terça-feira, 31 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO PERDÃO RESTAURADOR DE DEUS!


CONFIEMOS NO PERDÃO RESTAURADOR DE DEUS!
                                                                      
Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios. Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles. Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano”. Oséias 14:1, 2, 4, 5. 

É tempo de arrependimento e de buscar o perdão restaurador de Deus. Tanto individualmente quanto como nação. Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos estranhos. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu próprio povo para com ele. O profeta era uma parábola viva, um sermão vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata. Oséias, por ordem de Deus, se casa com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus mandava Oséias buscá-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado pelo seu povo infiel.  Ele fez isso muitas vezes. O texto que lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, onde nós vemos o povo sendo exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance misericórdia. A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça de Deus por seu povo! Em Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não acontece o mesmo em nosso meio?

O livro termina com uma promessa gloriosa de perdão e restauração ao povo arrependido. Deus é o mesmo Deus de oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas  para isto precisamos nos voltar para Ele com sinceridade de coração. Deus é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento e mudança de vida. Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.

O grande sermão vivo de Oséias sobre a graça de Deus, pregado através da sua vida nos deixa três promessas do Senhor: Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si; Ele curará os arrependidos e apartará deles a sua ira e Ele trará vida nova aos arrependidos. O Senhor, apesar do povo, insiste com Israel para que o busque, arrependa-se e volte para ele. Deus tinha motivos de sobra para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebê-lo de volta, caso se arrependesse sinceramente e perdoá-lo. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento. Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Alem de receber de volta, o Senhor curará, restaurará o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Haverá plena libertação! Alem de receber e restaurar, ele promete também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar. O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós. No v.9 Oséias conclui a sua profecia, fazendo um apelo àquele que é sábio e prudente a escolher entre duas alternativas: Rebelar-se contra o Senhor e continuar a tropeçar indo de mal a pior ou voltar-se para o Senhor e andar seguramente em seus caminhos.  Seremos vivificados, AVIVADOS. Essa aridez sairá dos nossos corações e nos tornaremos como jardins regados para a glória do nosso Deus! Nadia Malta.


segunda-feira, 30 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CORAGEM, O SUPREMO PASTOR ESTÁ CUIDANDO DE NÓS E NADA NOS FALTARÁ!


CORAGEM, O SUPREMO PASTOR ESTÁ CUIDANDO DE NÓS E NADA NOS FALTARÁ!
                                                                                
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Salmos 23:1. 

Em Deus temos o suficiente! O Salmo 23 é sem a menor sombra de dúvida, o mais lido, conhecido e citado salmo da Bíblia, até mesmo por aqueles que não fazem parte do rol de cristãos. Aqui o salmista aproveita a sua experiência como pastor de ovelhas para ministrar o cuidado de Deus por nós.  É também chamado de salmo da intimidade e da comunhão, por isso não pode ser usado como um amuleto por aqueles que não conhecem o Pastor amado. A ideia central do salmo é um pastoreio contínuo. As ovelhas são animais frágeis e docilmente se deixam conduzir, proteger e guiar pelo seu pastor, não oferecem resistência. Elas conhecem a voz do seu pastor e o seguem.  Quando a ovelha se afasta do supremo Pastor, acaba virando comida de lobo. Em tempos de confinamento e escassez façamos juntos uma releitura deste salmo, não numa perspectiva romântica e muito menos emocional, mas com honestidade de coração à luz do Espírito Santo, rogando ao Senhor que comunique ao nosso espírito, o que ele quer dizer neste salmo. O que será que o Senhor quer nos dizer com “nada nos faltará”? Deus não satisfaz caprichos, ele supre necessidades. Desejo é diferente de necessidade. Muitas vezes precisamos de duras lições da parte de Deus para atingirmos a maturidade e o nosso Pastor Celestial é incansável ao investir em nosso crescimento, portanto, nada nos faltará, nem tribulação.

Atentemos para as promessas do salmo: Primeira: Quando somos pastoreados pelo Senhor experimentamos SUFICIÊNCIA – vs. 1-3: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome”; Segunda: Quando somos pastoreados pelo Senhor experimentamos SERENIDADE, mesmo nos vales sombrios – v.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”; Terceira: Quando somos pastoreados pelo Senhor, experimentamos SEGURANÇA mesmo a despeito dos nossos inimigos – v.5: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” e Quarta: Quando somos pastoreados pelo Senhor CHEGAREMOS seguros à Casa do Pai, na eternidade, acompanhados de sua bondade e misericórdia! – v.6: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre”. Se o Senhor está nos pastoreando, então nada do que necessitamos nos faltará – v.1. Nada mesmo. Chamo a atenção para o fato de antes Dele ser Pastor, Ele precisa ser nosso Senhor! Como dissemos no início, não olhemos para o salmo numa perspectiva simplista, romântica e imediatista, mas na perspectiva daquele que vê além e sabe o que é necessidade e o que é vontade caprichosa. Nós vemos apenas o que está perto como míopes espirituais, mas o Senhor perscruta mentes e vê corações. O Senhor conhece todas as nossas necessidades reais que precisam ser supridas; todos os consertos que precisam ser feitos em nós; tudo em nós que precisa ser mudado; e tudo que precisa ser tirado de nós, para que façamos a diferença, não somente nessa vida, mas por toda a eternidade.

O Vale da Sombra da Morte= pode ser qualquer experiência difícil em nossa vida que nos enche de temor, inclusive a morte. Note bem – as ovelhas, além da fragilidade não enxergam muito bem e se assustam com facilidade, principalmente quando se encontram em circunstancias desconhecidas; daí, não poderem se afastar do pastor; essa presença as acalma. O bordão ou vara= bastão pesado, usado tanto para afugentar as feras que tentavam atacar o rebanho, como para disciplinar as ovelhas mais afoitas. O cajado= uma vara com uma das extremidades curvadas, para ajudar individualmente as ovelhas em perigo. Numa região montanhosa, os lugares planos são chamados de mesas. Depois de cada jornada difícil, o objetivo do pastor era levar seu rebanho em segurança ao aprisco, à mesa. Aquilo representava vitória, era motivo de celebração sobre todos os inimigos que espreitavam o rebanho. À noite, o pastor colocava óleo na testa das ovelhas para afastar os insetos e ele mesmo deitava-se à porta do aprisco para evitar a entrada de intrusos. Quanto zelo! – É assim que o Senhor faz aplicando o óleo do Espírito sobre nós, para afastar de nós as ações malignas e se colocando ele mesmo como a Porta através da qual entraremos e acharemos pastagem. Habitar na Casa do Senhor por toda a eternidade deve ser nosso alvo continuamente! Sosseguemos, o Supremo Pastor está cuidando de nós! Nadia Malta

domingo, 29 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/NADA ACONTECE FORA DO TEMPO DE DEUS!


