segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/FOMOS ESCOLHIDOS POR DEUS APESAR DE NÓS!


FOMOS ESCOLHIDOS POR DEUS APESAR DE NÓS!
                                                                    
Encontrei o meu servo Davi; ungi-o com o meu óleo sagrado. A minha mão o susterá, e o meu braço o fará forte. Nenhum inimigo o sujeitará a tributos; nenhum injusto o oprimirá. Esmagarei diante dele os seus adversários e destruirei os seus inimigos. A minha fidelidade e o meu amor o acompanharão, e pelo meu nome aumentará o seu poder. A sua mão dominará até o mar, e a sua mão direita, até os rios. Ele me dirá: ‘Tu és o meu Pai, o meu Deus, a Rocha que me salva’. Também o nomearei meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra. Manterei o meu amor por ele para sempre, e a minha aliança com ele jamais se quebrará. Firmarei a sua linhagem para sempre, o seu trono durará enquanto existirem céus”. Salmos 89:20-29.                                                            

O Salmo 89 fala da promessa de um reino messiânico, dado a linhagem de Davi. São 52 versículos, foi escrito por Etã, o ezraíta e as suas promessas encontram aplicação plena na pessoa do Senhor Jesus Cristo, que segundo a carne, veio através da linhagem de Davi. Nos versículos lidos, percebemos não as palavras do salmista, mas as palavras do próprio Deus, exaltando a Davi, seu ungido e lhe fazendo promessas. O que faz com que Deus, o Todo Poderoso, Criador e Sustentador de todas as coisas, possa falar elogiosamente de um simples mortal? Por que Davi (O Amado), querido rei e salmista de Israel foi chamado de: homem segundo o coração de Deus? Talvez o próprio Davi também se perguntasse isso. Mas quando olhamos para a vida de Davi descrita na Palavra do Senhor é fácil descobrir a razão desse título elogioso que encerra também tanta responsabilidade em quem o carrega. Assim como Davi todos os escolhidos do Senhor são homens e mulheres segundo o coração de Deus apesar das suas fraquezas, vulnerabilidades, tortuosidades, limitações e inadequações, mas alcançados eficazmente pelo favor imerecido de Deus, regenerados pelo Santo Espírito. Jessé fez passar diante de Samuel sete dos seus oito filhos, mas faltava o mais moço, que estava no campo apascentando as ovelhas de seu pai. Quando chegou a vez de Davi, o Senhor disse ao profeta Samuel: “Levanta-te e unge-o, pois este é ele”. Havia um rei no quintal de Jessé e ele nem sabia. Exatamente aquele que fugia aos padrões de escolha do homem.  Deus faz assim, ele não vê o exterior, mas o coração do homem.  O que faz com que Deus escolha alguém e diga: “é este”; “é esta” – vou ungi-lo? A resposta é: Soberania, e Graça de Deus.

Deus queria levantar um novo rei no lugar de Saul e Davi era o escolhido. Davi, apesar de não ser perfeito, muito pelo contrário, possuía características interiores que só o Senhor podia ver. O Senhor continua procurando homens e mulheres, nos quintais da vida, que fogem aos critérios humanos de escolha, sobre os quais ele possa dizer: “é este, é esta – vou ungi-lo”. Davi era um adorador! Davi tinha um coração inclinado a adorar ao Senhor. O adorador reconhece os atributos de Deus. Davi creditava a Deus, os seus feitos do mais simples, ao mais complexo. Tudo era atribuído a Deus e ele o glorificava por isso. O Senhor continua procurando adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Davi era obediente a Deus! Davi possuía um coração adorador e uma inclinação para a obediência. O prazer dele estava na lei do Senhor. Quando teve oportunidade de matar Saul, seu inimigo, não o fez para não ferir um preceito da Lei de Deus, que proibia tocar nos seus ungidos, mesmo que isso pudesse custar a sua própria vida. Deus o honrou e o livrou de seus inimigos. Obedecer é melhor que sacrificar. Davi era humilde!  Hoje é tão comum, encontramos homens e mulheres de Deus alardeando uma super espiritualidade, quando deveriam exercitar a humildade. Tudo que temos, sabemos e somos provém de Deus e é para a glória dele. Davi era um homem determinado, focado em Deus! Sabe por que ele não tinha medo? Porque ele sabia em que fora habilitado por Deus. Ele sabia manejar a funda (espécie de estilingue) como ninguém. Quando foi enfrentar Golias, Saul quis que ele usasse a sua armadura, mas ele respondeu: “não posso andar com isto, pois nunca usei” e preferiu usar a funda, pois era algo que ele dominava bem.  Qual é o seu dom? Valorize aquilo que você tem recebido de Deus; valorize o seu dom, invista nele. Busque como Davi aperfeiçoar seu ponto forte. Há uma diferença entre fazer algo na obra de Deus porque simplesmente queremos, e fazer porque fomos habilitados por Deus para fazer. Muitos ministérios fracassam pela falta desse entendimento. Quando Deus nos escolhe ele nos capacita. Então, para aquilo que você sabe que foi chamado para fazer, faça-o da melhor maneira, seja um especialista. Davi era rápido para resolver problemas; era prático nas atitudes e cheio de fé! Davi não ficava remoendo problemas como muitos de nós; confiava em Deus para resolvê-los. Não importava o tamanho do problema, fosse do tamanho de um leão, de um urso ou de um gigante de 3m de altura; fosse um homem ou um exército, se algo precisasse ser feito, ele o faria, rapidamente. Diga hoje: “Eu preciso resolver o meu problema, e vou ser rápido, não vou adiar mais”. Tomar atitude é melhor que tomar remédios!

Davi era rápido para se arrepender e mudar de atitude! Quantas vezes Davi pecou, errou e se equivocou! Muitas, mas era rápido em reconhecer seus pecados sempre que confrontado, se quebrantar diante de Deus e arrependido mudava de atitude.  Não permita que o pecado arme tenda em sua vida; quando demoramos em nos livrar do pecado, dele nos tornamos escravos irremediavelmente e acabamos desmascarados por ele. Confessar pecado é desmascará-lo e tirar do diabo a legalidade para nos acusar. Por isso, irmãos, quando o Senhor os confrontar com algum pecado, sejam humildes, não se escondam; confessem e abandonem o pecado para que possam alcançar misericórdia. Que características apresentam aqueles que têm o coração segundo o de Deus? São adoradores, priorizam Deus. São inclinados a obedecer ao Senhor. Têm coração humilde, quebrantado diante de Deus. Possuem determinação e são focados em Deus, sabem em quem crêem. Resolvem seus problemas confiados não em si mesmos, mas em Deus. Possuem facilidade de reconhecer pecados, confessá-los e abandoná-los. Somos escolhidos por Deus apesar de nós e Ele completará a boa obra começada em nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 29 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CHEGOU O TEMPO DESPERTEMOS!


CHEGOU O TEMPO DESPERTEMOS! 
                                                                                     
E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Rm.13.11-14. 

