. Só, que antes do passo a passo, precisamos viver e experimentar o Cristo que vivifica, a partir daí esses passos serão dados com leveza e naturalidade. John Burke em seu livro: É Proibida a Entrada de Pessoas Perfeitas diz: “Se tentarmos forçar as pessoas a se aproximarem moralmente do evangelho antes de experimentarem a Fonte de Água Viva, nós as desidrataremos espiritualmente”. O apóstolo Paulo aponta aqui cinco passos em forma de ordenanças para um andar firme e perseverante em Cristo: Primeiro Passo: Sede Vigilantes! Segundo Passo: Permanecei Firmes na Fé! Terceiro Passo: Portai-vos Varonilmente! Quarto Passo: Fortalecei-vos! E Quinto Passo: Todos os vossos atos sejam feitos com amor!

O que aprendemos aqui? Precisamos aprender a depender de Deus e de sua Santa Palavra. Quando levamos à sério o que dizem as Escrituras, as coisas começam a fluir para nós. Precisamos reaprender a vigiar e orar em todo tempo. Não “terceirize” a oração e a vigilância, faça você mesmo. Entre com ousadia no Santo dos Santos, leve diante de Deus a sua demanda e ache graça em sua presença.  Precisamos permanecer firmes na fé. Construir a nossa casa espiritual sobre a Rocha eterna que é o Cristo. A fé é a vitória que vence o mundo e sem ela desagradamos a Deus. Aprendamos a nos portar varonilmente, de forma madura e corajosa, para que possamos cuidar dos novos cristãos. Precisamos aprender a buscar o fortalecimento no Senhor e na força do seu poder. Finalmente, que todos os nossos atos sejam feitos com amor. Exercitemos incessantemente a graça de Deus, com todos. Com os que estão perto e com os que estão longe, sobretudo, com aqueles que não merecem. Nadia Malta

quinta-feira, 28 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA CHAMANDO! ATENDAMOS!

 O SENHOR CONTINUA CHAMANDO! ATENDAMOS!

https://www.youtube.com/watch?v=JpsAH27Ppks

"Voltem-se para mim e sejam salvos, todos vocês, confins da terra; pois eu sou Deus, e não há nenhum outro. Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Isaías 45.22; Mateus 11.28. 


A convocação feita pelo Senhor através do profeta Isaías encontra eco nas palavras de Jesus tantos séculos depois. O Convite da graça continua valendo! A Porta continua estreita, mas ainda está aberta a quantos ouçam a voz dAquele que chama e se disponham a entrar por ela. O Senhor tanto falando por seu profeta quanto diretamente faz a santa convocação mencionada pelos textos citados! Ele diz: Voltem-se para mim e sejam salvos, todos vocês, confins da terra; pois eu sou Deus, e não há nenhum outro”; Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Deus é poderoso para salvar a quantos se voltem para ele. O convite tem sido feito, mas os ouvidos têm estado cada vez mais moucos à voz dAquele que chama. Contudo, é preciso perseverança para anunciar em tempo e fora de tempo. O convite amoroso da Graça continua sendo feito incansavelmente desde os dias antigos tanto para salvação, quanto para a vitória. Anunciemos incansavelmente! Fomos chamados para semear, não para converter. Esta tarefa é do Santo Espírito.

O apóstolo Paulo falando aos Filipenses diz: "Verdade é que alguns pregam a Cristo também por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? Contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo...". Que visão do apóstolo! A Palavra de Deus tem sido pregada inegavelmente. Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Tem havido uma verdadeira guerra pela verdade. Prega-se por vários motivos até pelos mais torpes. Estes que assim fazem darão contas de si mesmos a Deus, mas a Palavra cumprirá seu propósito. E quem tem ouvidos para ouvir ouvirá e será salvo. Graças a Deus existem os comprometidos com o Senhor que temem e tremem diante de sua Palavra e estes receberão seu galardão. Somos, no entanto, instados a pregar em tempo e fora dele. Preguemos com palavras, mas, sobretudo, preguemos com atitudes. As pessoas observam mais do que ouvem. Talvez não escutem as nossas palavras, mas certamente verão o que fazemos. E isto pode ser tremendamente embaraçoso para muitos!

Hoje os recursos áudio visuais das múltiplas mídias são incontáveis. As redes sociais terão um papel importantíssimo para que a mensagem do evangelho chegue aos confins da Terra. Hoje não há desculpas para não pregar a Palavra de Deus. Não há outro Deus senão o Senhor, e ele convoca todos os cansados e sobrecarregados de toda a Terra para virem a ele. Só nele acharemos descanso para as nossas almas. Busquemos o Senhor enquanto o podemos encontrar. E quando será esse “enquanto”? É no tempo que se chama hoje. Não sabemos se haverá amanhã para nós. Tudo tem se apressado para o fim. Depois que passarmos a fronteira da eternidade não haverá mais chance, porque todas as que tivemos foram desperdiçadas aqui. O que aprendemos aqui? O Senhor diz por meio do seu profeta: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração; serei achado de vós e mudarei a vossa sorte!”.  Jesus é o Caminho; Jesus é a Verdade; Jesus é a Vida; Jesus é a Porta; Jesus é a Luz do Mundo; Ninguém poderá ir ao Pai senão por meio dele! Chegará um tempo que não dará mais tempo! Busquemos, pois ao Senhor agora, que o invoquemos enquanto está perto e ele se deixará encontrar! Nadia Malta

quarta-feira, 27 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/DESAFIADOS A ANDAR PELA FÉ! ANDEMOS!