NADA ACONTECE FORA DO TEMPO DE DEUS! 
                                                                                 
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. Eclesiastes 3:1.                                                     

Rendamos graças, por tudo que o Senhor em sua soberania tem nos concedido, especialmente pela vitória sobre essa pandemia. A vitória está à caminho, mas já podemos contemplá-la com os olhos da fé. E não dá para falar em gratidão sem nos encaixar no tempo de Deus. Precisamos perceber que: HÁ UM TEMPO PARA TODO PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU! Esta é a grande afirmação retórica deste contexto. Contudo, será que compreendemos essa verdade? No meio de tudo que estamos vivendo vi uma frase que me chamou a atenção. Dizia: “Você pode se perguntar: Por que Deus não muda esta situação? Porque Ele usará esta situação para nos mudar”! O texto lido foi escrito por Salomão, que em determinado momento de sua vida se deu conta de tudo que havia desperdiçado. Em sua concupiscência banalizou a tremenda sabedoria dada por Deus. E aquela altura da sua vida, reflete sobre todas as coisas vividas e perdidas. Não há nada pior na vida do que dizer: “Eu já tive, ou eu já fui!”. Nos versículos lidos, embora Salomão medite sobre o sentido da vida, ele ao mesmo tempo discerne que há um Deus soberano, que tem o controle do tempo, bem como de todas as coisas. A história do homem está absolutamente ligada ao tempo. Não ao tempo como o conhecemos: o kronos humano de horas, minutos e segundos, mas ao kairós de Deus. Essas duas vertentes do tempo: humana e divina precisam estar alinhadas para que as coisas aconteçam do ponto de vista de Deus. Agora precisamos compreender, que enquanto elas não se alinham, Deus está trabalhando em nós em cada área de nosso caráter: vaidade, mansidão, paciência, fé, orgulho, medos, iras, revoltas, falta de gratidão, mágoas, murmurações, invejas e por aí vai. Cabe a nós facilitar as coisas para Deus, nos deixando ministrar nessas áreas; reconhecendo os nossos pecados e os confessando em arrependimento sincero de coração. Aí, a bênção desce, porque esse é o tempo de Deus. Por isso o pregador (Salomão) pede aos seus ouvintes que olhem para o Alto e considerem o tempo. Quando as coisas acontecem no kronos humano, movidas pela nossa pressa, o resultado é sofrimento e dor.

Quando se anda com Deus, percebe-se que as situações obedecem a um curso. Não da vontade humana, mas de Deus. E o tempo entra como o mais misericordioso dos mestres da parte do Senhor, porque ele trata de acomodar todas as coisas em seus devidos lugares. O Senhor move águas, muitas vezes até turbulentas, para que essa vontade se cumpra. Isso “Porque todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo os seus propósitos”- Rm 8.28. Esse versículo é a síntese dessa verdade. Nada, nem ninguém pode frustrar os planos de Deus. Ele mesmo diz em Is. 43.13b: “Agindo eu quem impedirá?”. As bênçãos podem ser guardadas, postergadas por causa das nossas rebeliões, mas jamais confiscadas! Todas as dificuldades vividas foram formões de Deus usados pelo Tempo para sermos o que somos hoje! Há um tempo para todo propósito debaixo do céu: Há Tempo de nascer e tempo de morrer; Há Tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; Há Tempo de matar e tempo de curar; Há Tempo de edificar e tempo de derribar; Há Tempo de chorar e tempo de rir; Há Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; Há Tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; Há Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; Há Tempo de rasgar e tempo de coser; Há Tempo de estar calado e tempo de falar; Há Tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz. O nascimento e a morte não são contingências humanas, tanto física quanto espiritualmente. Nascemos e morremos porque assim Deus determinou. É tempo de nascer de Novo e é tempo de fazer morrer a nossa velha natureza pecaminosa. Os conceitos de plantar e colher estão sempre interligados. Não tem colheita sem semeadura, nem semeadura sem colheita. Quem planta colhe, não tem jeito. Contudo, é necessário cuidado com o tipo de sementes que plantamos.

Nesse tempo de restauração e renovo que o Senhor estabeleceu sobre a terra nesses dias e especialmente sobre sua igreja, podemos entender que é tempo de matar a carne de fome no tocante às suas inclinações e ao mesmo tempo, é tempo de curar as feridas do passado, porque Deus quer que desfrutemos tempos de refrigério. É tempo de derribar os altares aos deuses estranhos erigidos em nossos corações; as fortalezas malignas precisam ser destronadas dos nossos corações em nome de Jesus Cristo. É tempo de edificar o altar do Deus Vivo em nosso coração para ali o adorarmos em espírito e em verdade, continuamente. É tempo de prantear e chorar em quebrantamento de espírito lamentando pelos próprios pecados. É tempo de rir e de saltar de alegria pelo perdão dos nossos pecados e pela percepção da chance de experimentar uma nova vida na presença de Deus. Quando falamos em pedras, logo pensamos em obstáculos a transpor. No entanto, as pedras têm o seu papel na pedagogia de Deus. Cabe a nós decidir o que vamos fazer com elas: Se vamos usá-las como pedras de tropeço e obstrução ou como pedras de passagem e pontes. Há tempo de dizer olá, de dar as boas vindas e tempo de dizer adeus. Nesses dias de confinamento aprendamos a Abraçar as coisas boas e positivas e rejeitar aquilo que não provém de Deus causando dor e sofrimento. Há tempo de acolher, de proteger e tempo de libertar para que haja crescimento e maturidade. O espectro de aplicação aqui é amplo. Aqui fala do tempo de procurar por algo perdido; do tempo de limpar a casa e do tempo de jogar fora o que não presta. Há coisas que devem ser guardadas e outras que devem ser jogadas fora, banidas da nossa vida para sempre, pois fazem parte da velha vida. Há, portanto, um tempo para o luto. Para se enterrar de vez os velhos cadáveres apodrecidos que deixam malcheirosas as nossas vidas. Enterre de uma vez por todas os velhos defuntos insepultos de sua vida. São velhas lembranças, velhas mágoas, velhos traumas, velhos fantasmas que precisam ser exorcizados definitivamente de dentro de nós pela fé. Há também um tempo para se costurar o que foi rasgado pela perda, pela dor. O controle da língua guarda a alma das maiores angustias. É tempo de amar o bem e de aborrecer o mal. Se quisermos desfrutar o tempo de paz que o Senhor nos prometeu, não podemos negligenciar a guerra espiritual na qual estamos engajados. O kairós de Deus é a providencia sábia de um Pai amoroso, que não erra nunca e promete que tudo cooperará para o nosso bem. O Senhor separou um tempo nesses dias para nos recolhermos e voltarmos para ele. Nadia Malta

sábado, 28 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE TIRAR A TRAVE DOS OLHOS!


É TEMPO DE TIRAR A TRAVE DOS OLHOS!
                                                                             
 Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mateus 7:1-5. 

