terça-feira, 19 de novembro de 2019

Meditação/Nadia malta/JESUS VEM SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS?


JESUS VEM SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS? 
                                                                        
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”. 1 Tessalonicenses 4:15-18. 

Os cristãos de Tessalônica, para os quais Paulo escreveu duas epístolas, viviam absolutamente em função da Segunda Vinda de Cristo. Ao ponto de muitos ali deixarem até de trabalhar, porque achavam que Cristo estava às portas, podendo voltar a qualquer momento. Era uma prontidão absolutamente irresponsável, baseada em uma interpretação espúria da palavra de Deus. Havia também outra preocupação na cabeça daqueles irmãos, que era a situação dos entes queridos que haviam morrido. E quando o Senhor voltasse, o que seria feito daquelas pessoas? Os cristãos que estiverem vivos quando o Senhor voltar terão algum privilégio em relação aos que faleceram? Sempre que um ente querido ou mesmo alguém conhecido nosso parte para a eternidade, muitos questionamentos surgem na mente de alguns, à semelhança do que aconteceu em Tessalônica. O apóstolo Paulo encoraja e consola seus leitores baseando-se em cinco fatos fundamentais: Aquilo que a Palavra de Deus revela; Cristo voltará; A realidade da ressurreição – Cristo ressuscitou; O Senhor arrebatará seu povo e O grande encontro – os cristãos estarão para sempre com o Senhor. O apóstolo diz no contexto: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem”. Desde os tempos antigos, a humanidade tenta desvendar o mistério da morte e da vida no além. No entanto, apesar das experiências relatadas por muitos, o que temos de concreto é aquilo que é revelado pela Palavra de Deus, tudo o mais não passa de especulação e conjecturas.

O apóstolo Paulo afirma que não quer que seus leitores sejam ignorantes em relação aos que dormem (faleceram), para não se entristecerem ou perderem a esperança, como os demais que não conhecem a Deus. No v.15 ele faz uma declaração baseado na Palavra do Senhor, portanto, o que ele diz é irrefutável. Assim, nós os cristãos, não precisamos ficar imaginando isso ou aquilo, baseados nas especulações de alguns. Cremos e nos consolamos com aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada, que é a nossa única regra de fé e prática. O apóstolo usa o verbo dormir como uma metáfora para se referir aos verdadeiros cristãos que partiram para a eternidade: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”. Esse sono refere-se ao corpo, não ao espírito do homem, que ao deixar esta vida, entra imediatamente na presença do Senhor. A realidade da volta de Cristo é um grande consolo em meio à tristeza da partida de um ente querido. Não dizemos que perdemos aqueles que se foram, porque sabemos onde estão. Quem pode afirmar isto com certeza? Aqueles que crêem em Jesus Cristo e o receberam como Senhor e Salvador. Qual o elo que nos une aos nossos queridos que morreram no Senhor? O vínculo da cruz por intermédio de Jesus Cristo! Assim como Cristo ressuscitou, todos os queridos que morreram em Cristo ressuscitarão também. Diz o apóstolo: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada à trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”.

Quando Paulo pregou a doutrina da ressurreição, os filósofos da época zombaram dele. Para aqueles filósofos como seria possível ressuscitar o corpo já apodrecido e em decomposição? Para eles essa doutrina era absurda e impossível. Naquele dia glorioso três sons peculiares serão ouvidos diz o v.16: O brado de Jesus, o som da trombeta e a voz do arcanjo. Então, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. A morte, embora dolorosa, não é o fim. No dia da ressurreição o Senhor juntará o espírito do homem ao seu novo corpo glorificado e todos estarão para sempre com ele. A doutrina da ressurreição é o acontecimento chave do Cristianismo.  Os mortos ressuscitarão primeiro e os vivos serão transformados e levados para se reunirem com Cristo e com aqueles que haviam partido. O termo arrebatar = raptar; tirar de súbito; agarrar e levar embora. É isso que acontecerá com os que estiverem vivos na Segunda Vinda do Senhor. Esse é o momento glorioso que todo cristão anseia. Teremos ali um corpo novo glorioso, semelhante ao de Jesus sem defeito, sem enfermidade, não mais sujeito às dores. A salvação em Cristo nos garante experimentar tudo isso. Só por meio de Jesus Cristo podemos ter acesso a acontecimento tão glorioso. E o apóstolo Paulo consola seus leitores com essas palavras e os adverte a uma vida de preparação e prontidão com responsabilidade. Enquanto aqui estivermos haverá algo da parte de Deus para realizarmos.  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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