 DESAFIADOS A ANDAR PELA FÉ! ANDEMOS!

https://www.youtube.com/watch?v=R8xnQqVDiw8

“Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”. 2 Coríntios 5.7.

                                                                            


O andar pela fé é sobrenatural e indizível! É confiar Naquele que fez a promessa e seguir em frente, sem vacilar. Ele é fiel para cumpri-la. A cada dia que se aproxima a Segunda Vinda do Senhor somos desafiados a andar não pelo que vemos, mas pelo que cremos. E assim a nossa confissão de fé vai sendo ratificada dia a dia. Ninguém está pronto, cristão maduro, Deus colhe. É de glória em glória, de degrau em degrau de vitória em vitória. Há situações tão angustiosas que nos tiram o chão e o fôlego. Mas é precisamente ai que temos que ousar colocar os pés para só então, o Senhor colocar o chão. E só encontramos esse chão quando damos o passo ousado de fé! O passo é a obra que a fé exige! Abrahão creu na promessa de Deus e deu o passo de fé levando Isaac ao altar do sacrifício. Fé e obras andam juntas, não dá para dissociá-las!

A estrada da fé a ser percorrida é estreita, íngreme, cheia de curvas, pedregosa,  em meio a um denso nevoeiro e ladeira acima. Só os eleitos conseguem completar a jornada! Há momentos na jornada que o nevoeiro da adversidade torna a visibilidade zero, mas a ordem é seguir mesmo sem enxergar nada. O peregrino empreende a jornada sozinho do ponto de vista humano. A única real companhia é invisível! Não o vemos ou sentimos, até porque isto faz parte do treinamento que a fé exige, mas vamos sendo abastecidos por Ele sobrenaturalmente com a força que precisamos. Vivemos dias de intenso treinamento com vistas aos dias vindouros. As lutas por fora são muitas e os temores por dentro  têm se multiplicado. Tudo concorre para nos tirar de combate. Não imaginemos que os dias que virão sejam mais amenos, muito pelo contrário. E isto não é negativismo é realismo! Aqui é onde entra em ação a Esperança viva que é o Cristo. Não sabemos o que nos espera amanhã, mas sabemos quem nos espera, Jesus, o nosso amado Senhor e Salvador. Com Ele ao nosso lado saltaremos muralhas e desbarataremos exércitos. Esta é a fé do tipo “Ainda que...” experimentada pelo profeta Habacuque!

O que aprendemos sobre a fé real? Primeiro: A certeza de quem vai conosco sendo tanto o Caminho quanto o Destino nos impulsiona a seguir sempre. Há dias de abatimento? Sem dúvida, e não são poucos, pois, ainda estamos neste tabernáculo terreno, mas o suprimento de força para combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé, Ele providenciará! Segundo: O Senhor nos encoraja a perseverar e seguir em frente, apesar dos percalços do caminho. Aquele que retrocede entristece o coração de Deus! Assim, sigamos na força que só Ele supre! E Rompendo em fé chegaremos ao nosso Destino!  Nadia Malta

 

terça-feira, 26 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS O CRISTO, SÓ ELE É O CAMINHO E O DESTINO ETERNO!

 BUSQUEMOS O CRISTO, SÓ ELE É O CAMINHO E O DESTINO ETERNO!

Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma”. Salmos 143.8.

                                                                                


Mais uma vez encontramos o rei salmista angustiado de espírito clamando por libertações e direções. A situação histórica aqui é desconhecida, mas a sensação de desamparo e angústia é bem conhecida de todos nós. Mudam-se os protagonistas, os endereços e as razões, mas o cenário é o mesmo: Necessidade de amparo, refrigério, folga e abrigo em Deus! Sim, porque humanamente não há nada que possamos fazer nas situações que nos assolam! Enfrentamos oposições dentro e fora das nossas famílias! E haja sobressaltos e “malassombros” para nos inquietar o espírito já combalido pelas muitas batalhas da vida. E essas situações todas tendem a nos aprisionar em suas teias, se não cuidarmos a tempo buscando socorro em Deus. De todo modo, somos provados! E haja graça para resistir! Não há super cristãos! Há o Super Deus que tudo pode, recorramos a Ele!

O que o salmista fez e nos ensina a fazer no meio das nossas lutas contínuas? Ele vai ao Senhor e detalha a sua dor. Aquilo que nos aflige deve ser exposto. Não que o Senhor já não saiba, mas é agradável a ele a declaração da nossa confiança nele no meio das nossas encrencas; E Ele expõe a sua petição. Ele clama por direção e providencia divina!  O salmo todo como já fora dito é um clamor por libertações. Não é assim que temos nos sentido vezes sem conta? Então façamos como o salmista, rasguemos o nosso coração diante do Eterno e misericordioso Deus. Declaremos aquilo que nos aflige! Ele anseia por ser ouvido pelo Senhor. Ele reconhece que só do Eterno vem o seu socorro contra tantos adversários que se levantam para lhe demandar a vida e a paz. Somos de carne e ossos, mas temos que viver como se fôssemos de ferro, contudo, não podemos esquecer que ferro enferruja pela ação do tempo. Assim como nós, sofremos o desgaste da “ferrugem” das aflições e dos temores que nos assaltam. Tempo de buscarmos o Senhor de todo o nosso coração e ele se deixará achar e mudará a nossa sorte!