Examinemo-nos a nós mesmos, para não julgarmos os outros temerariamente. O texto que lemos inicia a última parte do Sermão do Monte, na qual o Senhor fala do cuidado que devemos ter com o juízo temerário (arriscado e irresponsável) que fazemos dos que estão à nossa volta. Isso vale também para os relacionamentos familiares. Uma das colunas de sustentação da igreja é a comunhão (koinonia). Comunhão implica em exercício de tolerância com as falhas e fraquezas uns dos outros, sim, porque todos nós temos falhas e defeitos. No entanto, essa comunhão tem sido ferida por nossos julgamentos condenatórios dos nossos irmãos e familiares, comprometendo as nossas vitórias. O desejo do coração de Deus é que primeiro tiremos a trave de nossos próprios olhos para depois então nos atrever a mexer no cisco do olho do irmão. Na verdade, a Palavra de Deus não nos proíbe de ver o que está errado, pois precisamos ter discernimento diante das situações, mas nos proíbe terminantemente de julgar o nosso irmão. A Bíblia diz que pelo fruto conhecemos a árvore, só precisamos entender que a “árvore” será julgada por Deus e não por nós! O que Deus quer nos ensinar hoje é: o que devemos fazer com a nossa descoberta. Há duas atitudes bíblicas que devem ser tomadas: Orar pela situação, sem compartilhar com ninguém, para que não vire maledicência; ou ir direto ao irmão em questão e admoestá-lo com graça e amor de Deus. Inevitavelmente quando optamos pela primeira ação, Deus já se move em nosso favor. Sempre que acusamos, julgamos, sentenciamos, condenamos e amaldiçoamos, o fazemos pela eficácia de satanás, não de Deus.

Tenho aprendido nesses mais de trinta anos de caminhada com o meu Senhor, que tudo em nossa vida, faz parte do treinamento específico de Deus para nós! O grande alvo desse treinamento é que sejamos despenseiros da multiforme graça de Deus. Não há uma só situação que não caiba a ação efetiva da graça de Deus. Devemos atentar para o fato, de que a mesma lei de julgamento que aplicamos aos outros será aplicada a nós, mais cedo ou mais tarde! Aprendamos duas coisas aqui que nos trarão grande libertação: Não julguem para que não sejam julgados e Devemos enxergar claramente tirando a trave dos nossos próprios olhos. Se exigimos justiça e retribuição pelas coisas erradas feitas contra nós; seremos tratados com a mesma receita. Você pode perguntar: Por que então encontramos alguns salmos imprecatórios, onde os salmistas clamam que seus inimigos recebam o justo castigo?  Porque eles ainda não haviam experimentado o Espírito da Graça e de Vida que experimentamos! O papel de julgar não é nosso, mas de Deus. Quando oramos e abençoamos nossos ofensores, a justiça de Deus se manifesta, na medida dele. A nós não é permitido nem nos alegrar quando nossos inimigos são julgados por Deus. Quando nos alegramos com a desgraça dos nossos inimigos o Senhor desvia dele sua ira, advinha pra cima de quem? Isso mesmo, pra cima de nós!

Muitos cristãos têm sido derrotados porque tem clamado pelo juízo e julgamento de Deus sobre seus inimigos. Nós não podemos pedir para ninguém a justiça de Deus, mas clamar por sua misericórdia! Essa misericórdia é a razão de não sermos consumidos! Que haja libertação em nossas vidas! Se olharmos para nós mesmos com honestidade perceberemos o que já recebemos de Deus, apesar de nós. O Senhor usou de misericórdia para conosco para que tenhamos convicção de nossas próprias deformidades, para que assim possamos usar de misericórdia para com todos os deformados à nossa volta. O problema é que nos sentimos muitos santos, muito justos, puros e inculpáveis aos nossos próprios olhos. Olhamos para os nossos irmãos com uma visão de Raio X; mas quando nos auto examinamos, o fazemos através das lentes embaçadas de nossas justiças próprias. Nós nos achamos o máximo! Temos responsabilidade com os nossos irmãos; mas para abençoá-los precisamos tirar a trave que impede a nossa visão. Se quisermos receber misericórdia pelos nossos pecados, devemos exercitar misericórdia para com os que estão ao nosso redor! Recebemos aquilo que damos. É a Lei da semeadura e da colheita. “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. Que possamos hoje assumir um compromisso de exercitar a graça de Deus em nosso meio e lá fora. Afinal, foi para isso que fomos alcançados por ela! Nadia Malta.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A PROGREDIR ESPIRITUALMENTE!


CHAMADOS A PROGREDIR ESPIRITUALMENTE!
                                                                       
Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes. Pois, embora ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, alegrando-me e verificando a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo. Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças. Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”. Colossenses 2:4-9.                          

Estamos sendo chamados, dia após dia, a progredir espiritualmente a partir de um relacionamento estreito com o Senhor ressurreto. O texto que lemos nos mostra o interesse genuíno do apóstolo Paulo pelo progresso espiritual dos seus leitores não só da cidade de Colossos, mas de todos os lugares, visto ser esta uma encíclica (Carta circular). A grande ênfase desta epístola é confrontar os falsos ensinos dos falsos mestres que se infiltraram na igreja daqueles dias, com a supremacia de Cristo como cabeça da igreja, sobre o qual está toda autoridade e poder. O desejo do apóstolo era que seus leitores crescessem na graça e no pleno conhecimento de Deus, só que ele não estava falando de um conhecimento meramente teórico, mas experiencial, não dogmático, mas relacional. Jesus está chegando! É necessário nos achegarmos mais e mais a Ele, a fim de alcançarmos aquela estatura de varão perfeito ou (suficientemente maduro) projetada por Deus para nós.  Em nenhuma outra época da história da igreja, é tão importante falar exaustivamente sobre a necessidade de fortalecimento e progresso espiritual dos cristãos. O povo de Deus tem se deixado contaminar com as heresias, com as práticas mundanas e deixado que costumes do inimigo de Deus adentrem à igreja. Por isso Paulo ora pelos colossenses para que eles transbordem de pleno conhecimento da vontade de Deus em toda sabedoria e entendimento espiritual, para que possam viver de um modo digno do Senhor. Esta oração não é somente por aqueles irmãos, mas por nós também.

A meninice espiritual tem imperado em nossos dias. Os cristãos correm feito malucos de “Herodes a Pilatos”, de igreja em igreja, de doutrina em doutrina, de regra em regra buscando algo que só pode, a rigor,  ser encontrado no relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo. Já é tempo de despertarmos do sono e nos firmarmos no Caminho, quanto mais que a hora se aproxima. Jesus está às portas vigiemos e sejamos sóbrios. O apóstolo Paulo estava atento ao crescimento daqueles irmãos.    Paulo luta em oração para que aqueles irmãos crescessem e amadurecessem na fé. Ele deseja que o coração daqueles crentes fosse confortado e eles estivessem unidos uns aos outros em amor. Há um ardor no coração do apóstolo para que seus leitores tivessem forte convicção do entendimento para compreenderem o mistério de Deus que é Cristo. Ele ensina que todos os tesouros da sabedoria estão ocultos em Cristo e só são revelados Nele aos que andam Nele. É esta sabedoria revelada em Cristo que nos impede de sermos enredados pelas vãs filosofias e os raciocínios falazes à nossa volta. Vemos que o apóstolo estava atento ao testemunho daqueles irmãos e a sua firmeza na fé. Também nós temos responsabilidade uns com os outros. Paulo usa três figuras para ilustrar seu ensino.

