RELACIONAMENTO É LUGAR DE CURA, CRESCIMENTO E CONSERTO!
“Suportem-se
uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem
como o Senhor lhes perdoou. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam
pacientes, suportando uns aos outros com amor. Colossenses 3:13; Efésios
4.2
Tenho pensado muito na área nevrálgica dos
relacionamentos. Especialmente os mais estreitos como conjugais, parentais,
filiais e fraternos. Relacionar-se é atritar-se. Ambos os textos citados no inicio corroboram com essa
afirmação. Eles falam de suportar uns aos
outros e também de perdoar. Duas ações extremamente difíceis. Relacionar-se é
sim atritar-se, não no sentido de brigas, mas no sentido de sermos lixas e até
esmeris para aparar as arestas que saem da simetria uns nos outros. Assim como
eles são para nós. Já parou para pensar nisso?
Quantas coisas foram mudadas em mim no
convívio conjugal! Quantas vezes uma recuada estratégica foi necessária para
esperar o momento certo! E para isto tive que domar não só a minha ansiedade,
como também todas as outras inclinações inerentes à velha natureza carnal. Outro
dia vi um vídeo muito interessante que mostrava um diálogo entre pai e filho. O
filho veio comunicar que iria se casar e o pai de pronto disse: Peça desculpas.
O filho assustado retruca sobre o que teria feito para pedir desculpas e o pai
insiste sem nada explicar: Peça desculpas vá, agora! Depois de dar aquela ordem
ao filho três ou quatro vezes, o filho finalmente resolveu pedir as tais
desculpas exigidas. E o pai respondeu: Pronto, agora você tá pronto para casar,
pois você experimentará uma sucessão de pedidos de desculpas da sua parte, sem
ter feito absolutamente nada! É desse jeito!
E
quando Deus resolve tratar os nossos melindres? Ai, ai, socorro! O melindroso entende
tudo errado e se magoa desnecessariamente. É no convívio relacional que
aprendemos a perdoar, a renunciar, a abdicar, a abrir passagem para o outro.
Aprendemos a domar o orgulho tão pernicioso. A tirar o EU do centro e
entronizar Jesus. E tantas outras coisas
que fazem parte de uma natureza ainda bruta, mas que necessita ser esmerilhada e
lapidada para a glória de Deus! Às vezes uma simples lixada resolve e a aresta
incômoda é aparada e nivelada àquela área, mas há aquelas coisas petrificadas,
sedimentadas no fundo da alma que só o trabalho de um bom e potente esmeril
para botar as coisas em seus devidos lugares. Relacionamento é lugar de cura, crescimento e conserto!
É
nos relacionamentos que aprendemos a perdoar 70x7 por dia. A salvação é ato
único. Somos justificados pela fé em Cristo Jesus e nos tornamos filhos de
Deus. Contudo, a santificação diária e contínua é que nos vai moldando o
caráter e nos conformando à imagem do Cristo. Quem são os formões de Deus para
nos moldar? Aqueles que se relacionam conosco seja em que nível for. A chave
para desenvolvermos relacionamentos sadios é o nosso relacionamento com Deus! E
cada um de nós é instrumento nas mãos de Deus para as transformações que ele
quer operar uns nos outros. Dou graças ao meu Deus e Pai pelo meu marido, esse santo
esmeril que ele colocou em minha vida! Ainda continuo em obras, falta muito
para este vaso ficar pronto, mas reconheço que muito da velha vida já foi
esmerilhado e não sem dor. Quando tiver pronta serei colhida e irei para casa! Aleluia! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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