A Epístola do apóstolo Paulo aos Romanos é chamada muito apropriadamente de Evangelho segundo Paulo. Tem sido ao longo dos séculos a carta das grandes conversões. E não é sem razão que tem impactado gerações. O apóstolo ao mesmo tempo em que é profundamente doutrinário, é também extremamente prático em suas colocações. O capítulo 13 é recheado de advertências e ordenanças com relação à vida cotidiana dos cristãos. Ele ressalta as atitudes muito mais que as simples palavras. Ele encerra o capítulo trazendo uma viva direção para os crentes em Jesus de todas as épocas, aqueles que “conhecem o tempo” e sabem que a vinda de Cristo está agora ainda mais próxima. É tempo de preparação! O discurso religioso tem caído em descrédito, especialmente em nossa época, por causa dos que pregam e não vivem, pregam e não agem. Mais que em qualquer outro tempo se faz necessário viver o evangelho, chamar o Cristo para o nosso caminhar diário. Falar, só se imprescindível, mas testemunhar sempre mostrando as evidencias de uma vida regenerada, transformada com atitudes que falam por si. Precisamos associar a oração, a fé e a ação. Deus não fará o que o homem foi habilitado por ele para fazer.

Despertemos do Sono! Jesus está às portas e não podemos adormecer como as virgens néscias mencionadas na parábola pelo Senhor, que acabaram perdendo a hora da chegada do Noivo. Que sono é esse que o Senhor menciona através do apóstolo Paulo? Certamente é o sono da apatia e da mornidão espiritual que tem levado muitos a arrefecer na fé e no testemunho, deixando-se envolver pelos apelos do mundo. A oração vigilante é uma atitude da qual o discípulo não pode se apartar. Deixemos as obras das trevas e  nos Revistamos das armas da luz!  As epístolas em geral, especialmente as Paulinas têm falado incansavelmente da necessidade de nos desembaraçarmos das velhas atitudes e assumirmos a nova identidade de pessoas regeneradas, recriadas pelo Senhor. Falta uma transformação pela renovação da mente. Como fazemos isto? Por meio da Palavra viva e eficaz do Senhor. Transformar cada ordenança em alvo a ser alcançado é o grande desafio do discípulo de Cristo. Falar de Jesus é facílimo, estampar textos bíblicos nas roupas e paredes é ainda mais fácil, no entanto, ter atitudes que proclamem o Cristo tem ficado cada vez mais raro. Por que será? Que possamos parar para refletir! Andemos dignamente como em pleno dia! O texto aqui fica mais específico e enfático (note que o apóstolo está falando para cristãos). Andar como em pleno dia, de forma clara e transparente, sem ter nada a esconder. Não andar em orgias e bebedices. Não andar em impudicícias e dissoluções. Não andar em contendas e ciúmes. O Senhor requer de nós uma vida de santidade, no sentido de separação do pecado, não de “santarronice” exterior apenas para impressionar os tolos. Estamos no mundo, mas não somos dele, por isso não podemos ser coniventes com as suas práticas malignas, no entanto, devemos ter sensibilidade para agir e nos posicionar quando necessário. Quando devemos nos envolver com o mundo? Quando nos permitimos ser canais de Deus para alcançar quantos vivem distantes dele.

Revistamo-nos do Senhor Jesus Cristo! O segredo da santidade do discípulo de Cristo é se revestir dele, como fazemos isso? A resposta está em Cl.3.12-16: “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações”.  Aqui também vale salientar a necessidade de prudência e discernimento para perceber as artimanhas do maligno através daqueles que não querem o Cristo, mas apenas trazer embaraço e peso para aqueles que estão fazendo a obra de Deus. O Senhor nos ordena ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes.

Nada disponhamos para a carne no tocante aos seus desejos! A carne é sem dúvida o pior dos inimigos do homem. Juntamente com as ofertas do mundo e os estímulos do adversário, ela se coloca como um grande desafio a ser vencido pelos santos de Deus. Paulo ordena aqui a não nos deixarmos dominar pelos apelos da nossa carne. A carne não se converte, precisa ser domada, subjugada no tocante às suas inclinações. Qual a inclinação da sua carne? Por quem ela clama dia e noite? Qual o anseio furioso, do qual você não consegue resistir ou domar? Identifique e mate a carne de fome nessa área específica, jejue dessa prática até a completa libertação. O que precisamos aprender como discípulos de Jesus? Precisamos despertar e nos preparar, pois o Senhor está às portas. Precisamos ter atitudes que proclamem o Cristo e falem mais alto que as nossas palavras. Precisamos andar em pleno dia de forma transparente e nos dispor a ser canais para alcançar quantos vivem distantes de Deus. Precisamos ter Jesus como paradigma, nos revestir dele, seguir seus passos e pelo Espírito agir como ele agiu. Precisamos jejuar em cada área de nossa carne que nos tem escravizado. Cada um conhece as suas fraquezas. Submetamo-nos ao Senhor. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




sábado, 28 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CONFIANÇA GERA ENTREGA E DESCANSO!


CONFIANÇA GERA ENTREGA E DESCANSO!
                                                               
 Confie no Senhor e faça o bem; assim você habitará na terra e desfrutará segurança. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá: Ele deixará claro como a alvorada que você é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência;” Sl. 37.3-7.                                                             

Os salmos 37 e 73 falam do contraste entre o justo e o perverso. Enquanto o perverso aparentemente não passa por grandes sofrimentos, o justo parece ser assolado sempre. Quando nos aprofundamos nas reflexões do salmista percebemos que as coisas não são bem assim e que a felicidade aparente do perverso é também temporária. E Jesus disse que passaríamos por aflições, mas precisamos ter bom ânimo porque ele venceu o mundo e nos habilitou para vencer. Fizemos um pequeno recorte deste salmo para refletir sobre a necessidade de aprendermos a nos relacionar intimamente com o Senhor em todo o tempo, especialmente, em meio às dificuldades pelas quais passamos. O texto lido apresenta ordenanças da parte de Deus que são na verdade premissas para as promessas que as seguem. Quanto mais ouço as pessoas mais tenho a certeza de que poucas são as que experimentam um relacionamento íntimo com o Senhor. O que me leva a essa triste conclusão? A forma como agem e reagem às dificuldades. Um relacionamento se constrói através da convivência e da intimidade. Quanto mais convivemos com uma pessoa, mas íntimos nos tornamos dela, chega-se ao ponto de gestos serem traduzidos sem que palavras sejam necessárias. Espiritualmente é do mesmo modo. Contudo, percebemos uma tendência hoje para o isolamento, ninguém tem tempo pra ninguém, as pessoas estão cada vez mais inclinadas a morar sozinhas e multidões de ilhas humanas vão surgindo a cada dia. Jesus não propõe uma religião ritualisticamente mecânica nos moldes passados, mas uma religação do homem com Deus através da intimidade relacional. Isto precisa ser construído, do contrário murcharemos espiritualmente.

