ONTEM FOI DIA DOS PAIS E "MAIS"...
“Bendito
seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de
toda consolação”, 2 Coríntios 1.3.
Deixei este texto propositalmente para
hoje. Passadas as manifestações, sobretudo, midiáticas sobre o assunto, hora de
parar para refletir na missão ímpar da paternidade! Um tempo justo de
homenagens especialmente àqueles que têm se sobressaído nessa a missão especialíssima
recebida de Deus. O pai terreno também foi chamado para manifestar o Pai Celestial
aos seus filhos terrenos. Tarefa que na maioria das situações tem sido
negligenciada. Muitos odeiam o Pai Celestial pela referencia de pai terreno que tiveram!
O texto citado apresenta o Senhor como o
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação. Dentre os infinitos atributos
de Deus encontramos aqui: Misericórdia e Consolação. Como estamos carecidos de
ambos! Misericórdia e consolação remetem a colo, colo protetor de Pai! Como as
figuras humanas paternas têm deixado a desejar nesse quesito! Outro dia li uma
matéria revoltante. Ali dava conta que a adolescência dos homens está cada vez
mais tardia e que eles só se tornam adultos de verdade a partir dos 54 anos.
Esses correm o risco de apresentar aos filhos “Um Deus Adolescente e
irresponsável”. Não é de se admirar o fato de tantos jovens se tornarem ateus e
rebeldes sem causa, pois não tiveram referencias. Seus paradigmas foram
danificados.
Tem faltado varonilidade, maturidade para
levar a termo as responsabilidades a eles confiadas. Isto quando se confia
responsabilidades! No geral há uma tentativa de se infantilizar homens feitos. Em
tempos de verdades relativizadas e conceitos cada vez mais fluidos e sem
consistência procuro trazer à memória os meus referenciais. Meus avôs, meu pai
e meu marido. Todos grandes homens e pais de verdade. Mesmo imperfeitos, souberam
cumprir seu papel. Glorifico a Deus por me tê-los dado e de poder proporcionar
a meus filhos e netos uma paternidade referencial. Que eles possam perpetuá-la!
Há outra realidade que não podemos perder
de vista em nosso tempo: As mães que tiveram que assumir as duas funções. Foram
e são mães e pais. Elas não são “pães” como se costuma dizer brincando. Elas
são “Mais” tira-se o “p” da palavra pai e coloca-se o M maiúsculo. Mais fortes,
Mais presentes, Mais provedoras, Mais tudo. Tiveram que lidar com as ausências literais
ou espaciais dos seus companheiros. E seguiram tocando em frente seus barcos
carregados de crias cada uma com a sua necessidade e expectativa. E lá estavam
elas as “Mais” sempre apostos para dar conta de tudo, inclusive da sua própria
força disfarçada em fragilidade. Elas continuam tirando leite de pedra e
conseguiram e têm conseguido ao longo dos anos levar à termo a árdua missão! E
foram elas que apresentaram a esses filhos e filhas os atributos eternos de
Deus como misericórdia e consolação. Abdicando de suas vidas para que nada
faltasse aos filhos dos seus ventres. Aos pais de verdade e a essas “Mais”
incríveis a nossa sincera e honrosa homenagem! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário