E O RIO DO
ESPÍRITO TRANSBORDARÁ!
“Depois disto, o homem me fez voltar à
entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o
oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo,
do lado direito da casa, do lado sul do altar. Ele me levou pela porta do norte
e me fez dar uma volta por fora, até à porta exterior, que olha para o oriente;
e eis que corriam as águas ao lado direito. Saiu aquele homem para o oriente,
tendo na mão um cordel de medir; mediu mil côvados e me fez passar pelas águas,
águas que me davam pelos tornozelos. Mediu mais mil e me fez passar pelas
águas, águas que me davam pelos joelhos; mediu mais mil e me fez passar pelas
águas, águas que me davam pelos lombos. Mediu ainda outros mil, e era já um rio
que eu não podia atravessar, porque as águas tinham crescido, águas que se
deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar”. E me disse: Viste
isto, filho do homem? Então, me levou e me tornou a trazer à margem do rio.
Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia grande abundância de árvores,
de um e de outro lado. Então, me disse: Estas águas saem para a região
oriental, e descem à campina, e entram no mar Morto, cujas águas ficarão
saudáveis”. Ezequiel 47:1-8.
O texto todo vai até o versículo 12,
interessante lê-lo todo. A igreja do
Senhor precisa despertar para a grande enchente de águas purificadoras que está
descendo do céu nos últimos dias. Haverá um avivamento como nunca houve até
então. O texto lido fala de uma visão gloriosa dada por Deus ao profeta Ezequiel
em um tempo de cativeiro e dificuldade. O profeta é levado à entrada do templo
e vê águas que saem do limiar do templo para o oriente. Ele é levado por um
homem que se apresenta com um cordel de medir e começa a medir o nível das
águas, cada vez que ele mede faz o profeta passar pelas águas, quanto mais ele
entra, mais o nível da água sobe. Essas águas são purificadoras e brotam do
Trono de Deus. A idéia central aqui é mostrar a magnitude da obra do Espírito
Santo de Deus na vida dos escolhidos. Nada será como antes! Falamos nesses dias
sobre o esvaziamento que devemos fazer em nossos corações das mágoas e
ressentimentos, que têm de certa forma nos travado a vida e impedido um fluir
do Espírito de Deus em nós. Fazemos isso ministrando perdão aos nossos ofensores.
Uma vez esvaziados precisamos ser cheios e para que isto aconteça vamos de falar
de uma enchente. Não de uma enchente qualquer, mas de uma enchente de águas
purificadoras que descem do Trono de Deus, para inundar a vida dos fiéis. A
visão de Ezequiel nos dá conta, que por onde essa torrente passou tudo ganhou
vida. A visão tanto aponta para a vivificação que acontece quando somos
justificados pela fé em Cristo, quanto para a plenitude do Espírito na vida dos
salvos. O próprio profeta parece não ter compreendido muito bem aquela visão.
Queridos, há um rio cujas águas estão subindo e trarão transformação a quantos
crerem e forem reconciliados com o Deus Vivo, através de Cristo Jesus. O
salmista no Sl 46.4 diz: “Há um rio,
cujas águas alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo”.
O santuário das moradas do Altíssimo somos nós e Deus quer nos inundar de sua
presença.
A visão do
profeta traz quatro revelações da parte de Deus: As águas do Rio do Espírito de
Deus estão subindo e haverá uma grande enchente na vida do povo escolhido; As
águas dessa torrente subirão ao nível mais alto, às vésperas do ARREBATAMENTO
da igreja; Esse Rio de vida trará renovo por onde passar e Esse Rio de vida
trará restauração para os que se voltam para Deus e morte aos que rejeitaram o
Senhor. Os dias que vivemos antecedem o ARREBATAMENTO da igreja e haverá um
grande e crescente mover do Espírito de Deus em nosso meio. Não só em algumas
igrejas locais, mas em toda a face da terra, onde houver um povo reunido em
nome do Senhor Jesus Cristo. Esse mover do Espírito nos fará pregar com ousadia
e de forma criativa a Palavra de Deus.
Fará que ao abrirmos a boca para pregar O Senhor estenderá as mãos para
curar, salvar, libertar e fazer sinais e prodígios, bem como para abençoar a
quantos estiverem à nossa volta. Os cristãos serão inundados do poder do Alto
como nos dias da Igreja Primitiva. As águas estão subindo, já não haverá parte
rasa, mas será um rio tão caudaloso, que precisaremos nos deixar levar pela
força dessa torrente do céu em nome de Jesus Cristo. Essa inundação celestial
tem chegado a lugares longínquos da terra, mas é desejo do Senhor que esse
aguaceiro do céu venha sobre todos os que têm ansiado por um transbordar de
Deus. A terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas
cobrem o mar. A nascente dessas águas é a cruz do calvário. O pentecostes fez
subir o nível das águas. E há um novo e crescente fluir de Deus a cada dia.
Chegou a um ponto que o profeta Ezequiel já não podia tomar pé, as águas eram
profundas demais e o controle da situação não era mais do profeta, mas das
águas. Quanto mais profundo navegarmos nas águas do Espírito de Deus, mais as
nossas vontades serão submetidas a Ele. Essas águas são vivificadoras, mas
purificadoras também. E trarão conserto na vida de muitos. Tudo que você e eu
experimentamos até aqui é pequeno demais em comparação ao que está porvir. Quem
tem ouvidos ouça o que o Espírito fala a igreja!
Embora à
nossa volta haja assolação, morte e epidemias, por onde esse rio passar tudo
viverá. O poder desse rio tem alcançado, mesmo no meio de perseguições, povos
até então alheios e resistentes à Palavra de Deus. Não sabemos de que forma
acontecerá esse grande mover, mas de modo assombrosamente maravilhoso ele acontecerá.
De um modo mais específico, se a sua casa, a sua família, a sua vida, os seus
relacionamentos, estão precisando de um renovo, então, creia na promessa: “Por onde esse rio passar, tudo viverá”.
Há esperança de vivificação até para o Mar Morto, quanto mais para você. Amem?
Os pântanos e charcos mencionados pelo texto representam os rebeldes e
refratários à Palavra de Deus. São aqueles que ouvem, mas não acatam. Essas
pessoas muitas vezes até choram pelos seus pecados, mas é um choro semelhante
ao de Esaú, vazio de arrependimento. Esse
rio precisa também fluir através de nós. O “Cristão pantanoso”, rebelde, avesso
às mudanças que o Espírito deseja operar, não conhece esse fluir. Na verdade
esse tem apenas a aparência exterior de cristão, mas nunca foi regenerado de
fato. Do seu interior só flui e com abundancia: queixas, lamentações,
mexericos, críticas, acusações e amarguras. Por outro lado o verdadeiro cristão
será um fiel despenseiro desse glorioso fluir! Aguardemos essa enchente do Céu!
Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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