O que aprendemos aqui? Precisamos da direção de Deus para cada passo a ser dado. Não somos autônomos. Os tempos atuais definitivamente não têm sido fáceis para nenhum de nós. As lutas por fora têm vindo de todos os lados e os temores por dentro se agigantam ao ponto de quase nos matar. Mas de repente, erguemos os olhos da nossa dor e os colocamos nAquele que é tanto o Caminho quanto a Direção a seguir: Jesus. E este Caminho é apertado, cheio de desfiladeiros íngremes que nos levará a uma porta também estreita. Atravessá-la não é fácil!  Precisamos nos livrar de todas as bagagens da velha vida e desapego é coisa difícil, mas à medida que andamos com o Senhor vamos sendo dia a dia preenchidos por ele. Os nossos espaços vão sendo ocupados por essa presença generosa e suficiente. Aí, todas as perdas se converterão em ganhos. Todas as ausências se esvaziam de sentido e todas as indiferenças já não serão mais importantes.  O salmista clama: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo”. Quem são os nossos piores inimigos? São as velhas inclinações da nossa velha carne pecaminosa. Abriguemo-nos em Deus! Nadia Malta


segunda-feira, 25 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE BUSQUEMOS AO CRISTO, O DESCANSO DE DEUS!

 QUE BUSQUEMOS AO CRISTO, O DESCANSO DE DEUS!

"Assim, ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus; pois todo aquele que entra no descanso de Deus, também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas. Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência”. Hebreus 4.9-11.

                                                                               


Que levemos ânimo e encorajamento uns aos outros! O texto faz três afirmações consoladoras:  Primeira: Ainda resta um Descanso sabático para o povo de Deus; Segunda: Quem entrar nesse Descanso descansará das suas obras como Deus descansou das suas; e Terceira: É preciso esforço para experimentar esse Descanso, do contrário caímos como o Israel do passado! Estamos todos tão necessitados de descanso, refrigério e folga! Na verdade essas palavras se fundem. Não dá para pensar em uma sem imediatamente associar às outras! Quando olhamos para a Palavra de Deus desde os primórdios percebemos o Senhor nos acenando com a possibilidade real de um descanso sabático que não finda. Isaias diz: “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós!”. Tudo no passado apontava para o futuro. A Bíblia é um livro de tipos e tudo, absolutamente tudo aponta e converge para o Cristo. Todas as figuras e tipos anunciavam a presença do Senhor Jesus Cristo.

O Pai Celestial usa os mais diferentes instrumentos inspirados por ele para falar da mesma pessoa: Jesus Cristo. O tempo que estamos vivendo tem demandado sobriedade e vigilância, pois o nosso adversário tem andado ao derredor ávido para nos tirar do prumo de Deus. O propósito dele é alcançar vantagem sobre nós e tem obtido êxito nas vidas de muitosque até corriam bem, mas do Senhor longe agora estão. O apóstolo Paulo alerta que não devemos ignorar seus desígnios. Toda essa luta espiritual gera um cansaço enorme. As queixas variam em seus diferentes teores, mas  é uma só: A necessidade de descansar! Mudam-se os endereços e os protagonistas, mas a necessidade é a mesma: Descanso, Refrigério e Folga. O salmista declara: Em meio à tribulação, invoquei o SENHOR, e o SENHOR me ouviu e me deu folga”. O nosso Descanso é o próprio Deus!  No meio de tudo isso o grande equívoco é achar que o descanso do qual tanto tem se falado é um lugar natural.

O que o texto nos ensina? Na verdade o que precisamos compreender pelo Espírito de Deus é que o nosso Descanso é sobrenatural e é uma pessoa chamada Cristo. Encontramos tantas recomendações ao longo da Palavra de Deus neste sentido! O salmista, por exemplo, diz: “Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência;”. É isto que precisamos aprender. Deste lado de cá da eternidade não há lugar físico de refrigério. Todo descanso natural é fugaz, passageiro. Mesmo que tiremos férias por tempo indeterminado, ainda assim sofreremos as angústias que nos habitam e as que nos rodeiam. O que verdadeiramente necessitamos é entrar no Descanso de Deus, Cristo. E escondidos Nele descansar das nossas obras como Deus descansou das suas.  Experimentar esse Descanso demanda esforço para sair do natural e entrar no sobrenatural de Deus! Que busquemos experimentar o Descanso de Deus, Jesus Cristo! Nadia Malta

domingo, 24 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA EXIGENTE!

 QUE FAÇAMOS SOSSEGAR A NOSSA ALMA EXIGENTE!

https://www.youtube.com/watch?v=-Hg6de68F8o&t=249s

Retorne ao seu descanso, ó minha alma, porque o Senhor tem sido bom para você! O Senhor conduza os seus corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo!”. Salmos 116.7; 2 Tessalonicenses 3.5                                               


Perfeita a junção das palavras do Senhor tanto por meio do salmista quanto do apóstolo Paulo. É maravilhoso contemplarmos a unidade da Palavra de Deus através dos seus múltiplos instrumentos! E ainda por meio do  autor de Hebreus ainda ouvimos: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”. Hb.4.10. Ambos os textos nos apontam direções em meio às nossas agonias! Vejamos:  A nossa alma precisa voltar ao seu descanso, porque o Senhor tem sido bondoso para com ela. O salmista fala com a sua alma na tentativa de acalmá-la até que ela volte ao seu Descanso que é o próprio Senhor e também a faz lembrar-se da bondade de Deus para com ela. E  que possamos nos lembrar  de agradecer por tudo que temos recebido da parte de Deus. Precisamos ter os nossos corações conduzidos ao amor de Deus e à perseverança em Cristo. O apóstolo Paulo pede em oração que o Senhor conduza os corações dos seus leitores ao amor de Deus e à perseverança em Cristo. Tudo que precisamos!

