sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/OS PROPÓSITOS DE DEUS ESTÃO ACIMA DA NOSSA COMPREENSÃO!


OS PROPÓSITOS DE DEUS ESTÃO ACIMA DA NOSSA COMPREENSÃO!
                                                                         
 Jesus virou-se e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens". Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará. Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito”. Mateus 16:23-27.                              

O episódio se deu logo após Jesus predizer a sua morte e ressurreição. Naquele momento Pedro foi repreendido por tentar dissuadir Jesus do propósito para o qual tinha vindo ao mundo. As palavras de Jesus a Pedro no versículo 23 ecoam ainda hoje em nossos ouvidos: “Arreda satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”. Cogitar significa refletir, pensar à respeito, imaginar. Precisamos olhar para o texto que estamos examinando na perspectiva dessas palavras de Jesus a Pedro. Só assim, entenderemos a idéia central apresentada aqui, que é a percepção dos propósitos de Deus para as situações. Nesses dias o Espírito de Deus tem ministrado fortemente ao nosso coração sobre a compreensão sobrenatural, que devemos buscar para os desígnios de Deus nas situações que enfrentamos. Há momentos que tudo nos parece tão injusto, tão incompreensível, que humanamente ficamos sem ação. A única explicação plausível é que infelizmente ainda não conseguimos cogitar das coisas de Deus. Confesso que não é fácil falar sobre provações e aflições num tempo em que os pregadores, em sua esmagadora maioria, não cogitam das coisas de Deus e sim das dos homens. As pessoas procuram meios para fugir do sofrimento e resolver a qualquer custo os seus problemas. Esse contexto, no entanto, me ensina que o único meio de encararmos a vida e as dificuldades que nos acometem, é cogitar (refletir, meditar, pensar) das coisas de Deus. “Os pensamentos e Caminhos de Deus são infinitamente maiores que os nossos”.

O hedonismo, aquela filosofia grega que apregoava a fuga do sofrimento a todo e qualquer custo e a busca do prazer pelo prazer parece ter ressuscitado. Esse caminho não procede de Deus. A terra é a arena da nossa santificação, é lugar de lutas, de crescimento e de amadurecimento, não um parque de diversões ou colônia de férias. Ninguém escapa das dores do crescimento, nem física, nem emocionalmente. Não dá para seguir Jesus e seguir as próprias inclinações. O erro de Pedro lá atrás no v.23 foi pensar como homem, desejando escapar do sofrimento e da morte. Na verdade é isso que todos nós fazemos ante a perspectiva da dor ou da perda. Ele não cogitou dos pensamentos de Deus, quanto ao que estava para acontecer. Pedro teve fé suficiente para confessar no v.16 que Jesus era o Filho do Deus vivo, mas não para crer que era plano de Deus que Jesus sofresse e morresse. Para aceitar a cruz precisamos negar a nós mesmos. A cruz representa o sofrimento temporário para que alcancemos a glória da ressurreição. Seguir ao Cristo Vivo significa também aceitar a cruz que nos é imputada. Essa cruz tem várias faces: ela vem na forma de uma enfermidade; da rebeldia de um filho; da incredulidade ou indiferença de um cônjuge através dos quais exercitamos graça e misericórdia; vem através das perseguições e tantas outras. Aquilo que o mundo considera ganho é perda para Jesus e vice versa. O Reino de Deus e a sua justiça precisam estar sempre em primeiro lugar. Nada pode ter prioridade na vida do cristão a não ser o próprio Cristo. Muitos têm se empenhado em amealhar para esta vida, quando na verdade são pobres para com Deus. São míopes espirituais que enxergam só o que está perto. Cada um receberá segundo as suas obras. Obras aqui, não se tratam de feitos como caridade ou ajuda aos necessitados, mas da realização da vontade de Deus expressa nas Escrituras Sagradas. De nada adiantaria dizer que seguimos a Jesus e andarmos segundo o padrão do mundo. A Bíblia afirma que temos a mente de Cristo, se temos realmente a sua mente, devemos cogitar das coisas de Deus não das dos homens.

Não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem lutas. Foi assim com Jesus, o ungido de Deus, será assim conosco. As fórmulas mágicas que prometem nos livrar dos sofrimentos nesta vida não procedem de Deus, porque a cruz é uma realidade na vida do cristão para que ele alcance a ressurreição nas suas lutas e aflições diárias. Que possamos nos disciplinar para desconsiderar os ganhos e facilidades do mundo que tentam nos dissuadir do plano de Deus para nós. Muitas vezes no caminho desse plano tem uma cruz para ser encarada. Que possamos aprender com a ajuda do Espírito de Deus a cogitar das coisas de Deus e não das dos homens.  Que Diante das situações que nos assolam, possamos perguntar: “Senhor, qual o teu propósito para isto?”. Que possamos nos empenhar para cogitar das coisas de Deus! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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