Primeira: A figura do Caminho (Jesus) trilhado por fé. Quem um dia recebeu Jesus Cristo como Senhor e Salvador, deve permanecer nele, aliás, a perseverança dos santos  é a marca de uma genuína conversão. Jesus é o único Caminho possível para o Pai. Caminho sugere caminhada e somos chamados a andar por esse Caminho de vida ininterruptamente. Jesus é tanto o Caminho quanto o destino, ponto de partida e de chegada. Seguindo os passos de Jesus alcançaremos uma vida nova cheia de plenitude e satisfação que só ele pode conceder. Para onde nos conduz esse caminho? Alem de nos conduzir a eternidade reconciliados com o Pai, nos conduz sempre em triunfo em todas as situações. Segunda: A figura da árvore radicada em Cristo.  Aquele cujas raízes estão bem firmadas no Senhor não se deixa abalar em tempo algum. Esse homem que tem suas raízes fincadas em Cristo não se deixa levar pelas filosofias, vãs sutilezas ou tradições humanas. Em Is. 61.3 o profeta chama os que estão firmados no Senhor de “carvalhos de justiça plantados no Senhor para a sua glória! Tem sido cada vez mais difícil encontrar esses “Carvalhos” fortes que não se deixam abalar pelas intempéries da vida. O Senhor requer de nós permanência, firmeza. Terceira: A figura do edifício fundado em Cristo. Aqui Paulo traz a figura do edifício bem alicerçado sobre a Pedra Angular que é Cristo Jesus, a Rocha eterna. Os que estão firmados em Cristo são bem instruídos e crescem em ações de graças, porque sabem em quem creem. Não sei, mas tenho a impressão que a igreja do Senhor Jesus sobre a terra precisa de uma nova reforma para voltar aos rudimentos da fé apregoados por Jesus e seus apóstolos. O povo de Deus tem perdido o foco e deixado de olhar para a cruz do calvário, para a morte vicária de Cristo por nós e para a ressurreição que é a razão de nossa esperança viva. A cruz é o começo de nossa vitória como diz o velho hino. Só nos resta orar e esperar que o Senhor desvende os olhos do seu povo fortalecendo-o e firmando-o em Cristo Jesus, nosso Senhor. Despertemos e cresçamos na graça e no conhecimento de Deus! Nadia Malta.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/LOUVEMOS AO SENHOR COM CÂNTICOS E COM AÇÕES!


LOUVEMOS AO SENHOR COM CÂNTICOS E COM AÇÕES!
                                                                                   
Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz”. Hebreus 13:15,16. 

O texto lido faz parte das considerações finais da carta aos hebreus. Há aqui um convite aos leitores para que saiam do sistema religioso cheio de regras e experimentem uma identificação com o Cristo num relacionamento íntimo e verdadeiro. Esse relacionamento íntimo leva o cristão a andar numa constante perspectiva de vitória. É exatamente essa certeza do agir de Deus que traz ao coração do cristão uma visão da vitória, mesmo antes dela se concretizar. Isso não é ufanismo irresponsável, é fé viva. O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar requer de nós cantarmos na agonia das tempestades da vida, este cântico não é uma atitude hipócrita de fingimento, como se não tivéssemos consciência do que está acontecendo, mas é uma manifestação da fé naquele que tem o controle de tudo em suas mãos. O sacrifício de louvor ou cântico na agonia é uma comemoração da vitória antes mesmo da batalha. Através dele chamamos à existência o que ainda não existe aos olhos humanos, porque sabemos em quem cremos. Quando o cristão canta ou trabalha para Deus em meio às lágrimas, o sobrenatural de Deus se move a seu favor. O texto fala em sacrifício e sacrifício lembra altar. No santuário do A.T. havia o altar de bronze usado para oferecer os sacrifícios de sangue e o altar de ouro para oferecer incenso, numa representação das orações subindo a presença de Deus. O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo no coração do cristão.

O autor desta epístola menciona aqui dois sacrifícios espirituais que agradam ao Senhor: O LOUVOR CONTÍNUO e A PRÁTICA DO BEM E DA COOPERAÇÃO MÚTUA. E Ambos lamentavelmente têm sido tão negligenciados pelos cristãos contemporâneos. Certo pensador cristão disse: “O cristão deve ser um aleluia da cabeça aos pés”. Na Velha Aliança os “levitas cantores” (porque todos os que trabalhavam no templo eram levitas, não apenas os cantores, como se pensa hoje em dia) se revezavam em turnos, noite e dia no santuário, de modo que houvesse sempre louvor diante do Senhor. Essa prática já apontava para o que Deus desejava que fosse feito na Nova Aliança. Hoje Cristo se torna o Altar de sacrifício em nosso coração. Isto significa que Nele, nós podemos louvar e servir, mesmo que signifique fazer isso de forma sacrificial. Esse tipo de oferta é feita na força que o Senhor supre. O texto lido diz que este sacrifício deve ser oferecido “sempre” à semelhança do que acontecia no A.T.; independentemente das circunstancias. Esse sacrifício é fruto da sinceridade e veracidade da confissão de fé que fizemos à respeito do nome de Jesus Cristo. Se essa confissão de fé foi verdadeira, então nós poderemos sim, entoar cânticos e servi-lo mesmo na agonia. No meio desse tremendo sacrifício seremos curados, libertos e alcançaremos nossas vitórias mais retumbantes. O resultado desse passo de fé é surpreendente: O cheiro de vida que exala desse sacrifício sobe a presença de Deus e é respondido na forma de grandes vitórias. “Quem com lágrimas semeia, com júbilo ceifará”.

A prática do bem e da cooperação mutua engloba tudo o que possamos fazer uns pelos outros, mesmo com sacrifício próprio, para que o nome do Senhor seja glorificado e não o nosso. Descobrimos que essas obras também são efetuadas por meio de Jesus Cristo. Tudo que fazemos em termos de obras, até um simples copo de água fria oferecido por nós a um sedento, deve ser feito para glorificar o Senhor e não para cobrarmos dos outros: gratidões, reverências ou deferências especiais. Devemos dar com uma mão sem que a outra veja. O apóstolo Paulo exorta: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa. A Cristo, o Senhor é que estais servindo”. Por que a prática do bem e a mútua cooperação são consideradas sacrifícios? Porque do ponto de vista bíblico devem suplantar o ego vaidoso que deseja aplausos e dar toda honra e toda glória unicamente a Deus. O Senhor não divide a glória dele com ninguém e fomos chamados para ser meros instrumentos e canais da sua multiforme graça. Faça essas coisas, não na sua própria força, mas na força que o Senhor supre. Nadia Malta

quarta-feira, 25 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/RENDAMOS GRAÇAS: O SENHOR É DEUS DE LIVRAMENTOS!


RENDAMOS GRAÇAS: O SENHOR É DEUS DE LIVRAMENTOS!
                                                                                   
O Caminho de Deus é perfeito; a Palavra do Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que Nele se refugiam”. Sl. 18.30.                          

Tempo render graças ao Senhor porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre! Aqui o querido rei salmista de Israel revela seu segredo para sair vencedor sobre seus inimigos: A sua confiança irrestrita em Deus. Ele clamou ao Senhor e ele o socorreu em todas as suas tribulações, especialmente da perseguição de Saul que lhe demandava a vida e agora ele testemunha sobre os feitos de Deus. Davi nos ensina a prática das ações de graças em meio às tribulações da vida. Estamos vivendo um momento dramático sobre a terra e mais do que nunca precisamos proclamar a nossa confiança no Deus Vivo. Hoje gostaria de fazer o mesmo que o salmista conclamá-los a render graças. Talvez você se pergunte: “Por quê”?  Porque ele é bom e sua misericórdia dura para sempre. Ele não falha nunca e jamais despreza um coração quebrantado e contrito que o busca em verdade. Vitórias começam a ser liberadas sobre nós! É tempo de render graças! Têm sido grandes os livramentos desses dias em que o mundo inteiro se encontra assolado pelas perdas de muitos.

A difícil estrada da confiança absoluta é trilhada relacionalmente. Por que Davi confiava tão plenamente em Deus? Porque o conhecia na intimidade. Quando confiamos no agir de Deus incondicionalmente, temos a certeza que não lutamos sozinhos. Com o Senhor à nossa frente, além da vitória ser certa, somos a maioria. Há aqui três afirmações do salmista que justifica sua confiança irrestrita no Senhor: O Caminho de Deus é perfeito; A Palavra do Senhor é provada e Ele é escudo para todos os que nele se refugiam. Davi conhecia bem este Caminho de andar por ele. O Caminho de Deus e para Deus é Cristo. Tudo vem Dele, por meio Dele e é para a glória Dele. Caminhar por Ele implica em andar no sobrenatural, tanto para a salvação, quanto para a vitória.  O Senhor é especialista em mover águas e fazer caminhos até mesmo na tormenta para que a nossa a nossa vitória chegue à nossa mão. Muitas vezes o reboliço que estamos vivendo faz parte do agir de Deus. É o Senhor arrumando a casa para que recebamos a vitória há tanto esperada. Para que a bênção pela qual estamos clamando hoje chegue até nós, quantas tormentas precisarão ser enfrentadas! Que possamos ser fortalecidos por Deus para aguardar a nossa vitória chegar. Precisamos aprender a orar tanto pela vitória em si, quanto pelo caminho que será percorrido para que ela chegue até nós. Os caminhos de Deus, assim como seus pensamentos não seguem a lógica humana. Por isso se a sua bênção não chegou ainda, aguarde porque ela virá em nome de Jesus Cristo. Deus está a caminho.

Aquilo que Deus promete em sua Palavra vai se cumprir, porque a sua palavra é a verdade. Cristo é a Palavra viva que procede da boca de Deus. Esperar em Deus é crer em suas promessas, implica em confiar e não duvidar. A dúvida é a maior inimiga da fé e o adversário tem sido especialista em semear dúvida no coração dos cristãos. Onde você tem buscado abrigo? Se o seu abrigo é o Senhor, ele será o seu escudo, a sua proteção em toda e qualquer situação. O salmista Davi experimentou esse escudo celestial. Se não fosse o Senhor que o acolheu ele teria sido dizimado da terra, pois eram muitos os seus perseguidores. Quando nos abrigamos no Esconderijo de Deus que é Cristo, somos fortalecidos por ele em toda e qualquer situação. Assim, Mesmo em meio às aflições Deus está trabalhando, o caminho dele é perfeito. Aquilo que Deus promete em sua palavra, espere e confie, porque se cumprirá. A Palavra dele é provada e ele vela para que ela se cumpra. Na hora da aflição se refugie no esconderijo de Deus, lá você receberá a proteção e o socorro que necessita, pois Ele é escudo para todos os que nele se refugiam! Rendamos graças ao Senhor, especialmente pelos livramentos desses dias. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 24 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/RESTAURA-NOS A VISÃO, Ó SENHOR!


RESTAURA-NOS A VISÃO, Ó SENHOR!
                                                                    
Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora”. Marcos 10:51, 52. 
                                                                       
É tempo de recuperarmos a visão espiritual! O texto lido é citado por três dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos e Lucas. Cada um deles conta o episódio de sua própria perspectiva. Em todos os relatos, o cego ou os cegos foram encontrados à beira do caminho. Marcos é o mais específico dos evangelistas, apesar de ter escrito o menor dos evangelhos. A capacidade de síntese desse evangelista é uma característica peculiar. Quando Jesus estava saindo da Velha Jericó e entrando na Nova Jericó, encontrou um homem que tinha nome, chamava-se Bartimeu, seu pai era conhecido chamava-se Timeu. E essa poderia ser a história de qualquer um de nós ou de qualquer pessoa que conhecemos. Aquele homem por alguma razão perdera a visão. O texto diz que ele vivia esmolando à beira do caminho. O mesmo pedido feito pelo cego do relato de Marcos é feito pelo do relato de Lucas: “Que eu torne a ver” por isso cremos se tratar do mesmo cego. Já os cegos mencionados por Mateus, pedem: “Senhor, que se nos abram os olhos”. Aqui a situação parece ser outra.  Entendendo que não há contradição entre os relatos, vamos nos ater ao fato em si: Alguém perdera a visão e buscava ansiosamente tornar a ver.

Quantos ministérios têm sido negligenciados, quantos talentos escondidos! Quantas vidas de salvos, mas miseravelmente infelizes, porque houve uma perda da visão! Quantos em nosso meio tinham uma visão nítida de seu chamado e de repente, quase sem perceber foram encurtando a visão e se tornaram míopes espiritualmente até que cegaram completamente e passaram a viver à margem do Caminho! Não há nada mais triste do que encontrar alguém que andava desembaraçadamente no Caminho e de repente perdeu a visão. Se uma cegueira adquirida, do ponto de vista físico nos choca e comove o que se dirá de uma cegueira espiritual? Quando Jesus se fez homem por amor de nós, a sua intenção não era tratar os problemas do mundo, mas resolver o grande, único e crucial problema do homem: A sua salvação. O homem salvo, justificado pela fé em Cristo precisa crescer na graça e no conhecimento de Deus, essa santificação progressiva dura o tempo que ele tiver de vida sobre a terra. Salvação genuína não se perde, mas os salvos podem perder a visão e precisam se aperceber disso e clamar por Cristo. O Senhor é Deus misericordioso e compassivo e também de oportunidades, ele está sempre nos proporcionando chances de renovarmos a nossa visão concernente ao Reino, bem como ao nosso próprio chamado. Estejamos atentos!