É sempre bom que confrontemos as nossas emoções em relação às situações que nos cercam. É eficaz trazer à memória o que nos pode dar esperança e a bondade de Deus é razão suficiente para a confissão da nossa esperança nAquele que é fiel apesar de nós. Lutas, nós enfrentaremos sempre e invariavelmente essas lutas nos tomam de assalto, nos emboscam. O propósito delas é nos tirar o chão e fazer que arrefeçamos na fé e na perseverança em Cristo. Vigiemos! Quando achamos que tudo está bem, somos surpreendidos com uma demanda que parece nos tirar o fôlego! Quanto mais nos aproximamos daquele dia e hora quando o Senhor virá buscar a sua igreja, mais e mais é exigido de nós. Por meio do profeta Zacarias o Senhor diz: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”. Deus é a nossa Fortaleza. Ele é o Consolo presente em nossa tribulação. Seu aparente silêncio é tempo de grandes preparações  em relação às respostas que esperamos tanto. Creiamos e perseveremos. Ele é o nosso restaurador por excelência! Atentemos!

O autor de Provérbios diz: “O nome do Senhor é uma torre forte; os justos correm para ela e estão seguros”. Corramos então, para Ele e ali nos refugiemos até que passem as calamidades que nos assolam. Sim, porque elas passam. Elas têm prazo de validade! Confiemos nisto. E o bom de tudo isto é que não atravessamos sozinhos, ele está conosco. A sua vara e o seu cajado nos consolam. Perseveremos! O que aprendemos aqui? O apóstolo Paulo falando aos romanos (5.3-5) diz: “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. É o amor de Deus derramado em nossos corações por meio do Espírito Santo que nos fortalece e dá esperança para aguardar dias melhores que certamente virão! Tão somente confiemos, esperemos  e descansemos em nome de Jesus Cristo! Nadia Malta.

sábado, 23 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE EM TUDO SEJAMOS GRATOS!

 QUE EM TUDO SEJAMOS GRATOS!

 Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5.

                                                                            


Percebemos especialmente nos ultimos tempos uma tendencia à ingratidão e a insatisfação, no meio dos que se dizem cristãos! Algo assustador! Essa insatisfação patológica tem sido a mãe das ingratidões! O autor de Hebreus nas suas exortações finais traz a ordenança oportuna do versículo acima. O apóstolo Paulo em suas instruções ao pastor Timóteo traz mais luz a este assunto  dizendo: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”. A ordenança traz três verdades que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão: Primeira: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”. Não estamos falando aqui da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à sobrevivência, mas de viver irresponsavelmente  fazendo  contas pra Deus pagar; Segunda: “Contentem-se com o que vocês têm”! Por que tanta insatisfação e  a compulsão de adquirir coisas que nem temos necessidade? E Terceira: “Porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!". Deus é o nosso supridor por excelência e nunca nos abandonará!

Chequemos as nossas motivações. Será que não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à auto-glorificação?  Não seria isto dar socos no ar e correr atrás do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se pensar!  Um coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de Deus. A insatisfação tem levado muitos à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”.  Muitos por cobiçarem tão avidamente o dinheiro e os bens materiais, se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a improdutividade! O apóstolo Paulo no mesmo texto em que fala a Timóteo diz: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. Um excelente conselho do apóstolo.  Acatemos!

A insatisfação é a mãe da ingratidão! O não contentar-se gera alem de angustia,  uma série de sentimentos malignos como a inveja e a cobiça. Como diriam os antigos: “A medida do ter não enche nunca”!  Hoje é comum vermos, por exemplo,  pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda está em perfeito uso. Muitos têm vivido de aparencia! E isso tem levado muitos a se endividarem  irresponsavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Sejamos gratos pelo que temos! Do contrário, até aquilo que achamos que temos será tirado de nós! O que aprendemos aqui? Considerando a rapidez da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que chegar a nossa mão consagremos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória excelsa e exclusiva dele!  Que tal a partir de hoje fazermos um investimento no exercício da gratidão ao Senhor? Que tal treinarmos a Gratidão como o grande antídoto para combater as nossas insatisfações?  Atentemos! Nadia Malta

sexta-feira, 22 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS GRATOS AO SENHOR!

 QUE SEJAMOS GRATOS AO SENHOR! 

Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano”. Lucas 17.15,16. 

                                                                            


Infelizmente a ingratidão tem sido um dos grandes males que assolam a humanidade desde sempre! O texto lido no inicio fala da cura de dez leprosos por Jesus. O episódio é muito conhecido e se deu quando Jesus passava com seus discípulos na divisa da Galileia com Samaria. Dos dez curados apenas um voltou para agradecer e isto surpreende o Mestre que diz: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?” e ainda: “Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?". Aqueles que não voltaram supervalorizaram a dádiva em detrimento do doador dela. E parece que aqueles fizeram escola através dos séculos. O Texto mostra que são muitos os que recebem a dádiva, mas poucos são os que reconhecem o valor do doador dela. O assunto gratidão tem sido recorrente neste pequeno espaço. Temos insistido com o tema, porque sua prática tem sido tão negligenciada pelos filhos de Deus! Muitas vezes encontramos corações infinitamente mais gratos dentre os que não confessam o nome do Senhor, que o contrário! O que é uma triste realidade!

