RECORRAMOS SEMPRE À ESPERANÇA VIVA!
“Quero
trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21.
Quando os dias se tornam difíceis, os
caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de
recorrer a Esperança. Sim, com letra maiúscula, pois para nós não é um uma
simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão
todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o
profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste espaço
que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário.
Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às
investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis. Eles agem
através dos seus instrumentos humanos, cada vez mais disponíveis. São tantas as
afrontas! Como diz a letra do antigo
cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver! Não dá para sobreviver à aridez
deste mundo sem o Cristo em nós, que é esperança da glória! Só com Jesus
plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!
Quando lemos essa afirmação do profeta
Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de
repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade
infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar do Livro das Lamentações
ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma
cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos
eternos e imutáveis de Deus.
Deus não falha nunca, mas a nossa
humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo,
no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o
Profeta Chorão! O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos
rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à
Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da
esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”.
Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a
promessa é fiel para cumpri-la!
Na sequencia do versículo citado no inicio,
o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade,
da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos!
O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre
preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há
em vocês”. Pedro ainda diz na mesma epístola que fomos regenerados para uma
viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva
que jamais decepciona. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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