A CARTA DA ALEGRIA TAMBÉM FOI ESCRITA PRA
NÓS!
“Alegrem-se
sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se”! Filipenses 4.4.
Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses é
chamada de Carta da Alegria, muito embora, seu autor estivesse preso quando
escreveu essas palavras de encorajamento. Os ensinos contidos nesta carta são
preciosos por isso o apóstolo insiste neles e diz no capítulo três: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no
Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma
segurança para vocês”. Ele sabia que temos a memória curta e nos deixamos persuadir
e impressionar pelas aflições da vida. Facilmente tiramos os olhos do Cristo e
nos assombramos com o tamanho das ondas e a fúria dos ventos. Na curta epístola
aparecem pelo menos onze vezes expressões de alegria e regozijo. É preciso
exercitar o: “entristecidos, mas sempre
alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”
experimentado pelo apóstolo.
Como entender tal coisa? Só há uma
explicação: Deus fluindo através do apóstolo. Aliás, o salmista diz que “Na presença do Senhor há plenitude de
alegria e delícias perpetuamente”. Uns interpretam esse versículo
aplicando-o apenas à glória porvir, outros preferem entender que a nossa
alegria começa aqui apesar das dores e de todos os pesares que possam surgir.
Fico com a última visão. Viver na terra não tem sido fácil para nenhum de nós e
um dos combustíveis dado aos cristãos foi sem dúvida, a alegria. Não a alegria
meramente circunstancial, pois esta, todos experimentam. Não saberia viver sem a
alegria sobrenatural. Sem o riso largo que escancara a janela da alma fazendo a
luz do céu entrar como diz a letra do velho hino! Graça e Alegria (riso)
precisam andar juntas!
Quantas pessoas em nosso meio com vocação
para infelicidade! Quantos fazem dos pesares cargas ainda maiores! Esses tendem
a maximizar pequenas coisas, criando ondas enormes em pequenos copos de água! Fazem da vida dos circunstantes um inferno.
Tornam-se bombas-relógios ambulantes e haja coração para conviver com eles! Sempre
me lembro de uma colocação feita pelo meu pastor na época. Ele contava uma
história que dizia assim: O menino de uma família cristã conhecida por sua
sisudez, disse ao pai: “Pai, o jumento do vizinho também é crente” e ao ser
indagado pelo pai a razão da sua colocação, o garoto respondeu: “Porque ele
está sempre triste olhando para o chão”. Verdade verdadeira!
Por outro lado trago no coração a lembrança
de um amado servo, de saudosa memória, o irmão Celestino que já tinha o céu no
nome. Ele costumava dizer: “Quem tem o que temos não pode ser triste”. Foi um
homem que junto com sua amada esposa Celina experimentaram a fartura e a perda
de tudo, mas jamais os vimos reclamar ou se revoltar contra Deus. Muito pelo
contrário, havia neles um brilho no olhar e um sorriso nos lábios que faziam as
queixas de hoje corar de vergonha. Tive o privilégio de conhecê-los e aprender muito
com eles. Assim, a verdadeira alegria do cristão não é circunstancial, repito. A
Carta da Alegria também foi escrita para nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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