Os que perderam a visão espiritual precisam tomar algumas atitudes urgentes à semelhança do cego Bartimeu: Clamar ao Senhor com sinceridade de coração e não nos deixemos abater pelas críticas e repressões; Lançar de nós a capa da falsa proteção e ir ao encontro do Senhor; E Precisamos ser extremamente objetivos e específicos em nosso pedido ao Senhor. Tanto para os cegos de nascença, quanto para os que perderam a visão ao longo da jornada a saída é uma só: Cristo! O que leva uma pessoa a perder sua visão? As causas da cegueira física são muitas, mas uma delas tipifica aquilo que acontece com a cegueira espiritual: a permanência num ambiente escuro por muito tempo. Fazer concessão às trevas é perigoso. Vivemos em um tempo em que a igreja tem feito muitas concessões às trevas. Os que perderam a visão da Luz foram obscurecidos pela insistência em permanecer nas trevas. Crente não pode perder o foco da Luz que é Jesus. Cuidado com a (capa) falsa segurança, à qual nos agarramos. A capa pode ser: uma pessoa; uma situação; um trabalho; bens materiais; a própria religiosidade e o “igrejismo”; tudo que de certa maneira embaraça nossos passos e impede de irmos a Jesus, que é nossa verdadeira segurança.  Esta passagem nos revela algo precioso: O mendigo já havia chamado Jesus de Filho de Davi, agora ele usa a palavra Rabboni, traduzida aqui por Mestre, testifica de uma fé pessoal. Algo permanecia vivo no coração daquele homem, apesar da cegueira. E esta semente viva o fez clamar pelo Cristo! Outra coisa que o texto nos ensina é ser objetivos quanto ao que necessitamos. Por que fazemos tantos rodeios em relação ao que precisamos? Qual o resultado das atitudes de Bartimeu? Primeiro: O Senhor se voltou para ele. Segundo: O Senhor atendeu o seu clamor, restaurando-lhe a visão. Terceiro: Ele saiu de posse de vitória. Tornou a ver e seguia Jesus estrada a fora. Voltemos ao Senhor e recuperemos a visão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 23 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NA PROVISÃO DE DEUS!


CONFIEMOS NA PROVISÃO DE DEUS!
                                                                              
Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:10-13. 

Confiemos na provisão e suficiência de Cristo em meio às provações. O texto lido fala de um dos inúmeros momentos de aflição na vida do apóstolo Paulo, no qual ele estava preso em Roma e pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte. Foi ali que ele experimentou o cuidado e as provisões de Deus através dos irmãos de Filipos, para os quais ele dirige esta carta, com palavras de alegria e gratidão (v.10). Esta epístola apesar de ter sido escrita em um dos momentos mais dramáticos da vida ministerial do apóstolo, é chamada de carta da alegria. Mesmo em meio às dificuldades ele se declara CONTENTE. O texto lido resume a idéia central de toda a epístola. Às vezes me pergunto: o que se passa na cabeça dos que se dizem cristãos? Sobretudo, os cristãos de nossos dias. Esmorecemos com facilidade, desistimos sem ao menos tentar. Abrimos passagem para o adversário tripudiar sobre nós. Reclamamos e difamamos a Deus com nossas palavras e atitudes. Queridos, estamos vivendo dias de grandes batalhas espirituais, precisamos nos posicionar como bons soldados de Cristo arregimentados pelo Grande General para em unidade de fé e propósitos vencer ou vencer. Sempre que atravessamos lutas intensas se faz necessário olhar para os heróis da fé, que por sua vez não tiraram os olhos do Cristo vivo. Apesar das lutas Paulo se diz contente. O que ele queria dizer exatamente?

O que fez o apóstolo Paulo a testemunhar com tanta autoridade no meio de sofrimento tão intenso? Ele diz: “Aprendi”. O que ele aprendeu? Ele aprendeu a Viver CONTENTE em toda e qualquer situação; Ele afirma ainda: “De tudo e em todas as circunstancias, já tenho experiência”; Finalmente, ele revela o segredo do seu contentamento: Ele diz: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Descobrimos aqui que este estado de espírito não vem por acaso, num passe de mágica. Mas é o resultado de um longo aprendizado daqueles que andam com o Senhor lado a lado, seguindo seus passos e observando o seu agir. Todos nós estamos passando por esse treinamento, ninguém está pronto. Paulo considerava cada experiência boa ou ruim, como oportunidade de crescimento e aprendizado. Você tem aprendido com as experiências? Precisamos aprender a cultivar o caráter de aprendizes nesta escola prática do Senhor que é a vida, sempre. O aprendizado só cessa quando partimos para a eternidade. O significado da palavra grega traduzida como CONTENTE vai muito mais além de alegria ou contentamento, significa: governo autônomo, soberano, suficiente, independente. Estado em que o individuo se encontra plenamente satisfeito, independentemente, dos fatores externos que o rodeiam. O andar em Cristo é o segredo desse contentamento e dessa suficiência. Através Dele, Paulo diz que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, o equilíbrio independentemente do tamanho dos problemas pelos quais estava passando. Na verdade é como se ele estivesse dizendo: “Aprendi na dependência de Cristo, a manter o controle; aprendi a me tornar independente do problema e dependente de Deus”.  

De quais situações ele estava falando? Na saúde e na doença; na paz e na guerra; na exaltação e na humilhação; na fartura e na escassez; na alegria e na tristeza; na prosperidade e na adversidade. Em liberdade ou em prisões. Como acontece na aliança do casamento. É assim também no nosso casamento com o Senhor. Isto é sobrenatural! O apóstolo perseverou em aprender o agir em Cristo e isto lhe gerou experiência, que por sua vez o encheu de esperança na provisão e providencia do Deus que nunca falha. O versículo 13 talvez seja um dos mais mal interpretados versículos da Bíblia, principalmente pelos adeptos da teologia da prosperidade e da confissão do pensamento positivo. Fazem as mais ousadas e espúrias aplicações desse versículo, sempre voltadas para o “TER”. Mas afinal, o que Paulo quer dizer? Ele quer dizer: “Tudo posso... SUPORTAR, VENCER, ADMINISTRAR, SUPERAR, EXPERIMENTAR, Naquele que me fortalece! CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina efetivamente? Cultivemos espírito de aprendizes. A experiência só se adquire pelo aprendizado e treinamento prático nas situações. E essa experiência gera esperança. O que estamos vivendo não é castigo de Deus é treinamento! Não temos um problema, temos um desafio. A providência soberana de Deus e o seu amor imutável são dois recursos espirituais, dos quais podemos nos valer para alcançar a suficiência e viver de modo vitorioso e contente em toda e qualquer situação. “A nossa suficiência vem de Deus”, diz o apóstolo Paulo. Atentemos. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 22 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE POR ORDEM EM NOSSA CASA!