Ouço muitas pessoas nesta minha caminhada de escutas contínuas e muitas vezes dolorosas. E confesso com tristeza que muitas dessas escutas causam uma dor dilacerante ao meu coração. E se uma simples pecadora mortal como eu sente tanta tristeza ao perceber a ingratidão dos corações, fico imaginando o coração bondoso do Pai Celestial que foi às ultimas consequências em seu amor por nós! Ele enviou o seu Santo Filho para morrer em nosso lugar, sem que houvesse nenhum merecimento de nossa parte! Razão mais que suficiente para se agradecer ininterruptamente enquanto  vida tivermos nesta terra! Quantos corações ingratos seguem em suas murmurações difamando o Senhor com as suas insatisfações! Há uma busca frenética por teres e haveres. A medida do ter parece que não enche jamais. Quanto mais se tem mais se deseja. Aprendamos ou reaprendamos a agradecer como aquele samaritano que não só reconheceu o valor da dádiva, mas foi ao doador dela e prostrou-se em gratidão! Quanto aos demais, sua pior lepra talvez fosse a própria ingratidão!

Temos recebido tanto do Senhor, mesmo apesar de nós! A lepra naqueles dias era uma enfermidade grave, incurável e segregadora. Seus portadores eram excluídos das comunidades  habitando fora das cidades. O que aprendemos aqui? Gratidão tem sido uma prática negligenciada pela maioria de nós. Muitos têm supervalorizado a dádiva em detrimento do doador dela. A maior de todas as dádivas já recebemos: O perdão dos pecados!  Todos nós estávamos separados de Deus por causa da lepra do pecado, mas o Senhor por causa do seu grande amor nos purificou por meio da sua Graça encarnada: Jesus Cristo! Fomos justificados pela fé e agora temos paz com Deus por meio do Cristo, diz o apóstolo Paulo, já não estamos mais segregados, separados dele. Passamos de meras criaturas à condição de filhos! O que mais queremos? Glorifiquemos ao Senhor doador de toda boa dádiva e de todo dom perfeito!  Agradeçamos sempre! Nadia Malta

quinta-feira, 21 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A SABEDORIA DO SILÊNCIO!

 ATENTEMOS PARA A SABEDORIA DO SILÊNCIO!

https://www.youtube.com/watch?v=ZNFJvN1VIOw

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. Provérbios 13.3.                                                 


O autor de provérbios faz uma chamada severa à prudência no falar sob pena de arruinar-se. O falar prudente demanda uma escuta atenta e cuidadosa. Um ação está estreitamente ligada à outra. O salmista no salmos  trinta e quatro faz uma pergunta e ele mesmo responde: “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes? Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. Isso mesmo, ele fala da sabedoria do silêncio. Na verdade, encontramos aqui, com outras palavras, o que fora dito acima pelo autor de provérbios.   Quando nos referimos à sabedoria do silêncio não falamos do silêncio conivente com o pecado ou o calar-se oprimido diante de uma situação aflitiva e degradante, mas o calar prudente e sábio. O falar prudente tem hora certa! Quanta opinião precipitada dada sem pensar tem causado ruína e dano tanto a quem fala quanto a quem é vitima de um falar injurioso. Por que será que temos uma só boca e dois ouvidos? Imagino que o Criador queria nos ensinar algo precioso logo aqui! Assim, falemos menos e ouçamos mais. O silêncio muitas vezes é a melhor resposta! Por outro lado, tenho pensado muito naquilo que falamos e da maneira como é entendido. Os melindres fazem com que ouçamos um tom que não corresponde à realidade!

Parece-nos que há uma intervenção maligna entre a trajetória da boca de quem fala até os ouvidos de quem ouve. Lembro-me que certa vez uma pessoa veio falar comigo ao final de um culto e me pediu roupas usadas para doar enquanto eu conversava atentamente com outra pessoa. Como sempre recolhia todo tipo de usados em bom estado para doação, rapidamente, sem deixar de dar atenção à pessoa com quem estava conversando, perguntei para quem ela queria as roupas. A intenção ali era tão somente saber que tipo de roupa deveria trazer (para homem, mulher, criança). Mas aquela irmãzinha deu de ombros e saiu muito zangada e ofendida. Não entendi nada na hora. Continuei a conversa que não podia interromper. Dez anos depois, a irmã ofendida em questão, que acabou se tornando uma grande e querida amiga me confidenciou: “Já tive tanta raiva de você!”. Ao perguntar o porquê de tanta raiva. Ela revelou que dez anos atrás quando ela viera me perguntar se eu tinha roupas usadas para doar e eu perguntei para quem ela queria. Ela entendeu que eu havia achado que seria para ela e não atinou para a verdadeira intenção da minha pergunta. Quanta ira desnecessária! Tudo poderia ter sido rapidamente esclarecido se não fora o orgulho!   

O que aprendemos com o autor de Provérbios aqui? Ele diz que “Quem guarda a sua boca guarda a sua vida”. Uma grande e irrefutável verdade. Quanta angustia seria evitada se usássemos a nossa língua com sabedoria. Por outro lado uma escuta precipitada pode levar à situações equivocadas como a relatada no parágrafo anterior. Que falemos e ouçamos com prudência. Vigiemos nossa boca e ouvidos! Nadia Malta

quarta-feira, 20 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE O SENHOR CONSOLE OS DESALENTADOS!!

QUE O SENHOR CONSOLE OS DESALENTADOS!!

https://www.youtube.com/watch?v=UJugsglTLko

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27. 1, 14                                                  


Aqui encontramos o salmista trazendo  seu anseio pela presença do Senhor no meio de uma situação desesperadora. Só o Altíssimo poderia tirar o salmista de tal situação. Isto parece algo famiiar? Quem são os desalentados? Numa certa medida, somos todos nós com as nossas múltiplas cargas e com todos os gigantes que tentam nos assombrar. Este salmos é um anelo, um anseio pela presença de Deus. Aqui encontramos mais uma vez o rei salmista buscando a face do Todo Poderoso em meio às suas muitas lutas. O adversário das nossas almas parece não se cansar nunca em suas investidas insistentes contra nós. Ele usa seus múltiplos instrumentos para nos assolar e fustigar. Seu propósito? Tirar-nos de combate e nos nocautear!  O texto começa com uma declaração de fé e termina com um conselho dado pelo salmista a si mesmo: Declaração de fé: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”; Um Conselho: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”.

O salmista foca em Deus para prevalecer às tentativas de seus adversários de derrubá-lo. Ele diz com muita confiança: “Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante”. Às vezes os nossos opositores são os da nossa própria casa, aqueles que são mais próximos de nós, que se levantam como instrumentos do maligno para nos entristecer. Vivemos um tempo de grandes investidas. Precisamos nos fortalecer em Deus e na força do seu poder, do contrário, desanimamos e desistimos. As razões para o desalento são inúmeras. Não há força em nós para resistirmos a tantas frentes de oposição e combate. O segredo da vitória é ter os olhos postos em Deus. Voltando ao texto em apreço, aqui o salmista segue firme em seu propósito e diz de maneira encorajadora: “Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo. Então triunfarei sobre os inimigos que me cercam”. Busquemos o Senhor à semelhança do salmista!

O Senhor traz ao coração do salmista o desejo de buscar a sua santa face. Ele discerne a direção de Deus e assim faz. Onde temos buscado refúgio em meio às nossas lutas? A quem efetivamente temos buscado? Só o Senhor é o nosso refúgio e a nossa fortaleza,  o consolo e o alento em meio às nossas tribulações e desolações. Há uma certeza no coração do salmista que precisamos experimentar. Ele declara: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá!”. Certeza do agir de Deus. O que o texto nos encoraja a fazer no meio das nossas lutas? Sejamos fortes e corajosos.  Confiemos no Senhor de todo o nosso coração! Ele é a nossa salvação e a nossa luz!  Não há o que temer!  Nadia Malta


terça-feira, 19 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/O PERDÃO É LIBERTADOR POR EXCELENCIA!

 O PERDÃO  É LIBERTADOR POR EXCELENCIA!

                                                                             


Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. "Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?”. Mateus 18.31-33

Que nos alertemos mutuamente quanto a grande isca de Satanás que é a ofensa. Há muitos prisioneiros em nosso meio por causa de ofensas recebidas. Perdão é atitude, não sentimento! Precisamos dar o passo de fé perdoando os nossos ofensores, ! Façamos isso até que o perdão se materialize  nos livrando da memória da dor pela ofensa recebida! O contexto todo no qual estes versículos estão inseridos trata da parábola do credor incompassivo. Um sujeito que teve uma grande e impagável dívida perdoada pelo seu senhor, mas na hora de perdoar um conservo seu que lhe devia infinitamente menos, se recusou a fazê-lo. A parábola trata do perdão de Deus dado a nós, mesmo sem que haja merecimento da nossa parte. Recebemos perdão para nos tornarmos perdoadores! A propria palavra já sugere: PERDOAR DORES recebidas!

O texto nos traz pelo menos duas verdades das quais não podemos nos afastar: Fomos perdoados para perdoar; e Quando não perdoamos ficamos à mercê de verdugos que nos fustigam até que paguemos toda a nossa dívida. O perdão faz muito mais bem ao que perdoa do que ao foi perdoado. A ação terapêutica e libertadora do perdão é absolutamente perceptível assim como os efeitos devastadores na vida dos que negam o seu perdão. Conheço vidas miseravelmente infelizes por esta causa. São mentes aprisionadas pela ação de verdugos tanto emocionais, quanto espirituais. A mágoa pela ofensa recebida, o ódio e o ressentimento se tornam algozes implacáveis daqueles que retêm o perdão.

Como exemplo trago algo real que aconteceu na minha família: Minha mãe teve uma decepção muito grande com aquele que seria seu marido, meu pai,  e acabou casando por vingança. Eles estavam noivos faltando quinze dias para o casamento e ele desfez o compromisso porque havia casado com outra. Mamãe virou o motejo na familia. Seis meses depois ele foi traido e voltou pra mamãe que o aceitou  por vingança. Durante os anos vividos todos os dias a mágoa foi lançada em rosto por ela com palavras ferinas e acusatórias. Os anos de casamento mesmo tendo gerado filhos, esses filhos foram gerados pelo ódio e o ressentimento. Havia por parte dela um bordão: “Não o perdoo nem na hora da minha morte!”. E ainda outro: “Quem fizer comigo faça bem feito, pois não perdoo jamais!”. Os anos se passaram e a velhice alcançou o casal. Veio a enfermidade que  acabou dando cabo da vida dele primeiro, depois de um encontro restaurador com o Cristo vivo. Minha mãe carregada de ressentimento ficou sempre remoendo a sua desdita. Perdeu o tempo precioso da sua existência. Voltando ao texto diz o Senhor: “Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". Minha mãe passou a vida entregue aos torturadores que a torturaram de todas as maneiras. Viveu muitas perdas. Passou por inúmeros desertos e vales áridos. Conviveu com o ódio entre os filhos. Sempre enredada nas teias da ofensa recebida que ela tratou de perpetuar! Finalmente foi alcançada pelo ladrão de almas (o mal de Alzheimer) o ultimo dos verdugos. Como Deus é extremamente misericordioso a alcançou dando-lhe a chance de se arrepender e zerar a sua história. Finalmente no apagar das luzes da vida terrena teve sua vida perdoada. Liberou o perdão e  foi levada para casa do Pai Celestial. Perdoemos enquanto há tempo, antes que cheguem os torturadores e eles são muitos e têm muitas faces! Nadia Malta

segunda-feira, 18 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/OS QUE SE DISTANCIAM DE DEUS, VAGUEIAM SEM RUMO!