Confiemos no Senhor e façamos o bem! Confiar pressupõe conhecer e o Senhor ordena aqui que confiemos nele e sejamos um canal da sua graça sobre a terra. O que semearmos voltará para nós, seja qual for a natureza da semente utilizada, colheremos do seu fruto. Para sermos canais de Deus é necessário nos alimentar da sua palavra, só assim habitaremos na terra e desfrutaremos de segurança. Essa segurança não é circunstancial, mas a confiança de que estamos nas mãos de Deus. Ele está no controle de absolutamente tudo. O bem maior que podemos fazer aos outros é falar do amor de Deus, alcançar vidas para Jesus, sem perder de vista os atos concretos de amor que precisamos manifestar aos outros à nossa volta. Sintamos prazer na presença do Senhor! Agradar aqui tem o sentido de se deleitar, sentir prazer, de desfrutar do Senhor. Experimentar Deus em nosso dia a dia. Colocar Deus em nosso cotidiano é um grande desafio para os que dizem professá-lo. Temos a impressão que muitos acham que o Senhor está apenas dentro das quatro paredes dos templos. Precisamos aprender a inserir Deus no caminho que percorremos, no ônibus que apanhamos, na feira que fazemos, em nossa ida ao médico, em nossas conversas triviais, na hora das refeições, em nossos ambientes de trabalho e até em nossos relacionamentos humanos mais conflituosos. Ele quer participar até de nossas encrencas particulares e nos ajudar desencrencá-las. Tudo em nossa vida diz respeito a ele. Só precisamos convidá-lo a participar conosco. Quando desfrutamos dele assim, ele satisfará os desejos dos nossos corações, esta é uma forma de galardoar os que o buscam em verdade.

 Entreguemos o nosso caminho ao Senhor e confiemos nele! Alem de experimentar o Senhor em nosso dia a dia, é necessário aprender a entregar a ele todas as coisas com as quais não sabemos lidar. Todas as nossas impossibilidades. O Senhor tem sempre uma saída impensável ou impossível. Na verdade, o impossível é apenas uma de suas especialidades. Nunca sabemos como ele agirá, mas quando confiamos nele de verdade, sabemos que mais cedo ou mais tarde, ele de fato agirá. “Ele não se atrasa, ele capricha!”. Diante de uma peleja: Descansemos no Senhor e esperemos nele! Descansar, que palavra linda! Estamos todos ávidos por folga. Jesus é o DESCANSO de Deus. Descanso para nós não é um lugar, mas uma pessoa, e precisamos aprender a nos refugiar nele. Aprendemos que o Senhor também é a ESPERANÇA de Israel, portanto, além de descansar nele também podemos esperar nele, sempre! Precisamos aprender a nos relacionar intimamente com o Senhor. Se quisermos desfrutar das promessas de Deus precisamos atentar para as ordenanças. O Senhor nos ordena a: Confiar nele e fazer o bem, Desfrutá-lo em nosso dia a dia, Entregar o nosso caminho a ele com confiança e finalmente Experimentá-lo como nosso Descanso e a nossa Esperança viva! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SIRVAMOS AO SENHOR SOMENTE!


SIRVAMOS AO SENHOR SOMENTE! 
                                                                 
"Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor". Então o povo respondeu: "Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses”! Josué 24:14-16. 

O capítulo 24 do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel. No contexto dessas palavras encontramos o texto lido, que é uma renovação da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo o quanto Deus dissera, se cumpriu. Atentemos para as palavras do versículo 13 deste mesmo capítulo: “Dei-vos a terra que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes”. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando-se para as velhas práticas. O Senhor a quem servimos é o Deus de pactos, de alianças e reclama para si o povo que escolheu para louvor de sua glória. Ele não é Deus de rituais, mas de relacionamentos. O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor em Jr 2.13: “Dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. Percebemos um lamento de Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga, sobretudo, em um tempo em que o espírito de engano está muito mais sofisticado que naqueles dias, tentando seduzir se possível, os eleitos do Senhor de todo jeito. As nossas infidelidades têm ferido a santidade de Deus, santidade é o único atributo que é ratificado três vezes: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória” Is. 6.3 e esta tríplice declaração é para que o povo não esqueça que serve a um Deus que é SANTO. Contudo, parece que há um “Alzheimer espiritual” que nos tem feito perder de vista a santidade do Senhor. Deus é santo e quer que sejamos santos também! É tempo de renovar a nossa aliança com o Senhor, de passar a limpo o nosso relacionamento com ele temendo e tremendo ante a sua santidade. Deus requer fidelidade, nos versículos 14-16 deste contexto, encontramos a palavra servir sete vezes. O que será que o Senhor quer nos dizer com isto?

Temamos (reverenciemos) ao Senhor! Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de sua presença santa aonde quer que estejamos. Ele deseja que honremos e respeitemos a sua presença. Muitos se comportam como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível; ali, oram, cantam, usam cacoetes e jargões pentecostais e vão seguindo entre aleluias e prevaricações. Até quando? O pastor, ou padre e a liderança da igreja não são “fiscais da fazenda celestial”. Mas Deus está vendo cada vez que saímos do seu prumo! Por isso tantas portas de legalidade têm sido abertas, depois você diz que não sabe o porquê está passando por este vale tão árido! Alguns chegam a dizer que Deus os enganou! Tema ao Senhor meu irmão, em nome de Jesus! Quando as nossas práticas se tornam contrárias ao que apregoamos é sinal que perdemos o temor de Deus. “O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Joguemos fora os ídolos e Sirvamos ao Senhor somente! Há um só Deus, que se manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito Santo. Quaisquer outros são falsos. O povo de Israel durante o tempo do cativeiro havia se paganizado, aderido aos hábitos seculares e religiosos dos egípcios, especialmente à prática maligna de recorrer a falsos deuses na forma de animais sempre que experimentavam dificuldades. Com o Israel espiritual de Deus não é diferente. Quantos ídolos têm sido entronizados em secreto no coração do povo de Deus?

No Reino de Deus não há servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade; a decisão de servi-lO não é uma brincadeira emocional; é algo para toda a vida presente e futura; ai daqueles que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve ser feita com integridade e fidelidade; Deus não aceita corações divididos; a rendição precisa ser plena e total. Muitos querem servir ao Senhor e ao dinheiro ou querem um Deus self–service, que atenda seus desejos egoístas e carnais; quando não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e dizem: “Não quero mais saber desse Deus” ou “não vou mais aquela igreja”. Meninice espiritual! Acorda, igreja! A quem estamos servindo, afinal? A quem achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não! Escolhamos e Priorizemos o Senhor! Josué fez a escolha certa: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Nós também precisamos fazer. Será que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”? Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele; mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, “porque, de Deus não se zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas; dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. Essa decisão deve ser consciente e permanente para se tornar restauradora. O povo então, tocado pelas palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”. E quanto a nós? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/É TEMPO DE DECISÃO: ACEITEMOS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!


É TEMPO DE DECISÃO: ACEITEMOS O CONVITE DA GRAÇA DE DEUS!
                                                                                   
Portanto, ó nação de Israel, eu os julgarei, a cada um de acordo com os seus caminhos; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se! Desviem-se de todos os seus males, para que o pecado não cause a queda de vocês. Livrem-se de todos os males que vocês cometeram, e busquem um coração novo e um espírito novo. Por que deveriam morrer, ó nação de Israel? Pois não me agrada a morte de ninguém; palavra do Soberano Senhor. Arrependam-se e vivam”! Ezequiel 18:30-32.                                