TEMPO DE POR ORDEM EM NOSSA CASA!
                                                                               
Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor. E disse: Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos. Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade. Ser-te-á isto da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou: eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o sol os dez graus que já havia declinado. Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados”. Isaías 38:1-8, 17. 

É tempo de por ordem em nossas casas, sobretudo, na casa espiritual que somos nós! O relato lido trata da doença do rei Ezequias e a sua cura maravilhosa. Dois outros livros fala sobre este mesmo assunto. Cada vez que encontramos um registro triplo de uma passagem ou expressão bíblica, significa a ênfase que o Senhor deseja dar aquela situação ou expressão, dada a importância do ensino ali contido.  A idéia central aqui é tirada do versículo-chave (v.1). O texto lido fala que havia uma desordem na casa do rei Ezequias e precisava ser reparada, do contrário poderia levá-lo à morte. Aquela enfermidade do rei era o grande megafone de Deus para despertá-lo. O mundo inteiro nesses dias tem sofrido a ação de um vírus letal e creio que isso tem a ver com a impiedade institucionalizada sobre a terra. Deus não aplica juízo ante de aplicar exaustivamente a sua misericórdia! Temos repetido inúmeras vezes que o homem vê o exterior e Deus é Aquele que sonda mentes e vê corações. Por mais piedoso e devoto que você possa parecer aos olhos dos homens, Deus conhece os porões de sua alma. O Senhor sonda os corações para dar a cada um conforme as suas obras. Esse assunto não tem nada a ver com salvação, mas com galardão (recompensas, bênçãos de Deus). Tem muito cristão andando desordenadamente. Os que foram verdadeiramente regenerados pelo Espírito Santo, através do sacrifício único, perfeito e suficiente de Cristo não se perdem, mas podem perder seu galardão (sua recompensa) tanto na terra como no céu. Há ainda os sinceramente convencidos, mas que precisam de uma conversão genuína. Que possamos nos quebrantar individualmente e como nação. Estamos todos no mesmo barco. O momento é de nivelamento. Parece que estávamos ocupados demais para nos recolher e orar e o Senhor estava com saudades de nós! Voltemo-nos para Ele com arrependimento sincero de coração!

O texto revela que o Senhor chama a atenção do rei para o que estava fora de ordem em sua casa e para isso usa o megafone de uma enfermidade grave; O rei recebe aquela palavra por meio do profeta Isaías, reconhece o seu pecado de negligencia e se quebranta diante de Deus; Deus responde ao clamor de Ezequias e pode responder ao nosso e Ezequias pode glorificar ao Senhor porque reconheceu o seu propósito naquela situação. O que será que o Senhor quer nos dizer com esta palavra? Por que muitos em nosso meio estão sujeitos a passar por uma morte prematura, que pode ser literal, no relacionamento, nas finanças e em tantas outras áreas da vida? Muitos estão à beira de um colapso, se não ouvirem a voz dos “profetas” que o Senhor tem levantado para despertar-lhe a consciência adormecida. Pais e mães prestem mais atenção aos seus filhos; ao que fazem e as companhias com as quais andam. Cônjuges conversem mais, compartilhem, dialoguem, orem juntos, consertem o relacionamento, cuidem uns dos outros. Há tantas mulheres feridas, usadas e negligenciadas por seus companheiros, dos quais têm esperado atitude e consideração! Há maridos entristecidos pelas posturas negligentes e desconfiadas de suas esposas. Dialoguem; perdoem-se mutuamente antes que haja morte na situação. O rei Ezequias não foi arrogante como muitos cristãos, ele se quebrantou diante de Deus e humilhou-se em sua presença. Faça o mesmo agora! Diga ao Senhor o que tem feito de reto, mas diga também o que está torto em sua vida e deseja consertar. Prometa a ele que o fará. A atitude de humilhação de Ezequias diante de Deus moveu a mão do Senhor ao seu favor e o Senhor lhe concedeu mais quinze anos de vida. O grande propósito de Deus era que ele tivesse tempo de fazer os consertos necessários em sua casa. Será que Deus não está requerendo isso de nós hoje?

Quando o Senhor acode ao nosso clamor, ele invariavelmente nos favorece com infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que opera em nós. Às vezes precisamos atravessar por grandes vales e desertos para poder enxergar o propósito de Deus nas situações. Esses estreitos são como megafones de Deus para nos despertar para um relacionamento intimo com ele. Muitos têm sido tão religiosos, tão ritualistas, tão exteriormente piedosos que se esquecem de interagir com o Senhor em um relacionamento pessoal. Largue as vãs repetições e converse com o Pai Celestial. Deus requer de nós uma vida de santidade em todas as áreas. Não são as nossas palavras ou exterioridades que impressionam Deus, mas o que está em nosso coração e só ele vê. Estamos vivendo uma pandemia sem precedentes! Que possamos nos dispor a por em ordem a nossa casa, ainda há tempo, antes que a morte se instale. Peçamos a Deus uma nova oportunidade e façamos tudo diferente. Reconheçamos o pecado da negligencia, da arrogância, da irresponsabilidade, da rebeldia e nos quebrantemos diante de Deus. Aguardemos a resposta de Deus, ela virá e de forma profusa, abundante. Sejamos bons alunos e aprendamos com a tribulação vigente. Glorifiquemos a Deus por seus propósitos em nossas vidas. Li uma frase esta semana que dizia assim: “O mundo está com a humanidade baixa”, isso mesmo humanidade, não imunidade. O coronavirus, veio como um mensageiro de Deus para despertar os nossos corações congelados pela falta de amor e empatia. Atentemos e nos consertemos enquanto há tempo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 21 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/CORAGEM, O SENHOR ESTÁ NO CONTROLE!


CORAGEM, O SENHOR ESTÁ NO CONTROLE!
                                                                      
Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão. Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti. Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel”. Isaías 41:10-14. 

Que possamos nos encorajar mutuamente a não temer diante de tudo que temos visto e vivido nos últimos tempos. Confiemos e esperemos em Deus, porque dele vem a nossa ajuda. Todo o contexto que vai de Is. 41.1 até 44.28 mostra que o Senhor é maior que nossos medos e inquietações. Temos sido submetidos às altas temperaturas das aflições para testar a nossa confiança em Deus. Segundo os estudiosos da Bíblia Sagrada, encontramos nela: Trezentos e sessenta e seis vezes a expressão “Não temas”. O Senhor liberta seu povo. O texto se refere ao rei Ciro levantado por Deus como instrumento para aplicar a sua justiça, mas aponta profeticamente para o nosso verdadeiro e único Redentor, o Senhor Jesus Cristo. Ao encarar a difícil tarefa de reconstrução de Jerusalém, os judeus remanescentes tiveram motivos de sobra para temer. Contudo, havia um grande e suficiente motivo para não ter medo: O Senhor estaria com eles para lhes garantir a vitória. A idéia central aqui é o exercício da confiança no Deus que por nós tudo executa. E essa confiança é testada nas situações mais assoladoras.