 OS QUE SE DISTANCIAM DE DEUS, VAGUEIAM SEM RUMO!

                                                                           


Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão. Por isso o povo vagueia como ovelhas, aflitas pela falta de um pastor. Filhinhos, guardem-se dos ídolos”. Zacarias 10.2; 1 João 5.21

A Palavra do Senhor por meio do profeta Zacarias e através do apóstolo João traz uma séria advertência em relação aos ídolos. O profeta Zacarias diz a razão dessas advertências pontuando o seguinte: “Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão”. A proliferação dos ídolos nos dias passados estende-se até os nossos dias arregimentando um séquito de fervorosos devotos que não conseguem discernir! Os idolos por não terem, poder criativo ou criador, agem sob demanda da velha carne pecaminosa que anseia por dar vasão aos seus intentos! O Cuidado com os ídolos tem as seguintes razões: Eles falam mentiras; São falsos profetas; Contam sonhos enganadores; Trazem um consolo vão; e Eles geram ovelhas vagueantes e aflitas.

É triste assistir o povo vaguear como ovelhas aflitas que não têm pastor, não falo de pastores terrenos, mas do Supremo e Soberano Pastor das nossas almas, Jesus, o Cristo. Ele próprio se compadeceu das multidões por esta mesma razão. O significado da palavra ídolo é: “imagem que representa uma divindade e que se adora como se fosse a própria divindade. Pessoa ou coisa intensamente admirada, que é objeto de veneração. Na tradição judaico-cristã, indivíduo real, imagem representativa de uma entidade fantástica, ou a própria entidade, considerados, de maneira equivocada e herética, portadores de atributos divinos”, assim descreve o dicionário.  Contudo, mais uma vez não gostaria de me reportar as imagens de escultura, mas àqueles ídolos humanos eleitos por nós aos quais atribuímos  possibilidades de nos socorrer em nossas agonias. E aqui paramos para perguntar: Quais ou quem são os ídolos que têm nos seduzido ao ponto de os entronizarmos nos oratórios secretos dos nossos corações no lugar de Deus? Antes de achar chocante a pergunta, que tal pararmos um pouco para meditar sobre ela? Sim, os ídolos do coração são os piores, aqueles que conservamos em nossos oratórios secretos!

Certo pensador cristão disse: “O coração é uma fábrica de ídolos!”. Grande verdade! Estamos sempre transferindo a nossa esperança para ídolos humanos e fazemos isto quase sem perceber! Todo cuidado ainda é pouco! Os ídolos são espertos e se disfarçam com muita competência ao ponto de iludir e aprisionar os que são seduzidos por eles. Na verdade, mais uma vez repito: Não gostaria de me reportar aos ídolos de pedra e cal, seria óbvio demais, mas àqueles que se camuflam sob uma aura de zelo, de apego e até chantagem emocional. São pessoas, familiares ou não. São status. Nomes de família ou circunstancias que nos aprisionam. Já falamos sobre isto tantas vezes, mas é sempre oportuno trazer o alerta! Os que se deixam seduzir se tornam escravos sem se dar conta disso! Vigiemos, pois! Por isso mesmo o apóstolo João adverte tão amorosamente: “Filhinhos, guardem-se dos ídolos!”, OS QUE SE DISTANCIAM DO SENHOR VAGUEIAM SEM RUMO E SE TORNAM PRESAS FÁCEIS! Atentemos!  Nadia Malta

domingo, 17 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/AGUARDEMOS, A RESPOSTA DO SENHOR JÁ NÃO TARDA!

 AGUARDEMOS, A  RESPOSTA DO SENHOR JÁ NÃO TARDA!

https://www.youtube.com/watch?v=3iURionqmfo

No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra”. Daniel 10.1-9.                                 


Ler o livro profético de Daniel é sempre reconfortante, pois ali percebemos de uma maneira mais portentosa e visual as intervenções de Deus nas horas mais dramáticas de nossas batalhas nas arenas desta vida! Daniel tem uma dessas visões arrebatadoras das aparições teofanicas do Cristo pré-encarnado. A visão foi tão tremenda e arrebatadora que não lhe restou força nenhuma. Deixando-o quase desfalecido. Daniel recebeu uma revelação de Deus e ao discerni-la entra em consagração e busca ao Senhor de todo seu coração. Ele precisava de respostas. As lutas que temos enfrentado são imensas e não poucas. Em certas ocasiões temos a nítida impressão que não vamos suportar. As forças nos fogem. Contudo, é precisamente nesses momentos que mais devemos buscar o Senhor numa consagração contínua. Essa é estratégia eficaz de combate. Há uma necessidade de atenção e vigilância constante da nossa parte. O adversário tem estado furioso contra o povo da Cruz!