O contexto deste capítulo 18 fala da responsabilidade pessoal em relação ao pecado. Se lermos todo o contexto veremos que ele coloca uma pá de cal sobre a questão complicada da maldição hereditária defendida por alguns. Logo no início do capítulo encontramos o Senhor falando pela boca do profeta dizendo o seguinte nos VS. 2-4: “Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR DEUS, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Deus não tem netos, só filhos! Assim como a salvação é pessoal e intransferível, o pecado também. Cada um responderá por suas ações e inclinações. Os filhos ceifam a sua própria semeadura, não a semeadura dos pais, ou seja, os filhos ceifam as punições dos pais se andarem em seus maus caminhos. Tem algo que não podemos perder de vista em nenhum momento da nossa caminhada, para a nossa própria saúde espiritual e emocional: A obediência está para a bênção, como a maldição está para a desobediência. As ações não salvam, mas testificam da salvação, de um viver transformado.

Em tempos de politicamente correto e de relativismos, a mensagem pregada hoje parece influenciada por essa tendência. O que foi feito da ousadia dos pregadores do passado? Pecado tem que ser chamado pelo nome, não podemos minimizá-lo usando termos como deslize, tropeço, falha ou coisa semelhante. “O pecado é muito mais do que uma atitude ou uma série de atitudes; é a constituição do próprio homem” Arthur W. Pink. Na verdade, não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores. Pecar é errar o alvo estabelecido por Deus e ele vai pedir contas sim. O alvo de Deus é a obediência, o fim da Lei é Cristo para todo aquele que crê. Por isso é necessário que com ousadia proclamemos em tempo e fora de tempo que o inferno é real, que usar dois pesos e duas medidas não é de Deus e que o único Caminho que nos leva a Deus é Cristo. Jesus é o único mediador da Nova Aliança, é o Verbo de Deus, é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Quem ainda não foi alcançado pela misericórdia de Deus precisa fazer isso hoje e quem já foi precisa andar em novidade de vida, abandonar as velhas inclinações.

O texto traz algumas ordenanças aos que tiverem ouvidos para ouvir o que o Espírito Santo diz. Primeira ordenança: Arrependei-vos e Desviai-vos das vossas transgressões! Cada um de nós conhece as próprias áreas interiores que precisam ser libertas. Aqui o profeta manda que nos desviemos daquilo que nos aprisiona, enfraquece e serve de tropeço. Não adianta brincar com fogo e tentar a Deus. A ordem aqui é fugir de tudo que o mundo insiste em nos oferecer, que o diabo nos estimula a fazer e a nossa carne clama. Conversão é mudança de rota, para vencer um pecado ou inclinação maligna precisamos, depois de regenerados pelo Espírito de Deus, matar a carne de fome. Jejuar especificamente. Segunda Ordenança: Lançai de vós todas as vossas transgressões!  Aqui somos advertidos a rejeitar de todo coração e não voltar às velhas práticas, vigiar para não cometer os mesmos pecados. Graça de Deus não é licença para pecar. A liberdade dos filhos de Deus está em fazer a vontade de Deus, assim como a liberdade do pecador antes de ser regenerado, está na esfera do pecado em suas várias modalidades. O pecado na vida do servo deve ser um acidente de percurso não uma prática contínua e deliberada. Terceira Ordenança: Criai (alimentai, cuidai) em vós um coração novo e espírito novo! Criar aqui tem o sentido de cuidar, alimentar, não de gerar, porque Deus é quem gera e regenera. Depois de regenerados pelo Espírito Santo de Deus, somos capacitados a mudar a rota. Somos ordenados a uma transformação pela renovação da nossa mente e isso só é possível pela palavra de Deus. O Senhor ordena aqui uma mudança dos padrões de pensamentos, tudo tem que se fazer novo para nós. O caminho da santificação é árduo e não há atalhos para ele. O que tem ocupado efetivamente a nossa mente, os nossos pensamentos? Quarta ordenança: Convertei-vos e Vivei! Conversão também leva a verdadeira Vida que é o próprio Cristo. E ele mesmo diz: “Eu Sou o caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao pai senão por mim”. Jo.14.6. É desejo de Deus sim que vivamos em plenitude e experimentemos a abundancia preparada por ele para nós. Jesus é o Bom Pastor que deu a sua vida pelas ovelhas, diferentemente do ladrão que veio somente para roubar, matar e destruir, ele veio para que tenhamos vida e vida em abundancia. Jesus em Mt. 11.28-30 faz o grande convite da graça a todos que tiverem ouvidos para ouvir: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Aceitemos o Convite da Graça de Deus e Vivamos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/A OBRA DA SALVAÇÃO ESTÁ CONSUMADA!


A OBRA DA SALVAÇÃO ESTÁ CONSUMADA!
                                                                                   
No ano trinta e sete do exílio do rei Joaquim de Judá, no ano em que Evil-Merodaque tornou-se rei de Babilônia, ele libertou o rei Joaquim de Judá da prisão no dia vinte e cinco do décimo segundo mês. Ele falou bondosamente com ele e deu-lhe um assento de honra mais elevado do que os dos outros reis que estavam com ele na Babilônia. Desse modo Joaquim tirou as roupas da prisão e pelo resto da vida comeu à mesa do rei. Dia após dia o rei da Babilônia deu a Joaquim uma pensão diária enquanto ele viveu, até o dia de sua morte”. Jeremias 52:31-34.                                  

O texto lido encerra o livro profético de Jeremias com uma nota visível da graça de Deus.  Trata da restauração do rei Joaquim de Judá, sua libertação do cativeiro e o seu restabelecimento em honra. O rei Evil-Merodaque foi o sucessor de Nabucodonosor e em seu curto reinado de dois anos, foi o instrumento usado por Deus para essa restauração. Ele não está na lista daqueles que são chamados de tipos de Cristo, embora possamos enxergar aqui em sua ação graciosa para com o rei Joaquim algo que tipifica o que Cristo fez aos seus escolhidos. Uma das tarefas mais difíceis como pregadores do Evangelho é fazer que os ouvintes compreendam o propósito de Deus para suas vidas. Na verdade, essa tarefa é mesmo impossível, visto que só o Espírito de Deus pode comunicar com eficácia essa verdade. Uma das coisas que mais chama a atenção na Santa Palavra de Deus é a sua preocupação em sinalizar quanto ao seu propósito de salvar o homem. O Senhor faz isso de Gênesis a Apocalipse. É comum ouvirmos irmãozinhos dizerem: “Deus tem um plano para sua vida!”. No entanto, esta afirmação tem sido banalizada e quem a ouve acaba achando que ela nada mais é que jargão de cristão. Afinal, todo cristão diz isso!

