segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/RECEBEMOS FIDELIDADE ANDEMOS EM FIDELIDADE!


RECEBEMOS FIDELIDADE ANDEMOS EM FIDELIDADE!
                                                                
 Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade, ao som da lira de dez cordas e da cítara, e da melodia da harpa. Tu me alegras, Senhor, com os teus feitos; as obras das tuas mãos levam-me a cantar de alegria”. Salmos 92:1-4.                               

O tema central deste salmo na verdade, é a exaltação do governo soberano de Deus. Há aqui uma grande proclamação: Que Deus é o Altíssimo, que está nos céus e é exaltado para sempre! Este salmo é associado ao culto sabático no santuário. Aqui, o salmista nos estimula a anunciar pela manhã a misericórdia de Deus, renovada sobre nós, bem como a sua fidelidade ao final do dia. Quando abrimos as Escrituras e contemplamos as provisões diárias de Deus para nós, só nos resta erguer as mãos para o céu e bradar um alto e sonoro aleluia! Este salmo tem a capacidade de nos conclamar a adoração e a gratidão a Deus, mesmo que estejamos enfrentando momentos difíceis. A motivação maior para essa adoração e gratidão é o fato de que, acima de todos os governos humanos, por mais poderosos que sejam, está a autoridade suprema e soberana do nosso Deus. Interessante ler todo o poema. Esse Deus soberano tem preciosas promessas para aqueles permanecem fiéis a ele. A nossa fidelidade ao Senhor é a grande prerrogativa para recebermos as suas bênçãos. Ouvimos muito a expressão Deus é fiel! Mas será que somos fiéis a ele? Obediência e fidelidade andam juntas. Essas duas ações são movidas pelo amor ao Senhor! A salvação é de graça e pela graça, mas para recebermos as bênçãos de Deus, precisamos ser fiéis a ele, obedecendo a sua Santa Palavra.

Os fiéis são adoradores! O adorador é um apaixonado por Deus, que o honra, reverencia e agrada aonde quer que esteja, não com palavras apenas, mas com atitudes. O adorador valoriza o Senhor pelo que ele é, bem como pelo que ele faz pelo seu povo. O fiel adora porque conhece o seu Deus e tem intimidade com ele.  A adoração genuína do fiel toca o coração de Deus e o move em seu favor. Invariavelmente o que é chamado hoje de adoração, passa longe daquilo que Deus deseja receber. Adorar é antes de tudo rendição sincera, voluntária e alegre diante do Altíssimo, que nos ama e sabe o que é melhor para nós. Os fiéis são conquistadores! Aqui o salmista mostra o contraste entre os fiéis e os infiéis. O estulto, insensato não se deixa guiar pela vontade divina. Ao passo que os fiéis são conquistadores e não somente de bens materiais, mas, sobretudo daquela prosperidade espiritual que nos leva a confiar em Deus à despeito de qualquer situação. O fiel se torna conquistador sobre seus inimigos. O salmista regozija-se aqui por isso. O Senhor o ungiu para testemunhar a todo o Israel e louvar a Deus por uma vitória especial que o Senhor lhe havia concedido. Deus quer ter um povo constituído de conquistadores. Derrota não é coisa de cristão! Mesmo aquilo que significa derrota para o mundo incrédulo, o Senhor reverte em ganho para o seu fiel.  As nossas conquistas advirão de nossa adoração genuína. Os adoradores conquistarão intimidade com Deus, saúde física, emocional e espiritual, libertação e os tesouros escondidos, que Deus tira da mão do ímpio e coloca na mão do justo (fiel).

Os fiéis florescem mesmo na velhice! O verbo florescer aqui significa ser notável, resplandecer.  Assim é o fiel, ele é notado, ele resplandece como luzeiro. O fiel aqui é comparado à palmeira e ao cedro do Líbano. Essas duas árvores são vigorosas, fortes, frutíferas, úteis e capazes de permanecer firmes em meio às piores tempestades. O fiel é assim. O fiel é capaz de ser frutífero nos átrios do Senhor ainda na velhice. Essa longevidade frutífera tem um propósito: “anunciar que o Senhor é reto”. Moisés e Abraão são exemplos desse florescimento na velhice; Moisés começou um ministério profícuo aos 80 anos e foi até os 120 anos. A Bíblia diz que “não se lhe escureceram os olhos nem se lhe abateu o vigor”. Permanecer “verdejante e viçoso” na velhice sem passar os dias se queixando é também sinal de bênção de Deus. Se quisermos receber as bênçãos de Deus ordenadas para nós, precisamos exercitar a fidelidade. Essa fidelidade não é algo mecânico, ela é fruto de um coração que ama ao Senhor e tem características próprias: O fiel é um adorador apaixonado por Deus. Ele ama o Senhor acima de tudo e de todos.  Seu coração exala gratidão por tudo que Deus é e tem feito pelo seu povo. O fiel é um conquistador. Mesmo quando as coisas parecem dar errado, elas dão certo, porque o Senhor transforma as suas perdas em ganhos. Ele é próspero no sentido bíblico da palavra. O fiel floresce, é cheio de seiva e verdor; tem uma longevidade frutífera para declarar que o Senhor é reto. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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