VIGIANDO E ORANDO SEMPRE!
“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto,
mas a carne é fraca". Mateus 26:41.
As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas
horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele
procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que
eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos
dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim
de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o
Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos
e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João,
seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de
intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento
dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo.
A ideia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância,
sobretudo em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos. Vigiar e orar
para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande
estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu
ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens,
mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos
convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de
encontrarmos parceiros fiéis na oração e vigilância. Há sempre aqueles irmãos
com os quais nos identificamos, procure-os e lhes proponha uma parceria de
oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para
ajudá-lo a enfrentar as horas mais dramáticas.
Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem
parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma
graça de vida. Orem concordemente. Na oração de concordância abrimos passagem
para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a
glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem
derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração
e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que
militam em nossa própria carne.
Precisamos reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso
espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca. Precisamos compreender que o ser
humano é tridimensional. Somos na verdade um espírito; temos uma alma e
habitamos em um corpo. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus.
Passamos pela experiência única e definitiva do Novo Nascimento, propiciado
pelo sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, nos tornamos Novas Criaturas,
recriadas à imagem e semelhança de Deus. Isso acontece no âmbito do nosso
espírito. A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela
Palavra de Deus; à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando
conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada. O corpo, no
entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo espírito
recriado e a mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. O
nosso corpo mortal só se converterá por ocasião da Segunda Vinda de Jesus. Ele
se revestirá de incorruptibilidade, será glorificado à semelhança do corpo de
Cristo. Não podemos perder de vista que há três frentes de oposição ao cristão:
O Mundo, o Diabo e a Carne. É a chamada trindade maligna. Como age essa
trindade? Em absoluta unidade: O mundo oferece o leque de opções para pecar; o
Diabo estimula a aceitarmos a oferta do mundo, sobretudo com o velho e eficaz
clichê: “não tem nada demais” ou ainda “é só essa vez, que mal pode fazer?”;
mas é a carne que clama pelo pecado. Nem o mundo, nem o Diabo podem obrigar
você a fazer aquilo que você não quer. Há alguma área de sua vida em que você
se reconhece frágil e vulnerável?
Pratiquemos a vigilância. A grande aliada do reconhecimento de
nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que
cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Não dê ouvidos às ofertas
do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos de sua carne.
“Não há gigantes no território dos desejos carnais”, portanto, o remédio aqui é
fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos
seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor. Coloque limites em você mesmo. Estabeleça
linhas de defesa. Mate de fome a sua carne e afugente o demônio que deseja se
alimentar dela. Não alimente as serpentes à sua volta! Fique esperto, tem uma
torcida contra ao seu derredor esperando a sua queda. Portanto, não ande por aquele
caminho; não faça mais aquele tipo de negócio aparentemente vantajoso, mas que
pode colocá-lo numa situação difícil, não saia naquela companhia; não faça
aquela concessão; não entre naquele lugar; não compre mais aquela revista que
você gosta de ler escondido; não alugue mais aquele tipo de filme; não acesse
mais aquele site; deixe o talão de cheques e o cartão de crédito em casa para
não comprar desnecessariamente; não fume aquele cigarro, não experimente aquela
droga, o prazer momentâneo pode levá-lo a um câncer ou enfisema; se está com
sede beba água, suco ou refrigerante; evite o primeiro gole daquela bebida,
mesmo em casa, costume de casa vai à praça, já diziam os antigos. No que tange
as inclinações e apelos da carne, somos instruídos pela Palavra de Deus a
fugir. Se nos expomos deliberadamente à tentação fica muito mais difícil
resistir e não pecar! Não deixe que a cobiça (a tentação) dê a luz ao pecado.
“Uma boa retirada é sempre sinal de valentia”. Você tem sido vigilante e
colocado guarda em sua área vulnerável? Levantemos intercessores! Ore sempre,
sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos
fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados.
Não conseguiremos vencer sozinhos, por isso não estamos propondo um conjunto de
regras a seguir, mas um relacionamento intimo com o Deus vivo. Não fique só,
busque ajuda de intercessores, compartilhe a sua dificuldade. Jesus fez isso no
v. 38 ele disse: “A minha alma está
profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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