EFICAZMENTE
CHAMADOS E ESCOLHIDOS PELA GRAÇA DE DEUS!
“Porque pela graça sois salvos, mediante a
fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se
glorie”. Efésios 2: 8,9.
É
preciso trazer à memória do povo de Deus aquilo que ele já recebeu em Cristo
Jesus. Leiamos todo o contexto que vai do versículo primeiro até o versículo
dez. O texto todo é uma evocação. O apóstolo Paulo traz à memória dos seus
leitores aquilo que eles já haviam recebido em Cristo. Paulo procura mostrar
aos efésios que eles não haviam recebido a salvação por causa de suas boas
obras, ou por merecimento próprio, mas porque Deus é infinitamente gracioso e
graça nada mais é que favor imerecido de Deus. Os irmãos de Éfeso ao que parece
estavam “estufando” o peito e se achando o máximo espiritualmente esquecendo
tanto do que foram no passado, quanto do que Cristo fizera por eles. Paulo
tratou logo de chamá-los à razão. Em tempos de exigências de grandes
desempenhos para se conseguir posições e reconhecimento no mundo secular,
tentamos transportar isso para o mundo espiritual. Contudo, descobrimos que
nenhuma obra meritória há em nós que suscite da parte de Deus tal amor
apaixonado, mas ele nos ama e isto é fato. Graça de Deus é isto: favor
imerecido de Deus. Ele nos amou primeiro e nos escolheu em Cristo antes da
fundação do mundo. Como isto aconteceu? É a pergunta que muitos fazem,
suscitando infindáveis discussões teológicas. Contudo, não compete a nós julgar
ou conhecer os desígnios de Deus. Ele é soberano e tem misericórdia de quem
quiser e se compadecerá de quem ele quiser. Por isso é tempo de evocar, de
trazer à nossa memória o que nos pode dar esperança. Certo pensador cristão
disse: que “o povo de Deus precisa ser mais lembrado que instruído”. Isto é
fato, temos a memória curta. Andamos tanto atrás de bênçãos periféricas que nos
esquecemos da maior de todas as bênçãos: A Salvação em Cristo Jesus! Por isso o
próprio apóstolo Paulo falando aos filipenses diz: “A mim não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as
mesmas coisas”.
O
apóstolo Paulo traz à nossa memória quatro verdades incontestáveis: Estávamos
mortos, mas fomos vivificados; éramos filhos da ira e nos tornamos filhos do
amor apaixonado de Deus; O Senhor nos alcançou apesar de nós e nos colocou em
posição privilegiada; As boas obras são uma conseqüência da salvação, não a sua
causa. A condição espiritual do homem sem Jesus é morto em seus delitos e
pecados. Se o homem não for alcançado pela graça salvadora de Deus permanecerá
encerrado na condenação e acabará experimentando a segunda morte, que é a
eterna separação de Deus. Nada pode mudar isso, só o próprio Deus. Essa
condição é partilhada por toda humanidade antes da conversão. Em Adão todos
pecaram e morreram. O que aconteceu no Éden não foi um tropeço, ou uma queda,
foi uma morte. Em Adão morremos todos. Contudo, em Cristo, o segundo Adão, os
que creem são vivificados. O próprio apóstolo se coloca nesta posição antes da
sua conversão. Mesmo tendo sido um religioso fervoroso dentro do judaísmo, ele
mesmo fora um filho da ira, um filho da desobediência. Uma vez alcançado por
esta graça salvadora, ele luta agora para que todos que um dia foram alcançados
pela graça de Deus, não se esqueçam Daquele que os alcançou: JESUS CRISTO! Não
são as obras que salvam, mas a graça de Deus mediante a fé em Cristo. A graça
de Deus personificada em Cristo perdoa pecados, apaga transgressões, nos
purifica de toda injustiça, nos fortalece e sustenta, nos fazendo perseverar
até o fim.
O Senhor nos salvou nos resgatando do reino das trevas nos
transportou para o Reino do Filho do seu amor e ainda nos fez assentar nos
lugares celestiais com Cristo (isso significa autoridade). Este lugar é o lugar
dos bem-aventurados, dos que gozam de altos privilégios. Não foi por obras para
que não nos gloriássemos. Toda honra e toda glória por essa tão grande salvação
só pode ser creditada, tributada ao Senhor Jesus Cristo, o Autor da nossa
Salvação, visto que até o arrependimento para vida nos é dado por ele.
“Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia
de Deus”. A salvação pela graça tem também o propósito de testificar do amor,
da bondade e da misericórdia de Deus. As obras são conseqüência e não causa da
salvação, produto, não fator determinante. Por boas obras entendemos não apenas
a caridade e a mutualidade, mas, sobretudo, o evangelismo, para que outros
alcancem o que já alcançamos em Cristo. A nós foi confiado o ministério da
reconciliação. Precisamos trazer à memória aquilo que Deus já fez por nós: A
SALVAÇÃO em Cristo Jesus e não tratar desdenhosamente o AUTOR da Vida como
muitos têm feito. O que fazer para ser salvo? “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu
coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração
se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação”. Romanos 10:9-10. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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