O texto aponta alguns princípios para alcançarmos vitória no meio das nossas lutas: A disposição para a busca do Senhor em consagração; Às vezes temos a impressão que perdemos a disposição para a luta, para a busca de Deus no meio das nossas batalhas. Busquemos o Senhor em consagração genuína, não para barganhar com Deus, mas para estreitar o nosso relacionamento com Ele. É precisamente aí que recebemos grandes revelações da parte do Senhor. Quem busca encontra. Quando buscamos o Senhor de todo o coração Ele se deixa encontrar. E nos revela coisas grandes e ocultas que não sabemos como foi dito a outro profeta. Diante da majestade do Senhor nenhum mortal permanece de pé! Vivemos em um tempo de absoluta irreverência diante do Senhor. As pessoas falam com ele dando ordens e determinando o que ele tem que fazer. “Humilhemo-nos sob a mão poderosa do Senhor e ele em tempo oportuno nos exaltará”. Instrui o apóstolo Pedro. Só o Senhor é quem pode fortalecer e consolar seus servos! Daniel é consolado. O texto é cheio de revelações consoladoras. Daniel, era alguém de quem o próprio Deus dera testemunho, conforme o relato do profeta Ezequiel, o próprio texto testifica isto chamando-o de muito amado. Entendemos que o profeta buscava entendimento para compreender o que estava acontecendo ao seu povo.

Muitas vezes a demora de Deus em responder é porque Ele está pelejando por nós! Houve uma resistência maligna por vinte e um dias. Havia uma batalha sendo travada nas regiões celestes para que a resposta do profeta chegasse. Claro que a situação ali era específica e se referia ao povo cativo, mas será que não poderíamos estabelecer um paralelo com as lutas enfrentadas por nós e que apesar de clamarmos sofregamente, as respostas demoram tanto a chegar? Estamos no meio de uma arena de guerra da qual somos participantes ativos. Nossas lutas não são contra seres humanos, embora eles sejam agentes do mal muitas vezes, para nos afrontar e atingir. Nossa real luta é contra seres espirituais do mal agindo ininterruptamente ao nosso redor. Aqui é mencionado o príncipe da Pérsia e o da Grécia. Não se trata de pessoas, mas agentes satânicos que se opõem ao Senhor e aos seus servos.O que aprendemos aqui?  Precisamos nos dispor a buscar mais o Senhor em consagração contínua. Continuemos o nosso clamor em santificação. A resposta pode até parecer atrasada, mas ela virá e seremos fortalecidos, consolados e livrados. Nadia Malta

sábado, 16 de março de 2024

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

 O SENHOR É O MEU REFÚGIO, A MINHA FORTALEZA E O MEU LIBERTADOR!

Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio”. Salmos 144.1,2.

                                                                                 


O salmo todo apresenta as ações de graças do salmista pela proteção divina. Nos versículos citados ele sabia experiencialmente do que estava falando. Ele não traz aqui apenas uma bela ideia teológica sem consistência, mas fala de algo vivido experimentado em suas muitas lutas nas batalhas pela vida! Aqui o salmista apresenta as razões para suas ações de graças: A firmeza do salmista é o próprio Senhor. O Senhor é a sua Rocha. Os pés do salmista estão sobre  um alicerce firme; As suas estratégias de combate vêm de Deus. O Senhor o treina para os combates nas batalhas da vida; Ele não depende de métodos humanos, depende unicamente do Senhor. Aqui ele pontua: O Senhor é o seu aliado fiel, sua fortaleza, sua torre de proteção, seu libertador, seu escudo e esconderijo.  Inevitavelmente paramos aqui e olhamos para as nossas próprias lutas, diferentes é certo em seu aspecto exterior, das lutas vividas no passado, mas igualmente intensas e avassaladoras. Temos sido assolados de todas as formas. São lutas por fora e temores múltiplos por dentro. Os monstros que nos assustam até parecem que vão nos devorar por completo.

Outra vez olhamos para o passado e ali encontramos as estratégias que deram vitórias a tantos servos que viveram naqueles dias. O rei salmista, por exemplo, em sua doxologia aqui declara que “Bendito seja o Senhor que é a sua Rocha!”.  Ele teve suas mãos treinadas para a guerra. E não é assim conosco? O Senhor é a Fonte da nossa força! Sem Ele há muito tempo já teríamos morrido! O apóstolo Paulo também experimentou uma sensação de morte por ocasião de uma tribulação vivida na Ásia e declara (II Co1.8,9): “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. Em outro momento, o salmista fala outra vez sobre isto dizendo: “Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze”. 

O Senhor é o nosso aliado fiel como testifica o salmista. Nele podemos confiar e é precisamente quando achamos que não vamos suportar que experimentamos uma força sobrenatural que surge no momento da nossa maior fraqueza! A fraqueza do homem é o ponto de partida que aciona a Força do Senhor a seu favor! Disse o poeta cristão: "É quando a força acaba que o poder da fé se manifesta!". No meio da batalha renhida enfrentada pelo salmista o Senhor adestrou suas mãos para o combate de modo que seus braços vergaram um arco de bronze, a arma bélica mais poderosa daqueles dias. O que as palavras do salmista nos ensinam hoje? Não somos fortes, temos o Deus Forte conosco. Ele é o Forte dos Fortes. Para que seu excelso nome seja glorificado é na hora da nossa maior fraqueza que experimentamos as maiores proezas por meio do nosso libertador. Tenho a impressão que nos dias de hoje, mais que em qualquer outra época, tem sido requerido de nós a prática do que é viver pela fé, não pelo que vemos! Ousemos confiar e esperar em Deus! Nadia Malta

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