domingo, 22 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/VIGIANDO E ORANDO SEMPRE!


VIGIANDO E ORANDO SEMPRE!
                                                                                  
  Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". Mateus 26:41.                                        

As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. A ideia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância, sobretudo em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos. Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e vigilância. Há sempre aqueles irmãos com os quais nos identificamos, procure-os e lhes proponha uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para ajudá-lo a enfrentar as horas mais dramáticas.  Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente. Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

Precisamos reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca. Precisamos compreender que o ser humano é tridimensional. Somos na verdade um espírito; temos uma alma e habitamos em um corpo. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. Passamos pela experiência única e definitiva do Novo Nascimento, propiciado pelo sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, nos tornamos Novas Criaturas, recriadas à imagem e semelhança de Deus. Isso acontece no âmbito do nosso espírito. A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela Palavra de Deus; à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada. O corpo, no entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo espírito recriado e a mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. O nosso corpo mortal só se converterá por ocasião da Segunda Vinda de Jesus. Ele se revestirá de incorruptibilidade, será glorificado à semelhança do corpo de Cristo. Não podemos perder de vista que há três frentes de oposição ao cristão: O Mundo, o Diabo e a Carne. É a chamada trindade maligna. Como age essa trindade? Em absoluta unidade: O mundo oferece o leque de opções para pecar; o Diabo estimula a aceitarmos a oferta do mundo, sobretudo com o velho e eficaz clichê: “não tem nada demais” ou ainda “é só essa vez, que mal pode fazer?”; mas é a carne que clama pelo pecado. Nem o mundo, nem o Diabo podem obrigar você a fazer aquilo que você não quer. Há alguma área de sua vida em que você se reconhece frágil e vulnerável?

Pratiquemos a vigilância. A grande aliada do reconhecimento de nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Não dê ouvidos às ofertas do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos de sua carne. “Não há gigantes no território dos desejos carnais”, portanto, o remédio aqui é fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor.  Coloque limites em você mesmo. Estabeleça linhas de defesa. Mate de fome a sua carne e afugente o demônio que deseja se alimentar dela. Não alimente as serpentes à sua volta! Fique esperto, tem uma torcida contra ao seu derredor esperando a sua queda. Portanto, não ande por aquele caminho; não faça mais aquele tipo de negócio aparentemente vantajoso, mas que pode colocá-lo numa situação difícil, não saia naquela companhia; não faça aquela concessão; não entre naquele lugar; não compre mais aquela revista que você gosta de ler escondido; não alugue mais aquele tipo de filme; não acesse mais aquele site; deixe o talão de cheques e o cartão de crédito em casa para não comprar desnecessariamente; não fume aquele cigarro, não experimente aquela droga, o prazer momentâneo pode levá-lo a um câncer ou enfisema; se está com sede beba água, suco ou refrigerante; evite o primeiro gole daquela bebida, mesmo em casa, costume de casa vai à praça, já diziam os antigos. No que tange as inclinações e apelos da carne, somos instruídos pela Palavra de Deus a fugir. Se nos expomos deliberadamente à tentação fica muito mais difícil resistir e não pecar! Não deixe que a cobiça (a tentação) dê a luz ao pecado. “Uma boa retirada é sempre sinal de valentia”. Você tem sido vigilante e colocado guarda em sua área vulnerável? Levantemos intercessores! Ore sempre, sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados. Não conseguiremos vencer sozinhos, por isso não estamos propondo um conjunto de regras a seguir, mas um relacionamento intimo com o Deus vivo. Não fique só, busque ajuda de intercessores, compartilhe a sua dificuldade. Jesus fez isso no v. 38 ele disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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