sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SIRVAMOS AO SENHOR SOMENTE!


SIRVAMOS AO SENHOR SOMENTE! 
                                                                 
"Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses”! Josué 24:14-16. 

O capítulo 24 do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo o quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as velhas práticas. O Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor em Jr 2.13: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito. As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” Is. 6.3 e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também! É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade. Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto?

Temamos (reverenciemos) ao Senhor! Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e respeitemos a sua presença. Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando? O pastor, ou padre e a liderança da igreja não são “fiscais da fazenda celestial”. Mas Deus está vendo cada vez que saímos do seu prumo! Por isso tantas portas de legalidade têm sido abertas, depois você diz que não sabe o porquê está passando por este vale tão árido! Alguns chegam a dizer que Deus os enganou! Tema ao Senhor meu irmão, em nome de Jesus! Quando as nossas práticas se tornam contrárias ao que apregoamos é sinal que perdemos o temor de Deus. “O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Joguemos fora os ídolos e Sirvamos ao Senhor somente! Há um só Deus, que se manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito Santo. Quaisquer outros são falsos. O povo de Israel durante o tempo do cativeiro havia se paganizado, aderido aos hábitos seculares e religiosos dos egípcios, especialmente à prática maligna de recorrer a falsos deuses na forma de animais sempre que experimentavam dificuldades. Com o Israel espiritual de Deus não é diferente. Quantos ídolos têm sido entronizados em secreto no coração do povo de Deus?

No Reino de Deus não há servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade; a decisão de servi-lO não é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e futura; ai daqueles que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve ser feita com integridade e fidelidade; Deus não aceita corações divididos; a rendição precisa ser plena e total. Muitos querem servir ao Senhor e ao dinheiro ou querem um Deus self–service, que atenda seus desejos egoístas e carnais; quando não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e dizem: “Não quero mais saber desse Deus” ou “não vou mais aquela igreja”. Meninice espiritual! Acorda, igreja! A quem estamos servindo, afinal? A quem achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não! Escolhamos e Priorizemos o Senhor! Josué fez a escolha certa: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nós também precisamos fazer. Será que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”? Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele; mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, “porque, de Deus não se zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas; dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. Essa decisão deve ser consciente e permanente para se tornar restauradora. O povo então, tocado pelas palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”. E quanto a nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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