UM
CORAÇÃO SINCERO E CHEIO DE FÉ AGRADA AO SENHOR!
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar
no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos
consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a
casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé,
tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa
é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e
às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Hebreus 10:19-25.
Como
cristãos temos livre acesso à presença de Deus e plena liberdade para pleitear nossas
causas. O texto lido fala do privilégio dos crentes da Nova Aliança de entrar
no Santo dos Santos e se dirigir direta e pessoalmente ao Senhor. O Santo dos Santos
é o lugar da oração e da intima comunhão. Esse privilégio foi conquistado por
Jesus na cruz do Calvário. Os cristãos hebreus a quem foi dirigida esta
epístola, eram inclinados a observar um complexo ritual para se dirigirem a
Deus. De certa maneira eles ainda tinham um ranço dos velhos rituais da Antiga
Aliança e queriam infiltrá-los no Novo Caminho. As velhas práticas da Lei não
cabem no novo Caminho, ou seja, “os velhos rituais da lei são incompatíveis com
a liberdade da graça”. Vinho novo deve
ser colocado em odres novos, se colocado em odres velhos pode ser desastroso.
Nenhum adorador sob a Antiga Aliança teria ousadia para entrar no Santo dos
Santos do Tabernáculo. Até mesmo o Sumo Sacerdote só podia entrar uma vez por
ano e assim mesmo com uma corda na cintura e guizos (espécie de campainhas) nas
vestes, pois se algo lhe acontecesse lá dentro, ninguém poderia ir tirá-lo, ele
tinha que ser puxado pela corda para fora do Lugar Santíssimo. Havia um véu
espesso que separava o santuário do Santo dos Santos. Aquele véu simbolizava a
separação entre o povo e Deus. Somente pela morte de Cristo é que esse véu foi
rasgado de alto a baixo, abrindo o acesso do cristão à Santa Habitação de Deus.
Jesus é a Porta de acesso ao lugar Santíssimo. Por meio dele podemos sim
pleitear com ousadia as nossas próprias causas junto ao Trono da Graça. O
adorador da Antiga Aliança entrava na presença de Deus representativamente por
intermédio de um Sumo sacerdote humano. O adorador da Nova Aliança entra na
presença de Deus pessoalmente através de Jesus Cristo o Novo e Vivo Caminho.
Jesus
Cristo é o Sumo Sacerdote Celestial que abriu acesso à presença do Deus
Altíssimo através do seu próprio sangue derramado de uma vez por todas, para
justificação de todo aquele que nele crê. As palavras-chave desta epístola são
esperança e perseverança. Esperança na Segunda Vinda de Cristo e perseverança
no Caminho. O próprio Jesus Cristo em nós é a esperança da glória. Encontramos
no contexto três convites e uma exortação que devemos acatar: Primeiro Convite:
“Aproximemo-nos”; Segundo Convite: “Guardemos firmes a confissão da esperança”;
Terceiro Convite: “Consideremo-nos uns aos outros”; Exortação: “Não deixemos de
congregar”. Jamais devemos esquecer que todo o poder está em o nome soberano do
Senhor Jesus Cristo e toda adoração deve ser em espírito e em verdade, não
através de recursos concretos. Quem pode se aproximar do lugar Santíssimo? O
lavado e remido pelo sangue de Jesus. O cristão precisa ter sincero coração. Temos
falado exaustivamente sobre essa sinceridade. Deus não se impressiona com as
nossas exterioridades, ele sonda mentes e vê corações. A palavra ainda não nos
chegou à boca, ele já a conhece, então por que tanta hipocrisia de nossa parte
ao nos dirigirmos a ele? Sejamos sinceros. O cristão precisa ter Plena certeza
de fé – o homem de ânimo dobre não receberá de Deus coisa alguma. Precisamos
aprender a olhar com os olhos da fé para poder enxergar. O cristão precisa ter coração
purificado de má consciência. Os puros
de coração verão a Deus. Precisamos limpar as nossas mãos e purificar os nossos
corações. Não basta certeza de fé, é preciso pureza de alma. O cristão precisa Lavar o corpo com água pura
– aqui fala do batismo como um sinal exterior da Nova Aliança. Todo o que crê
deve ser batizado. Mas fala também de santificação do nosso corpo, quanto às
práticas malignas do trato passado.
Assim,
o que não pode entrar no Santo dos Santos? Falsidade, hipocrisia,
incredulidade, impureza. Os cristãos aos quais foi dirigida esta epístola
estavam sendo tentados a abandonarem a sua confissão de fé em Cristo Jesus e
voltar aos velhos ritos judaicos. A grande ênfase desta epístola é a gloriosa
esperança da Segunda Vinda de Cristo. O cristão que deposita a sua esperança em
Cristo e confia na fidelidade de Deus não vacila. Em vez de olhar para trás
como o Israel do passado sempre fazia, devemos olhar para frente na direção do
Autor e Consumador de nossa fé: Jesus. A comunhão com Deus não deve ser
egoísta. Alguns cristãos vacilantes se afastavam da comunhão, por antipatias
pessoais, assim como acontece hoje. A igreja de Jesus Cristo na terra “não é um
museu de santos, mas um hospital de pecadores”, onde todos nós estamos
convalescendo de uma doença letal chamada pecado. Somos salvos através do
sangue de Jesus derramado por nós na cruz do Calvário e colocados na comunhão
dos santos para convalescer (nos santificar). É nesse convívio nem sempre
agradável que vamos sendo usados como instrumentos de Deus para o crescimento e
a edificação uns dos outros, assim como os irmãos vão sendo usados para o nosso
aperfeiçoamento. A freqüência fiel nos cultos estimula o amor e as boas obras.
A grande ênfase aqui é para o fato de não haver cristão solitário. “Há varias
coisas que não podemos fazer sozinhos; ser cristão é uma delas”. Ovelha
solitária vira sanduíche de lobo. Jesus está voltando diz a Palavra de Deus e é
testificado por todos os acontecimentos mundiais. Ele quer encontrar um Corpo
bem ajustado, em pleno funcionamento, não membros autônomos amputados da
comunhão dos santos! Membro amputado entra em decomposição. Nada morto entra no
céu. O Senhor é Deus de vivos, não de mortos. Reflitamos sobre isto em nome de
Jesus Cristo! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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