sábado, 9 de novembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/FOMOS CONSOLADOS PARA CONSOLAR!


FOMOS CONSOLADOS PARA CONSOLAR!
                                                                 
 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. 2 Coríntios 1:3,4. 

As palavras-chave desta epístola são: Consolar e Encorajar. Esta é considerada a mais autobiográfica das epístolas paulinas e apresenta Cristo como nossa suficiência. O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corinto por vários motivos: mas gostaria de destacar o propósito de consolar aqueles que se encontravam abatidos. No texto todo (3-11), Paulo traz palavras de ações de graças e de conforto aos irmãos que atravessavam dificuldades, partilhando com eles a sua própria experiência. Paulo aqui em contraste com os falsos apóstolos se mostra fraco e inútil, mas através de sua fraqueza a graça e o poder de Deus são engrandecidos. Temos a tendência de achar que os servos de Deus muito consagrados a ele e a sua obra, não enfrentam lutas e pressões tanto internas, quanto externas. Contudo, esse é um grande engano. Por isso é sempre edificante e terapêutico fazermos releituras constantes de textos bíblicos que nos mostrem o contrário. É sempre bom e confortador observarmos o caminhar de homens de Deus como Jó, Davi, Jeremias, Isaías, e o próprio apóstolo Paulo, por exemplo. Qual o segredo da vitória de Paulo e dos demais ao passarem por lutas e pressões externas e internas? Só há uma resposta: Seu segredo é DEUS. Olhar para Deus, depender de Deus, clamar a Deus, descansar em Deus, se refugiar em Deus. Essa é a grande diferença e o grande segredo da vitória dos escolhidos de Deus. Quando nos encontramos desanimados e prontos para desistir, devemos mudar o foco de nossa atenção de nós mesmos e dos problemas, para Deus.

O desânimo não faz acepção de pessoas: crente, descrente; velho, moço; homem, mulher; rico, pobre; todos estamos sujeitos a enfrentar momentos de desânimo. Paulo não nega seus sentimentos e Deus também não deseja que neguemos as nossas emoções. O apóstolo diz em II Co 7.5: “Em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro”. O Senhor deseja que sejamos absolutamente sinceros com ele em oração. Ouvi certa vez que Charles Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores de todos os tempos disse num sermão: “Passo por depressões do espírito tão assustadoras, que peço a Deus que vocês jamais experimentem tais extremos de infelicidade”. O próprio Paulo diz no contexto lido que passou por tribulações acima das suas forças ao ponto de desesperar da própria vida, ou seja, ele sentiu desejo de morrer. Quantas vezes não nos sentimos assim também? Paulo era semelhante a nós. A Bíblia diz que Elias era um homem semelhante a nós sujeito às mesmas fraquezas. Todos nós estamos sujeitos a atravessar desertos abrasadores.  De repente o que Deus quer com essa luta é trabalhar em nós, em nosso caráter.  É quando os estreitos se tornam absolutamente intransponíveis que a hora de Deus é chegada, para interferir na situação. Por isso Paulo recorre às ações de graças e procura trazer à memória o que lhe pode dar ânimo e esperança. É precisamente no momento do estreito que precisamos aprender a nos aquietar e nos refugiar em Deus. Só ele preenche o vazio.

A nossa Fortaleza é o Senhor e Dele vem o nosso socorro. Sl.121.1. Se há algo a ser dito neste momento aos que atravessam estreitos e se acham desanimados, é: “Não percam Deus de vista!”. Não podemos perder de vista: O que Deus é para nós; O que Deus faz por nós e o que Deus faz por meio de nós, apesar de nós. Ele começa a sua carta com uma atitude adoradora diante de Deus. Note que todas as pessoas que receberam a intervenção de Jesus nos Evangelhos tinham uma característica comum: elas se prostraram e o adoraram. Se Paulo não podia louvar por causa das circunstancias, podia fazê-lo por causa do próprio Deus. Pelo que ele é. O louvor é tão transformador quanto à oração. Então, louve a Deus mesmo no estreito. Louve porque ele é Deus. Louve porque ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; louve porque ele escolheu você antes da fundação do mundo! Louve porque ele é o Pai de misericórdias. Louve porque ele é o Deus de toda a consolação! Louve porque ele é o Deus do impossível. Louve porque em suas mãos estão todas as respostas e possibilidades. Louve, louve, louve. Deus permite as tribulações para forjar em nós o caráter de Cristo – Paulo se sentia cercado de circunstancias difíceis e só lhe restava olhar para o Eterno. Mesmo quando não o sentimos por perto ele está bem ao nosso lado. Deus está no controle das tribulações, elas não vão além do que podemos suportar. Deus nos capacita para suportar as tribulações. Deus nos livra nas tribulações de um jeito ou de outro Deus é glorificado por meio de nossas tribulações. Um dos motivos de passarmos por tribulações é para nos tornarmos canais de bênção, para encorajar e consolar outros. O Senhor continua usando parábolas vivas. Do mesmo jeito que temos sido consolados por Deus, que sejamos instrumentos para a consolação de muitos! Não importa a natureza da nossa provação: “a graça sustentadora de Deus nos basta”. O sofrimento pode nos ajudar a ministrar a outros com autoridade. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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