TEMPO DE REDESCOBRIR A ESPERANÇA!
“Quero
trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a
causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”.
Lm 3.21, 22
Lamentações do profeta Jeremias
possivelmente é o livro bíblico que trata do sofrimento do povo de Deus da
forma mais explícita que se possa imaginar. O livro das Lamentações trata de
uma tragédia a nível nacional. As instituições haviam falido. A assolação
atingiu a todos indiscriminadamente. Ali não havia humanamente a quem
recorrer. A assolação atingiu a todos
indiscriminadamente. O livro em si é um poema fúnebre para o funeral da nação.
Já falamos sobre isto muitas vezes especiaçllmente neste espaço. Contudo, nunca
a mensagem de Lamentações foi tão oportuna quanto em nossos dias, por tudo que
temos visto. Em 587 a.C a cidade de Jerusalém caiu diante dos exércitos de
Babilônia. Os líderes do povo e muitas pessoas comuns foram obrigados a
caminhar novecentos quilômetros até o país visinho. Não há como exagerar a
intensidade e a abrangência do sofrimento decorrente da queda de Jerusalém. Ali
a perda foi total. Um caos generalizado! Semelhante ao que temos visto em
nossos dias.
O sofrimento atingiu ali o
nível mais profundo e Lamentações é a cerimônia fúnebre da cidade morta. O
profeta Jeremias que já havia sido inevitavelmente contaminado pelas
circunstancias ao seu redor, pára diante do caos e redescobre a Esperança. Ele
sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração, enquanto a sua misericórdia e
seu amor duram para sempre. Assim, aprendemos que mesmo quando Deus se ira ele
nos ama. A própria disciplina de Deus é um ato de amor. Pior que não ter
esperança é ter uma falsa esperança. O Senhor enviou profetas para advertir o
povo quanto à observância da aliança com ele. A quebra dessa aliança implicaria
em cair nas mãos dos adversários, mas o povo obstinado e rebelde não quis
ouvir. Depois enviou profetas durante o cativeiro para que o povo se
arrependesse, mas ele preferia dar ouvidos aos falsos profetas que prometiam
saídas mágicas e iminentes. Os falsos profetas procuravam trazer falsas
esperanças ao povo com relação ao fim do cativeiro. No entanto, aquele
cativeiro durou setenta anos (Jr. 25). O Senhor usou o profeta Jeremias para
enviar uma mensagem lúcida e verdadeira, embora não agradável, aos cativos em
Babilônia.
No meio de uma agonia
profunda, o profeta Jeremias redescobre a verdadeira Esperança e apresenta três
razões para continuar esperançoso. Vejamos: Primeira Razão: As misericórdias do Senhor não
têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda Razão: A grandeza da fidelidade de
Deus; Terceira razão: A bondade do Senhor se manifesta aos que esperam nele! O
que aprendemos aqui? Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e
assolações, elas poderiam ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu ao
povo de Deus nos dias do cativeiro de Babilônia! Quando Deus entende de nos consertar e trazer
as mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as
adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a Esperança no
meio da agonia olhando para os atributos eternos e imutáveis de Deus
especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos em Lamentações
que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao seu povo
dando-lhe oportunidade de arrependimento, mudança e crescimento. Pensemos
nisso! Deus é a nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O
cativeiro em Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não
houve resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não
desista! Agora deixe o Espírito do Senhor fazer uma revelação: O tempo para a
bênção chegar não é definido por Deus, mas pela nossa obediência,
arrependimento, confissão de pecados e volta para Deus. E Deus espera para ter misericórdia de Nós
como fez com o seu povo no passado! Que
sejamos ensináveis! Nadia Malta
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