SIRVAMOS AO SENHOR SOMENTE!
"Agora
temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses
que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao
Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão
servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou
aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha
família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós
abandonar o Senhor para servir outros deuses”! Josué 24:14-16.
O capítulo 24 do livro de Josué traz as
suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras
encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus
Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na
Terra prometida e tudo o quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as
palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e
habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma
aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel
aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as velhas práticas. O
Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo
que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de
relacionamentos. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo
em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor em
Jr 2.13: “Dois males cometeu o meu povo:
a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas
rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras
do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um
tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles
dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito. As
nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único
atributo que é ratificado três vezes: “Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória”
Is. 6.3 e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um
Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem
feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos
santos também! É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a
limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade.
Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a
palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto?
Temamos (reverenciemos) ao Senhor! Temer ao
Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de
sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e
respeitemos a sua presença. Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas
dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e
jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando?
O pastor, ou padre e a liderança da igreja não são “fiscais da fazenda
celestial”. Mas Deus está vendo cada vez que saímos do seu prumo! Por isso
tantas portas de legalidade têm sido abertas, depois você diz que não sabe o
porquê está passando por este vale tão árido! Alguns chegam a dizer que Deus os
enganou! Tema ao Senhor meu irmão, em nome de Jesus! Quando as nossas práticas
se tornam contrárias ao que apregoamos é sinal que perdemos o temor de Deus. “O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”.
Joguemos fora os ídolos e Sirvamos ao Senhor somente! Há um só Deus, que se
manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito
Santo. Quaisquer outros são falsos. O povo de Israel durante o tempo do
cativeiro havia se paganizado, aderido aos hábitos seculares e religiosos dos
egípcios, especialmente à prática maligna de recorrer a falsos deuses na forma
de animais sempre que experimentavam dificuldades. Com o Israel espiritual de
Deus não é diferente. Quantos ídolos têm sido entronizados em secreto no
coração do povo de Deus?
No Reino de Deus não há servos
temporários, o contrato, dura por toda a eternidade; a decisão de servi-lO não
é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e futura; ai
daqueles que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve ser feita
com integridade e fidelidade; Deus não aceita corações divididos; a rendição
precisa ser plena e total. Muitos querem servir ao Senhor e ao dinheiro ou
querem um Deus self–service, que atenda seus desejos egoístas e carnais; quando
não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e dizem: “Não quero
mais saber desse Deus” ou “não vou mais aquela igreja”. Meninice espiritual! Acorda,
igreja! A quem estamos servindo, afinal? A quem achamos que estamos enganando,
a Deus? Certamente que não! Escolhamos e Priorizemos o Senhor! Josué fez a
escolha certa: “Eu e a minha casa
serviremos ao Senhor”. Nós também precisamos fazer. Será que nós podemos
bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu
e a minha casa serviremos ao Senhor”? Ninguém é obrigado a servir a Deus, a
entregar-se a Ele; mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de
forma plena, “porque, de Deus não se
zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas;
dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. Essa decisão deve ser consciente e
permanente para se tornar restauradora. O povo então, tocado pelas palavras
ungidas de Josué, declarou: “Longe de
nós, o abandonarmos o Senhor”. E quanto a nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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