Ainda assim, mesmo correndo o risco de acharem que estou falando um “crentês” arcaico e que estou usando um velho e surrado clichê, gostaria de fazer essa já tão usada afirmação: “Deus tem um plano glorioso para cada um dos seus escolhidos!”. E nesse plano inclui: libertação do império das trevas, perdão de pecados, regeneração do velho espírito morto, restauração da comunhão com Deus, livramento da morte eterna, vida nova e abundante, nova oportunidade de recomeçar. A isto chamamos de salvação, essa obra é completa, irreversível e abrangente. Tudo se faz novo! Tudo isso nos é concedido pela graça mediante a fé em Cristo, não por obras para que ninguém se glorie. O texto aponta algumas ações da graça de Deus em favor dos seus escolhidos.  Recebemos a Libertação do Cárcere! Joaquim foi libertado do cativeiro, Deus lembrou-se do seu escolhido. Ele continua lembrando-se dos seus escolhidos que ainda estão aprisionados e a libertação virá para todos. O apóstolo Paulo falando aos colossenses nos diz que fomos transportados do reino das trevas e levados para o reino do Filho do amor de Deus, Jesus. O escrito da dívida que era contra nós foi rasgado, estamos livres da condenação eterna. Jesus nosso Cordeiro pascal foi imolado para que nós para que tivéssemos vida e vida em abundancia. Recebemos Intimidade e Honraria! O Senhor nos honra e prepara uma mesa para nós na presença dos nossos adversários, faz o nosso cálice transbordar. Passamos a gozar da intimidade com o Senhor, nós que estávamos separados dele por nossas obras malignas agora desfrutamos de sua presença gloriosa. E o mais encantador na obra da salvação é que toda iniciativa é de Deus, não do homem.
Recebemos Comunhão e Nova Roupagem!  Alem da comunhão com o Senhor recebemos uma nova roupagem, estamos cobertos pelo sangue de Jesus derramado em favor de nós na cruz do Calvário. Estamos cobertos pela justificação em Cristo Jesus. Participamos da mesa com o Senhor, nos alimentamos nele e de sua Santa Palavra. Comemos a sua carne e bebemos o seu sangue. Somos fortalecidos, firmados e fundamentados em Cristo, a nossa Rocha eterna. 

Recebemos Suprimento Perene! O Senhor providencia para nós provisão espiritual, emocional e física. “Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado, diz o Senhor”. Há uma provisão e uma prosperidade preparada para os escolhidos de Deus. Esta é a verdadeira e real prosperidade que é espiritual e repercute emocionalmente e até física e materialmente, se o nome do Senhor tiver que ser glorificado através dos bens que ele possa colocar em nossas mãos, sobretudo, aqueles recursos para que o evangelho chegue aos confins da terra.  Precisamos nos alegrar porque já fomos libertos do império das trevas. O jugo que havia sobre nós foi quebrado. Estamos livres! Podemos adentrar o Santo dos Santos porque o véu foi rasgado, o acesso a presença do Pai está liberado, hoje nos relacionamos direta e intimamente com ele. Fomos restabelecidos em honra. Podemos comer na mesa do Rei e ele continua chamando seus escolhidos dos quatro cantos para virem a Grande Ceia do Cordeiro. Já recebemos uma nova roupagem, a roupa do cativeiro já nos foi tirada. Temos Suprimento perene, por toda eternidade, pelos séculos dos séculos. Aqueles que têm ouvidos para ouvir ouvirão e entenderão esta palavra e serão habilitados a desfrutar de todas essas bênçãos descritas aqui em nome de Jesus. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/JÁ FOI DADA A LARGADA! VENÇAMOS A GRANDE CORRIDA DA FÉ!


JÁ FOI DADA A LARGADA! VENÇAMOS A GRANDE CORRIDA DA FÉ!
                                                                  
Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos”. Filipenses 3:12-16.  

O texto lido fala de uma corrida a ser vencida e o apóstolo Paulo se apresenta como um atleta cheio de vigor espiritual rumo à linha de chegada. Os estudiosos não apresentam um consenso quanto o tipo de corrida aqui descrito: se é uma corrida à pé ou uma corrida de carros. No entanto, o carro grego da época, usado nos jogos olímpicos e em outras atividades era na verdade uma pequena plataforma com uma roda de cada lado. Para o condutor se equilibrar e controlar os cavalos, precisava se inclinar para frente retesando todos os nervos e músculos. O esforço era muito grande. O verbo “avançar” aqui significa literalmente: “se esticar como quem está numa corrida”. Por isso, imaginamos que Paulo tinha em mente este tipo de corrida. O apóstolo aqui não está falando de esforço para obter a salvação, pois sabemos que ela “vem pela graça, mediante a fé, e não por obras para que ninguém se glorie”. A salvação é a grande largada para essa corrida de fé pela santificação. A prerrogativa para o atleta participar da corrida era ter a cidadania grega. Ele não competia para obter a cidadania, nem a perdia se não conseguisse o prêmio. Assim é o cristão, ele precisa ter a cidadania celestial para participar da corrida da fé rumo à santificação. O cristão corre em sua própria raia. Ele tem obstáculos a transpor e objetivos a alcançar. O que falhar perderá a recompensa, o galardão, não a cidadania celestial. Não sabemos o tipo de prêmio que recompensa a “soberana vocação”, suponho que seja alcançarmos a estatura de varões perfeitos conformados à imagem de Cristo, mas vale à pena correr e se esforçar para alcançá-lo.

As várias modalidades esportivas de hoje nos dão uma ideia do que o apostolo Paulo está falando. Para obter os títulos e premiações em cada uma, é necessário grande empenho por parte dos atletas. São horas de treino, alimentação balanceada, abstinência de bebidas alcoólicas e drogas, horário rígido de sono. Todo atleta tem um foco bem definido: ganhar em sua modalidade e fazer bonito como representante de seu país. O atleta espiritual deve agir do mesmo modo, ele tem uma cidadania celestial para honrar e defender. O atleta físico corre por uma coroa perecível, nós por uma imarcescível coroa de glória. Não podemos perder de vista que todo dia há um obstáculo a ser vencido, uma dificuldade a ser superada e precisamos nos esforçar para isto. Essa corrida pode ser comparada também a uma guerra interior entre a nossa velha carne pecaminosa e o nosso novo espírito recriado pelo Espírito de Deus. Há pecados a serem abandonados e se não nos empenharmos arduamente, matando a carne de fome, de modo algum alcançaremos a vitória. Há uma corrida à nossa frente, o sinal da largada já foi dado, que possamos nos empenhar para a vitória. O atleta precisa estar insatisfeito com seu próprio desempenho. “Não julgo tê-lo alcançado”. Esta deve ser a declaração de um cristão consagrado, que nunca se dá por satisfeito com suas conquistas espirituais. Na verdade ninguém está pronto! Assim como o atleta, o cristão sempre pode melhorar seu desempenho. Paulo procurava nivelar a sua carreira, não se comparando a outros cristãos, mas olhando para O Cristo. Aliás, esse é o propósito de Deus para nós: que sejamos conformados à imagem de seu filho Jesus.  O fato é que nenhum de nós está maduro o suficiente, ao ponto de não precisar melhorar, do contrário, não estaríamos mais aqui. O atleta precisa de dedicação. “Mas uma coisa faço”. Esta é uma expressão importante para a vida cristã. Muitos cristãos estão envolvidos demais com várias coisas ao mesmo tempo, quando na verdade, o segredo do progresso espiritual é concentrar-se em uma só coisa: a busca pela presença de Deus. O atleta deve concentrar-se em uma só modalidade esportiva. Se misturar várias não vai desempenhar bem nenhuma delas. Os vencedores são os que mantêm o foco naquilo que desejam alcançar, sem permitir que coisa alguma os distraia. Dedicam-se plenamente ao seu chamado. O dom define o chamado e o ministério, por isso faça o que foi chamado para fazer e esmere-se nisso, aliás, permaneça naquilo para o qual foi chamado. A produtividade virá quando fizermos aquilo que fomos chamados a fazer.

O atleta precisa de uma Direção. “Esquecendo-me das coisas... O incrédulo é controlado por seu passado, mas o cristão fiel olha para o futuro. Já imaginou uma corrida onde os condutores dos carros dirigissem olhando para trás. O resultado seria acidentes graves e até mortes. Quando o texto fala aqui em “esquecer” não está falando em amnésia, mas em não ser mais influenciado ou afetado pelo que passou. Significa quebrar o poder doloroso que nos machucava. Não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o seu significado em nome de Jesus Cristo. Nenhum crente precisa viver refém do seu passado. As coisas velhas já passaram. Aleluia! O atleta precisa ter Determinação. Paulo diz aqui “Prossigo para o alvo”. O verbo usado aqui tem o sentido de esforço intenso e determinado. Alguém não se torna um atleta vencedor lendo livros, ouvindo palestras ou mesmo torcendo nas arquibancadas. Precisa antes, ter determinação para entrar na competição e vencer. O “corredor cristão” ainda precisa libertar-se de muita coisa que faz parte da velha vida e para tal ele tem que trabalhar em conjunto com o Espírito Santo. Não haverá libertação sem determinação. “Onde existe uma vontade existe um caminho”. O atleta precisa de Disciplina. Não basta correr com disposição, é preciso obedecer às regras. Nos jogos gregos os juízes eram muito exigentes, e o atleta que cometesse qualquer infração seria desqualificado. Não perdia a cidadania (apesar de desonrá-la), mas perdia o privilegio de participar e ganhar o prêmio. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, se a desconsiderarmos seremos desqualificados. O segredo de nossa vitória é olhar firmemente para JESUS – autor e consumador de nossa fé. Há um pensamento de Agostinho, teólogo do passado que diz: “Seremos controlados ou por satanás, ou pelo eu ou por Deus; o controle de satanás é escravidão; o controle do eu é soberba e o controle de Deus é vitória”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/RECEBEMOS FIDELIDADE ANDEMOS EM FIDELIDADE!


RECEBEMOS FIDELIDADE ANDEMOS EM FIDELIDADE!
                                                                
 Como é bom render graças ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade, ao som da lira de dez cordas e da cítara, e da melodia da harpa. Tu me alegras, Senhor, com os teus feitos; as obras das tuas mãos levam-me a cantar de alegria”. Salmos 92:1-4.                               

O tema central deste salmo na verdade, é a exaltação do governo soberano de Deus. Há aqui uma grande proclamação: Que Deus é o Altíssimo, que está nos céus e é exaltado para sempre! Este salmo é associado ao culto sabático no santuário. Aqui, o salmista nos estimula a anunciar pela manhã a misericórdia de Deus, renovada sobre nós, bem como a sua fidelidade ao final do dia. Quando abrimos as Escrituras e contemplamos as provisões diárias de Deus para nós, só nos resta erguer as mãos para o céu e bradar um alto e sonoro aleluia! Este salmo tem a capacidade de nos conclamar a adoração e a gratidão a Deus, mesmo que estejamos enfrentando momentos difíceis. A motivação maior para essa adoração e gratidão é o fato de que, acima de todos os governos humanos, por mais poderosos que sejam, está a autoridade suprema e soberana do nosso Deus. Interessante ler todo o poema. Esse Deus soberano tem preciosas promessas para aqueles permanecem fiéis a ele. A nossa fidelidade ao Senhor é a grande prerrogativa para recebermos as suas bênçãos. Ouvimos muito a expressão Deus é fiel! Mas será que somos fiéis a ele? Obediência e fidelidade andam juntas. Essas duas ações são movidas pelo amor ao Senhor! A salvação é de graça e pela graça, mas para recebermos as bênçãos de Deus, precisamos ser fiéis a ele, obedecendo a sua Santa Palavra.

Os fiéis são adoradores! O adorador é um apaixonado por Deus, que o honra, reverencia e agrada aonde quer que esteja, não com palavras apenas, mas com atitudes. O adorador valoriza o Senhor pelo que ele é, bem como pelo que ele faz pelo seu povo. O fiel adora porque conhece o seu Deus e tem intimidade com ele.  A adoração genuína do fiel toca o coração de Deus e o move em seu favor. Invariavelmente o que é chamado hoje de adoração, passa longe daquilo que Deus deseja receber. Adorar é antes de tudo rendição sincera, voluntária e alegre diante do Altíssimo, que nos ama e sabe o que é melhor para nós. Os fiéis são conquistadores! Aqui o salmista mostra o contraste entre os fiéis e os infiéis. O estulto, insensato não se deixa guiar pela vontade divina. Ao passo que os fiéis são conquistadores e não somente de bens materiais, mas, sobretudo daquela prosperidade espiritual que nos leva a confiar em Deus à despeito de qualquer situação. O fiel se torna conquistador sobre seus inimigos. O salmista regozija-se aqui por isso. O Senhor o ungiu para testemunhar a todo o Israel e louvar a Deus por uma vitória especial que o Senhor lhe havia concedido. Deus quer ter um povo constituído de conquistadores. Derrota não é coisa de cristão! Mesmo aquilo que significa derrota para o mundo incrédulo, o Senhor reverte em ganho para o seu fiel.  As nossas conquistas advirão de nossa adoração genuína. Os adoradores conquistarão intimidade com Deus, saúde física, emocional e espiritual, libertação e os tesouros escondidos, que Deus tira da mão do ímpio e coloca na mão do justo (fiel).

Os fiéis florescem mesmo na velhice! O verbo florescer aqui significa ser notável, resplandecer.  Assim é o fiel, ele é notado, ele resplandece como luzeiro. O fiel aqui é comparado à palmeira e ao cedro do Líbano. Essas duas árvores são vigorosas, fortes, frutíferas, úteis e capazes de permanecer firmes em meio às piores tempestades. O fiel é assim. O fiel é capaz de ser frutífero nos átrios do Senhor ainda na velhice. Essa longevidade frutífera tem um propósito: “anunciar que o Senhor é reto”. Moisés e Abraão são exemplos desse florescimento na velhice; Moisés começou um ministério profícuo aos 80 anos e foi até os 120 anos. A Bíblia diz que “não se lhe escureceram os olhos nem se lhe abateu o vigor”. Permanecer “verdejante e viçoso” na velhice sem passar os dias se queixando é também sinal de bênção de Deus. Se quisermos receber as bênçãos de Deus ordenadas para nós, precisamos exercitar a fidelidade. Essa fidelidade não é algo mecânico, ela é fruto de um coração que ama ao Senhor e tem características próprias: O fiel é um adorador apaixonado por Deus. Ele ama o Senhor acima de tudo e de todos.  Seu coração exala gratidão por tudo que Deus é e tem feito pelo seu povo. O fiel é um conquistador. Mesmo quando as coisas parecem dar errado, elas dão certo, porque o Senhor transforma as suas perdas em ganhos. Ele é próspero no sentido bíblico da palavra. O fiel floresce, é cheio de seiva e verdor; tem uma longevidade frutífera para declarar que o Senhor é reto. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 22 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/VIGIANDO E ORANDO SEMPRE!


