NÃO
DESPERDICE A SUA CURA!
“Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e
lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda
coisa pior”. João 5:14.
O
texto todo vai do versículo 1 ao 14. Interessante lermos todo o relato que
conta a história de um paralítico que padecia ha 38 anos dessa enfermidade. Ele
jazia com seu leito próximo ao tanque de Betesda (casa de misericórdia), para
receber a sua cura. Havia uma crença entre os judeus que afirmava que de tempos
em tempos um anjo vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas
águas seria curado. Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais
diversas enfermidades esperando a mesma coisa: CURA. Naquele dia específico,
Jesus entra no pavilhão e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta: “Queres ser curado?”. O homem responde
com uma queixa: “Não tinha quem o
colocasse no tanque”, às vezes tendemos a transferir para os outros a
responsabilidade por não conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos.
Jesus parece não se importar com a falta de objetividade da resposta do homem,
ele sabia qual era a real situação ali e simplesmente dá a ordem para a cura.
Tudo acontece muito rápido e a cura vem completa. O homem já saiu dali
carregando o próprio leito. A história é muito conhecida e dá margem a uma
série de mensagens com abordagens diferentes, mas gostaria hoje de me deter em
apenas um versículo, o v. 14 lido no inicio. Aqui encontramos a idéia central
do que quero abordar: “Precisamos nos manter Curados (libertos), do contrário,
estaremos sujeitos a toda sorte de ataques”.
Tanto
os velhos quanto os novos cristãos, precisam permanecer vigilantes diante das
astutas ciladas do maligno. Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência,
o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão
sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo
maligno do nosso adversário. As Escrituras nos instruem que há duas situações
em que somos atingidos pelo nosso inimigo: Por permissão de Deus, para nos
provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha
através dos nossos pecados. O homem da nossa história, como a maioria de nós
parece se enquadrar bem no segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso
lhe sobreveio àquela paralisia. Jesus veio para desfazer as obras do diabo. O
Senhor veio com essa atribuição e nos concedeu autoridade também para tal. A
nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: Andar em santidade, andar
em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão certamente
tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas sabemos qual
foi a conseqüência daquele tropeço: Uma paralisia de trinta e oito anos.
Misericórdia!
Jesus
diz duas coisas àquele homem: Uma proclamação e uma advertência que nos fazem
parar para pensar: “Olha que já estás curado!” e “Não peques mais, para que não
te suceda coisa pior”. Jesus simplesmente proclama: “Já estás curado!”. Ele
apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Aquele homem havia passado 38 anos de sua vida
aprisionado por causa de uma enfermidade. Sua vida estivera estagnada, ele
vivia de forma vegetativa e dependente. Quantos em nosso meio, embora não
tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e
emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma
vida miseravelmente infeliz. Um dia
aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou radicalmente a sua
história. Aquilo tão desejado aconteceu,
não porque ele entrou no Tanque chamado Betesda, mas porque ele teve um
encontro com a própria Misericórdia encarnada: JESUS CRISTO. Naqueles cinco
pavilhões havia muitos enfermos, mas a Bíblia só relata a cura de apenas
um. Hoje talvez seja o dia de sua cura, de
sua libertação. A segunda coisa dita ao paralítico é uma advertência séria.
Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela enfermidade
específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é muito
enfático: “Olha que já estás curado; não
peques mais, para que não te suceda coisa pior!”. O pecado concede ao
adversário legalidade para agir contra nós em qualquer área de nossa vida:
saúde física e emocional; bens e finanças; relacionamentos, especialmente os
familiares (pais/filhos; marido/mulher; irmãos). Embora saibamos que as
enfermidades são consequências da queda do homem, o texto não afirma que toda
enfermidade específica é resultado de pecado. Contudo, pecados específicos
podem gerar enfermidades específicas e até morte. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”. Analise
agora a sua vida. Em que área você tem estado paralisado? Jesus deseja curá-lo
dessa paralisia, receba a cura e abandone o pecado que o tem mantido
paralítico, para que não lhe suceda coisa pior. O pecado pode ter várias faces:
Sentimentos negativos represados no coração; vícios, maus hábitos; maledicência;
falta de perdão; falta de temor de Deus; rebelião; mentiras; prostituição,
impurezas, incredulidade, inveja, a lista é interminável. Mas Jesus veio para
os doentes, os sãos não precisam de médico. Por isso, façamos uma auditoria
espiritual, deixando que o Espírito de Deus faça uma varredura em nossa alma e
nos revele as áreas que precisam ser limpas. Recebamos pela fé a cura de que
tanto precisamos! E que possamos nos manter curados e libertos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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