Temos falado em batalha espiritual. Fato que não podemos perder de vista em nenhum momento. Muitos seres espirituais do mal se levantam para nos assolar, afrontar e destruir. O medo é um deles e tem sido sempre uma grande arma nas mãos do adversário para nos assombrar e paralisar. João em sua primeira carta diz: “Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” e ainda “o perfeito amor lança fora o medo”. Nenhum de nós está pronto em relação a não temer. Todos nós tememos, porque a obra ainda não terminou em nós. No entanto, estamos em tempo de exercitar a ousadia que vem de Deus. Orar, buscar o Senhor e ler a sua palavra, meditando nos seus ensinamentos em obediência, é o grande antídoto para os nossos medos. Precisamos de encorajamento para nos levantar como guerreiros de Deus contra os gigantes infernais que se levantam contra nós. O gigante da vez é esse “coronavírus” que tem deixado o mundo em pânico ceifando muitas vidas.

As palavras encorajadoras de Deus aos judeus cativos afirmavam que eles não precisavam temer nem o rei Ciro, nem Babilônia. Ciro estava a serviço dos intentos de Deus e Babilônia seria destruída e logo desapareceria. Assim são os que sem causa demandam a nossa vida, ou se convertem ou serão exterminados. Deus hoje deseja nos encorajar em meios às lutas que enfrentamos, tanto pessoalmente, quanto como igreja do Senhor sobre a terra. A partir do versículo 8 encontramos afirmações de Deus que nos encorajam a não temer: Somos eleitos de Deus; Por sermos escolhidos de Deus não devemos temer, pois não estamos sozinhos; O Senhor abate os que se levantam contra seu povo;  O Senhor elegeu um povo sobre a terra, para ser chamado pelo seu nome. Primeiramente os judeus descendentes de Abraão segundo a carne, depois os descendentes espirituais, que é a sua igreja. Somos povo de propriedade exclusiva de Deus. Nação santa e sacerdócio real. O Senhor nos escolheu para proclamarmos as virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Temos o selo do Deus vivo sobre nós! As nossas lutas, na verdade não são nossas, são lutas de Deus. Ele nos promete fortalecer, ajudar e sustentar com a sua mão direita fiel e vitoriosa. A mão poderosa de Deus estará sustentando a nossa minúscula e frágil mão. Ai daqueles que se levantam contra nós. O Senhor nos livra da opressão envergonhando e confundindo todos os que estão indignados contra nós. Os que contendem conosco perecerão e serão reduzidos a nada. Porque na verdade não pelejam contra nós, mas contra o Deus Todo Poderoso, que por nós tudo executa. Os que pelejam contra nós serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor. Os que se levantam para nos demandar a vida serão procurados, mas não serão achados, porque a boca do Senhor o disse. Clamemos ao Deus Vivo em unidade de fé e propósitos e veremos a glória do Senhor nas situações que nos assombra. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sexta-feira, 20 de março de 2020

Meditação/Nadia Malta/FIRMADOS EM CRISTO: SERÁ QUE ESTAMOS?


FIRMADOS EM CRISTO: SERÁ QUE ESTAMOS?
                                                                         
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus”. Efésios 3:14-19. 

Somos desafiados nesses dias a não nos deixar abalar pelas noticias que nos vem de todo o mundo em relação a mortandade que assola. Nos dias passados por causa das próprias tribulações o apóstolo Paulo se põe de joelhos em favor dos efésios, para que eles não desfalecessem por causa dele, lembramos que o apóstolo estava preso quando escreveu esta epístola e muitos se escandalizaram por isto. A ideia central desta oração feita por Paulo é o seu pedido ao Senhor por seus leitores para que mantenham o equilíbrio, a firmeza e a alegria mesmo em meio às dificuldades, tanto pessoais quanto daqueles que estão ao seu redor. O Senhor afirma em Os. 4.6 que seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento. Mas, alem da falta de conhecimento, há ainda outra razão pela qual não desfrutamos das bênçãos de Deus para nós: As nossas rebeliões contra o Senhor e sua Santa Palavra. Muitos deixam de beber na Fonte de água Viva, Jesus, para beber de cisternas rotas que não retêm as águas. Rebelião não é uma simples desobediência, mas uma inclinação para andar independentemente de Deus. Essa autonomia tem levado muita gente a uma situação de derrota irreversível.

A oração paulina aponta para três pedidos específicos: Primeiro pedido: Pelo Fortalecimento com poder mediante o Espírito Santo; Segundo pedido: Para Que Cristo habite no coração do cristão pela fé e Terceiro pedido: Para Que seus leitores sejam tomados de toda plenitude de Deus. O Senhor testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. O poder do Santo Espírito está à nossa disposição, nos conduzindo, fortalecendo e capacitando a resistir às dificuldades. Mas isto só acontecerá àqueles que de fato são filhos de Deus. Como filhos e herdeiros de Deus a condenação foi afastada de nós. O escrito da dívida foi cancelado. O peso da culpa nos foi tirado. Temos leveza e paz para viver, independentemente das circunstancias. Por que, então, tanta fraqueza em nosso meio? Somos levados a pensar em duas razões: Porque não levamos à sério o que somos e temos em Cristo Jesus ou porque ainda não alcançamos a posição de filhos e herdeiros. O Espírito Santo é a fonte de nossa força e poder, ele nos assiste em nossa fraqueza.

A habitação de Cristo em nós é promessa de Deus e Cristo em nós é a esperança da glória. Essa habitação se torna efetiva quando estamos alicerçados e arraigados em amor. Será que há uma razão maior para a nossa alegria e firmeza, senão o fato de sermos habitação de Cristo e compreendermos “qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade do amor de Deus que excede todo o entendimento”? Conhecer e praticar o amor de Cristo nas situações à nossa volta é a grande prerrogativa para alcançarmos essa plenitude. Só aí nossos espaços serão todos tomados, preenchidos pelo Senhor. Não haverá mais lugar para os apelos da carne. O padrão exigido por Deus é altíssimo, mesmo impossível de ser alcançado por seres humanos imperfeitos. Contudo, somos capacitados pelo Espírito Santo a andar nesse prumo estabelecido por Deus. O homem natural não pode entender as coisas do Espírito de Deus, só o homem espiritual regenerado Nascido de Novo tem condições de fazer a vontade de Deus. Tudo que precisamos fazer é dar passos de fé em obediência àquilo que nos é ordenado na Santa Palavra de Deus e renunciar a nossa inclinação à autonomia. Somos de Cristo, fomos comprados por alto preço. Que estejamos firmados nele e não nos deixemos abalar! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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