VIGIANDO E ORANDO SEMPRE!
                                                                                  
  Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". Mateus 26:41.                                        

As palavras deste versículo foram proferidas por Jesus a poucas horas de sua prisão. Mesmo nas horas mais cruciais do Senhor aqui na terra, ele procurou ministrar aos seus discípulos preciosas lições, tendo em vista o que eles haveriam de passar. Nunca essas lições foram tão necessárias quanto nos dias em que vivemos, quando um evangelho de facilidades tem sido pregado a fim de atrair seguidores e lotar templos, sem que haja nenhum compromisso com o Senhor. Naquele dia, o Senhor entrou no Jardim do Getsâmane com seus discípulos e lá, se afastou para um lugar reservado levando consigo Pedro, Tiago e João, seus discípulos mais chegados. Ele os deixou em uma pequena vigília de intercessão, enquanto se afastava para orar sozinho, aquele era um momento dramático e decisivo para ele. Ao voltar por três vezes os encontrou dormindo. A ideia central aqui é ressaltar a necessidade de oração e vigilância, sobretudo em meio às crises e fraquezas pelas quais passamos. Vigiar e orar para nós, cristãos é uma questão de sobrevivência. Por isso, essa grande estratégia foi dada por Jesus aos seus discípulos no apagar das luzes de seu ministério terreno. Quem precisa vigiar e orar? Todos os cristãos: homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, adolescentes, veteranos na fé ou novos convertidos. Todos indistintamente. Aprendemos aqui a necessidade de encontrarmos parceiros fiéis na oração e vigilância. Há sempre aqueles irmãos com os quais nos identificamos, procure-os e lhes proponha uma parceria de oração, não apenas para resolver problemas exteriores, mas especialmente para ajudá-lo a enfrentar as horas mais dramáticas.  Homens de Deus procurem parceiros de oração! Mulheres de Deus procurem parceiras de oração! Cônjuges orem juntos, porque vocês são herdeiros da mesma graça de vida. Orem concordemente. Na oração de concordância abrimos passagem para Deus. Há cristãos em sua casa? Reúna-os e ore concordemente e você verá a glória de Deus descer na situação. Há lutas a serem vencidas, gigantes a serem derrubados e tentações a serem resistidas, não podemos nos descuidar da oração e da vigilância. Às vezes os maiores gigantes são os desejos malignos que militam em nossa própria carne.

Precisamos reconhecer e aceitar o fato de que embora o nosso espírito esteja pronto, a nossa carne é fraca. Precisamos compreender que o ser humano é tridimensional. Somos na verdade um espírito; temos uma alma e habitamos em um corpo. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus. Passamos pela experiência única e definitiva do Novo Nascimento, propiciado pelo sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário, nos tornamos Novas Criaturas, recriadas à imagem e semelhança de Deus. Isso acontece no âmbito do nosso espírito. A nossa alma (mente, personalidade) é renovada e transformada pela Palavra de Deus; à medida que ela passa por essa transformação, vai tomando conhecimento da vontade revelada de Deus na Bíblia Sagrada. O corpo, no entanto, não se converte. Ele deve ser domado, disciplinado pelo espírito recriado e a mente renovada. Por isso, nós somos uma guerra civil ambulante. O nosso corpo mortal só se converterá por ocasião da Segunda Vinda de Jesus. Ele se revestirá de incorruptibilidade, será glorificado à semelhança do corpo de Cristo. Não podemos perder de vista que há três frentes de oposição ao cristão: O Mundo, o Diabo e a Carne. É a chamada trindade maligna. Como age essa trindade? Em absoluta unidade: O mundo oferece o leque de opções para pecar; o Diabo estimula a aceitarmos a oferta do mundo, sobretudo com o velho e eficaz clichê: “não tem nada demais” ou ainda “é só essa vez, que mal pode fazer?”; mas é a carne que clama pelo pecado. Nem o mundo, nem o Diabo podem obrigar você a fazer aquilo que você não quer. Há alguma área de sua vida em que você se reconhece frágil e vulnerável?

Pratiquemos a vigilância. A grande aliada do reconhecimento de nossas fraquezas é sem dúvida, a vigilância. É quando baixamos a guarda que cometemos os piores erros e levamos as piores quedas. Não dê ouvidos às ofertas do mundo, nem aos estímulos do Diabo e muito menos aos apelos de sua carne. “Não há gigantes no território dos desejos carnais”, portanto, o remédio aqui é fugir! O muro de proteção de Deus para nós é a obediência. Se o rompermos seremos atacados pelas serpentes que estão ao derredor.  Coloque limites em você mesmo. Estabeleça linhas de defesa. Mate de fome a sua carne e afugente o demônio que deseja se alimentar dela. Não alimente as serpentes à sua volta! Fique esperto, tem uma torcida contra ao seu derredor esperando a sua queda. Portanto, não ande por aquele caminho; não faça mais aquele tipo de negócio aparentemente vantajoso, mas que pode colocá-lo numa situação difícil, não saia naquela companhia; não faça aquela concessão; não entre naquele lugar; não compre mais aquela revista que você gosta de ler escondido; não alugue mais aquele tipo de filme; não acesse mais aquele site; deixe o talão de cheques e o cartão de crédito em casa para não comprar desnecessariamente; não fume aquele cigarro, não experimente aquela droga, o prazer momentâneo pode levá-lo a um câncer ou enfisema; se está com sede beba água, suco ou refrigerante; evite o primeiro gole daquela bebida, mesmo em casa, costume de casa vai à praça, já diziam os antigos. No que tange as inclinações e apelos da carne, somos instruídos pela Palavra de Deus a fugir. Se nos expomos deliberadamente à tentação fica muito mais difícil resistir e não pecar! Não deixe que a cobiça (a tentação) dê a luz ao pecado. “Uma boa retirada é sempre sinal de valentia”. Você tem sido vigilante e colocado guarda em sua área vulnerável? Levantemos intercessores! Ore sempre, sem cessar. Pois, mesmo conscientes de nossas fraquezas, se não nos fortalecermos em Deus através da oração, seremos vergonhosamente nocauteados. Não conseguiremos vencer sozinhos, por isso não estamos propondo um conjunto de regras a seguir, mas um relacionamento intimo com o Deus vivo. Não fique só, busque ajuda de intercessores, compartilhe a sua dificuldade. Jesus fez isso no v. 38 ele disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 21 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/JESUS BATE À PORTA DEIXEMOS QUE ELE ENTRE!

JESUS CONTINUA BATENDO À PORTA DEIXEMOS QUE ELE ENTRE!
                                                                     
 “Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. Lucas 2.1-7. 

Como tem sido difícil Jesus encontrar lugar nos corações! O local do nascimento do Salvador previsto nas Escrituras era Belém. O significado da palavra Belém é Casa de pão e foi precisamente de lá que saiu o Pão da Vida: JESUS CRISTO! Contudo, não havia lugar para Ele, que acabou nascendo numa humilde manjedoura, porque todos os lugares estavam lotados. Continua sendo assim em nossos dias, muitos estão cheios e não podem receber Jesus e Ele acaba nascendo no coração abatido e quebrantado dos que não estão cheios de si mesmos. As pessoas ao ouvirem um apelo para que entreguem suas vidas ao Senhor ou o recebam em seus corações, na maioria das vezes, só o fazem se houver alguma moeda de troca como se elas estivessem fazendo um favor ao Senhor em recebê-lo. E muitos pregadores ao perceberem essa vertente encontram logo um jeito de achar algo material para prometer. Esse tipo de apelo lota igreja com pessoas de corações vazios de Deus.

O Rei da Glória nasceu não só na manjedoura humilde de Belém, mas no coração de cada pessoa que o recebe e ali ele passa a habitar. O apóstolo Pedro em II Pe 1.19: “Temos assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva brilhe em vosso coração”. O texto do Evangelho segundo Lucas lido no inicio é rico e dá margem a muitas percepções que podem gerar mensagens múltiplas. No entanto, hoje gostaria de chamar a atenção para apenas uma: A necessidade de abrir lugar para o Cristo nos corações. Aquelas palavras proferidas pelo relato de Lucas, prenunciaram o que aconteceria no futuro: A grande rejeição da pessoa de Jesus Cristo por muitos em todas as épocas! Quando Jesus nasceu não havia lugar para ele nas hospedarias porque estavam lotadas pelas pessoas que tinham ido se recensear; ele acabou nascendo num estábulo, tendo por berço uma manjedoura.

Em nossos dias os “hospedeiros” continuam lotados: De si mesmos, cheios de engano, de egoísmo, de religiosidade, de misticismo, de soberba, de desamor; de paganismo, em fim, não há lugar para o Rei da Glória. Parece que continua não tendo lugar para ele, já está tudo ocupado! Mas ele não desiste e continua batendo às portas dizendo: “Eis que eu estou à porta e bato...”; “Filho meu, dá-me o teu coração!”. O Senhor deseja encontrar lugar para que sua palavra seja pregada; para que possamos falar com ele em oração; para que ele manifeste o Seu Espírito; para que possamos partilhar com os outros o seu amor salvador; para que aprendamos a repartir com nossos irmãos.  Quando Jesus encontra lugar nos corações e nasce dentro deles, a história é reescrita, a rota da vida é radicalmente mudada e a pessoa nunca mais será a mesma. Que os nossos corações se abram para recebê-lo, enquanto há tempo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/FLORESÇAMOS ONDE DEUS NOS PLANTOU!


FLORESÇAMOS ONDE DEUS NOS PLANTOU!
                                                                           
Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus. Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. Tiago 1:19-27.                                 

No texto lido Tiago chama a atenção dos seus leitores para a seriedade da prática da Palavra de Deus por aqueles que a professam. Muitos em nosso meio têm vivido no engano. Falam como crentes, gesticulam como crentes, usam cacoetes e jargões de crentes, até carregam uma Bíblia debaixo do braço, mas estão longe de serem chamados de filhos de Deus. Tudo por causa do testemunho dado fora dos guetos cristãos. A experiência da salvação produz uma profundíssima alteração na essência do ser humano.  O ato de Nascer de Novo é algo que vai além do entendimento humano, pois mexe com as estruturas não apenas emocionais, mas espirituais do homem. O nosso espírito é recriado pelo Espírito de Deus, é o que os teólogos chamam de regeneração. É a única chance que temos de recomeçar do zero. Através dessa experiência nos tornamos Novas Criaturas, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. Por que então temos visto tanta loucura no meio cristão de nossos dias? Porque há os embusteiros que são arremedos de cristãos. Que hoje possamos repensar nossa própria postura espiritual e nossa responsabilidade para com a Palavra de Deus e sua prática. Para que obtenhamos vitórias em nossas lutas diárias de nada adianta as correntes de oração, os jejuns intermináveis, os sacrifícios de tolos. O que o Senhor requer de nós é unicamente obediência à sua Santa Palavra, ouvir sem praticar é negligencia. E muitos a têm negligenciado deliberadamente para sua própria ruína.

Precisamos Receber a Palavra de Deus.  É preciso prontidão para ouvir aquilo que o Senhor diz em sua Santa Palavra. Por isso que Jesus diz várias vezes em Apocalipse: “Aquele que tem ouvidos ouça aquilo que o Espírito diz à igreja”. Esse ouvir não é um mero escutar, mas um compreender e assimilar aquilo que nos é dito pelo Senhor. Precisamos ser tardios para falar. Esta recomendação tem dois sentidos: discutir contestadoramente a Palavra e o sentido de anunciá-la antes de vivê-la. Precisamos ser tardios para nos irar. Essa ira também tem dois sentidos: a ira contra Deus e sua Palavra, pelo fato da Palavra revelar, desmascarar os nossos pecados e a ira ao pregar a palavra e ela não ser aceita de pronto. De uma forma ou de outra, Tiago diz que “a ira do homem não produz a justiça de Deus”. É necessário ter um coração preparado, como um solo que se prepara para receber a boa semente. Vamos arrancar as ervas daninhas (impurezas e acúmulo de maldade- v.21) e arar o nosso coração para que a semente da Palavra brote e frutifique. Quando recebemos a Palavra com mansidão, sem ira ou revolta e acatamos o que ela diz, ela começa a gerar a vida de Deus em nosso coração.

Precisamos Praticar a Palavra de Deus. Os que acreditam que são espirituais só porque ouvem a Palavra de Deus, enganam-se a si mesmos. Aqui Tiago compara a Palavra com um espelho revelador. O espelho tem essa função de revelar o que está torto, fora do lugar. O exame das Escrituras deve ser cuidadoso, sob a orientação do Espírito Santo. Ao lermos a Palavra precisamos aprender a perguntar ao Espírito de Deus: Como essa verdade se aplica a mim? Uma leitura superficial das Escrituras jamais revelará nossas necessidades mais profundas. Por isso que muitos até lêem, mas não são transformados, porque pela superficialidade, logo se esquecem do que leram. Tiago chama a Palavra de Lei Perfeita, Lei da Liberdade. Além de salvadora, transformadora, a Palavra do Senhor é libertadora. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” diz Jesus. O operoso praticante da palavra é bem-aventurado no que realizar. Precisamos Compartilhar a Palavra de Deus. Compartilhamos a Palavra através do falar sadio. A língua revela o coração, aliás, a boca fala do que ele está cheio. A linguagem do cristão deve ser cuidadosa. Uma língua controlada revela um corpo controlado; Através do serviço. A palavra também pode ser compartilhada através do serviço ao próximo. O maior sermão que podemos pregar é com os nossos atos de amor. E através do santo testemunho. O mundo deseja corromper o cristão e contaminá-lo. Manter-se incontaminado do mundo é o grande desafio. Para tal não podemos perder de vista a nossa separação das práticas mundanas, estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Assim, tenhamos responsabilidade com a Palavra de Deus. Acatemos com mansidão a Palavra em nós implantada. Examinemo-nos a nós mesmos em relação ao falar, ao serviço e ao testemunho! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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